Se tivesse sido bem escrita, não seria necessária uma segunda temporada e daria para ser encerrada de forma agradável. Porém, com esse final lixoso, que nada tem a ver com todo o desenvolvimento da trama, acho bom ter uma segunda temporada que explique bem direitinho essa palhaçada toda.
Até a primeira metade do último episódio, a trama se construiu de modo a nos indicar que
Sérgio era inocente e que seu amor e proteção incondicional à Noa se devia ao abuso de seus pais para com eles, tanto que, no início da série, logo após a cena dos pais atirados da sacada, ele vai até o quarto de Noa, abraça ela e diz "acabou", num tom de alívio, que Noa também parece sentir.
quando Noa entra em cena, no apartamento em que Ana e Sérgio estão, ela desmente a trama da série inteira em alguns segundos e tudo o que foi construído durante TODA a série se perde, sem que faça o menor sentido.
qual o sentido dos vídeos dos abusos, mostrando que Blanca realmente maltratava Sérgio, os quais foram filmados justamente pela Noa? Qual o sentido das ampolas? Qual o sentido de a farmacêutica querer esconder as provas relacionadas às ampolas a todo custo, contando, inclusive, com o apoio de um policial corrupto? Se Sérgio realmente precisava da medicação, como ele passou 6 anos preso sem precisar dos remédios? Qual o sentido daquela sala bizarra de observação da Blanca, se Sérgio realmente seria colocado apenas como um "mero" psicopata no final, que mata exclusivamente por prazer e, não, porque realmente tem motivos pra matar? Se Noa presenciou o crime que ela disse que Sérgio cometeu por pura crueldade, segundo ela, porque no início da série ela se abraça a ele, se sentido aliviada pela morte dos pais? Se Noa realmente tinha medo de Sérgio, igual ela falou no final, porque existem tantos vídeos felizes dos dois juntos, inclusive um que mostra a Blanca "atrapalhando" a brincadeira dos dois na praia? Se Sérgio se propôs a procurar pela Noa durante toda a série, sendo ela a única pessoa que importava pra ele, segundo ele mesmo falou durante toda a narrativa, porque no final ele "briga" com ela, como se não quisesse ela lá no apartamento, depois de finalmente tê-la encontrado? Se o projeto não iria descobrir nada sobre a possível inocência de Sérgio, porque o Cabrera tentou boicotar o estudo desde o primeiro minuto da série?
PELO AMOR DE DEUS, QUE PALHAÇADA!!! O tanto de furos, meu pai...
Tem duas coisas que me incomodaram, mas que podem ter passado desapercebidas por muita gente.
No começo da série, a Ana fala para seus colegas de equipe que Sérgio é perigoso e tudo mais e, aí, no desenrolar de toda a série ela tenta provar justamente o contrário, que ele é, na verdade, uma vítima. Por que Ana se contradisse dessa maneira?
Outra coisa, Sérgio passou 6 anos em silêncio por qual razão exatemente, se quando ele saiu prisão ele começou a falar igual a uma maritaca? A série literalmente chama SILÊNCIO e, já no primeiro episódio, o nome da série perde o sentido.
Esses dois pontos não "atrapalharam" o desenrolar da série num geral em comparação com a aberração de contradições que a gente viu a partir da segunda metade do último episódio, mas são figurinhas pra gente guardar no bolso e se questionar sobre.
Enfim.
Continuando com a minha indignação sobre o final da série, imagina construir um enredo todo baseado em
uma pesquisa científica que, no final das contas, não entregou NADA do que se propôs a entregar. Pois, vejamos, a pesquisa foi chefiada por uma psiquiatra que, quando criança, supostamente foi negligenciada pelos pais e que, justamente por essa razão, é que tinha tamanha obsessão em provar que o "observado" (Sérgio), assim como ela, era vítima de um meio tóxico e de abusos, inclusive porque essa psiquiatra (Ana) conhecia bem a rigidez de Blanca, apesar de ser bem tratada por ela. A obsessão de Ana foi tanta, que ela claramente se mostrava doente e também sequelada pelos abusos que passou. O enredo trabalhou a série inteira para mostrar que Sérgio foi "minado" injustamente e, no final, trouxe um plost twist HORRENDO, sem o mínimo de cabimento e ligação real com a narrativa. Então, sinceramente, pra quê? As coisas precisam ser minimamente coerentes para que uma produção dessa seja bem avaliada pelo público.
