André

Excelente filme de guerra. O filme não trata apenas dos combates ou das estrategias (por mais que as duas coisas estejam no filme inteiro, obviamente) mas trata também da construção do caráter daqueles combatentes retratados, sem ser chato ou cansativo.
O filme mostra que tem muita coisa sobre a segunda guerra para ser exposta nas telas de cinema ainda. O que particularmente me agrada.
Band of Brothers fez escola e esse filme é um excelente exemplo disso.

E o final não decepciona.

Não queiram que um filme feito nos EUA, com atores americanos, com um plot onde soldados americanos são o foco principal não seja americanizado ou patriótico. Quando se trata de segunda guerra a historia é assim mesmo. Pior, até quando é sobre a guerra do Vietnam a historia é assim.

Mais um excelente filme sobre a Segunda Guerra que merece ser assistido!!!

Assim como no primeiro filme, acho que o pessoal não percebeu que esse é um filme de terror/suspense com ação e assim buscam uma complexidade que não vai existir, por mais que vocês queiram.
Já começa pelo filme ser produzido pelo Michael Bay e não pelo Michael Moore. (Nada contra)
E o filme é um suspense com algumas críticas sociais, mas é focado na ação, não é um documentário ou um drama político. O filme é para te deixar tenso, nervoso, assustado, mas também é para te fazer pensar um pouco.
Não merece o Oscar, mas tá longe de ser ruim.
As criticas sociais estão inseridas nele? Claro, mas por necessidade de estarem lá, um pouco mais que no primeiro filme. A franquia está deixando claro que nem todos ali concordam com aquilo. Mas ainda é um filme de terror/suspense não um livro do Dostoiévski.
E como filme, me prendeu a atenção, me deixou tenso, pelo menos para mim fez o que deveria ter feito.
Não acho que o filme deixou de explorar todas as possibilidades que aquele “mundo” em que ele está situado permite, acho que ele fez o que se propôs a fazer, contar uma historia dentre todos os outros milhões de historias que poderiam ser contadas ali dentro.
Muita gente aqui está basicamente jogando a pergunta mais besta da humanidade: “Mas todas as coisas tem que justamente acontecer com aquele cara??”
SIM!! Se todas as coisas acontecessem com outro cara, esse outro cara serio o protagonista!!!
E que venha mais filmes da franquia, mas que eles continuem bons, por favor.

Como adaptar para o cinema uma obra complexa?
Não improvise, não inove.

Pelo menos nesse filme.

Acredito que boa parte da população brasileira conhece a musica composta por Renato Russo. E muita gente sabe os versos como se fosse parte de um hino. Sendo assim cada um toma para si aquela canção e faz dela em sua mente, um filme.
Renato Russo ao escrevê-la pode muito bem ter improvisado certas partes, mas com certeza ele inovou. Inovou e muito, por que senão essa musica não seria tão aclamada como foi e como é.
A música em si já é um roteiro de cinema, talvez um filme spaghetti sertanejo.
O roteiro estava ali era só filmar. Porem em minha opinião, não foi só isso que fizeram com Faroeste Caboclo.

Todo brasileiro reclama da falta de inovação e criatividade em filmes nacionais. Mas esse não era o filme para isso. Porem tentaram, porem não conseguiram.

Não era necessário mudar a musica, mudar a linha temporal da musica e muito menos mudar quem João de Santo Cristo era na musica.

Talvez para dar mais valor a um romance, o âmago de João foi esquecido.
Um menino pobre, que era o “terror da cercania”, porem a musica a principio não o trata como um assassino e sim como alguém que roubava algumas moedas para sobreviver.

René Sampaio, Victor Atherino e Marcos Bernstein decidiram tratar João como um bandido do inicio ao fim do filme e esqueceram-se da critica social explicitada na musica.
Esqueceram-se do trabalhador, que se cansou de esperar a ajuda do governo, que cansou de batalhar por míseros centavos e só ai desistiu da honestidade.
Não foi só por ver o pai ser assassinado, por ver a mãe morrer de fome. Mas foi por tentar ser honesto depois de ter que viver tudo isso.

Pode ser minha visão da musica, minha interpretação, mas tá ali escrito "E Santo Cristo até a morte trabalhava". Não tem como fugir disso.
Mas fugiram extremamente do contexto da musica e do cenário proposto dentro desta.
Diminuíram extremamente os personagens, um exemplo é Jeremias que virou – sabe-se lá o porquê - um playboyzinho traficante.

De Faroeste Caboclo só ficou o nome do filme e dos personagens, de resto não sobrou nada.

Alguém comentou o que seria do filme se não existisse a musica. O filme seria bom?
Não, infelizmente não.

Diálogos infantis, roteiro ruim.

Sobre o romance:

Conseguiram transformar uma trama genial em um filme bobo.

E conseguiram estragar a cena do duelo. Parabéns!!!!!!!