Um filme b com uma produção bem acima da média. Só achei que poderia ser mais longo para desenvolver mais os personagens, explorando melhor seus potenciais.
Um filme que assisti em 2015, na época que estava iniciando minha jornada tanto em direção á aceitação da minha sexualidade quanto ao meu gosto pela sétima arte. Mesmo sendo uma cabeça de vento, percebi de primeira que era um filme cujo enredo foi pessimamente desenvolvido e com uma direção e atuações que te deixam entendiado. Ainda assim consegui aproveitar porque eu gostava do cenário do colégio interno e da trilha sonora, além de não ter percebido o quão errado era uma aluna certamente menor de idade envolvida com a professora. Sim, eu só me lembrei desse filme porque o fato de eu não ter visto nenhum problema nisso é o retrato do quão ingênua e infantil eu era não faz muito tempo.
A Simone é uma mulher com sérios problemas pessoais, especialmente no que diz respeito a repressão sexual e a saúde mental. Para mim, agora, parece óbvio que isso foi o que levou ela a se envolver com uma adolescente, porque nenhuma adulta mentalmente saudável e bem-resolvida faria isso. Annabelle, pelo que o roteiro raso e atuação risível de Erin Kelly me deixam lembrar, é a típica rebelde que acha que pode fazer o que na verdade não pode, e é por isso que ela vai atrás da professora.
Se a produção como um todo tivesse sido feita com mais cuidado e senso do ridículo, poderia ser um belo retrato do que leva ao surgimento de relacionamentos anti-éticos entre adultos e menores de idade. Mas, ao invés disso, temos mais um filme lésbico ruim entre as centenas que existem.
Aqui vou eu só porque quero ser a primeira a comentar esse filme: Eu já tinha ouvido falar nele, mas só me interessei mesmo quando vi que a diretora era a Sande Zeig e era baseado numa história da Monique Wittig. Por causa do título nada marcante, demorei séculos pra achar na internet.
Quando finalmente pude assistir, me deparei com uma história interessante, de uma pintora que desenvolve uma paixão por uma cantora de noite que ela jamais pensou que iria atrai-la. No meio disso, ainda tem uma antiga companheira da artista que a ajuda e o dono do bar possessivo e obcecado com a cantora.
Poderia ter sido muito profundo e interessante se tivesse sido melhor executado. O figurino e o cenário em si são bem limitados, e certas escolhas de direção, como aquelas luzes na tela e o excesso de uso da aproximação do rosto me deixaram tonta. Algumas passagens de câmera, como uma no interior do bar, tiveram o mesmo efeito por serem muito rápidas. As atuações não chegam a ser terríveis, mas também não me transmitiram tanta paixão quanto deveriam. Enfim, é um filme que você precisa ter paciência pra assistir devido ás falhas, então provavelmente é só para as lésbicas cinéfilas e os interessados(as) em Monique Wittig.
Esse é um filme de sexplotation um pouco mais profundo que outros desse tipo, com um recurso de flashback interessante e boas passagens de cena. No entanto, acaba sendo demorado demais em alguns pontos, no que resulta em tédio atrapalhando a narrativa. O romance das personagens-título, duas meninas estudantes de um colégio interna, é retratado de forma a ser descrito mais do que mostrado, o que o faz parecer meio bastante discreto e comedido para o espectador atual, mas na época com certeza chamaria a atenção. A atuação das duas atrizes principais é um tanto quanto risível e os diálogos são superficiais. Mesmo assim, é um filme que vale a pensa para quem se interessa pelo cinema lésbico e pelo gênero sexplotation.
O filme tem uma boa linha narrativa e bons sustos. Os diálogos e atuações conseguiram ser convincentes na maior parte do tempo, mas em alguns momentos soam forçados. Os efeitos sonoros não foram bem colocados, já que acabaram cobrindo algumas falas em certos momentos. Mesmo com esses pequenos defeitos, o filme consegue fluir bem no início e no meio, mas perto do final
acontece aquela cena longa de filmagem na escola que mais entedia do que assusta, sendo sua duração extensa demais mesmo para um filme relativamente curto.
Um ponto que pode parecer banal mas que eu gostei foram as locações. Aquela clínica de psiquiatria é sinistra mesmo, e os corredores longos da escola me lembraram a que eu estudei.
