É tão ruim, que chega a ser bom. Em meio a mediocridade que se constrói os personagens dando-lhes profundidade para dar vida a eles, o autor coloca aspectos totalmente irrelevantes para tentar construir as personalidades. Coisas que julgo a série desde a 1ªTemporada, que pratica o mesmo erro. Levando ao protagonista Samuel (ITZAN ESCAMILLA), de pior personagem. Que vem se mostrando ser um baita idiota desde a temporada passada. Sem surpresas a nova temporada vem para trazer um desfecho errôneo para a morte de Marina, mas que conseguir chegar mais afundo deixando esse novo volume, melhor que a 1ªtemporada. Deixando tanto o enredo da história como em aspectos técnicos muito melhor que a anterior. Com a entrada de novos personagens a série ganha uma bagagem muito boa para mexer com a dinâmica dos personagens. Sem muito o que abordar, mas colocando nos altos o quanto melhorou da primeira temporada pra cá, fiquemos com esse final mediano e totalmente razoável. A série entregou o que prometia e nos deu uma pegada de suspense muito boa, nos deixando satisfeitos para nos manter antenado a cada episódio sem querer parar colocando plot twist muito bons.
A terceira temporada de 13 Reasons Why vem novamente tampando os buracos da segunda temporada e entregando o clímax que promete. Dessa vez não só colocando como pauta a ser passado para os jovens o tema de poder falar e ser ouvidos das vítimas de assédio sexual, como também mostrando o outro lado da moeda para os supostos vilões da série, mas que acabam em seu fim sem misericórdia. Quase que sem palavras para descrever essa obra na qual admiro muito, fico instigado sempre ao assistir e ver como a série adere a uma dinâmica de tentar tocar o espectador tão profundamente para sentirmos as dores dos protagonistas, sendo qual for seu peso na história. Com certeza sentimos junto de Bryce Walker (Justin Prentice), o personagem mais odiado da história, suas angústias e sua difícil integração para a sociedade como um ser arrependido, mas que carrega em suas costas, o passado e as irresponsabilidades de criação familiar, que vem a ser percebido tarde demais por uma mãe, que depois de anos, consegue se conectar com o filho pela primeira vez de modo afetivo e maternal, e não financeiramente. Nessa temporada temos o quase desfecho dos problemas do Tyler (Devin Druid), com o personagem Mont (Timothy Granaderos), que é demonstrado na história como uma resposta ao problema sistemático patriarcal em moldar personalidades masculinas, dentro das instituições conservadoramente masculinizadas para estragarem seu papel como homem na sociedade, sendo ele de quais quer sua vertente sexual, que parece custar a vida do personagem. “A história começa com menino tentando ser homens, e com todos que machucam no caminho. Todos que eles machucam. Incluindo eles mesmos. Por isso deve ser difícil ser um garoto. Porque eles não têm ideia do que é um homem. Homens e suas raivas, e suas inseguranças, seus medos, e tudo o que fazem pra esconder essas coisas.” -Amara-Watt Anisia Como narradora e peça fundamental para história, a série nos apresenta uma nova figura, Ani (Grace Saif), a garota que inteligente o bastante para reverter os paços de uma cena de crime salvando a todos, mas que deixas resquícios para uma suposta próxima temporada. Como dito, caso uma nova temporada se aproxime, teremos então a resolução dos feitos por Tyler Down (Devin Druid) logo após o bailede prima vera, e a justiça de modo de pedido de justiça para Montgomery de la Cruz (Timothy Granaderos), que vem a morrer de maneira brutal logo em seu momento de desenvolvimento para uma vida de aceitação e de que talvez reconciliação com seu passado errôneo. Não vejo a hora de ver como a série vai destruir os personagens, já que eles estão muito felizes. A temática 13 Reasons Why é que os personagens nadam sobre a desgraça, mas suas vidas já estão muito bem resolvidas no atual momento. A próxima temporada não pode vir só para acabar o inacabado, se não será chato. Como sempre 13 Reasons Why, vem com uma bomba, o que será que nos espera na próxima temporada?
Estou Realmente impressionado com a produção feita neste material nacional, que com certeza superou as expectavas de todos quando pensávamos na questão de um diretor de vídeo clipe, que tem como ênfase em seus trabalhos o funk. O estilo adorado por todos, mas que é desmoralizado pela elite intelectual. Nós temos a história que retrata fielmente o cotidiano do jovem periférico, só que dessa vez traz o olhar das comunidades paulistas, e o quanto a falta de politicas para o avanço social fica inexistente para dar auxilio a tais grupos, a especificação de sucesso se sobressai sobre outras vertentes que possa levar o pobre ao patamar mais elevado da pobreza. Então como abordado temos o Funk, a Igreja e o Tráfico, que serão essenciais para os protagonistas que durante a história se enchem de ego e ganancia, levando-os ao triunfo desejado. Portanto os artistas por trás da criação desta grande obra, vem e pega os aspectos da sociedade mais inflamados e julgados pela nação, e retrata de maneira leve para que quem assista, tenha a intimidade levando ao ponto de estarmos torcendo em algum momento para que como exemplo o protagonista Nando, consiga ser o chefe do trafico da comunidade. É fascinante o modo como ele partilha cada aspecto da podridão de certas organizações que frustram nossa sociedade, em meios da criminalidade e da irregularidade sendo ela corrupta ou ilegal, colocando na identidade dos personagens que no fundo “só querem correr pelo certo”. Eu estou realmente impressionado com esta série, que gosto de colocar como adendo, que é um conteúdo legitimo e simplesmente nacional, de muito bom gosto. Ainda vemos alguns aspectos a serem abordado, mas que ficam mais na questão técnica, de como a história se percorre na linha do tempo da obra cinematográfica, mas que são aspectos de identidade do Sintonia, por ter uma pegada muito novela, simplesmente enxergamos isso nas falas e nos altos apresentados pela produção. Realmente vale apena assistir e parabenizar sempre o avanço do audiovisual, e simplesmente a permanecia a admiração de querer assistir e consumir conteúdo nacional. E um acrescentamento, não vejo o porque também de termos uma 2ª temporada. Acho que tivemos um desfecho perfeito que não deixa nada cair pelas beiradas. Um clássico final feliz pra todos. Provavelmente se tiver, os personagens estarão todos acabados por sabermos a real situação do futuro da permanecia de tais personagens em suas carreiras sombrias.
Realmente está minissérie nos pegou de surpresa. Olhos que condenam fala sobre a luta de um povo que tem durante sua história, marcas de injustiças dentro de uma estrutura sistemática onde as questões raciais são preponderantes para a responsabilidade de jugar vidas. Nós não só vemos a injustiça e a justiça sendo feitas na vida real contada na série, mas vemos praticamente vidas tirada de jovens inocentes. A juventude que lhe foi arrancada por brancos em meio ao topo das injustiças raciais que prenominavam na época e que foi de certa forma, vinculada de maneira midiática por aconselhamentos do atual presidente da maior potência do mundo, que na época ainda empresário, colocando em pautas que favoreciam como pena a morte de inocentes. Jovens, que tiveram que aderir a inverdade para alcançar aquilo que lhes foram prometidos de maneira antiética. Uma das coisas para pontuar é a critica firme que o conteúdo faz sobre o sistema carcerário que é falho. Fruto das lutas de Angela Davis, mas que a diretora Ava DuVernay coloca perfeitamente. O que é datado é o simples fato do quão grande são os erros jurídicos que colocaram e ainda colocam pessoas em detenção, com a retirada de sua liberdade, mas que ainda tem uma cor a ser estipuladas para esse sistema errôneo jurídico onde é necessária uma reforma, tendo as pauta da colocação do indivíduo em sociedade que também é algo abordado na séria sobre a dificuldade de integração dos ex-presidiários na bolha social. E também, a questão da Maioridade penal que é algo que a séria também mostra de maneira eficiente, colocando o quão ruim é para o jovem que é tirado do seu processo de amadurecimento para a fase adulta e jogando junto com grandes criminosos e o forçando a ser quem realmente ele não é. Imaginem o quanto foi assustador para o jovem que acaba de chegar em uma prisão, e para se adequar tem que ser agredido brutalmente e em seguida tem que implorar para a mãe uma força financeira para que possa viver, sendo a pratica de suborno. A coibição de jovens, negros e pobres feitas de maneira ilegal pelos homens dito por eles da lei. Realmente ao meu ver é uma ótima obra cinematográfica, que vem para abrir os olhos em momentos sombrios na qual vivemos onde ser minoria é vitimização. E as pessoas que falam que nós negros, hispânicos e latinos, só nos colocamos no lugar de vítimas, são as mesmas que nos impedem de viver, em liberdade, justamente, igualmente, em um mundo onde ainda se tenha esperanças, sonhos e equidade social.
