Nunca assisti Tangos e Tragédias, só uma música ou outra pelo Youtube. Assim, como público leigo da obra original, posso garantir que esse filme NÃO FUNCIONA para quem já não estava ligado emocionalmente. Os dois personagens são irritantes, e você não se relaciona com ninguém na história. O design é bom, mas a animação é fraquinha, especialmente na hora dos personagens falarem. A dublagem é horrível, com chave de bosta pro Abujanra que faz o Gonçalo. Ah, a mixagem de som também é bem ruim. Não da pra ouvir nada do que se fala no background. E o 3D também é inútil e só atrapalha - porque o óculos escurece as cenas e os detalhes do fundo ficam apagados. Não recomendo.
Me falaram para ir sem expectativa pro cinema, mas eu tanto fui que nem o terceiro filme eu vi. Só fui nesse porque era em iMax e tinha uma sala nas redondezas. Só pra constar, a sala estava lotada, e em todas as cenas de retardo mental de Mike Wahlberg e grande elenco ninguém deu uma risada.
Mais uma vez o pior do filme são os humanos, e dessa vez temos uma família tão chata e sem sentido quanto os pais comedores de bolinho de maconha do filme 2. Todo o "drama" criado entre o pai inventor de garagem superprotetor e sua filha periguete genérica (e seu namorado genérico) são lamentáveis. Eu torcia muito pra que todos morressem logo. E isso porque o cientista ricaço do filme com sua colega mestre do kung-fu ainda não tinham dado seu show. Aí eu queria é que me matassem.
É especialmente divertido como todos os personagens tem o mesmo template. Isso é, todo mundo - de cientistas bilionários e diretores de corporações a robôs centenários - falam como crianças de 15 anos. ("Uhul! Come get some! Yeah!). E todos, de inventores de garagem a pilotos patrocinados pela Red Bull (?) atiram e lutam tão bem quanto assassinos profissionais.
Tirando tudo isso (o que representa uns 2/3 do filme), o LockDown é fodíssimo, os dinossauros são os melhores brinquedos e o Galvatron é aquela merda de sempre. Ah, e não sei se é porque era iMax e a tela colaborou, mas dá pra entender tudo o que acontece nas lutas dessa vez!
Acabei de assistir O Clube da Felicidade e da Sorte, de Wayne Wang (1993). O filme é uma história de ressentimento e incomunicabilidade, e em como isso envenena nossa capacidade de amar tanto a nós mesmos quanto ao outro. As histórias de cada personagem são muito impressionantes e mesclam muito bem o sofrimento das mães em uma China extremamente tradicionalista com a infelicidade das filhas na América (onde a opressão vem de outras instâncias).
Como narrativa o filme é um pouco datado, a direção é simplista e pouco elegante, e as cenas mais emocionantes são as que abrem mão da trilha sonora insistente. Fica a recomendação ainda assim. 7/10
Assisti hoje o documentário Dominguinhos+. Como filme não é uma boa obra, mas como documento é necessário, pois homenageia o grande sertanejo que faleceu em 2013. O filme costura entrevistas do sanfoneiro com imagens de arquivo (ou atuais com filtro), que ilustram o que está sendo dito com cenas do sertão, do Rio de Janeiro na década de 50 e trechos de shows. Mas a maioria das imagens é somente isso mesmo; ilustração. Não traz quase informação nenhuma. Dá perfeitamente para só "ouvir" o filme, sem precisar olhar pra tela. A única perda verdadeira seria deixar de contemplar o sorriso sempre carismático e os olhos iluminados de Dominguinhos.
O destaque do filme vai para o editor de áudio, que fez um trabalho magnífico. A direção e a fotografia não são grande coisa. São especialmente chatos trechos que tentam ser mais poéticos (um pião rodando, bolas de gude, casca de árvore). A cena que brinca com o fole da sanfona e o respirar de um pulmão é interessante, mas nada mega criativo. Vale mais como registro e pela baita homenagem. Confiram alguns clipes produzidos especialmente para o filme em https://www.youtube.com/user/dominguinhosmais
O filme é interessante e bem levado, mas já vi fotografia e direção muito superiores no cinema asiático (vide Wong Kar-Wai). Vale conferir, mas não achei que valia Oscar
"A essa pergunta meus amigos, quando criança, sempre respondiam 'Vagina'. Eu respondia 'O cheiro da casa de velhos'. A pergunta era sobre o que eu mais gostava na vida. Eu estava destinado a sensibilidade"
Essa poderosa frase marca a abertura de a Grande Beleza (2013), do diretor italiano Paolo Sorrentino. O dono da voz em off é o escritor e jornalista Jep Gambardella, que comemora em grande estilo seu aniversário de 65 anos. Famoso, rico, cínico e sofisticado, Jep é "o rei dos mundanos" - como ele próprio se define. Perambula por Roma demorando seu olhar para os detalhes e as desimportâncias do cotidiano, ao mesmo tempo em que a noite pertence a um universo de extravagância e ostentação; de prostitutas de luxo, celebridades e colunas sociais.