No fim das contas, acaba sendo um filme interessante para todos os que se interessam pela lenda da Loira do Banheiro.
O filme tem uma ideia promissora e algumas cenas com estética interessante, mas o cenário e figurino toscos e o roteiro ingênuo impedem que o espectador possa se imergir na trama como deveria.
Enquanto assistia esse filme, só consegui pensar que ele poderia ter sido roteirizado e dirigido por uma das autoras de fic que eu lia quando mais nova, pois elas se preocupavam em criar uma atmosfera única para conquistar os leitores, mas no fim das contas a história em si era superficial e não fazia sentido em alguns pontos. É um filme que eu pensei em recomendar para os adolescentes que gostam do estilo indie rock, pois qualquer cena se encaixaria bem num clipe de uma dessas bandas alternativas. Sim, a trilha sonora é um ponto positivo do filme. Outros pontos positivos são a coloração em preto e branco, que criou um clima que era mesmo sombrio e algumas sequências muito boas, como a inicial, em que o gato aparece pela primeira vez. Em outras ocasiões, o efeito da câmera lenta foi usado indevidamente e acabou me entediando.
Filme que inspirou a creepypasta que se difundiu alguns anos atrás. Tem alguns elementos um tanto quanto perturbadores demais para o público-alvo da Nickledeon, como gêmeos siameses e risada maligna e choro de bebê como barulho de fundo, mas a maior parte do tempo é bem infantil. Achei o enredo um pouco sem noção mesmo pra um filme feito pra TV.
A edição e as vinhetas exibidas entre os depoimentos parecem ter sido feitas por um aluno do sétimo ano do fundamental na aula de Informática, mas foi reconfortante para mim ouvir a voz de lésbicas do mundo real e não a versão maquiada que a TV e o cinema mostram.
A Boneca do Mal
1.9 95 Assista AgoraDormi na metade.
Spider Baby
3.8 31 Assista AgoraUm filme b com uma produção bem acima da média. Só achei que poderia ser mais longo para desenvolver mais os personagens, explorando melhor seus potenciais.
Adoraria se existisse uma continuação sobre a filha do Peter, que parece ter herdado a tal síndrome.
Amando Annabelle
2.9 212Um filme que assisti em 2015, na época que estava iniciando minha jornada tanto em direção á aceitação da minha sexualidade quanto ao meu gosto pela sétima arte. Mesmo sendo uma cabeça de vento, percebi de primeira que era um filme cujo enredo foi pessimamente desenvolvido e com uma direção e atuações que te deixam entendiado. Ainda assim consegui aproveitar porque eu gostava do cenário do colégio interno e da trilha sonora, além de não ter percebido o quão errado era uma aluna certamente menor de idade envolvida com a professora. Sim, eu só me lembrei desse filme porque o fato de eu não ter visto nenhum problema nisso é o retrato do quão ingênua e infantil eu era não faz muito tempo.
A Simone é uma mulher com sérios problemas pessoais, especialmente no que diz respeito a repressão sexual e a saúde mental. Para mim, agora, parece óbvio que isso foi o que levou ela a se envolver com uma adolescente, porque nenhuma adulta mentalmente saudável e bem-resolvida faria isso. Annabelle, pelo que o roteiro raso e atuação risível de Erin Kelly me deixam lembrar, é a típica rebelde que acha que pode fazer o que na verdade não pode, e é por isso que ela vai atrás da professora.
Se a produção como um todo tivesse sido feita com mais cuidado e senso do ridículo, poderia ser um belo retrato do que leva ao surgimento de relacionamentos anti-éticos entre adultos e menores de idade. Mas, ao invés disso, temos mais um filme lésbico ruim entre as centenas que existem.
A Garota
2.8 1Aqui vou eu só porque quero ser a primeira a comentar esse filme: Eu já tinha ouvido falar nele, mas só me interessei mesmo quando vi que a diretora era a Sande Zeig e era baseado numa história da Monique Wittig. Por causa do título nada marcante, demorei séculos pra achar na internet.
Quando finalmente pude assistir, me deparei com uma história interessante, de uma pintora que desenvolve uma paixão por uma cantora de noite que ela jamais pensou que iria atrai-la. No meio disso, ainda tem uma antiga companheira da artista que a ajuda e o dono do bar possessivo e obcecado com a cantora.