Não sei explicar a sensação de terminar essa grande obra de Steven Spielberg. Só tenho a dizer que é um dos maiores filmes que já assisti. A forma como ele nos leva suavemente para vivenciar praticamente a vida toda dos personagens sem ser algo arrastado, é incrível. Sentimos suas dores durante o filme todo. Não consigo imaginar como foi construir esse filme, só sei que foi com muito bom gosto e profissionalismo. Realmente é um filme no qual dificilmente outras obras modernas, não conseguem superar.
Muito engraçado. Eles colocam fatos sociais atuais para debater em sala, em meio ao governo republicano, aprovadamente pelos cidadãos situados como o país mais capitalista do mundo. Vemos sem dúvida momentos raros do entretenimento americano que são os próprios americanos aderindo ideologias revolucionarias de resistência. O professor é super socialista, e deixa isso bem claro no poster da sala, quanto em suas ações até aos ensinamentos para seus alunos. Nós vemos as ações dos alunos também que passam do senso político democrata, com algumas palavras de efeito frutos de influência esquerdista. A séria também trata da grande influência que tem o professor na vida dos alunos, sendo ações do próprio professor em acreditar na evolução dos alunos e sempre estar perto em níveis de intimidade com os alunos para dar auxilio. E algo que a série tem muito e que sempre é bem-vindo, que são as grandes sátiras politicas feita por todos. Gostei bastante da parte em que a informação levada ao estado de informação do aluno, o leva a falar errado o nome do Malcolm X, foi um clima pesado e ao mesmo tempo muito engraçado. Esperando a 2ªTemporada! É claro se a Netflix não cancelar, igual como ela faz com todas as séries Sitcom que são boas, mas não tem um nível de audiência preciso como Champions!
Estou cada vez mais gostando das produções feitas pelos espanhóis. Mesmo que na maioria das vezes eles usem os mesmos atores. O filme fala a realidade de muitos adolescentes que teimam achar que encontraram o amor verdadeiro, só que na verdade apesar de fazerem muitas coisas erradas para acabar com isso, caem nas desavenças do mundo contemporâneo fazendo com que fiquem na angustia da realidade. Dessa vez eu evito falar dos personagens, porque são dois idiotas que esbarram entre si por conta de suas idiotices. Adorei quando a personagem Laura fala “Estou tomando pílula”, ele responde: “Não quero pegar nenhuma doença”, foi realmente uma patada desmoralizando Laura por conta de seu vacilo com ele. “Sinto muito por ter te magoado”, com certeza foi a fala que mais me deu ódio, porque é o comum quando vemos protagonista como Carlos, que sofre por alguém, mas infelizmente é colocado como reserva. Portanto só depois Laura se toca de quem realmente valorizava ela. Eu realmente gostei bastante do filme, de trazer essa ideia de reflexão sobre a real valorização amorosa entre adolescentes. Que normalmente acham que tudo do agora é perfeito, sem pensar no real futuro e nas consequências.
A história data o amor a pátria de um herói, que colocou os direitos de vida de outros acima da sua. Os fatos colocados no filme são muito deslumbrantes a ponto de ter a epifania que nos leva o quanto o amor a pátria, o orgulho, a soberania, a equidade da luta, e o antifascismo, nos mostra o que realmente deve se lutar, em forma de resistência, para defender os direitos, lutando sempre contra a opressão e o totalitarismo. E novamente é sempre muito bem-vindo, presenciar grandes obras tanto cinematográficas, quanto de outras vertentes artísticas, mostrando o quanto foi pútrido o nazismo, mostrando novamente para sociedade, como o neonazismo deve ser tratado nos tempos modernos. Digo do modo de não ser tratado como opinião, mas como a falta de uma simples revisão histórica.
A série poderia ter ficado muito melhor, se não tivessem o intuito forte de querer manter o público para a segunda temporada, as personalidade irritantes, a mau construção dos protagonistas, e o irritante plagio feito por eles inspirados na série 13 Reasons Why tanto na história do drama, quanto em algumas construções de decupagem vistas durante as cenas filmadas. O protagonista Samuel realmente faz um papel de um trouxa. O que me frustra muito ao assistir qualquer conteúdo que os personagens não parecem ter senso para pararem de serem idiotas. O que podemos levar dessa obra que poderia ter fugido do clichê, é que a próxima temporada, tem que vir firme, tampando todos os buracos feitos pela primeira, porque realmente foi decepcionante seu final.
O filme trata do óbvio. O senso critico de analisar o caráter pessoal que passa pelas cabeças dos jovens recém descobertos homossexuais e fortemente cristãos. Eles acham que estão possuídos por alguma coisa, que aquilo não é o verdadeiro eu deles, e que precisam tirar aquilo deles para conseguirem gostar de mulher. Assim seguindo suas vidas do jeito que consta na bíblia. Pois o fato de se enxerga isso é claro no filme. A palavra “Medo”, que percorre pela identidade do personagem em seus encontros literários com Deus, na esperança de depois de sua morte encontrar seus pais no reino de Deus. E é aí que se tem o caos. O personagem nega sua própria existência, esculpindo uma nova máscara durantes sua vida, e a chama de renascimento sem todas as tentações do mundo. Ele acha que o verdadeiro eu dele é hétero. Porem percebo o quão forte pode ser um livro tão poderosos capaz de dar uma vida cheia de desgraças para um homem (Que é a vida de Michael a partir do momento que ele nega sua orientação sexual), a ponto de querer garantir uma outra vida em sua pós-morte. Ele muda todo o rumo na perspectiva do “Medo”. O medo de ir para o inferno e não reencontrar seus pais. É compreensivo isso, porque se pensarmos da forma na qual ele conta sua história, ele nunca teve a chance de se despedir de seus pais. Eles apenas foram do nada, sem despedias e sem ele estar perto espiritualmente ou fisicamente. O filme não irá agradar a comunidade, mas que tem a simples intenção de abrir a roda filosófica de discussão, e perceber o poder que é as matrizes religiosas na vida de um homem, se ele se entregar de corpo e alma como mostra no filme e dito pelo próprio Michael: “A entrada pode não ser fácil, mas se entregarmos nossas vidas a cristo, então encontraremos nosso eu verdadeiro”.
Foi muito bom acompanhar essa história. É óbvio que poderia ter acabado muito melhor, mas também concordemos que não terminou tão ruim. A séria apenas acaba deixando o abstrato de imaginarmos o futuro dos personagens. Se tivessem feito mais uma temporada mostrando mais o processo de como será realmente essa nova vida dos personagens, sendo agora a Emmy e o Sheldon com um bom dinheiro e suas apresentações sociais como pessoas agora públicas, mostrasse também mais os filhos da Bernadette com o Howard, essa nova fase do Haj e do Stuart, o elevador concertado que pra mim foi a melhor parte, e o mais esperado que é o filho da Penny com o Leonard. Mas com certeza foi intencional essa ideia de terminar eles meio que com a vida já resolvida e muito adulta, tirando a essencial da comedia, já que o Sheldon chegou no fim de sua metamorfose de comportamento social. Não tenho palavras para expressar o fim de The big bang theory. Porem fiquemos com esses 12 anos de muita rizada e aprendizado, juntos com esses personagens e seus processos de amadurecimento.
