SEM SPOILERS Aqui, não levantarei comparações com o livro, até por encarar adaptações como obras que devem ser vistas à parte do material original. Afinal, ninguém leva em conta que Blade Runner é título de um livro, mas adapta um livro de outro cara, né? Duna sofre, ao longo de todo o filme, de um problema que vai irritar muita gente: Diálogos expositivos. Não são 1/2 dúzia ou 10. O filme todo é assim. E entendo que tenha sido necessário em alguns momentos; mas, em outros, a cena sequer precisaria existir, pra começo de conversa. Por exemplo, o filme tem 2h35min. Ao longo de 35min, somos apresentados à Família Atreides, ao contexto em que se encontram, ao protagonista, etc. Só que adivinha? Dava pra ter feito com 15min a menos sem que nada se perdesse. Quase tudo entraria organicamente no resto do filme. Só vejo 1 elemento como precisando ser apresentado de outro modo. E na boa? Não levaria 30s explicar de outra forma, que levou alguns minutos. Parece picuinha essa questão do tempo, mas teria economizado tempo pra não fazer o final abrupto que foi... E quando digo que o final de Duna foi abrupto, é porque foi tão abrupto, que lembra quando se está assistindo Sessão da Tarde e enfiam um comercial num momento em que o corte quebra o clima do filme. A diferença é que os comerciais durarão alguns anos. Daí minha implicância com tempo gasto. E, falando de quebra abrupta de imersão, em vários momentos, a trilha sonora simplesmente não se encaixa. Na tela, uma desgraça se desenrolando. No áudio, uma música remetendo a... um momento de glória? Isso ocorre em vários momentos da obra, quebrando legal a imersão. Outra coisa que quebra a imersão são os efeitos especiais... Não sou de implicar com isso, mas... Eles não são ruins. Eles são maravilhosos, sério mesmo... Exceto às vezes. Tem hora que os efeitos ficam horríveis, padrão série antiga do SyFy ou Doctor Who. Quebra a magia na hora. Porém, existem três pontos altíssimos que seguram a imersão no que é apresentado: - TODAS as atuações estão ótimas, sem exceção. - Existem alguns momentos em que a câmera mostra cenas apenas com tal propósito. - A trama instiga pra cacete a ver no que vai dar. Diversos personagens são muito cativantes, e eu gostaria de ter visto mais deles em vários momentos. O problema é que o diretor se empolgou com essa ideia e deixou ganchos desnecessários para spin-offs (o que tá pra rolar, diga-se de passagem). Outro ponto legal é terem focado mais na parte de Ficção Científica do que de Fantasia, propriamente dita, deste mundo, isso estruturalmente falando. Na prática, pro grande público, o filme anda num meio-termo intrigante. Legal a jogada feita. Duna rende várias easter eggs divertidas, mas MUITO sutis e que trabalham de modo eficiente no desenvolvimento da dinâmica dos personagens. Por exemplo, em certo ponto, o personagem de Oscar Isaac diz que gostaria de ter sido piloto, aludindo para o público a Star Wars. Outro ponto legal foi não terem se rendido à 'marvelização dos filmes'. E o que seria isso? Não enfiar uma piada a cada momento imaginável. A trama é bastante tensa e os personagens respondem de forma convincente a isso, mantendo o clima necessário para a obra funcionar bem. CONCLUSÃO: Duna funcionaria MUITO MELHOR como uma série que com orçamento de Game of Thrones. Como filme, não rola. Eu gostei, mas sabendo que é ruim. A ideia de claramente ser um Vol. 1 passou a mesma vibe de Lanterna Verde prometendo continuação ao fim, antes dos créditos.
Coisas que quero ver na adaptação de Duna, mesmo sabendo que não vão colocar lá: - Os habitantes de Arrakis comendo caca de verme gigante. - Crítica à idolatria de indivíduos, traçando paralelos entre figuras messiânicas políticas e religiosas. - Aécio Neves cheirando o tempero.