seria mostrar que, na verdade, a assassina dos pais era a Noa e que ela os teria assassinado para proteger a ela e ao Sérgio de todos os abusos cometidos por eles e que, na verdade, Sérgio só teria assumido a culpa pelo crime, para proteger Noa. Após essa descoberta, Ana poderia atirar própria filha da sacada, para "puni-la" por ela ter permitido que Sérgio, seu grande amor doentio, pagasse por um crime que ela cometeu. Assim, a obsessão de Ana por Sérgio seria reforçada de forma patológica, como, de fato, é. Além disso, mostraria como Ana carrega as sequelas de pais narcisistas e que, por isso, reproduz as mesmas atitudes tóxicas e egoístas com a Noa. Sérgio, por sua vez, em completo repúdio ao que Ana teria acabado de fazer com Noa, que é a única pessoa que importa para ele, poderia ter atirado Ana da sacada. Ao final, fazendo isso, Sérgio, que até então seria inocente, realmente se tornaria "O Assassino da Sacada", carregando esse "fardo" por duas vezes em nome da Noa: a primeira vez, por ter assumido o crime dos pais no lugar dela e, a segunda vez, por ter vingado o assassinato que Ana teria acabado de cometer contra ela.
Vejamos, haveria um plot twist, a série poderia se encerrar logo na primeira temporada e, de quebra, poderia sugerir que o silêncio do Sérgio durante seus anos de prisão se deu exclusivamente para que protegesse Noa.
Mas, não... Para completar o show horrores dos minutos finais,
ainda teve a cena patética de mais uma pessoa despencando da sacada, que, muito provavelmente, não foi Sérgio, pois ele é o protagonista da série e, como a gente bem sabe, os protagonistas não morrem. A menos que Ana tenha atirado ele da sacada, mas, apesar disso, ele não tenha morrido, teremos mais uma contradição: a série se esforçou o tempo inteiro para mostrar que Sérgio estava sendo injustiçado, para, no final, basicamente esfregar na nossa que cara que "sim, na real, Sérgio é um sádico imundo, que adora atirar os outros pela sacada exclusivamente por prazer".
Não, gente... Sério. Que preguiça. E a Netflix querendo aumentar R$ 12,90 na mensalidade e, ainda por cima, limitar as redes Wi-Fi conectadas ao streaming. Francamente, viu. É o fim da picada.
Quero apenas pontuar que (1) Marryl é sem comentários, PUTA QUE PARIU, que atuação impecável, como sempre (2) Nicole entregou horrores, me levou às lágrimas em diversos momentos da 1ª e da 2ª temporadas, rainha atemporal e (3) Renata (Laura) DONA DA PORRA TODAAAAAA
Incrivelmente impactante e, ao mesmo tempo, maravilhosamente emocionante. Essa é, sem dúvidas, uma das melhores obras cinematográficas que já assisti em toda a minha vida.
Deplorável e patética, especialmente pela falta de responsabilidade afetiva da protagonista. A série poderia ter alguns pontos altos, como, por exemplo,
evidenciar como funciona a dinâmica de dependência emocional em relacionamentos abusivos e como, socialmente, se coloca sobre as mulheres certas "limitações" quando estas se tornam mães.
Além disso, algumas das reflexões propostas pela protagonista poderiam ter sido validadas por ela, para demonstrar, por exemplo, como o ser humano é infinito e inconstante.
A cena de maior relevância na série, na minha opinião, foi quando a Billie fala que, no decorrer da vida, nós experimentamos inúmeras formas de prazer, que, nem sempre, estão ligadas ao ato sexual em si. E, aí, durante essa fala, são mostrados diversos flashes de momentos em que ela experimentou "o prazer", tais como quando saía com a Sasha nas noites badalas de NYC na época em que eram universitárias, quando se casou, quando acorda todos os dias sentindo o cheirinho de sua filha caçula, etc. E, então, ela finaliza dizendo que é possível sentir 100% de satisfação/prazer durante a vida, mas que, não necessariamente, isso ocorrerá simultaneamente, ao mesmo tempo...