She's gotta have it é a verdadeira representação da permanecia de forma cinematográfica das a artes de Spike lee em mostrar a identidade negra afastada pela Segregação racial nos EUA. Em especifico as regiões que antes de predominância periférica, porém poluída com uma nova cultura hippie e sendo limpada a verdadeira raiz das regiões pretas. A história demonstra com muita perfeição os obstáculos dos artistas em todas as vertentes. Sendo alguns tendo que se corromper, e fugir de suas ideologias e valores para poderem sobreviver no mundo da arte. Nola mostra também o obstáculo temporal que a maioria dos artistas passam. Normalmente o artista ele se põe no lugar de quem vai apreciar a obra na perspectiva que a pessoa que irá ver a obra se ponha no lugar dele, assim entendendo a problematização que o artista quer passar. É muito bom ver que temos o Spike lee no ramo cinematográfico. Ele consegue misturar as culturas, os valores dos oprimidos pela sociedade, e consegue moer tudo isso em uma representação estética de demostrar o problema sistêmico dentro do mundo de hoje. Não sei o que seria do negro da perspectiva de ser representado da melhor maneira possível sem Spike lee. Ele ainda consegue entrelaçar etnias colocando goela abaixo a dificuldade de falar sobre os hispânicos na perspectiva cultural dos mesmos. Incrivelmente eu ainda não consigo representar em palavras, o quanto é prazeroso usufruir do tempo para entrar nesse nível espiritual, em assistir essa grande obra roteirística e estética, que quebra na maioria das vezes as regras cinematográficas de filmagem americana, com essa intenção de impacto em criar sua própria identidade na pós-produção. Vemos isso muito na quebra de Raccord em momentos de abraço e afeto na série. O final da séria é o estopim para um processo de auto avaliação de negritude. Onde apontamos o fato de onde estarmos em dia com a nossa negritude? Será que eu estou abolindo todos os processos de preconceito na sociedade ou no ambienta na qual eu vivo? O quadro mostrado no final, sem dúvida é muito forte e perturbador. Realmente a obra faz uma regressão sobre a américa racista. Sendo que deveria ser o contrário, mostrar a américa atual e moderna, porem nada muda. A américa moderna é preenchida por miscigenação, diversidade e gentrificação. Vemos isso na serie inteira, simplesmente quando o personagem DIVINO diz para a mulher branca que a casa na qual ela está instalada no passado foi sua. Isso realmente é uma bela obra, que infelizmente não ganhara a aclamação necessária quanto merece. Spike lee é um gênio, e é a verdadeira representatividade negra nos espaços predominantes elitistas.
O filme é realmente maravilhoso. Ele não só conta o pai cedendo o papel machista de não deixar seu filho seguir seu sonho, mas de forma abstrata aborda a questão da liberdade. No final vemos com exatidão o momento que seu filho está alcançando seu sonho saindo do interior, para seguir seu caminho, quando o pai tem que ficar e trabalhar nas minas. Retratada na cena onde os mineiros descem de elevador, todos espremidos, porem mostrando a realidade da classe operaria e suas lutas referentes as sindicalizações e a opressão do estado durante o filme, que tenta contar a história e mostrar o outro lado da moeda. A história de Billy Eliot serve de exemplo para os ambientes familiares contemporâneos. Mesmo que seja antigo, ele demonstra de certa maneira clichê o que realmente uma família deve se preocupar, que é com o bem-estar do filho, do neto ou do irmão, não como a sociedade quer que ele seja. E também marcar aqui a melhor parte do filme que é o final, aparecendo o sucesso, a aceitação, o amadurecimento, e a evolução tanto estética quanto econômica dos personagens. Realmente é um filme que deve ser assistido por todos!
Bem clichê a ponto de sabermos desde o início o que o filme quer passar, por conta dos estereótipos que o cinema pop americano implantou nos filmes adolescentes de comedia romântica. Simplesmente a Netflix, que se apega a isso em todos os trabalhos. É um filme que na minha percepção, não deixa de ser bom para assistir, porem quando não tiver literalmente nada para fazer. Porem as coisas que eu ainda me impressiono nos filmes produzidos pela Netflix, é a qualidade da fotografia. Sendo o material e os equipamentos muito bons chegando a conseguir vender a utopia americana. Não passa de jovens problematizando coisas que não tem o porquê para problematizar, vivendo na beira do impossível, mas caindo no sonho americano, em um verão americano no dia da independência americana, nas perfeitas terras americanas que é só o que o filme mostra.
Não tem muito o que falar. O filme é literalmente muito bom. Poder ver o Führer sendo desfigurado, almejado por fuzis, é uma sensação muito boa. A temática aplicada no roteiro do filme é perfeita, porem ter que aceitar o fato de ser ficção, é chato. Quem dera os acontecimentos que embelezam o filme tivessem sido literalmente assim. A forma como eles mistura todos os aspectos colocando a guerra em uma mistura de comédia, aventura, ação, tudo no mesmo projeto, sendo um filme de 153 minutos é fascinante. Por que nenhum momento do filme se perde a graça. Imagina a dificuldade de se criar um roteiro de um acontecimento histórico do passado, com a intenção de prender quem assiste, e colocando no roteiro essas misturas de gêneros, dando autonomia e identidade para os personagens. Parece ser de muita complexidade. Mas essa dificuldade chega a passar longe nos filmes de Tarantino.
Tem partes que me faziam passar tanta raiva, pois os personagens aspiravam a idiotice. Meu Deus. A parte da roda gigante nem se fala. Um garoto ficou popular por ser gay, durante o ensino médio no ambiente escolar americano! Não sei se chega a ser utópico ou cômico! O ápice do filme na minha opinião é a professora de teatro. Dá raiva ver o Simon sofrer pelos seus amigos. Ele tem uma dificuldade enorme de carregar o orgulho. Apesar de seus amigos estarem lá no começo quando a bomba estourou, porém não estiveram lá quando Simon precisava, para se manter no ambiente escolar. A escola não tem homofóbicos, apenas dois trogloditas que demostram um arrependimento totalmente ridículo. O filme só tem adrenalina por conta de algo idiota que realmente, para acontecer na vida real, é uma puta idiotice vindo de alguém que se esconde. Sendo a conta do e-mail aberta. Vamos falar da parte da roda gigante, que supera o e-mail aberto em uma biblioteca pública. É cada coisa que é inventada que acho que beira o impossível do impossível. Jovens americanos ao redor de uma roda gigante aplaudindo e aclamando acontecimentos que em percepções culturais viraria um caos de preconceito. Porem afirmaremos que é apenas um filme ou a vivencia dos personagens em uma região predominantemente democrata. O final realmente salva o filme de uma avalanche de uma péssima história. Sendo o momento de presenciar o novo Simon, com seus amigos e seu namorado, felizes para sempre a espera de suas privilegiadas formaturas. O filme não chega a ser tão ruim a ponto de receber duas estrelas. Porém, pra mim recebe três. Faltou muita realidade e a chance de abrir um dialogo sobre o assunto principal tendo atores tão bons. *O Kid flash salvou o filme!