Sabe como eu sei que o filme do Batman vai ser ruim? Porque toca Nirvana no trailer. Nada contra a banda, nem a favor. Mas o fantasma do Kurt Cobain é a "Maldição de Macbeth" do audiovisual. Toda vez que colocam pra tocar num trailer, principalmente se for uma música repaginada, pode ter certeza: Será ruim. O último caso digno de nota foi até com uma série de super-heróis, "Os Defensores"... E claro, ninguém gostou. Mas toda vez acontece isso quando tocam Nirvana. Pode reparar...
Creio que Juan Solanas traz o realismo da América do Sul de uma distopia fria vista em "Metropolis", que se pode ler como uma metáfora de exploração e apartheid para países industrializados e em desenvolvimento: Romeu e Julieta, de planetas nitidamente contíguos, vencem a gravidade e as proibições com o amor.
As paisagens CGI são notáveis e as leis e regras complicadas. Tudo o que vem do outro mundo é atraído exclusivamente pela gravidade, que causa muitos acidentes engraçados, quedas através de camadas de nuvens e abraços flutuantes, nos quais os pesos se anulam. Mas a física e ficção científica completamente incoerentes são apenas camuflagens para uma pura história de amor de fantasia, incluindo uma parábola política sobre os efeitos do neocolonialismo econômico.
Então, Adam e Eden se conhecem como adolescentes inocentes, ele vem da área de crise, destruída e suja, ela vem de um mundo consumidor e assustador. Então, quando sinistras ruínas de Mogadíscio e as luzes de Nova York como em "Incepcion" eles ficam cara a cara, separados por uma milha de leis aéreas e guardas de fronteira. O mocinho é um tanto desajeitado e ingênuo, e no decorrer dos anos permanece pálido, possui emoções frias, existem até personagens secundários mais interessantes, especialmente Timothy Spall, o rabo de córneo de Harry Potter.
Internacional e eclético Apesar disso, o resto de tudo se encaixa, com os panoramas grandiosos, feitos de decoração steampunk (a estrutura do dirigível se assemelha aos filmes de Miyazaki), arquitetura sul-americana (como o Café Dos Mundos), escritórios assépticos de Wall Street, edifícios em ruínas com uma aparência de Havana e com picos de montanhas fantasiadas em sonhos, desenhadas com acrílico e aerógrafo. É um filme Internacional e eclético, maravilhosamente amalgamado. E além de tudo, sustentado politicamente: você pode sentir as experiências negativas da Argentina com falências e grupos de exploração estatais, bem como o aumento do auto-empoderamento social contra os turbocapitalistas. A criatividade surge em pequenos círculos humanos de consertadores de garagem e essa é também a salvação deste mundo corporativo injusto e amplo, que apenas conhece proibições, brutalidade e roubo. Pra mim a mensagem é: ocupe as fábricas e ocupe Wall Street.
O conceito de fazer com que tudo pareça uma única cena é obviamente interessante. Porém, acaba por ter suas vantagens e desvantagens. A vantagem é que em um filme bem montado, tecnicamente não passa despercebido. É uma grande experiência seguir os dois jovens soldados em sua jornada. A desvantagem é que, em algumas cenas, parece um pouco prolongado e coisas acontecem repentinamente. Em compensação, acho incrível como há imagens terrivelmente sugestivas, de imaginação apocalíptica, pilhas de munição abandonada,as trincheiras são assustadoras, aludindo mais a uma presença extraterrestre do que europeus de carne e osso.
E, cara, em meio a um estado de vida altamente perturbador obviamente geraria uma obsessão onipresente e quase espiritual por parte do inimigo com o inimigo, e então há a necessidade de buscar informações, só que há algo que não compreensível: com tantas vidas em jogo, o Exército britânico teria encarregado apenas dois homens de uma tarefa tão vital?!
" Às vezes, as mentiras são mais verdadeiras que a verdade."
