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A Hora da Estrela
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O Nome da Rosa
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Distrito 9
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Acredito que a maioria (porque a unanimidade é burra) das pessoas, em qualquer tempo, é saudosista de um tempo que não viveu. Isso se deve a um olhar romântico sobre o passado, principalmente, sobre figuras históricas que marcaram sua época, pelo retrato da vida e da sociedade do seu tempo mostrados em suas obras, tenham ele tintas de comédia ou tragédia. O mesmo ocorre com seus criadores, sem que se leve em conta as suas vivências, muitas vezes marcadas pela miséria (humana) ou tragédia. Fantasia e realidade se confundem. Assim é o filme. E daí a sua imensa beleza. Sem comentários técnicos, sem criticas, porque para mim basta para amar o filme, e porque é uma criação de Woody Allen. Amor incondicional.
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Filmow
O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!
Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)
Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
Boa sorte! :)* Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/
Eu ganhei "A hora da estrela" de Clarice Lispector aos 20 e alguns anos. Não li. O livro se perdeu nas muitas mudanças que fiz. Não, minto. Foi doado a um sebo. Por que eu não li? Não sei a resposta. Será a justificativa de sempre: a hora que o livro brilha? Tenho outros tantos que não tiveram o mesmo destino, mas me esperam na estante por 10, 20, 30 anos.Alguns clássicos. Esqueçamos os livros, porque é sobre o filme adaptado do livro, que quero dizer duas ou três palavras. As essenciais. Expressar todas as emoções ao acabar de assisti-lo é muito dificil. É preciso assimilar. Há um universo a absorver... e reter. Dirigido por Suzana Amaral em 1985, como não se envolver com a Macabéa de Marcélia Cartaxo? Uma mulher no ponto zero da ingenuidade e da simplicidade, um pouco mais que miserável, ao ponto de não se saber, mas que ao mesmo tempo transborda desejo e emoção. Emoção contida, percebida somente pelo olhar atento do telespectador. Emoção que explode no ápice do filme, no fim, que é quando brilham todas as estrelas.
24/08/2013