Problemas sociais é como eu posso resumir o filme, e também uma enorme perda de tempo. Theodor, é um homem que realmente demostra ter dificuldades amorosas, tendo que se realocar nos meios sociais logo após de seu divórcio, que está em progresso de destruir corações. Como sempre a cura dos problemas humanos, ele se corresponde com a tecnologia para tentar se distrair do contato humano, sendo a tecnologia um ser mais atraente e mais humano de uma forma complexa. Ele então adquire uma espécie de Siri evoluída. Assim, o porque eu não entendo como pessoas podem se apaixonar tanto por vozes, a ponto de se desligarem dos eventos sociais. É claro que podemos identificar sua deficiência de socialização, a partir do momento na qual ele tenta se familiarizar com uma mulher onde apontamos um nível de beleza radiante, porem ele denota não ter interesse, pelo simples fato de ela querer ouvir um sim, sobre a questão de ele querer ou não um relacionamento sério, afim de interações sexuais severas. Porem ele dá pra trás. E com certeza a parte mais triste do filme, é quando ela o chama de sinistro. Realmente fica um clima bem pesado no filme. Com todo esse drama pessoal pressupomos o porquê de sua opção de se ligar em um nível íntimos com Samanta. Mas na minha opinião uma ação imperdoável, sem pé em sem cabeça. Totalmente ambíguo. O final é decepcionante. Descobrimos que Samanta flertava com a cidade inteira aponto de Theodor não gostar do ocorrido, ela some do mapa e acaba. Fiquei tipo “Não entendi porem graças a Deus acabou!”. Para o filme ficar bom, eles deveriam ter usado o tema principal que era a substituição de uma vida social por uma virtual de forma global enfatizando um drama mundial, até podia ser um drama pessoal de Theodor, porem não tem drama. O filme todo é sobre ele e sobre a Samanta. Não sai disso. Dificilmente eu consigo achar alguns filmes chatos, porem esse filme tá de parabéns. Estou impressionado como ele ganhou tantos prêmios importantes inclusive o da academia. Tenho que admirar a fotografia do filme que realmente é digna de Oscar, e tudo o que for possível. Porque realmente é um show. Já o roteiro é decepcionante para um tema tão rico que é a substituição de uma vida social por uma virtual, que poderia ter sido muito bem explorada, porem ficou ruim. Chamaremos de aventuras com um sistema operacional evoluído. Seus prêmios: Oscar 2014: Melhor Roteiro Original e impressionante foi indicado para o Melhor filme, mas como esperado não venceu. Golden Globe Awards 2014: Melhor Roteiro e também indicado para algo bem absurdo (Melhor Filme - Comédia ou Musical). Critics' Choice Movies Awards 2014: Melhor Roteiro Original.
Como adolescente e ex-gremista, eu fico muito feliz de não ter sido ignorante durante todo meu tempo que passei no ensino médio. Tendo todo o embasamento político e social para derrubar qualquer discurso não importando o debate. Sendo a oposição de maneira inexperiente para discutir certos valores. O filme irá representar a verdadeira realidade da escola pública, colocando em pauta as ações políticas de adolescentes e seus saberes sobre as Ciências Sociais, nas práticas anuais gremistas. Pude ver grandes pessoas, com grandes vontades e iniciativas, mas que não tinham conhecimento para dialogo tanto para a coordenação quantos aos alunos. Por experiencia me identifico com alguns dos eleitorados, sendo o líder da chapa ID, que faz um discurso ridículo sobre o estado laico, e sua dificuldade de liderança para separar religião de política, sem mesmo conduzir sua própria equipe ou até ouvi-las. Apesar de se demostrar um rapaz bastante inteligente, poderia ter levado a vitória, mas não sabia dialogar nem com seus inimigos. Adorei presenciar a chapa rosa ganhar, porque apesar de suas inexperiências para elevar o âmbito escolar, jogaram muito bem na publicidade de seu nome levando merecidamente a vitória. Já as outras chapas mereceram perder. A chapa diversidade que usava as minorias como slogan. Sendo pautado como proposta importante, o fato deque a escola só passa por problemas, por conta de sua deficiência de compreender a diversidade como algo cultural e rotineiro. Porem perderam merecidamente. Não se deve usar minorias para chamar atenção. No mundo de hoje, ninguém aguenta mais isso. Se fosse uma eleição de verdade, aí sim seria sentido como por exemplo deputadas LGBT, que lutariam por seus direitos, porem a luta não é individual, é coletiva, é para a Escola inteira, não para as minorias. Lembrando que sua líder no começo era totalmente mestre no diálogo se mostrando como exemplo de gremista, só que depois mostrou que é uma péssima líder. A regra é simples, nunca fale mal da pessoa, sem a sua presença. Principio básico, a não ser que for para ganhar, sem perder o controle das coisas. Mas durante a reunião que fez para falar mal da outra equipe, não conseguiu defender nem ela mesma que estava certa. Fraca! A chapa dos meninos, apesar de terem iniciativa que foi o que mais admirei, perderam por conta do diálogo e sabedoria política. Porem foram muito bem em tentar abrir espaço para os titulados machistas, apesar do discurso ridículo sobre a questão da desvalorização nos espaços públicos escolares. Assim perdendo! A equipe rosa ganhou. Sempre torci para que ganhassem pois fizeram uma ótima eleição, e souberam dialogar. E foi ótimo ver a cara do líder que ficou em segundo lugar. Ele mostrou realmente que é um perdedor.
O filme não é lá uma megaprodução, porem tem uma história e um objetivo bem esclarecedor. O roteiro é bom porem o final deixa a desejar. O protagonista é pisoteado por toda a cidade o filme inteiro, é claro que pelas sua próprias ações, porem no final não toma uma atitude pra enfrentar sua ex-esposa que o traia, ou crescer e madurecer como homem pra tomar jeito com seu filho ou até mesmo dar uma bela resposta para seus vizinhos/conhecidos que são um bando de almofadinhas que não aceitam que são os verdadeiros culpados pela morte de seu próprio filho. O filme é bom, porem poderia ter sido muito melhor.
A série é muito boa, porém muito devagar em alguns pontos. É ótimo aprender sobre culturas e peculiaridades novas sobre as pessoas, e tentar entender o que durante sua vida aconteceu para que isso se transforme futuramente em um fetiche. Isso sem contar os gostos estranhos e complexos das pessoas da série, que faz você repensar sobre sua própria vida sexual.
O filme tem uma história muito boa, porem o roteiro é bem fraco. Com certeza podemos levar desse filme para a vida o amadurecimento dos personagens em seus pensamentos e personalidades e a normalidade de acontecimentos do filme dentro do seu ambiente, que se trago para o ambiente em que vivemos como o Brasil, provavelmente não teria ocorrido. Enquanto a temática gay pode ocorrer de maneira confortante na América dentro dos parâmetros sociais aceitos, no Brasil discutimos ainda se gays podem ou não se beijar na rua.
O que me prende neste romance indefinido, é a fusão da personalidade dos personagens que forma meu pensamento e todas as minhas ideologias referentes a inverdade que é o amor e toda essa patifaria criada para definir emoções. Levando de um ponto onde descartamos de certo modo a inexistência de uma divindade religiosa e de toda as ideologias predominadas cristãs, certamente concordaremos sendo aqueles que sofrem a luta diária de ter que lidar com a mentira que é o amor, que essa ideia de par perfeito e alma gêmea é uma cilada das grandes. O filme denota nada menos do que a verdade dos relacionamentos onde lidamos com o primeiro contato com a inexistência do amor, entrando em uma crise existencial levando a um estado de niilismo enorme tendo as dificuldades futuras entre relacionamentos com ingênuos sendo daqui pra frente a predominância da Demisexualidade. Voltando a argumentar sobre essa incrível obra, o filme é perfeito. Tenho sim reservas e ódios velados entre ambos os personagens durante algumas cenas, porem adorei esse romance que está longe de ser um romance. Uma reflexão para enlouquecer aqueles que julgam os parâmetros preestabelecidos pela sociedade e suas relações sociais a beira do Blasé mais que indefinido, depressivo.
O filme mostra privilegiados brincando de ser gente grande da maneira mais fácil do mundo. Sendo o mais preguiçoso e pelo que vemos autentico, ganha propostas de trabalho de mais de quatro dígitos, porem dispensa para trabalhar em uma empresa que é sua cara mesmo ganhando menos e também dispensa o salário menor que ainda alcança a casa dos cinco dígitos para seguir o seu sonho de ter uma companhia de produção de vídeos. E isso é a América Baby!
The Office (5ª Temporada)
4.6 372melhor temporada até agora!!
Elite (2ª Temporada)
3.8 282 Assista AgoraÉ tão ruim, que chega a ser bom. Em meio a mediocridade que se constrói os personagens dando-lhes profundidade para dar vida a eles, o autor coloca aspectos totalmente irrelevantes para tentar construir as personalidades. Coisas que julgo a série desde a 1ªTemporada, que pratica o mesmo erro. Levando ao protagonista Samuel (ITZAN ESCAMILLA), de pior personagem. Que vem se mostrando ser um baita idiota desde a temporada passada.
Sem surpresas a nova temporada vem para trazer um desfecho errôneo para a morte de Marina, mas que conseguir chegar mais afundo deixando esse novo volume, melhor que a 1ªtemporada. Deixando tanto o enredo da história como em aspectos técnicos muito melhor que a anterior. Com a entrada de novos personagens a série ganha uma bagagem muito boa para mexer com a dinâmica dos personagens.