A Grande Beleza retrata o vazio. Mas não é o vazio monótono e desinteressante de O Som ao Redor, por exemplo. A superficialidade das pessoas e das relações, das festas e das apresentações artísticas é atraente e sedutora, de forma que nem mesmo Jep - condenado a sensibilidade como foi - é capaz de abandoná-la.
"Olhe para essas pessoas" - diz o escritor, que há 40 anos escreveu seu primeiro e único livro. "Se Flaubert não conseguiu escrever seu romance sobre o nada, como eu posso conseguir?", desabafa antes de voltar a esbórnia
Acabei de assistir o fantástico "También la lluvia" (2010), de Icíar Bollaín. O filme conta a história de Sebastian, o diretor, e Costa, o produtor, que com sua equipe de atores espanhóis desejam gravar no interior da Bolívia um filme sobre a chegada de Colombo à América.
Para explorar a "verdade das cenas", e baratear os custos, convocam como figurantes para representares os índios dominados os próprios quíchuas bolivianos (pagando 2 dólares por dia).
Só esse pano de fundo já torna o filme interessantíssimo. É impressionante ver a metonímia das cenas, onde os atores espanhóis e os figurantes indígenas reencenam os papeis de repressão e dominação de séculos atrás.
No entanto, outro paralelo também perpassa o filme. Ao mesmo tempo em que a película é rodada, os figurantes também se revesam participando de movimentos sociais contra uma multinacional que passou a controlar o acesso a água, privatizando "até mesmo a chuva". Uma evidente referência à Guerra da Água. Recomendo!
Não entendi porra nenhuma. Além disso fiquei prestando atenção nos imensos problemas técnicos do filme (edição de som, cortes primários, jogo de câmera muito bobo, etc). Não recomendo
Direção de arte fabulosa, trilha sonora impecável, mas uma edição de som lamentável. HAha, até me inspirei a finalizer meu curta-metragem depois de ver o quanto o audio desse filme é ruim e ele ainda consegue ser bom!
O filme é interessante, embora a execução não tenha me prendido tanto. Achei, por exemplo, o uso do recurso textual para explicar as passagens de tempo bastante preguiçoso. Os personagens todos não tem carisma nenhum, nem mesmo a Hypatia. Vale pela curiosidade, mas não é nenhuma obra de arte.
Acabei de assistir e, nossa senhora, que filme horroroso. Atores péssimos, trilha sonora cafona, figurino que grita anos 80 (mesmo feito em 93) e o pior: uma direção medíocre. O que são aqueles closes no rosto dos personagens para demonstrar tensão? Parece tomada da "dramatic chimpmunk" do Youtube. E a câmera lenta ridícula, onde parece que faltam frames na cena. Isso por que eu nem falei do final, que é a saída mais fácil de qualquer ficção. Lamentável!
Um filme maravilhoso! A poesia não está ali simplesmente para dar novas palavras a Mija, mas para ajudá-la a realmente perceber o mundo. Olhar com os olhos do ver - e não simplesmente passar os olhos sobre as coisas. Com o despertar de sua percepção, Mija é um contraste gritante com tantos outros personagens do filme. Se é ela que, calada e introspectiva, por vezes prefere se ausentar de discussões importantes sobre o caso do estupro, são os pais dos alunos, discutindo aquilo como se fosse um problema qualquer, quem realmente parecem alheios a tudo, sem compreenderem a real gravidade das situações.
A fotografia é um charme a parte. O cinema é um produto social, e a narrativa oriental não tem nada da agilidade norte-americana, mas ainda assim consegue capturar a atenção do espectador. A direção é paciente e não se apressa para mostrar o que está acontecendo, demorando-se sobre uma única cena para que nós, que assistimos, possamos também percebê-la em cada detalhe. Impecável!