E eu achei essa fala tão importante, porque é exatamente assim que funciona a vida e as relações interpessoais:
às vezes, temos a oportunidade de viver 100% de prazer; outras vezes, vivemos apenas 85% de prazer, porque os outros 15% foram vividos em um outro momento da nossa vida e tá tudo bem.
Mas nada disso teve qualquer relevância sobre o enredo (ou melhor, sub-enredo), porque todas as possibilidades de discussões relevantes caem por terra com um único objetivo:
mostrar a Billie e o Brad transando. Quando a Billie, consciente de suas escolhas, ou seja, conscientemente decidiu se casar, conscientemente decidiu viver a vida que levava, etc, opta por "tacar um belo de um foda-se" para os sentimentos do Cooper e, inclusive, dos filhos dela, exclusivamente, porque sentia falta do "prazer sexual" que ela viveu com o Brad, ela não estava sendo "livre", ela estava sendo egoísta. E, aqui, eu não estou discutindo a possibilidade de eventual "arrependimento" dela em ter escolhido, a princípio, a vida com o Cooper, porque essa não foi a questão abordada na série. E mesmo que fosse, caberia a ela, como mulher adulta, ao menos respeitar os sentimentos dele por ela, bem como o fato de os filhos também estarem emocionalmente envolvidos na situação. Ou seja, o problema central não está em ela ter "voltado" com o Brad. Ela poderia ter decidido ficar com ele, assim como decidiu no último episódio,
afinal ela é uma mulher livre e tem autonomia para decidir o que é melhor para si. Ela também não está obrigada a viver dentro de um relacionamento monogâmico e de sentir tesão por uma única pessoa o resto da vida. Isto é, ela pode, sim, querer transar com quantas pessoas ela puder e quiser, porque ela é uma mulher inteiramente desimpedida de satisfazer todas as suas vontades.
O problema está no egoísmo dela, isto é, em ela ter pensado, UNICAMENTE, nela, no sentido de querer ter o Cooper e a vida que tinha com ele e, AO MESMO TEMPO, ter o Brad e a vida que tinha com ele, sem considerar o mal que ela poderia estar fazendo ao Cooper, aos filhos e, até mesmo, a ela e ao Brad. Ela pensou apenas na satisfação do seu ímpeto sexual e nada mais, o que não é um problema, desde que não envolva os sentimentos e as emoções de outras pessoas.
Ou seja, não é que ela não pode sentir desejo sexual. Ela não só pode, como deve sentir desejo sexual e promover estímulos sexuais no seu corpo, porque o sexo é, inclusive, fisiológico.
Porém, o que vimos na série foi um "espetáculo narcisista", porque, se ela não estava feliz em um relacionamento monogâmico, cabia a ela DEIXAR esse relacionamento e viver o que ela tinha sede de viver, sem invadir o "espaço" e os sentimentos dos outros para com ela (Cooper e filhos).
Aqui, por analogia, cabe a máxima de que "o nosso direito termina quando começa o direito do outro". É por isso que, pra mim, em termos gerais, a série é deplorável e patética, porque toda a narrativa foi construída em cima dessa falta de responsabilidade afetiva, que é TANTA, que
Cooper, por várias vezes, tentou satisfazer as fantasias sexuais dela, as quais ela narrou no diário, e ela, muitas vezes, "não gostou", porque "não queria que ele se parecesse com o Brad".
se o relacionamento monogâmico trazia a ela infelicidade e insatisfação sexual ou, melhor dizendo, se a insatisfação sexual dela dentro do relacionamento monogâmico era a causa da sua infelicidade, então, ela, como mulher adulta, dona de si, deveria ter deixado tal relacionamento, para viver o que lhe trazia felicidade de fato.
Nossa... Há tantas coisas para pontuar, que, no final das contas, a série nos deixa esgotados e cansados, kkkkk.