Acho a história fascinante e inerente porque todos os personagens, de uma maneira ou de outra, usam máscaras e ninguém é realmente quem diz ser. Porém, acho que na tentativa de fazer seu papel como discreta, desconfortável, indisposta e boba, Kristen Stweart volta a se vincular a Crepúsculo.
Sério mesmo, é uma robô raptada pelo malvado que aparece do nada, em pé e nua, possui um disco rígido e sangra verde. Ah e tem heterocromia zoada ( juro que pensei que iam explicar os zóis diferentes com lasers coloridos ou coisas assim) Como se não bastasse, ela obedece o antagonista e mata geral, depois o trai com o mocinho porque supostamente descobre que tem uma alma, é esfaqueada durante a fuga, sai pelo deserto, desmaia e se apaixona por uma menina prisioneira no paraíso das drogas. No final, após chegar a um local seguro, resolve ir procurar robôs bizarros como ela...
É, bem ruim. O problema sou eu que gosto de filmes assim. Já é o segundo desse estilo que a Suki Waterhouse faz, ansiosa pelo terceiro.
Animais Fantásticos 3 terá uma trama situada no Brasil durante a década de 30, dizem. Quero Newt enfrentando um bruxo das trevas filiado à Ação Integralista Brasileira. E Plínio Salgado tem que ser um animago que vira oxiúro. Se não for assim, nem quero.
Se eu fosse chata e elitista, só de sacanagem, eu diria que esse filme do Scorcese não é cinema:
Deu pra perceber como o filme influenciou pesadamente Chuck Palahniuk, e como essa influência ficou ainda mais acentuada na adaptação cinematográfica de sua obra mais famosa. Dá pra ver também como algumas partes vieram a influenciar HQs futuras de O Justiceiro. Exatamente por perceber a raiz de influência destas e outras obras, mas talvez meu incômodo se dê pelo fato de eu encontrar ali uma influência pesada de "Desejo de Matar". E não, eu não estou falando do filme com Charles Bronson. Existe no filme Desejo de Matar uma romantização do vigilantismo, do homicídio a criminosos, e eu não entendo como os filmes não são usados como memes pela Extrema-Direita para ilustrar o argumento de que bandido bom é bandido morto. Quando falo de Desejo de Matar, falo do livro, lançado um ano antes do filme (visivelmente gravado às pressas e com pouco orçamento, se você for reparar nos detalhes). E talvez meu problema em ver Taxi Driver tenha sido o fato de que eu li Desejo de Matar, que é uma crítica pesada ao típico pensamento de classe-média, que, assim como Travis em Taxi Driver, tende a colocar no mesmo balaio assaltantes, usuários de drogas, traficantes, negros, prostitutas, homossexuais, estrangeiros e tudo o que for diferente do homem branco, cristão, supostamente de bem. Uma crítica bem evidente no livro Desejo de Matar, que se perde no filme e é refletida de forma extremamente superficial em Taxi Driver.
Começa com algumas boas piadas, mas gradualmente se desfaz em uma bagunça completa. McKinnon parece improvisar o máximo que pode para compensar o interesse cada vez menor dos roteiristas em sua própria história.
Fui com a mente aberta para assisti esse filme, e reconheço que ele não é tão ruim assim, pois de fato está ao nível de um terror, mas apenas não está a altura do primeiro, e é daí que vem toda a decepção.
O trailer dessa miscelânea promete uma sofisticada comédia de humor negro, mas, em 15 minutos, toda a esperança se evapora graças as palhaçadas das duas personagens principais. Cheguei a pensar que talvez estivessem tentando tranformar em uma paródia estilo thrillers suburb noir como em Gone Girl, mas nem consegui olhar por esse ângulo. Parecia que eles tinham a ideia de um thriller, porém perceberam que era entediantedemais para ser, então começaram a temperar com um monte de diálogos engraçados, ou o contrário, tinham uma comédia que tentavam tranformar em sérias tomadas por quaisquer motivos.