Sem muito o que abordar, mas colocando nos altos o quanto melhorou da primeira temporada pra cá, fiquemos com esse final mediano e totalmente razoável.
A série entregou o que prometia e nos deu uma pegada de suspense muito boa, nos deixando satisfeitos para nos manter antenado a cada episódio sem querer parar colocando plot twist muito bons.
13 Reasons Why (3ª Temporada)
3.1 231 Assista AgoraA terceira temporada de 13 Reasons Why vem novamente tampando os buracos da segunda temporada e entregando o clímax que promete. Dessa vez não só colocando como pauta a ser passado para os jovens o tema de poder falar e ser ouvidos das vítimas de assédio sexual, como também mostrando o outro lado da moeda para os supostos vilões da série, mas que acabam em seu fim sem misericórdia.
Quase que sem palavras para descrever essa obra na qual admiro muito, fico instigado sempre ao assistir e ver como a série adere a uma dinâmica de tentar tocar o espectador tão profundamente para sentirmos as dores dos protagonistas, sendo qual for seu peso na história. Com certeza sentimos junto de Bryce Walker (Justin Prentice), o personagem mais odiado da história, suas angústias e sua difícil integração para a sociedade como um ser arrependido, mas que carrega em suas costas, o passado e as irresponsabilidades de criação familiar, que vem a ser percebido tarde demais por uma mãe, que depois de anos, consegue se conectar com o filho pela primeira vez de modo afetivo e maternal, e não financeiramente.
Nessa temporada temos o quase desfecho dos problemas do Tyler (Devin Druid), com o personagem Mont (Timothy Granaderos), que é demonstrado na história como uma resposta ao problema sistemático patriarcal em moldar personalidades masculinas, dentro das instituições conservadoramente masculinizadas para estragarem seu papel como homem na sociedade, sendo ele de quais quer sua vertente sexual, que parece custar a vida do personagem.
“A história começa com menino tentando ser homens, e com todos que machucam no caminho. Todos que eles machucam. Incluindo eles mesmos. Por isso deve ser difícil ser um garoto. Porque eles não têm ideia do que é um homem. Homens e suas raivas, e suas inseguranças, seus medos, e tudo o que fazem pra esconder essas coisas.” -Amara-Watt Anisia
Como narradora e peça fundamental para história, a série nos apresenta uma nova figura, Ani (Grace Saif), a garota que inteligente o bastante para reverter os paços de uma cena de crime salvando a todos, mas que deixas resquícios para uma suposta próxima temporada.
Como dito, caso uma nova temporada se aproxime, teremos então a resolução dos feitos por Tyler Down (Devin Druid) logo após o bailede prima vera, e a justiça de modo de pedido de justiça para Montgomery de la Cruz (Timothy Granaderos), que vem a morrer de maneira brutal logo em seu momento de desenvolvimento para uma vida de aceitação e de que talvez reconciliação com seu passado errôneo.
Não vejo a hora de ver como a série vai destruir os personagens, já que eles estão muito felizes. A temática 13 Reasons Why é que os personagens nadam sobre a desgraça, mas suas vidas já estão muito bem resolvidas no atual momento.
A próxima temporada não pode vir só para acabar o inacabado, se não será chato. Como sempre 13 Reasons Why, vem com uma bomba, o que será que nos espera na próxima temporada?
Sintonia (1ª Temporada)
3.6 174 Assista AgoraEstou Realmente impressionado com a produção feita neste material nacional, que com certeza superou as expectavas de todos quando pensávamos na questão de um diretor de vídeo clipe, que tem como ênfase em seus trabalhos o funk. O estilo adorado por todos, mas que é desmoralizado pela elite intelectual.
Nós temos a história que retrata fielmente o cotidiano do jovem periférico, só que dessa vez traz o olhar das comunidades paulistas, e o quanto a falta de politicas para o avanço social fica inexistente para dar auxilio a tais grupos, a especificação de sucesso se sobressai sobre outras vertentes que possa levar o pobre ao patamar mais elevado da pobreza. Então como abordado temos o Funk, a Igreja e o Tráfico, que serão essenciais para os protagonistas que durante a história se enchem de ego e ganancia, levando-os ao triunfo desejado.
Portanto os artistas por trás da criação desta grande obra, vem e pega os aspectos da sociedade mais inflamados e julgados pela nação, e retrata de maneira leve para que quem assista, tenha a intimidade levando ao ponto de estarmos torcendo em algum momento para que como exemplo o protagonista Nando, consiga ser o chefe do trafico da comunidade. É fascinante o modo como ele partilha cada aspecto da podridão de certas organizações que frustram nossa sociedade, em meios da criminalidade e da irregularidade sendo ela corrupta ou ilegal, colocando na identidade dos personagens que no fundo “só querem correr pelo certo”.
Eu estou realmente impressionado com esta série, que gosto de colocar como adendo, que é um conteúdo legitimo e simplesmente nacional, de muito bom gosto. Ainda vemos alguns aspectos a serem abordado, mas que ficam mais na questão técnica, de como a história se percorre na linha do tempo da obra cinematográfica, mas que são aspectos de identidade do Sintonia, por ter uma pegada muito novela, simplesmente enxergamos isso nas falas e nos altos apresentados pela produção.
Realmente vale apena assistir e parabenizar sempre o avanço do audiovisual, e simplesmente a permanecia a admiração de querer assistir e consumir conteúdo nacional.
E um acrescentamento, não vejo o porque também de termos uma 2ª temporada. Acho que tivemos um desfecho perfeito que não deixa nada cair pelas beiradas. Um clássico final feliz pra todos. Provavelmente se tiver, os personagens estarão todos acabados por sabermos a real situação do futuro da permanecia de tais personagens em suas carreiras sombrias.
Olhos que Condenam
4.7 680 Assista AgoraRealmente está minissérie nos pegou de surpresa.
Olhos que condenam fala sobre a luta de um povo que tem durante sua história, marcas de injustiças dentro de uma estrutura sistemática onde as questões raciais são preponderantes para a responsabilidade de jugar vidas.
Nós não só vemos a injustiça e a justiça sendo feitas na vida real contada na série, mas vemos praticamente vidas tirada de jovens inocentes. A juventude que lhe foi arrancada por brancos em meio ao topo das injustiças raciais que prenominavam na época e que foi de certa forma, vinculada de maneira midiática por aconselhamentos do atual presidente da maior potência do mundo, que na época ainda empresário, colocando em pautas que favoreciam como pena a morte de inocentes. Jovens, que tiveram que aderir a inverdade para alcançar aquilo que lhes foram prometidos de maneira antiética.
Uma das coisas para pontuar é a critica firme que o conteúdo faz sobre o sistema carcerário que é falho. Fruto das lutas de Angela Davis, mas que a diretora Ava DuVernay coloca perfeitamente. O que é datado é o simples fato do quão grande são os erros jurídicos que colocaram e ainda colocam pessoas em detenção, com a retirada de sua liberdade, mas que ainda tem uma cor a ser estipuladas para esse sistema errôneo jurídico onde é necessária uma reforma, tendo as pauta da colocação do indivíduo em sociedade que também é algo abordado na séria sobre a dificuldade de integração dos ex-presidiários na bolha social.
E também, a questão da Maioridade penal que é algo que a séria também mostra de maneira eficiente, colocando o quão ruim é para o jovem que é tirado do seu processo de amadurecimento para a fase adulta e jogando junto com grandes criminosos e o forçando a ser quem realmente ele não é. Imaginem o quanto foi assustador para o jovem que acaba de chegar em uma prisão, e para se adequar tem que ser agredido brutalmente e em seguida tem que implorar para a mãe uma força financeira para que possa viver, sendo a pratica de suborno. A coibição de jovens, negros e pobres feitas de maneira ilegal pelos homens dito por eles da lei.