Bah, esse filme é uma enganação. Bruce Willis, Schwarza, Norris, Jet li... Todos esses fazem umas pontas bem safadas. Os efeitos especiais e o sangue parecem que foram feitos pela equipe do Freddie Wong. Mercenários 2 é um filme pra internet feito em Hollywood
Acabei de assistir e gostei bastante! O interessante é que ele não é um filme sobre os cantores de brega e nem sobre a música, mas sim sobre o amor e as suas tristezas - e o brega lá está para costurar e dar unidade ao sentimento dos personagens do documentário. Assim, a música percorre o filme todo, seja no karaokê do boteco, no cabaré, na rádio e até na rua, mas as entrevistas em si trazem vários momentos de silêncio. Bastante interessante! Como ponto negativo, vale apontar o final totalmente anticlímax, encerrando o assunto do nada, e também a captação de som que foi bem mal feita nos ambientes abertos, o que gera um áudio horroroso gerado pela noise reduction da pós-produção. Ainda assim, vale a pena! Fica a recomendação!
HAhah, sensacional! O filme perfeito para a dublagem maluca do Briggs e do Moreno, já que os personagens ficam de costas vendo o filme o tempo todo. HAhaj, dava pra encaixar qualquer coisa! Destaque para as homenagens que o Briggs fazia, tipo "Eita chaozinho gelado!"
O filme é incrível e parte de um argumento interessantíssimo e que muito me lembrou, em certos aspectos, o Enigma de Kasper Hauser.A resposta do porquê do comportamento dos pais não carece de maiores explicações; eles buscam proteger a inocência dos filhos e isso basta para o desenrolar da trama. Mudar o sentido das palavras (zumbi, vagina) é um jogo interessantíssimo de significante e significado. Também é fantástica a brincadeira que fazem com a palavra canino e o paralelo entre o adestramento e o cio. Por fim, chamo atenção para a fotografia do filme, que faz a casa parecer infinita! O posicionamento da câmera faz a piscina parecer um oceano em algumas tomadas, e o quintal um campo imenso. Certamente é assim que os jovens se sentem, mesmo estando presos, pois aquele lugar é todo o mundo que eles conhecem! Sensacional! Apenas o final me decepcionou um pouco, queria mais.
HAHha, pessoal, vocês se lembram das frases memoráveis do filme. Destaque para "O medo é energia. É como as crianças que temem o desconhecido, e as ARANHAS aprendem mais sobre o mundo em que vivemos", uma tradução bizarra e errada do original: "Like the children who fear the unknow, and INSPIRE US to learn more about the world who we live in."
HAha, o cara confundiu Spiders com Inspire us. Sensacional!
Falo pouco: O Bane é ridículo (assim como o seu plano) e o Batman faz uma ponta no filme do Bruce Wayne. Mas quem se importa? DKR é incrível! O final é sensacional e eu sai chorando do cinema. Palmas para Christopher Nolan e a conclusão fabulosa de seu épico!
O Espetacular Homem-Aranha é uma enganação. Sério. Onde está "the untold story" que tanto foi propagandeada? É a mesma história, a MESMA. E muito pior contada. O filme não tem emoção. A plateia não dá a mínima pra morte do Tio Ben (e nem a própria Tia May, que parece mais preocupada com ovos orgânicos que com a morte do marido). E as coincidências de roteiro, tão apontadas por muita gente, incomodam DEMAIS! O trailer estava mais emocionante que o filme todo, vide a cena da ponte que parece ser épica e no longa mesmo é brochante.
Como animação funciona bem, mas decepciona como um novo filme da Pixar - empresa que produziu obras primas como Up! e Wall-E. O começo é bacana, mas da metade pra frente torna-se bobo demais. Segue a linha Carros 2 e diverte a criança, mas não cativa o adulto. Uma pena! Bem que o Barretão do SOS Hollywood avisou que não estava "epic enough".
Até que a Sbórnia nos Separe
4.0 62Nunca assisti Tangos e Tragédias, só uma música ou outra pelo Youtube. Assim, como público leigo da obra original, posso garantir que esse filme NÃO FUNCIONA para quem já não estava ligado emocionalmente. Os dois personagens são irritantes, e você não se relaciona com ninguém na história. O design é bom, mas a animação é fraquinha, especialmente na hora dos personagens falarem. A dublagem é horrível, com chave de bosta pro Abujanra que faz o Gonçalo. Ah, a mixagem de som também é bem ruim. Não da pra ouvir nada do que se fala no background. E o 3D também é inútil e só atrapalha - porque o óculos escurece as cenas e os detalhes do fundo ficam apagados. Não recomendo.