Acho que houve excelente trabalho de câmera durante o filme.movimentos e ângulos variados dando-nos pontos de vista de diferentes perspectivas dos personagens. A coordenação durante a cena da luta indiana foi muito bem feito, o cenário da história é incrível mas a execução dela foi ruim na minha opinião, já que, os personagens eram chatos. Acho que partes deste filme são boas em vez do filme como um todo.
Eles estão lindamente vestidos, perfeitamente arrumados, com joias caras e roupas de noite escuras e elegantes, mas quase se pode ver a decadência de dentro. Eles são os ricos ociosos, com nada além de luxo e entretenimento sem fim para ocupar seu tempo. Na verdade, nele não há muita diferença entre um arbusto imaculadamente cuidado no luxuoso jardim do hotel e uma mulher em um vestido de coquetel da Chanel.
O papel que cada um desempenha na resistência revela um retrato íntimo de suas vidas. Seja na religião, no amor, na rebelião, na ganância ou no nacionalismo, esses rebeldes tentam dar sentido à guerra e lidar com seus problemas. O ponto de vista omnisciente fornece uma compreensão da motivação de cada personagem para sobreviver à sua terrível situação. O diretor, Rossellini, fez do filme uma tentativa de "restaurar o nacionalismo do caos" deixado pela guerra. A fim de restaurar o nacionalismo para a audiência.No entanto, não estou convencida de que a mensagem do filme se encontrou corretamente como um filme nacionalista, aém disso, alguns personagens estão bem desenvolvidos, enquanto outros são ambíguos ou estereotipados.
Se Henry Cavill e Ben Affleck continuarem tomando bomba, logo eles ficarão parecendo um desenho do Rob Liefeld. Espero que isso não dê ideias para a DC.
Em essência, é um filme bem humorado com bons atuares e atuações -principalmente mirins- e com tendências a lição de vida, a partir dos principais temas comuns, da família, da amizade e da descoberta de seu verdadeiro eu, visto que, de forma mais original e universal, sobre assuntos de inclusão, igualdade e bondade, o filme nunca consegue sair do espaço genérico que já vimos tantas vezes antes no cinema. Então, agora você deve estar se pensando "Mas isso torna esse filme tão ruim?" Cara, este filme é carregado com canais de produtos. Apenas assistindo uma vez, tentando aproveitá-lo, encontrei 6 tipos! Da Nintendo, Mojang, Microsoft, Acer, Google e Apple! Se eles se importassem com a conscientização (sobre o fato de que todos são iguais, eu acho) eles não lambuzariam o filme com propagandas pagas! Como se não bastasse, cada momento sincero ou sério é insensivelmente arruinado por uma piada tosca. "Todos são iguais", "Beleza vai mais fundo do que a superfície", ou o tão clássico "nunca julgar um livro por sua capa". A mensagem está muito obscurecida. Quem foi intimidado sabe que este é um melodrama irrealista.
Sean manteve o tom bastante leve na maior parte do filme e a câmera tão livre e fluida, isso significa que, quando as coisas se transformaram repentinamente, eram para ser sentidas de forma profunda.
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraSEM SPOILERS
Aqui, não levantarei comparações com o livro, até por encarar adaptações como obras que devem ser vistas à parte do material original.
Afinal, ninguém leva em conta que Blade Runner é título de um livro, mas adapta um livro de outro cara, né?
Duna sofre, ao longo de todo o filme, de um problema que vai irritar muita gente:
Diálogos expositivos.
Não são 1/2 dúzia ou 10. O filme todo é assim.
E entendo que tenha sido necessário em alguns momentos; mas, em outros, a cena sequer precisaria existir, pra começo de conversa.
Por exemplo, o filme tem 2h35min.
Ao longo de 35min, somos apresentados à Família Atreides, ao contexto em que se encontram, ao protagonista, etc.
Só que adivinha?
Dava pra ter feito com 15min a menos sem que nada se perdesse. Quase tudo entraria organicamente no resto do filme.