Realmente ao meu ver é uma ótima obra cinematográfica, que vem para abrir os olhos em momentos sombrios na qual vivemos onde ser minoria é vitimização. E as pessoas que falam que nós negros, hispânicos e latinos, só nos colocamos no lugar de vítimas, são as mesmas que nos impedem de viver, em liberdade, justamente, igualmente, em um mundo onde ainda se tenha esperanças, sonhos e equidade social.
A Cor Púrpura
4.4 1,4K Assista AgoraNão sei explicar a sensação de terminar essa grande obra de Steven Spielberg. Só tenho a dizer que é um dos maiores filmes que já assisti. A forma como ele nos leva suavemente para vivenciar praticamente a vida toda dos personagens sem ser algo arrastado, é incrível. Sentimos suas dores durante o filme todo. Não consigo imaginar como foi construir esse filme, só sei que foi com muito bom gosto e profissionalismo.
Realmente é um filme no qual dificilmente outras obras modernas, não conseguem superar.
Professor Iglesias (1ª Temporada)
3.7 9 Assista AgoraMuito engraçado. Eles colocam fatos sociais atuais para debater em sala, em meio ao governo republicano, aprovadamente pelos cidadãos situados como o país mais capitalista do mundo. Vemos sem dúvida momentos raros do entretenimento americano que são os próprios americanos aderindo ideologias revolucionarias de resistência.
O professor é super socialista, e deixa isso bem claro no poster da sala, quanto em suas ações até aos ensinamentos para seus alunos. Nós vemos as ações dos alunos também que passam do senso político democrata, com algumas palavras de efeito frutos de influência esquerdista.
A séria também trata da grande influência que tem o professor na vida dos alunos, sendo ações do próprio professor em acreditar na evolução dos alunos e sempre estar perto em níveis de intimidade com os alunos para dar auxilio.
E algo que a série tem muito e que sempre é bem-vindo, que são as grandes sátiras politicas feita por todos. Gostei bastante da parte em que a informação levada ao estado de informação do aluno, o leva a falar errado o nome do Malcolm X, foi um clima pesado e ao mesmo tempo muito engraçado.
Esperando a 2ªTemporada!
É claro se a Netflix não cancelar, igual como ela faz com todas as séries Sitcom que são boas, mas não tem um nível de audiência preciso como Champions!
Amar
2.4 123 Assista AgoraEstou cada vez mais gostando das produções feitas pelos espanhóis. Mesmo que na maioria das vezes eles usem os mesmos atores.
O filme fala a realidade de muitos adolescentes que teimam achar que encontraram o amor verdadeiro, só que na verdade apesar de fazerem muitas coisas erradas para acabar com isso, caem nas desavenças do mundo contemporâneo fazendo com que fiquem na angustia da realidade.
Dessa vez eu evito falar dos personagens, porque são dois idiotas que esbarram entre si por conta de suas idiotices. Adorei quando a personagem Laura fala “Estou tomando pílula”, ele responde: “Não quero pegar nenhuma doença”, foi realmente uma patada desmoralizando Laura por conta de seu vacilo com ele.
“Sinto muito por ter te magoado”, com certeza foi a fala que mais me deu ódio, porque é o comum quando vemos protagonista como Carlos, que sofre por alguém, mas infelizmente é colocado como reserva. Portanto só depois Laura se toca de quem realmente valorizava ela.
Eu realmente gostei bastante do filme, de trazer essa ideia de reflexão sobre a real valorização amorosa entre adolescentes. Que normalmente acham que tudo do agora é perfeito, sem pensar no real futuro e nas consequências.
O Banqueiro da Resistência
3.7 51 Assista AgoraA história data o amor a pátria de um herói, que colocou os direitos de vida de outros acima da sua. Os fatos colocados no filme são muito deslumbrantes a ponto de ter a epifania que nos leva o quanto o amor a pátria, o orgulho, a soberania, a equidade da luta, e o antifascismo, nos mostra o que realmente deve se lutar, em forma de resistência, para defender os direitos, lutando sempre contra a opressão e o totalitarismo.
E novamente é sempre muito bem-vindo, presenciar grandes obras tanto cinematográficas, quanto de outras vertentes artísticas, mostrando o quanto foi pútrido o nazismo, mostrando novamente para sociedade, como o neonazismo deve ser tratado nos tempos modernos. Digo do modo de não ser tratado como opinião, mas como a falta de uma simples revisão histórica.
Elite (1ª Temporada)
3.7 549 Assista AgoraA série poderia ter ficado muito melhor, se não tivessem o intuito forte de querer manter o público para a segunda temporada, as personalidade irritantes, a mau construção dos protagonistas, e o irritante plagio feito por eles inspirados na série 13 Reasons Why tanto na história do drama, quanto em algumas construções de decupagem vistas durante as cenas filmadas.
O protagonista Samuel realmente faz um papel de um trouxa. O que me frustra muito ao assistir qualquer conteúdo que os personagens não parecem ter senso para pararem de serem idiotas.
O que podemos levar dessa obra que poderia ter fugido do clichê, é que a próxima temporada, tem que vir firme, tampando todos os buracos feitos pela primeira, porque realmente foi decepcionante seu final.
Eu Sou Michael
2.6 174O filme trata do óbvio. O senso critico de analisar o caráter pessoal que passa pelas cabeças dos jovens recém descobertos homossexuais e fortemente cristãos. Eles acham que estão possuídos por alguma coisa, que aquilo não é o verdadeiro eu deles, e que precisam tirar aquilo deles para conseguirem gostar de mulher. Assim seguindo suas vidas do jeito que consta na bíblia.
Pois o fato de se enxerga isso é claro no filme. A palavra “Medo”, que percorre pela identidade do personagem em seus encontros literários com Deus, na esperança de depois de sua morte encontrar seus pais no reino de Deus. E é aí que se tem o caos. O personagem nega sua própria existência, esculpindo uma nova máscara durantes sua vida, e a chama de renascimento sem todas as tentações do mundo. Ele acha que o verdadeiro eu dele é hétero.
Porem percebo o quão forte pode ser um livro tão poderosos capaz de dar uma vida cheia de desgraças para um homem (Que é a vida de Michael a partir do momento que ele nega sua orientação sexual), a ponto de querer garantir uma outra vida em sua pós-morte. Ele muda todo o rumo na perspectiva do “Medo”. O medo de ir para o inferno e não reencontrar seus pais.
É compreensivo isso, porque se pensarmos da forma na qual ele conta sua história, ele nunca teve a chance de se despedir de seus pais. Eles apenas foram do nada, sem despedias e sem ele estar perto espiritualmente ou fisicamente.
O filme não irá agradar a comunidade, mas que tem a simples intenção de abrir a roda filosófica de discussão, e perceber o poder que é as matrizes religiosas na vida de um homem, se ele se entregar de corpo e alma como mostra no filme e dito pelo próprio Michael:
“A entrada pode não ser fácil, mas se entregarmos nossas vidas a cristo, então encontraremos nosso eu verdadeiro”.
Big Bang: A Teoria (12ª Temporada)
4.4 249 Assista AgoraFoi muito bom acompanhar essa história. É óbvio que poderia ter acabado muito melhor, mas também concordemos que não terminou tão ruim. A séria apenas acaba deixando o abstrato de imaginarmos o futuro dos personagens.
Se tivessem feito mais uma temporada mostrando mais o processo de como será realmente essa nova vida dos personagens, sendo agora a Emmy e o Sheldon com um bom dinheiro e suas apresentações sociais como pessoas agora públicas, mostrasse também mais os filhos da Bernadette com o Howard, essa nova fase do Haj e do Stuart, o elevador concertado que pra mim foi a melhor parte, e o mais esperado que é o filho da Penny com o Leonard. Mas com certeza foi intencional essa ideia de terminar eles meio que com a vida já resolvida e muito adulta, tirando a essencial da comedia, já que o Sheldon chegou no fim de sua metamorfose de comportamento social.
Não tenho palavras para expressar o fim de The big bang theory. Porem fiquemos com esses 12 anos de muita rizada e aprendizado, juntos com esses personagens e seus processos de amadurecimento.