Acho que a série deveria ter distribuído melhor a história nesses 10 episódios, porque os episódios ficaram muitos longos para uma trama muito curta. Se o enredo tivesse sido melhor distribuído durante os episódios, dava para
ter contado para o telespectador o que o Michael, marido da Zoe, fez em relação ao casamento deles e como a Zoe teria reagido a tudo isso (se, de fato, eles se divorciaram e se o Michael teria pedido a guarda da filha deles). Dava para ter contado também se a filha da Zoe perdoou ela, qual foi o fim da história da Zoe com o Boxer, especialmente por ele ter mentido sobre o Oriol e a morte do pai dela, se o Marcus realmente conseguiu ser o chefão do tráfico em Ibiza e se realmente se livrou de vez da família dos Romenos e da dívida com eles e, de quebra, dava pra ter inserido a Anna se fodendo bastante por ter sido uma grande filha da puta com todos da série ("ah, mas ela já se fodeu só de não ter ficado com o Marcus". FODA-SE, eu quero é sangue!!! kkkkk).
Logo nos primeiros minutos do 1º ep., eu pensei: Ah lá, já começou a tosqueira, kkkk. Porém, fui me envolvendo gradativamente com a série, apesar de não ter me empolgado tanto com essa 1ª temporada. Achei bem água com açúcar, na verdade. Porém, vou aguardar pela 2ª temporada, porque, pela prévia, parece que será mais interessante que a 1ª. Minhas considerações iniciais:
1. A série tem um ar meio "soft porn" que eu amooo, kkkk; 2. Oh personagem pau molão que é o tal do Lorenzo, viu. Nunca vi ator mais sem sal e zero carisma, que esse Luis Roberto Guzmán. As facetas dele na série são péssimas! Dá vontade de entrar na tela e falar: Para de fazer essa cara, CARAJO!!!!!! kkkkkk
A série traz diversos acontecimentos que, no final, não fazem a mínima diferença sobre a trama principal. Isso, sem mencionar o final PATÉTICO. Decepcionante. Simplesmente, um lixo.
Podre! Parei no quarto episódio da 4ª Temporada, porque não quis mais assistir. Na verdade, esta série não deveria ter passado da 1ª Temporada. "Cagaram" no livro. Pena.
Série que você gosta por ter a Maitê como protagonista, mas que tem a história meio solta, sem sequência, com algumas cenas e diálogos meio perdidos e que levam a lugar nenhum. MAS dá pra passar o tempo.
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Silêncio
2.1 53 Assista AgoraSe tivesse sido bem escrita, não seria necessária uma segunda temporada e daria para ser encerrada de forma agradável. Porém, com esse final lixoso, que nada tem a ver com todo o desenvolvimento da trama, acho bom ter uma segunda temporada que explique bem direitinho essa palhaçada toda.
Até a primeira metade do último episódio, a trama se construiu de modo a nos indicar que
Sérgio era inocente e que seu amor e proteção incondicional à Noa se devia ao abuso de seus pais para com eles, tanto que, no início da série, logo após a cena dos pais atirados da sacada, ele vai até o quarto de Noa, abraça ela e diz "acabou", num tom de alívio, que Noa também parece sentir.
A partir da segunda metade do último episódio,
quando Noa entra em cena, no apartamento em que Ana e Sérgio estão, ela desmente a trama da série inteira em alguns segundos e tudo o que foi construído durante TODA a série se perde, sem que faça o menor sentido.
Se é pra construir um final bosta desse,
qual o sentido dos vídeos dos abusos, mostrando que Blanca realmente maltratava Sérgio, os quais foram filmados justamente pela Noa? Qual o sentido das ampolas? Qual o sentido de a farmacêutica querer esconder as provas relacionadas às ampolas a todo custo, contando, inclusive, com o apoio de um policial corrupto? Se Sérgio realmente precisava da medicação, como ele passou 6 anos preso sem precisar dos remédios? Qual o sentido daquela sala bizarra de observação da Blanca, se Sérgio realmente seria colocado apenas como um "mero" psicopata no final, que mata exclusivamente por prazer e, não, porque realmente tem motivos pra matar? Se Noa presenciou o crime que ela disse que Sérgio cometeu por pura crueldade, segundo ela, porque no início da série ela se abraça a ele, se sentido aliviada pela morte dos pais? Se Noa realmente tinha medo de Sérgio, igual ela falou no final, porque existem tantos vídeos felizes dos dois juntos, inclusive um que mostra a Blanca "atrapalhando" a brincadeira dos dois na praia? Se Sérgio se propôs a procurar pela Noa durante toda a série, sendo ela a única pessoa que importava pra ele, segundo ele mesmo falou durante toda a narrativa, porque no final ele "briga" com ela, como se não quisesse ela lá no apartamento, depois de finalmente tê-la encontrado? Se o projeto não iria descobrir nada sobre a possível inocência de Sérgio, porque o Cabrera tentou boicotar o estudo desde o primeiro minuto da série?