Só vejo 1 elemento como precisando ser apresentado de outro modo. E na boa? Não levaria 30s explicar de outra forma, que levou alguns minutos.
Parece picuinha essa questão do tempo, mas teria economizado tempo pra não fazer o final abrupto que foi...
E quando digo que o final de Duna foi abrupto, é porque foi tão abrupto, que lembra quando se está assistindo Sessão da Tarde e enfiam um comercial num momento em que o corte quebra o clima do filme.
A diferença é que os comerciais durarão alguns anos.
Daí minha implicância com tempo gasto.
E, falando de quebra abrupta de imersão, em vários momentos, a trilha sonora simplesmente não se encaixa.
Na tela, uma desgraça se desenrolando. No áudio, uma música remetendo a... um momento de glória?
Isso ocorre em vários momentos da obra, quebrando legal a imersão.
Outra coisa que quebra a imersão são os efeitos especiais... Não sou de implicar com isso, mas...
Eles não são ruins.
Eles são maravilhosos, sério mesmo...
Exceto às vezes.
Tem hora que os efeitos ficam horríveis, padrão série antiga do SyFy ou Doctor Who.
Quebra a magia na hora.
Porém, existem três pontos altíssimos que seguram a imersão no que é apresentado:
- TODAS as atuações estão ótimas, sem exceção.
- Existem alguns momentos em que a câmera mostra cenas apenas com tal propósito.
- A trama instiga pra cacete a ver no que vai dar.
Diversos personagens são muito cativantes, e eu gostaria de ter visto mais deles em vários momentos. O problema é que o diretor se empolgou com essa ideia e deixou ganchos desnecessários para spin-offs (o que tá pra rolar, diga-se de passagem).
Outro ponto legal é terem focado mais na parte de Ficção Científica do que de Fantasia, propriamente dita, deste mundo, isso estruturalmente falando.
Na prática, pro grande público, o filme anda num meio-termo intrigante. Legal a jogada feita.
Duna rende várias easter eggs divertidas, mas MUITO sutis e que trabalham de modo eficiente no desenvolvimento da dinâmica dos personagens.
Por exemplo, em certo ponto, o personagem de Oscar Isaac diz que gostaria de ter sido piloto, aludindo para o público a Star Wars.
Outro ponto legal foi não terem se rendido à 'marvelização dos filmes'.
E o que seria isso?
Não enfiar uma piada a cada momento imaginável. A trama é bastante tensa e os personagens respondem de forma convincente a isso, mantendo o clima necessário para a obra funcionar bem.
CONCLUSÃO:
Duna funcionaria MUITO MELHOR como uma série que com orçamento de Game of Thrones.
Como filme, não rola.
Eu gostei, mas sabendo que é ruim.
A ideia de claramente ser um Vol. 1 passou a mesma vibe de Lanterna Verde prometendo continuação ao fim, antes dos créditos.
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraCoisas que quero ver na adaptação de Duna, mesmo sabendo que não vão colocar lá:
- Os habitantes de Arrakis comendo caca de verme gigante.
- Crítica à idolatria de indivíduos, traçando paralelos entre figuras messiânicas políticas e religiosas.
- Aécio Neves cheirando o tempero.
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraSabe como eu sei que o filme do Batman vai ser ruim?
Porque toca Nirvana no trailer.
Nada contra a banda, nem a favor.
Mas o fantasma do Kurt Cobain é a "Maldição de Macbeth" do audiovisual. Toda vez que colocam pra tocar num trailer, principalmente se for uma música repaginada, pode ter certeza:
Será ruim.
O último caso digno de nota foi até com uma série de super-heróis, "Os Defensores"... E claro, ninguém gostou.
Mas toda vez acontece isso quando tocam Nirvana.
Pode reparar...