Uma Cama Para Três
3.4 8Filme que passaria na TV aberta se fosse estadunidense. É bom pra passar o tempo só.
Therese e Isabelle
3.8 7Esse é um filme de sexplotation um pouco mais profundo que outros desse tipo, com um recurso de flashback interessante e boas passagens de cena. No entanto, acaba sendo demorado demais em alguns pontos, no que resulta em tédio atrapalhando a narrativa. O romance das personagens-título, duas meninas estudantes de um colégio interna, é retratado de forma a ser descrito mais do que mostrado, o que o faz parecer meio bastante discreto e comedido para o espectador atual, mas na época com certeza chamaria a atenção. A atuação das duas atrizes principais é um tanto quanto risível e os diálogos são superficiais. Mesmo assim, é um filme que vale a pensa para quem se interessa pelo cinema lésbico e pelo gênero sexplotation.
Catarina – A Lenda da Loira do Banheiro
3.0 2O filme tem uma boa linha narrativa e bons sustos. Os diálogos e atuações conseguiram ser convincentes na maior parte do tempo, mas em alguns momentos soam forçados. Os efeitos sonoros não foram bem colocados, já que acabaram cobrindo algumas falas em certos momentos. Mesmo com esses pequenos defeitos, o filme consegue fluir bem no início e no meio, mas perto do final
acontece aquela cena longa de filmagem na escola que mais entedia do que assusta, sendo sua duração extensa demais mesmo para um filme relativamente curto.
Um ponto que pode parecer banal mas que eu gostei foram as locações. Aquela clínica de psiquiatria é sinistra mesmo, e os corredores longos da escola me lembraram a que eu estudei.
No fim das contas, acaba sendo um filme interessante para todos os que se interessam pela lenda da Loira do Banheiro.
Ouvi as Sereias Cantando
3.4 5O filme tem uma ideia promissora e algumas cenas com estética interessante, mas o cenário e figurino toscos e o roteiro ingênuo impedem que o espectador possa se imergir na trama como deveria.
Até o Vento Tem Medo
3.7 26Meu segundo filme do Taboada. Tem alguns problemas com o roteiro, mas a direção está ótima e conseguiu criar um bom clima.
Gostei das cenas com o vento, das onde aparecem as sombras e da câmera filmando as garotas de cima na torre.
Garota Sombria Caminha Pela Noite
3.7 343 Assista AgoraEnquanto assistia esse filme, só consegui pensar que ele poderia ter sido roteirizado e dirigido por uma das autoras de fic que eu lia quando mais nova, pois elas se preocupavam em criar uma atmosfera única para conquistar os leitores, mas no fim das contas a história em si era superficial e não fazia sentido em alguns pontos. É um filme que eu pensei em recomendar para os adolescentes que gostam do estilo indie rock, pois qualquer cena se encaixaria bem num clipe de uma dessas bandas alternativas. Sim, a trilha sonora é um ponto positivo do filme. Outros pontos positivos são a coloração em preto e branco, que criou um clima que era mesmo sombrio e algumas sequências muito boas, como a inicial, em que o gato aparece pela primeira vez. Em outras ocasiões, o efeito da câmera lenta foi usado indevidamente e acabou me entediando.
Outro erro foi que o romance entre a Garota e o Arash foi muito mal construído e, por isso, nem fez sentido eles fugirem juntos no final.
Cry Baby Lane
2.5 5Filme que inspirou a creepypasta que se difundiu alguns anos atrás. Tem alguns elementos um tanto quanto perturbadores demais para o público-alvo da Nickledeon, como gêmeos siameses e risada maligna e choro de bebê como barulho de fundo, mas a maior parte do tempo é bem infantil. Achei o enredo um pouco sem noção mesmo pra um filme feito pra TV.
Sou Mulher, Sou Brasileira, Sou Lésbica
3.2 26A edição e as vinhetas exibidas entre os depoimentos parecem ter sido feitas por um aluno do sétimo ano do fundamental na aula de Informática, mas foi reconfortante para mim ouvir a voz de lésbicas do mundo real e não a versão maquiada que a TV e o cinema mostram.