Ela Quer Tudo (2ª Temporada)
4.2 25 Assista AgoraShe's gotta have it é a verdadeira representação da permanecia de forma cinematográfica das a artes de Spike lee em mostrar a identidade negra afastada pela Segregação racial nos EUA. Em especifico as regiões que antes de predominância periférica, porém poluída com uma nova cultura hippie e sendo limpada a verdadeira raiz das regiões pretas.
A história demonstra com muita perfeição os obstáculos dos artistas em todas as vertentes. Sendo alguns tendo que se corromper, e fugir de suas ideologias e valores para poderem sobreviver no mundo da arte. Nola mostra também o obstáculo temporal que a maioria dos artistas passam. Normalmente o artista ele se põe no lugar de quem vai apreciar a obra na perspectiva que a pessoa que irá ver a obra se ponha no lugar dele, assim entendendo a problematização que o artista quer passar.
É muito bom ver que temos o Spike lee no ramo cinematográfico. Ele consegue misturar as culturas, os valores dos oprimidos pela sociedade, e consegue moer tudo isso em uma representação estética de demostrar o problema sistêmico dentro do mundo de hoje.
Não sei o que seria do negro da perspectiva de ser representado da melhor maneira possível sem Spike lee. Ele ainda consegue entrelaçar etnias colocando goela abaixo a dificuldade de falar sobre os hispânicos na perspectiva cultural dos mesmos.
Incrivelmente eu ainda não consigo representar em palavras, o quanto é prazeroso usufruir do tempo para entrar nesse nível espiritual, em assistir essa grande obra roteirística e estética, que quebra na maioria das vezes as regras cinematográficas de filmagem americana, com essa intenção de impacto em criar sua própria identidade na pós-produção. Vemos isso muito na quebra de Raccord em momentos de abraço e afeto na série.
O final da séria é o estopim para um processo de auto avaliação de negritude. Onde apontamos o fato de onde estarmos em dia com a nossa negritude? Será que eu estou abolindo todos os processos de preconceito na sociedade ou no ambienta na qual eu vivo?
O quadro mostrado no final, sem dúvida é muito forte e perturbador. Realmente a obra faz uma regressão sobre a américa racista. Sendo que deveria ser o contrário, mostrar a américa atual e moderna, porem nada muda. A américa moderna é preenchida por miscigenação, diversidade e gentrificação. Vemos isso na serie inteira, simplesmente quando o personagem DIVINO diz para a mulher branca que a casa na qual ela está instalada no passado foi sua.
Isso realmente é uma bela obra, que infelizmente não ganhara a aclamação necessária quanto merece. Spike lee é um gênio, e é a verdadeira representatividade negra nos espaços predominantes elitistas.
Billy Elliot
4.2 967 Assista AgoraO filme é realmente maravilhoso. Ele não só conta o pai cedendo o papel machista de não deixar seu filho seguir seu sonho, mas de forma abstrata aborda a questão da liberdade.
No final vemos com exatidão o momento que seu filho está alcançando seu sonho saindo do interior, para seguir seu caminho, quando o pai tem que ficar e trabalhar nas minas. Retratada na cena onde os mineiros descem de elevador, todos espremidos, porem mostrando a realidade da classe operaria e suas lutas referentes as sindicalizações e a opressão do estado durante o filme, que tenta contar a história e mostrar o outro lado da moeda.
A história de Billy Eliot serve de exemplo para os ambientes familiares contemporâneos. Mesmo que seja antigo, ele demonstra de certa maneira clichê o que realmente uma família deve se preocupar, que é com o bem-estar do filho, do neto ou do irmão, não como a sociedade quer que ele seja.
E também marcar aqui a melhor parte do filme que é o final, aparecendo o sucesso, a aceitação, o amadurecimento, e a evolução tanto estética quanto econômica dos personagens.
Realmente é um filme que deve ser assistido por todos!
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Nosso Último Verão
2.6 159 Assista AgoraBem clichê a ponto de sabermos desde o início o que o filme quer passar, por conta dos estereótipos que o cinema pop americano implantou nos filmes adolescentes de comedia romântica. Simplesmente a Netflix, que se apega a isso em todos os trabalhos. É um filme que na minha percepção, não deixa de ser bom para assistir, porem quando não tiver literalmente nada para fazer.
Porem as coisas que eu ainda me impressiono nos filmes produzidos pela Netflix, é a qualidade da fotografia. Sendo o material e os equipamentos muito bons chegando a conseguir vender a utopia americana.
Não passa de jovens problematizando coisas que não tem o porquê para problematizar, vivendo na beira do impossível, mas caindo no sonho americano, em um verão americano no dia da independência americana, nas perfeitas terras americanas que é só o que o filme mostra.
Bastardos Inglórios
4.4 4,9K Assista AgoraNão tem muito o que falar. O filme é literalmente muito bom. Poder ver o Führer sendo desfigurado, almejado por fuzis, é uma sensação muito boa.
A temática aplicada no roteiro do filme é perfeita, porem ter que aceitar o fato de ser ficção, é chato. Quem dera os acontecimentos que embelezam o filme tivessem sido literalmente assim.
A forma como eles mistura todos os aspectos colocando a guerra em uma mistura de comédia, aventura, ação, tudo no mesmo projeto, sendo um filme de 153 minutos é fascinante. Por que nenhum momento do filme se perde a graça.
Imagina a dificuldade de se criar um roteiro de um acontecimento histórico do passado, com a intenção de prender quem assiste, e colocando no roteiro essas misturas de gêneros, dando autonomia e identidade para os personagens. Parece ser de muita complexidade. Mas essa dificuldade chega a passar longe nos filmes de Tarantino.
Com Amor, Simon
4.0 1,2K Assista AgoraTem partes que me faziam passar tanta raiva, pois os personagens aspiravam a idiotice. Meu Deus. A parte da roda gigante nem se fala.
Um garoto ficou popular por ser gay, durante o ensino médio no ambiente escolar americano! Não sei se chega a ser utópico ou cômico!
O ápice do filme na minha opinião é a professora de teatro. Dá raiva ver o Simon sofrer pelos seus amigos. Ele tem uma dificuldade enorme de carregar o orgulho. Apesar de seus amigos estarem lá no começo quando a bomba estourou, porém não estiveram lá quando Simon precisava, para se manter no ambiente escolar.
A escola não tem homofóbicos, apenas dois trogloditas que demostram um arrependimento totalmente ridículo.
O filme só tem adrenalina por conta de algo idiota que realmente, para acontecer na vida real, é uma puta idiotice vindo de alguém que se esconde. Sendo a conta do e-mail aberta.
Vamos falar da parte da roda gigante, que supera o e-mail aberto em uma biblioteca pública. É cada coisa que é inventada que acho que beira o impossível do impossível. Jovens americanos ao redor de uma roda gigante aplaudindo e aclamando acontecimentos que em percepções culturais viraria um caos de preconceito. Porem afirmaremos que é apenas um filme ou a vivencia dos personagens em uma região predominantemente democrata.
O final realmente salva o filme de uma avalanche de uma péssima história. Sendo o momento de presenciar o novo Simon, com seus amigos e seu namorado, felizes para sempre a espera de suas privilegiadas formaturas.
O filme não chega a ser tão ruim a ponto de receber duas estrelas. Porém, pra mim recebe três. Faltou muita realidade e a chance de abrir um dialogo sobre o assunto principal tendo atores tão bons.
*O Kid flash salvou o filme!
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Ela
4.2 5,8K Assista AgoraProblemas sociais é como eu posso resumir o filme, e também uma enorme perda de tempo.
Theodor, é um homem que realmente demostra ter dificuldades amorosas, tendo que se realocar nos meios sociais logo após de seu divórcio, que está em progresso de destruir corações. Como sempre a cura dos problemas humanos, ele se corresponde com a tecnologia para tentar se distrair do contato humano, sendo a tecnologia um ser mais atraente e mais humano de uma forma complexa. Ele então adquire uma espécie de Siri evoluída. Assim, o porque eu não entendo como pessoas podem se apaixonar tanto por vozes, a ponto de se desligarem dos eventos sociais.