Mundos Opostos
3.4 611 Assista AgoraCreio que Juan Solanas traz o realismo da América do Sul de uma distopia fria vista em "Metropolis", que se pode ler como uma metáfora de exploração e apartheid para países industrializados e em desenvolvimento: Romeu e Julieta, de planetas nitidamente contíguos, vencem a gravidade e as proibições com o amor.
As paisagens CGI são notáveis e as leis e regras complicadas. Tudo o que vem do outro mundo é atraído exclusivamente pela gravidade, que causa muitos acidentes engraçados, quedas através de camadas de nuvens e abraços flutuantes, nos quais os pesos se anulam. Mas a física e ficção científica completamente incoerentes são apenas camuflagens para uma pura história de amor de fantasia, incluindo uma parábola política sobre os efeitos do neocolonialismo econômico.
Então, Adam e Eden se conhecem como adolescentes inocentes, ele vem da área de crise, destruída e suja, ela vem de um mundo consumidor e assustador. Então, quando sinistras ruínas de Mogadíscio e as luzes de Nova York como em "Incepcion" eles ficam cara a cara, separados por uma milha de leis aéreas e guardas de fronteira. O mocinho é um tanto desajeitado e ingênuo, e no decorrer dos anos permanece pálido, possui emoções frias, existem até personagens secundários mais interessantes, especialmente Timothy Spall, o rabo de córneo de Harry Potter.
Internacional e eclético
Apesar disso, o resto de tudo se encaixa, com os panoramas grandiosos, feitos de decoração steampunk (a estrutura do dirigível se assemelha aos filmes de Miyazaki), arquitetura sul-americana (como o Café Dos Mundos), escritórios assépticos de Wall Street, edifícios em ruínas com uma aparência de Havana e com picos de montanhas fantasiadas em sonhos, desenhadas com acrílico e aerógrafo. É um filme Internacional e eclético, maravilhosamente amalgamado. E além de tudo, sustentado politicamente: você pode sentir as experiências negativas da Argentina com falências e grupos de exploração estatais, bem como o aumento do auto-empoderamento social contra os turbocapitalistas. A criatividade surge em pequenos círculos humanos de consertadores de garagem e essa é também a salvação deste mundo corporativo injusto e amplo, que apenas conhece proibições, brutalidade e roubo. Pra mim a mensagem é: ocupe as fábricas e ocupe Wall Street.
Jogando com Prazer
2.6 634 Assista AgoraÉ tipo aquele vazio existencial sentido depois de zerar GTA San Andreas.
1917
4.2 1,8K Assista AgoraO conceito de fazer com que tudo pareça uma única cena é obviamente interessante. Porém, acaba por ter suas vantagens e desvantagens. A vantagem é que em um filme bem montado, tecnicamente não passa despercebido. É uma grande experiência seguir os dois jovens soldados em sua jornada. A desvantagem é que, em algumas cenas, parece um pouco prolongado e coisas acontecem repentinamente. Em compensação, acho incrível como há imagens terrivelmente sugestivas, de imaginação apocalíptica, pilhas de munição abandonada,as trincheiras são assustadoras, aludindo mais a uma presença extraterrestre do que europeus de carne e osso.
E, cara, em meio a um estado de vida altamente perturbador obviamente geraria uma obsessão onipresente e quase espiritual por parte do inimigo com o inimigo, e então há a necessidade de buscar informações, só que há algo que não compreensível: com tantas vidas em jogo, o Exército britânico teria encarregado apenas dois homens de uma tarefa tão vital?!
JT Leroy - Escritor Fantasma
3.1 21 Assista Agora" Às vezes, as mentiras são mais verdadeiras que a verdade."
Acho a história fascinante e inerente porque todos os personagens, de uma maneira ou de outra, usam máscaras e ninguém é realmente quem diz ser.
Porém, acho que na tentativa de fazer seu papel como discreta, desconfortável, indisposta e boba, Kristen Stweart volta a se vincular a Crepúsculo.