Tem duas coisas que me incomodaram, mas que podem ter passado desapercebidas por muita gente.
No começo da série, a Ana fala para seus colegas de equipe que Sérgio é perigoso e tudo mais e, aí, no desenrolar de toda a série ela tenta provar justamente o contrário, que ele é, na verdade, uma vítima. Por que Ana se contradisse dessa maneira?
Outra coisa, Sérgio passou 6 anos em silêncio por qual razão exatemente, se quando ele saiu prisão ele começou a falar igual a uma maritaca? A série literalmente chama SILÊNCIO e, já no primeiro episódio, o nome da série perde o sentido.
Esses dois pontos não "atrapalharam" o desenrolar da série num geral em comparação com a aberração de contradições que a gente viu a partir da segunda metade do último episódio, mas são figurinhas pra gente guardar no bolso e se questionar sobre.
Enfim.
Continuando com a minha indignação sobre o final da série, imagina construir um enredo todo baseado em
uma pesquisa científica que, no final das contas, não entregou NADA do que se propôs a entregar. Pois, vejamos, a pesquisa foi chefiada por uma psiquiatra que, quando criança, supostamente foi negligenciada pelos pais e que, justamente por essa razão, é que tinha tamanha obsessão em provar que o "observado" (Sérgio), assim como ela, era vítima de um meio tóxico e de abusos, inclusive porque essa psiquiatra (Ana) conhecia bem a rigidez de Blanca, apesar de ser bem tratada por ela. A obsessão de Ana foi tanta, que ela claramente se mostrava doente e também sequelada pelos abusos que passou. O enredo trabalhou a série inteira para mostrar que Sérgio foi "minado" injustamente e, no final, trouxe um plost twist HORRENDO, sem o mínimo de cabimento e ligação real com a narrativa. Então, sinceramente, pra quê? As coisas precisam ser minimamente coerentes para que uma produção dessa seja bem avaliada pelo público.
Um final DIGNO, na minha opinião,
seria mostrar que, na verdade, a assassina dos pais era a Noa e que ela os teria assassinado para proteger a ela e ao Sérgio de todos os abusos cometidos por eles e que, na verdade, Sérgio só teria assumido a culpa pelo crime, para proteger Noa. Após essa descoberta, Ana poderia atirar própria filha da sacada, para "puni-la" por ela ter permitido que Sérgio, seu grande amor doentio, pagasse por um crime que ela cometeu. Assim, a obsessão de Ana por Sérgio seria reforçada de forma patológica, como, de fato, é. Além disso, mostraria como Ana carrega as sequelas de pais narcisistas e que, por isso, reproduz as mesmas atitudes tóxicas e egoístas com a Noa. Sérgio, por sua vez, em completo repúdio ao que Ana teria acabado de fazer com Noa, que é a única pessoa que importa para ele, poderia ter atirado Ana da sacada. Ao final, fazendo isso, Sérgio, que até então seria inocente, realmente se tornaria "O Assassino da Sacada", carregando esse "fardo" por duas vezes em nome da Noa: a primeira vez, por ter assumido o crime dos pais no lugar dela e, a segunda vez, por ter vingado o assassinato que Ana teria acabado de cometer contra ela.
Vejamos, haveria um plot twist, a série poderia se encerrar logo na primeira temporada e, de quebra, poderia sugerir que o silêncio do Sérgio durante seus anos de prisão se deu exclusivamente para que protegesse Noa.
Mas, não... Para completar o show horrores dos minutos finais,
ainda teve a cena patética de mais uma pessoa despencando da sacada, que, muito provavelmente, não foi Sérgio, pois ele é o protagonista da série e, como a gente bem sabe, os protagonistas não morrem. A menos que Ana tenha atirado ele da sacada, mas, apesar disso, ele não tenha morrido, teremos mais uma contradição: a série se esforçou o tempo inteiro para mostrar que Sérgio estava sendo injustiçado, para, no final, basicamente esfregar na nossa que cara que "sim, na real, Sérgio é um sádico imundo, que adora atirar os outros pela sacada exclusivamente por prazer".