É claro que podemos identificar sua deficiência de socialização, a partir do momento na qual ele tenta se familiarizar com uma mulher onde apontamos um nível de beleza radiante, porem ele denota não ter interesse, pelo simples fato de ela querer ouvir um sim, sobre a questão de ele querer ou não um relacionamento sério, afim de interações sexuais severas. Porem ele dá pra trás. E com certeza a parte mais triste do filme, é quando ela o chama de sinistro. Realmente fica um clima bem pesado no filme. Com todo esse drama pessoal pressupomos o porquê de sua opção de se ligar em um nível íntimos com Samanta. Mas na minha opinião uma ação imperdoável, sem pé em sem cabeça. Totalmente ambíguo.
O final é decepcionante. Descobrimos que Samanta flertava com a cidade inteira aponto de Theodor não gostar do ocorrido, ela some do mapa e acaba. Fiquei tipo “Não entendi porem graças a Deus acabou!”.
Para o filme ficar bom, eles deveriam ter usado o tema principal que era a substituição de uma vida social por uma virtual de forma global enfatizando um drama mundial, até podia ser um drama pessoal de Theodor, porem não tem drama. O filme todo é sobre ele e sobre a Samanta. Não sai disso. Dificilmente eu consigo achar alguns filmes chatos, porem esse filme tá de parabéns. Estou impressionado como ele ganhou tantos prêmios importantes inclusive o da academia.
Tenho que admirar a fotografia do filme que realmente é digna de Oscar, e tudo o que for possível. Porque realmente é um show. Já o roteiro é decepcionante para um tema tão rico que é a substituição de uma vida social por uma virtual, que poderia ter sido muito bem explorada, porem ficou ruim. Chamaremos de aventuras com um sistema operacional evoluído.
Seus prêmios:
Oscar 2014: Melhor Roteiro Original e impressionante foi indicado para o Melhor filme, mas como esperado não venceu.
Golden Globe Awards 2014: Melhor Roteiro e também indicado para algo bem absurdo (Melhor Filme - Comédia ou Musical).
Critics' Choice Movies Awards 2014: Melhor Roteiro Original.
Eleições
3.8 13Como adolescente e ex-gremista, eu fico muito feliz de não ter sido ignorante durante todo meu tempo que passei no ensino médio. Tendo todo o embasamento político e social para derrubar qualquer discurso não importando o debate. Sendo a oposição de maneira inexperiente para discutir certos valores.
O filme irá representar a verdadeira realidade da escola pública, colocando em pauta as ações políticas de adolescentes e seus saberes sobre as Ciências Sociais, nas práticas anuais gremistas.
Pude ver grandes pessoas, com grandes vontades e iniciativas, mas que não tinham conhecimento para dialogo tanto para a coordenação quantos aos alunos.
Por experiencia me identifico com alguns dos eleitorados, sendo o líder da chapa ID, que faz um discurso ridículo sobre o estado laico, e sua dificuldade de liderança para separar religião de política, sem mesmo conduzir sua própria equipe ou até ouvi-las. Apesar de se demostrar um rapaz bastante inteligente, poderia ter levado a vitória, mas não sabia dialogar nem com seus inimigos.
Adorei presenciar a chapa rosa ganhar, porque apesar de suas inexperiências para elevar o âmbito escolar, jogaram muito bem na publicidade de seu nome levando merecidamente a vitória.
Já as outras chapas mereceram perder. A chapa diversidade que usava as minorias como slogan. Sendo pautado como proposta importante, o fato deque a escola só passa por problemas, por conta de sua deficiência de compreender a diversidade como algo cultural e rotineiro. Porem perderam merecidamente. Não se deve usar minorias para chamar atenção. No mundo de hoje, ninguém aguenta mais isso. Se fosse uma eleição de verdade, aí sim seria sentido como por exemplo deputadas LGBT, que lutariam por seus direitos, porem a luta não é individual, é coletiva, é para a Escola inteira, não para as minorias. Lembrando que sua líder no começo era totalmente mestre no diálogo se mostrando como exemplo de gremista, só que depois mostrou que é uma péssima líder. A regra é simples, nunca fale mal da pessoa, sem a sua presença. Principio básico, a não ser que for para ganhar, sem perder o controle das coisas. Mas durante a reunião que fez para falar mal da outra equipe, não conseguiu defender nem ela mesma que estava certa. Fraca!
A chapa dos meninos, apesar de terem iniciativa que foi o que mais admirei, perderam por conta do diálogo e sabedoria política. Porem foram muito bem em tentar abrir espaço para os titulados machistas, apesar do discurso ridículo sobre a questão da desvalorização nos espaços públicos escolares. Assim perdendo!
A equipe rosa ganhou. Sempre torci para que ganhassem pois fizeram uma ótima eleição, e souberam dialogar. E foi ótimo ver a cara do líder que ficou em segundo lugar. Ele mostrou realmente que é um perdedor.
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Gente de Bem
2.8 80O filme não é lá uma megaprodução, porem tem uma história e um objetivo bem esclarecedor. O roteiro é bom porem o final deixa a desejar. O protagonista é pisoteado por toda a cidade o filme inteiro, é claro que pelas sua próprias ações, porem no final não toma uma atitude pra enfrentar sua ex-esposa que o traia, ou crescer e madurecer como homem pra tomar jeito com seu filho ou até mesmo dar uma bela resposta para seus vizinhos/conhecidos que são um bando de almofadinhas que não aceitam que são os verdadeiros culpados pela morte de seu próprio filho. O filme é bom, porem poderia ter sido muito melhor.
Amizade Dolorida (1ª Temporada)
3.6 134 Assista AgoraA série é muito boa, porém muito devagar em alguns pontos. É ótimo aprender sobre culturas e peculiaridades novas sobre as pessoas, e tentar entender o que durante sua vida aconteceu para que isso se transforme futuramente em um fetiche. Isso sem contar os gostos estranhos e complexos das pessoas da série, que faz você repensar sobre sua própria vida sexual.
Um Segredo a Caminho
3.0 18O filme tem uma história muito boa, porem o roteiro é bem fraco. Com certeza podemos levar desse filme para a vida o amadurecimento dos personagens em seus pensamentos e personalidades e a normalidade de acontecimentos do filme dentro do seu ambiente, que se trago para o ambiente em que vivemos como o Brasil, provavelmente não teria ocorrido. Enquanto a temática gay pode ocorrer de maneira confortante na América dentro dos parâmetros sociais aceitos, no Brasil discutimos ainda se gays podem ou não se beijar na rua.
(500) Dias com Ela
4.0 5,7K Assista AgoraO que me prende neste romance indefinido, é a fusão da personalidade dos personagens que forma meu pensamento e todas as minhas ideologias referentes a inverdade que é o amor e toda essa patifaria criada para definir emoções.
Levando de um ponto onde descartamos de certo modo a inexistência de uma divindade religiosa e de toda as ideologias predominadas cristãs, certamente concordaremos sendo aqueles que sofrem a luta diária de ter que lidar com a mentira que é o amor, que essa ideia de par perfeito e alma gêmea é uma cilada das grandes. O filme denota nada menos do que a verdade dos relacionamentos onde lidamos com o primeiro contato com a inexistência do amor, entrando em uma crise existencial levando a um estado de niilismo enorme tendo as dificuldades futuras entre relacionamentos com ingênuos sendo daqui pra frente a predominância da Demisexualidade.
Voltando a argumentar sobre essa incrível obra, o filme é perfeito. Tenho sim reservas e ódios velados entre ambos os personagens durante algumas cenas, porem adorei esse romance que está longe de ser um romance. Uma reflexão para enlouquecer aqueles que julgam os parâmetros preestabelecidos pela sociedade e suas relações sociais a beira do Blasé mais que indefinido, depressivo.
Arrume um Emprego
2.5 138 Assista AgoraO filme mostra privilegiados brincando de ser gente grande da maneira mais fácil do mundo. Sendo o mais preguiçoso e pelo que vemos autentico, ganha propostas de trabalho de mais de quatro dígitos, porem dispensa para trabalhar em uma empresa que é sua cara mesmo ganhando menos e também dispensa o salário menor que ainda alcança a casa dos cinco dígitos para seguir o seu sonho de ter uma companhia de produção de vídeos. E isso é a América Baby!