Guerreiros do Futuro
1.5 46 Assista AgoraNo meio de tantos problemas desse filme, a personagem de Suki Waterhouse foi a que mais me desagradou:
Sério mesmo, é uma robô raptada pelo malvado que aparece do nada, em pé e nua, possui um disco rígido e sangra verde. Ah e tem heterocromia zoada ( juro que pensei que iam explicar os zóis diferentes com lasers coloridos ou coisas assim) Como se não bastasse, ela obedece o antagonista e mata geral, depois o trai com o mocinho porque supostamente descobre que tem uma alma, é esfaqueada durante a fuga, sai pelo deserto, desmaia e se apaixona por uma menina prisioneira no paraíso das drogas. No final, após chegar a um local seguro, resolve ir procurar robôs bizarros como ela...
Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore
3.3 571Animais Fantásticos 3 terá uma trama situada no Brasil durante a década de 30, dizem.
Quero Newt enfrentando um bruxo das trevas filiado à Ação Integralista Brasileira.
E Plínio Salgado tem que ser um animago que vira oxiúro.
Se não for assim, nem quero.
Taxi Driver
4.2 2,6K Assista AgoraSe eu fosse chata e elitista, só de sacanagem, eu diria que esse filme do Scorcese não é cinema:
Deu pra perceber como o filme influenciou pesadamente Chuck Palahniuk, e como essa influência ficou ainda mais acentuada na adaptação cinematográfica de sua obra mais famosa.
Dá pra ver também como algumas partes vieram a influenciar HQs futuras de O Justiceiro.
Exatamente por perceber a raiz de influência destas e outras obras, mas talvez meu incômodo se dê pelo fato de eu encontrar ali uma influência pesada de "Desejo de Matar".
E não, eu não estou falando do filme com Charles Bronson.
Existe no filme Desejo de Matar uma romantização do vigilantismo, do homicídio a criminosos, e eu não entendo como os filmes não são usados como memes pela Extrema-Direita para ilustrar o argumento de que bandido bom é bandido morto.
Quando falo de Desejo de Matar, falo do livro, lançado um ano antes do filme (visivelmente gravado às pressas e com pouco orçamento, se você for reparar nos detalhes).
E talvez meu problema em ver Taxi Driver tenha sido o fato de que eu li Desejo de Matar, que é uma crítica pesada ao típico pensamento de classe-média, que, assim como Travis em Taxi Driver, tende a colocar no mesmo balaio assaltantes, usuários de drogas, traficantes, negros, prostitutas, homossexuais, estrangeiros e tudo o que for diferente do homem branco, cristão, supostamente de bem.
Uma crítica bem evidente no livro Desejo de Matar, que se perde no filme e é refletida de forma extremamente superficial em Taxi Driver.
Meu Ex é um Espião
3.1 190 Assista AgoraComeça com algumas boas piadas, mas gradualmente se desfaz em uma bagunça completa. McKinnon parece improvisar o máximo que pode para compensar o interesse cada vez menor dos roteiristas em sua própria história.
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
3.4 1,4KSei lá! o jeito que a DC me engana com os trailers é diferente
It: Capítulo Dois
3.4 1,5K Assista AgoraFui com a mente aberta para assisti esse filme, e reconheço que ele não é tão ruim assim, pois de fato está ao nível de um terror, mas apenas não está a altura do primeiro, e é daí que vem toda a decepção.
Vingadores: Ultimato
4.3 2,6K Assista AgoraNÉ POSSIVEL
Kick-Ass 2
3.6 1,8K Assista AgoraCena pós créditos
Um Pequeno Favor
3.3 694 Assista AgoraO trailer dessa miscelânea promete uma sofisticada comédia de humor negro, mas, em 15 minutos, toda a esperança se evapora graças as palhaçadas das duas personagens principais.
Cheguei a pensar que talvez estivessem tentando tranformar em uma paródia estilo thrillers suburb noir como em Gone Girl, mas nem consegui olhar por esse ângulo. Parecia que eles tinham a ideia de um thriller, porém perceberam que era entediantedemais para ser, então começaram a temperar com um monte de diálogos engraçados, ou o contrário, tinham uma comédia que tentavam tranformar em sérias tomadas por quaisquer motivos.