Não, gente... Sério. Que preguiça. E a Netflix querendo aumentar R$ 12,90 na mensalidade e, ainda por cima, limitar as redes Wi-Fi conectadas ao streaming. Francamente, viu. É o fim da picada.
Big Little Lies (2ª Temporada)
4.2 480Quero apenas pontuar que (1) Marryl é sem comentários, PUTA QUE PARIU, que atuação impecável, como sempre (2) Nicole entregou horrores, me levou às lágrimas em diversos momentos da 1ª e da 2ª temporadas, rainha atemporal e (3) Renata (Laura) DONA DA PORRA TODAAAAAA
Chernobyl
4.7 1,4K Assista AgoraIncrivelmente impactante e, ao mesmo tempo, maravilhosamente emocionante. Essa é, sem dúvidas, uma das melhores obras cinematográficas que já assisti em toda a minha vida.
Sex/Life (1ª Temporada)
2.6 192Deplorável e patética, especialmente pela falta de responsabilidade afetiva da protagonista. A série poderia ter alguns pontos altos, como, por exemplo,
evidenciar como
funciona a dinâmica de dependência emocional em relacionamentos abusivos e como, socialmente, se coloca sobre as mulheres certas "limitações" quando estas se tornam mães.
Além disso, algumas das reflexões propostas pela protagonista poderiam ter sido validadas por ela, para demonstrar, por exemplo, como o ser humano é infinito e inconstante.
A cena de maior relevância na série, na minha opinião, foi quando a Billie fala que, no decorrer da vida, nós experimentamos inúmeras formas de prazer, que, nem sempre, estão ligadas ao ato sexual em si. E, aí, durante essa fala, são mostrados diversos flashes de momentos em que ela experimentou "o prazer", tais como quando saía com a Sasha nas noites badalas de NYC na época em que eram universitárias, quando se casou, quando acorda todos os dias sentindo o cheirinho de sua filha caçula, etc. E, então, ela finaliza dizendo que é possível sentir 100% de satisfação/prazer durante a vida, mas que, não necessariamente, isso ocorrerá simultaneamente, ao mesmo tempo...
E eu achei essa fala tão importante, porque é exatamente assim que funciona a vida e as relações interpessoais:
às vezes, temos a oportunidade de viver 100% de prazer; outras vezes, vivemos apenas 85% de prazer, porque os outros 15% foram vividos em um outro momento da nossa vida e tá tudo bem.
mostrar a Billie e o Brad transando.
Quando a Billie, consciente de suas escolhas, ou seja, conscientemente decidiu se casar, conscientemente decidiu viver a vida que levava, etc, opta por "tacar um belo de um foda-se" para os sentimentos do Cooper e, inclusive, dos filhos dela, exclusivamente, porque sentia falta do "prazer sexual" que ela viveu com o Brad, ela não estava sendo "livre", ela estava sendo egoísta. E, aqui, eu não estou discutindo a possibilidade de eventual "arrependimento" dela em ter escolhido, a princípio, a vida com o Cooper, porque essa não foi a questão abordada na série. E mesmo que fosse, caberia a ela, como mulher adulta, ao menos respeitar os sentimentos dele por ela, bem como o fato de os filhos também estarem emocionalmente envolvidos na situação. Ou seja, o problema central não está em ela ter "voltado" com o Brad. Ela poderia ter decidido ficar com ele, assim como decidiu no último episódio,
O problema está no egoísmo dela, isto é, em ela ter pensado, UNICAMENTE, nela, no sentido de querer ter o Cooper e a vida que tinha com ele e, AO MESMO TEMPO, ter o Brad e a vida que tinha com ele, sem considerar o mal que ela poderia estar fazendo ao Cooper, aos filhos e, até mesmo, a ela e ao Brad. Ela pensou apenas na satisfação do seu ímpeto sexual e nada mais, o que não é um problema, desde que não envolva os sentimentos e as emoções de outras pessoas.
Porém, o que vimos na série foi um "espetáculo narcisista", porque, se ela não estava feliz em um relacionamento monogâmico, cabia a ela DEIXAR esse relacionamento e viver o que ela tinha sede de viver, sem invadir o "espaço" e os sentimentos dos outros para com ela (Cooper e filhos).
