Corajosa retratação do absurdo que é próprio de todo e qualquer totalitarismo. A atuação de Paulo Gracindo faz este filme ainda mais convincente. Dum tempo em que haviam cineastas realmente corajosos, tanto estetica quanto politicamente.
Fantástico curta do ator e diretor bissexto Paulo Villaça. Obrigatório para atores de qualquer idade ou formação. É um dos tributos mais belos à arte de interpretar e, por tabela, ao próprio Paulo Autran.
Um curta bem intencionado, querendo contar uma história instigante, mas sem apresentar uma forma à altura das intenções do conteúdo. Não mais que isso.
Na primeira parte, um belo apanhado de imagens do Brasil rural. Na segunda, a música propriamente dita, acompanhada por uma edição de imagens injustamente tomada por precursora dos videoclipes. Este curta-metragem é superior à própria ideia dos clipes musicais. Um dos melhores filmes criados neste país.
O melhor uso da água em um filme a que assisti até hoje. Idem quanto à representação do esporte enquanto instrumento de culto ao corpo. E, é claro, por ser uma obra de Jean Vigo, não se sai sem que nossos olhos fiquem agradecidos.
Não se deixem levar pelos primeiros instantes deste belo curta-metragem. O que poderia ser apenas um filme turístico sobre a cidade de Nice transforma-se em algo muito melhor, mais original e capaz de deleitar os sentidos. Quanto mais o tempo passa, mais o cinema de Jean Vigo rejuvenesce.
Não é de se admirar que este filme, à época do seu lançamento, tenha incomodado tanto a França, a ponto de ter sido proibido durante anos. Para os metidos a anarquistas e contestadores do sistema, o seguinte: vocês todos, juntos, não possuem a ousadia de uma criança sequer dentre as revoltosas de "Zero de Conduta". Os adultos são retratados de forma impiedosa, exceto pelo inspetor novato que parece tão criança quanto aqueles a quem deveria vigiar. Jean Vigo, neste média-metragem, é liberdade pura. Não apenas para crianças.
Perigo Negro
3.4 3Bem intencionado, porém pouco estimulante. Vale pela iniciativa de homenagear Oswald.
Documentário
4.0 28Deambulando entre um cinema e outro. Quando cinemas de rua ainda eram a regra.
Blá Blá Blá
4.1 20Corajosa retratação do absurdo que é próprio de todo e qualquer totalitarismo.
A atuação de Paulo Gracindo faz este filme ainda mais convincente.
Dum tempo em que haviam cineastas realmente corajosos, tanto estetica quanto politicamente.
O Transformista
3.5 1Fantástico curta do ator e diretor bissexto Paulo Villaça.
Obrigatório para atores de qualquer idade ou formação.
É um dos tributos mais belos à arte de interpretar e, por tabela, ao próprio Paulo
Autran.
"Desdêmonaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa..."
Deus Ex-Machina
3.0 3Um curta bem intencionado, querendo contar uma história instigante, mas sem apresentar uma forma à altura das intenções do conteúdo. Não mais que isso.
A Velha a Fiar
4.2 69Na primeira parte, um belo apanhado de imagens do Brasil rural.
Na segunda, a música propriamente dita, acompanhada por uma edição de imagens injustamente tomada por precursora dos videoclipes.
Este curta-metragem é superior à própria ideia dos clipes musicais.
Um dos melhores filmes criados neste país.
A Natação Segundo Jean Taris
3.8 6O melhor uso da água em um filme a que assisti até hoje.
Idem quanto à representação do esporte enquanto instrumento de culto ao corpo.
E, é claro, por ser uma obra de Jean Vigo, não se sai sem que nossos olhos fiquem agradecidos.
A Propósito de Nice
4.1 15 Assista AgoraNão se deixem levar pelos primeiros instantes deste belo curta-metragem.
O que poderia ser apenas um filme turístico sobre a cidade de Nice transforma-se em algo muito melhor, mais original e capaz de deleitar os sentidos.
Quanto mais o tempo passa, mais o cinema de Jean Vigo rejuvenesce.
Zero de Conduta
4.0 34 Assista AgoraNão é de se admirar que este filme, à época do seu lançamento, tenha incomodado tanto a França, a ponto de ter sido proibido durante anos.
Para os metidos a anarquistas e contestadores do sistema, o seguinte: vocês todos, juntos, não possuem a ousadia de uma criança sequer dentre as revoltosas de "Zero de Conduta".
Os adultos são retratados de forma impiedosa, exceto pelo inspetor novato que parece tão criança quanto aqueles a quem deveria vigiar.
Jean Vigo, neste média-metragem, é liberdade pura.
Não apenas para crianças.