Black Mirror: Bandersnatch
3.5 1,4KDormi e acabei num time loop
Oito Mulheres e um Segredo
3.6 1,1K Assista AgoraEu nao terei nada contra se chamarem Julia Roberts pro próximo filme. Espero que tenha um próximo filme..
No Tempo das Diligências
4.1 142 Assista AgoraAcho que houve excelente trabalho de câmera durante o filme.movimentos e ângulos variados dando-nos pontos de vista de diferentes perspectivas dos personagens. A coordenação durante a cena da luta indiana foi muito bem feito, o cenário da história é incrível mas a execução dela foi ruim na minha opinião, já que, os personagens eram chatos. Acho que partes deste filme são boas em vez do filme como um todo.
O Ano Passado em Marienbad
4.2 156 Assista AgoraEles estão lindamente vestidos, perfeitamente arrumados, com joias caras e roupas de noite escuras e elegantes, mas quase se pode ver a decadência de dentro. Eles são os ricos ociosos, com nada além de luxo e entretenimento sem fim para ocupar seu tempo. Na verdade, nele não há muita diferença entre um arbusto imaculadamente cuidado no luxuoso jardim do hotel e uma mulher em um vestido de coquetel da Chanel.
Roma, Cidade Aberta
4.3 119 Assista AgoraO papel que cada um desempenha na resistência revela um retrato íntimo de suas vidas. Seja na religião, no amor, na rebelião, na ganância ou no nacionalismo, esses rebeldes tentam dar sentido à guerra e lidar com seus problemas. O ponto de vista omnisciente fornece uma compreensão da motivação de cada personagem para sobreviver à sua terrível situação. O diretor, Rossellini, fez do filme uma tentativa de "restaurar o nacionalismo do caos" deixado pela guerra. A fim de restaurar o nacionalismo para a audiência.No entanto, não estou convencida de que a mensagem do filme se encontrou corretamente como um filme nacionalista, aém disso, alguns personagens estão bem desenvolvidos, enquanto outros são ambíguos ou estereotipados.
Batman vs Superman - A Origem da Justiça
3.4 5,0K Assista AgoraSe Henry Cavill e Ben Affleck continuarem tomando bomba, logo eles ficarão parecendo um desenho do Rob Liefeld.
Espero que isso não dê ideias para a DC.
Extraordinário
4.3 2,1K Assista AgoraEm essência, é um filme bem humorado com bons atuares e atuações -principalmente mirins- e com tendências a lição de vida, a partir dos principais temas comuns, da família, da amizade e da descoberta de seu verdadeiro eu, visto que, de forma mais original e universal, sobre assuntos de inclusão, igualdade e bondade, o filme nunca consegue sair do espaço genérico que já vimos tantas vezes antes no cinema.
Então, agora você deve estar se pensando "Mas isso torna esse filme tão ruim?" Cara, este filme é carregado com canais de produtos. Apenas assistindo uma vez, tentando aproveitá-lo, encontrei 6 tipos! Da Nintendo, Mojang, Microsoft, Acer, Google e Apple! Se eles se importassem com a conscientização (sobre o fato de que todos são iguais, eu acho) eles não lambuzariam o filme com propagandas pagas! Como se não bastasse, cada momento sincero ou sério é insensivelmente arruinado por uma piada tosca.
"Todos são iguais", "Beleza vai mais fundo do que a superfície", ou o tão clássico "nunca julgar um livro por sua capa". A mensagem está muito obscurecida. Quem foi intimidado sabe que este é um melodrama irrealista.
Projeto Flórida
4.1 1,0KSean manteve o tom bastante leve na maior parte do filme e a câmera tão livre e fluida, isso significa que, quando as coisas se transformaram repentinamente, eram para ser sentidas de forma profunda.