Aqui, por analogia, cabe a máxima de que "o nosso direito termina quando começa o direito do outro". É por isso que, pra mim, em termos gerais, a série é deplorável e patética, porque toda a narrativa foi construída em cima dessa falta de responsabilidade afetiva, que é TANTA, que
Cooper, por várias vezes, tentou satisfazer as fantasias sexuais dela, as quais ela narrou no diário, e ela, muitas vezes, "não gostou", porque "não queria que ele se parecesse com o Brad".
se o relacionamento monogâmico trazia a ela infelicidade e insatisfação sexual ou, melhor dizendo, se a insatisfação sexual dela dentro do relacionamento monogâmico era a causa da sua infelicidade, então, ela, como mulher adulta, dona de si, deveria ter deixado tal relacionamento, para viver o que lhe trazia felicidade de fato.
Nossa... Há tantas coisas para pontuar, que, no final das contas, a série nos deixa esgotados e cansados, kkkkk.
Quem Matou Sara? (2ª Temporada)
3.0 106Fui dar uma chance para a 2ª temporada e agora vou ter que processar a Netflix para reaver o tempo que eu perdi com essa imundice
White Lines (1ª Temporada)
3.2 57Acho que a série deveria ter distribuído melhor a história nesses 10 episódios, porque os episódios ficaram muitos longos para uma trama muito curta. Se o enredo tivesse sido melhor distribuído durante os episódios, dava para
ter contado para o telespectador o que o Michael, marido da Zoe, fez em relação ao casamento deles e como a Zoe teria reagido a tudo isso (se, de fato, eles se divorciaram e se o Michael teria pedido a guarda da filha deles). Dava para ter contado também se a filha da Zoe perdoou ela, qual foi o fim da história da Zoe com o Boxer, especialmente por ele ter mentido sobre o Oriol e a morte do pai dela, se o Marcus realmente conseguiu ser o chefão do tráfico em Ibiza e se realmente se livrou de vez da família dos Romenos e da dívida com eles e, de quebra, dava pra ter inserido a Anna se fodendo bastante por ter sido uma grande filha da puta com todos da série ("ah, mas ela já se fodeu só de não ter ficado com o Marcus". FODA-SE, eu quero é sangue!!! kkkkk).
Quem Matou Sara? (1ª Temporada)
3.3 153 Assista AgoraLogo nos primeiros minutos do 1º ep., eu pensei: Ah lá, já começou a tosqueira, kkkk. Porém, fui me envolvendo gradativamente com a série, apesar de não ter me empolgado tanto com essa 1ª temporada. Achei bem água com açúcar, na verdade. Porém, vou aguardar pela 2ª temporada, porque, pela prévia, parece que será mais interessante que a 1ª.
Minhas considerações iniciais:
1. A série tem um ar meio "soft porn" que eu amooo, kkkk;
2. Oh personagem pau molão que é o tal do Lorenzo, viu. Nunca vi ator mais sem sal e zero carisma, que esse Luis Roberto Guzmán. As facetas dele na série são péssimas! Dá vontade de entrar na tela e falar: Para de fazer essa cara, CARAJO!!!!!! kkkkkk
Não Fale com Estranhos
3.4 184 Assista AgoraA série traz diversos acontecimentos que, no final, não fazem a mínima diferença sobre a trama principal. Isso, sem mencionar o final PATÉTICO. Decepcionante. Simplesmente, um lixo.
Não Provoque (1ª Temporada)
3.4 62 Assista AgoraSuspense no estilo "clichê americano". Gostosinha de assistir.
13 Reasons Why (4ª Temporada)
2.8 198 Assista AgoraPodre! Parei no quarto episódio da 4ª Temporada, porque não quis mais assistir. Na verdade, esta série não deveria ter passado da 1ª Temporada. "Cagaram" no livro. Pena.
The Act
4.3 392Atuações maravilhosas! Está entre as minhas séries preferidas!
O Desaparecimento de Madeleine McCann
3.6 90 Assista AgoraMais longa que o necessário.
Desejo Sombrio (1ª Temporada)
3.4 207 Assista AgoraSérie que você gosta por ter a Maitê como protagonista, mas que tem a história meio solta, sem sequência, com algumas cenas e diálogos meio perdidos e que levam a lugar nenhum. MAS dá pra passar o tempo.