Lançada desde outubro de 2020 pela Netflix, a trama conta com 8 episódios e é protagonizada pela personagem Verônica Torres que trabalha como escrivã na Delegacia de Homicídios de São Paulo. Verônica muito chama atenção pela sua inquietude diante dos casos, sua percepção dos fatos, raciocínio rápido e sensibilidade nas investigações, mas ela não é escrivã, o que a investigação tem a ver com a personagem? Ela se envolve em um caso de violência doméstica, temática que constrói a trama e nos surpreendendo a cada episódio. Na série temos de fato a verossimilhança, a violência doméstica e o relacionamento abusivo são apresentados tal como acontece (e para quem tem algum trauma, ou sofre de ansiedade recomendo cautela) quem vivencia isso na narrativa e nos apresenta de forma impecável é a personagem Janete, mulher do coronel Claúdio Brandão, ela sofre abuso psicológico e agressões físicas, sendo obrigada a assistir todas as atrocidades que o esposo realiza em suas vítimas, todas vindas do interior em busca de trabalho, a propósito essa é outra sacada fantástica da série. Para encerrar, o final da trama é direcionado ao um rumo totalmente diferente dos episódios anteriores, surpreendente e com gostinho de quero mais. É inegável admitir que a trama é bem amarrada e a interpretação dos personagens não deixa a desejar.
Não sou especialista em cinema, mas a proposta é tecer comentários pessoais, desta vez, a respeito da série da Netflix "Cidade Invisível". A série está no top 10 de mais assistidos no Brasil e alcançou destaque também em alguns outros países e está sendo alvo de muitas críticas. De forma superficial e pessoal, achei louvável a iniciativa de trazer a representação do folclore brasileiro, geralmente visto apenas por meio das histórias de Monteiro Lobato, pela TV com as adaptações do Sítio do Pica-Pau Amarelo, do mesmo autor, ou nas escolas em comemoração ao dia 22 de agosto, dia do folclore. Em uma mistura de suspense policial que não é apresentado da melhor forma e folclore muito se tem discutido, como o fato do elenco não ter sido mais representativo, ou o roteiro não evidenciar igualmente todos os personagens, da ambientação ter sido o Rio de Janeiro quando deveria ter sido o Norte e Nordeste do país e ainda sobre representatividade, o fato de não explorar mais da cultura indígena, desde a descrição das próprias lendas até a participação direta de ativistas e líderes indígenas. De fato cabe repensar essa participação, mas não acho a trama de um todo condenável, ela é envolvente, fluída, gostosa de assistir, com uma pegada que foge a ingenuidade do que tínhamos até então, a contradição e talvez um tanto de desdém do personagem Eric no início vai sendo alterada conforme os acontecimentos, uma boa reflexão para muitos que não buscam conhecer o mínimo sobre a cultura de um povo, o nosso povo, afinal até para criticar é preciso conhecer. Algumas coisas poderiam ser repensadas, mas não esqueçamos de que trata-se de uma adaptação e outros viés devem ser considerados.
"Coisa Mais Linda" dá destaque para o cenário nacional, com um trama envolvente que prende nossa atenção e desperta vários sentimentos, a histórias dessas mulheres/amigas faz refletir sobre o machismo, o patriarcado, preconceito racial e social tudo isso com um olhar atencioso para os detalhes .
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A Vida e a História de Madam C.J. Walker
4.2 222 Assista AgoraUma protagonista forte, que não aceita o que lhe é imposto marca uma trama de lutas e superação.
Bridgerton (1ª Temporada)
3.8 480 Assista AgoraEnvolvente, com uma pegada histórica, a série entrega bem uma trama fluida e agradável de assistir.
Bom Dia, Verônica (1ª Temporada)
4.2 760 Assista AgoraLançada desde outubro de 2020 pela Netflix, a trama conta com 8 episódios e é protagonizada pela personagem Verônica Torres que trabalha como escrivã na Delegacia de Homicídios de São Paulo. Verônica muito chama atenção pela sua inquietude diante dos casos, sua percepção dos fatos, raciocínio rápido e sensibilidade nas investigações, mas ela não é escrivã, o que a investigação tem a ver com a personagem? Ela se envolve em um caso de violência doméstica, temática que constrói a trama e nos surpreendendo a cada episódio.
Na série temos de fato a verossimilhança, a violência doméstica e o relacionamento abusivo são apresentados tal como acontece (e para quem tem algum trauma, ou sofre de ansiedade recomendo cautela) quem vivencia isso na narrativa e nos apresenta de forma impecável é a personagem Janete, mulher do coronel Claúdio Brandão, ela sofre abuso psicológico e agressões físicas, sendo obrigada a assistir todas as atrocidades que o esposo realiza em suas vítimas, todas vindas do interior em busca de trabalho, a propósito essa é outra sacada fantástica da série.
Para encerrar, o final da trama é direcionado ao um rumo totalmente diferente dos episódios anteriores, surpreendente e com gostinho de quero mais. É inegável admitir que a trama é bem amarrada e a interpretação dos personagens não deixa a desejar.
Cidade Invisível (1ª Temporada)
4.0 751Não sou especialista em cinema, mas a proposta é tecer comentários pessoais, desta vez, a respeito da série da Netflix "Cidade Invisível".
A série está no top 10 de mais assistidos no Brasil e alcançou destaque também em alguns outros países e está sendo alvo de muitas críticas.
De forma superficial e pessoal, achei louvável a iniciativa de trazer a representação do folclore brasileiro, geralmente visto apenas por meio das histórias de Monteiro Lobato, pela TV com as adaptações do Sítio do Pica-Pau Amarelo, do mesmo autor, ou nas escolas em comemoração ao dia 22 de agosto, dia do folclore.
Em uma mistura de suspense policial que não é apresentado da melhor forma e folclore muito se tem discutido, como o fato do elenco não ter sido mais representativo, ou o roteiro não evidenciar igualmente todos os personagens, da ambientação ter sido o Rio de Janeiro quando deveria ter sido o Norte e Nordeste do país e ainda sobre representatividade, o fato de não explorar mais da cultura indígena, desde a descrição das próprias lendas até a participação direta de ativistas e líderes indígenas.
De fato cabe repensar essa participação, mas não acho a trama de um todo condenável, ela é envolvente, fluída, gostosa de assistir, com uma pegada que foge a ingenuidade do que tínhamos até então, a contradição e talvez um tanto de desdém do personagem Eric no início vai sendo alterada conforme os acontecimentos, uma boa reflexão para muitos que não buscam conhecer o mínimo sobre a cultura de um povo, o nosso povo, afinal até para criticar é preciso conhecer.
Algumas coisas poderiam ser repensadas, mas não esqueçamos de que trata-se de uma adaptação e outros viés devem ser considerados.
Coisa Mais Linda (1ª Temporada)
4.2 401 Assista Agora"Coisa Mais Linda" dá destaque para o cenário nacional, com um trama envolvente que prende nossa atenção e desperta vários sentimentos, a histórias dessas mulheres/amigas faz refletir sobre o machismo, o patriarcado, preconceito racial e social tudo isso com um olhar atencioso para os detalhes .