Transformers: A Era da Extinção
3.0 1,4K Assista AgoraMe falaram para ir sem expectativa pro cinema, mas eu tanto fui que nem o terceiro filme eu vi. Só fui nesse porque era em iMax e tinha uma sala nas redondezas. Só pra constar, a sala estava lotada, e em todas as cenas de retardo mental de Mike Wahlberg e grande elenco ninguém deu uma risada.
Mais uma vez o pior do filme são os humanos, e dessa vez temos uma família tão chata e sem sentido quanto os pais comedores de bolinho de maconha do filme 2. Todo o "drama" criado entre o pai inventor de garagem superprotetor e sua filha periguete genérica (e seu namorado genérico) são lamentáveis. Eu torcia muito pra que todos morressem logo. E isso porque o cientista ricaço do filme com sua colega mestre do kung-fu ainda não tinham dado seu show. Aí eu queria é que me matassem.
É especialmente divertido como todos os personagens tem o mesmo template. Isso é, todo mundo - de cientistas bilionários e diretores de corporações a robôs centenários - falam como crianças de 15 anos. ("Uhul! Come get some! Yeah!). E todos, de inventores de garagem a pilotos patrocinados pela Red Bull (?) atiram e lutam tão bem quanto assassinos profissionais.
Tirando tudo isso (o que representa uns 2/3 do filme), o LockDown é fodíssimo, os dinossauros são os melhores brinquedos e o Galvatron é aquela merda de sempre. Ah, e não sei se é porque era iMax e a tela colaborou, mas dá pra entender tudo o que acontece nas lutas dessa vez!
O Clube da Felicidade e da Sorte
4.2 52Acabei de assistir O Clube da Felicidade e da Sorte, de Wayne Wang (1993). O filme é uma história de ressentimento e incomunicabilidade, e em como isso envenena nossa capacidade de amar tanto a nós mesmos quanto ao outro. As histórias de cada personagem são muito impressionantes e mesclam muito bem o sofrimento das mães em uma China extremamente tradicionalista com a infelicidade das filhas na América (onde a opressão vem de outras instâncias).
Como narrativa o filme é um pouco datado, a direção é simplista e pouco elegante, e as cenas mais emocionantes são as que abrem mão da trilha sonora insistente. Fica a recomendação ainda assim. 7/10
Dominguinhos
4.0 20Assisti hoje o documentário Dominguinhos+. Como filme não é uma boa obra, mas como documento é necessário, pois homenageia o grande sertanejo que faleceu em 2013. O filme costura entrevistas do sanfoneiro com imagens de arquivo (ou atuais com filtro), que ilustram o que está sendo dito com cenas do sertão, do Rio de Janeiro na década de 50 e trechos de shows. Mas a maioria das imagens é somente isso mesmo; ilustração. Não traz quase informação nenhuma. Dá perfeitamente para só "ouvir" o filme, sem precisar olhar pra tela. A única perda verdadeira seria deixar de contemplar o sorriso sempre carismático e os olhos iluminados de Dominguinhos.
O destaque do filme vai para o editor de áudio, que fez um trabalho magnífico. A direção e a fotografia não são grande coisa. São especialmente chatos trechos que tentam ser mais poéticos (um pião rodando, bolas de gude, casca de árvore). A cena que brinca com o fole da sanfona e o respirar de um pulmão é interessante, mas nada mega criativo. Vale mais como registro e pela baita homenagem. Confiram alguns clipes produzidos especialmente para o filme em https://www.youtube.com/user/dominguinhosmais
A Partida
4.3 523 Assista AgoraO filme é interessante e bem levado, mas já vi fotografia e direção muito superiores no cinema asiático (vide Wong Kar-Wai). Vale conferir, mas não achei que valia Oscar
A Grande Beleza
3.9 463 Assista Agora"A essa pergunta meus amigos, quando criança, sempre respondiam 'Vagina'. Eu respondia 'O cheiro da casa de velhos'. A pergunta era sobre o que eu mais gostava na vida. Eu estava destinado a sensibilidade"
Essa poderosa frase marca a abertura de a Grande Beleza (2013), do diretor italiano Paolo Sorrentino. O dono da voz em off é o escritor e jornalista Jep Gambardella, que comemora em grande estilo seu aniversário de 65 anos. Famoso, rico, cínico e sofisticado, Jep é "o rei dos mundanos" - como ele próprio se define. Perambula por Roma demorando seu olhar para os detalhes e as desimportâncias do cotidiano, ao mesmo tempo em que a noite pertence a um universo de extravagância e ostentação; de prostitutas de luxo, celebridades e colunas sociais.
A Grande Beleza retrata o vazio. Mas não é o vazio monótono e desinteressante de O Som ao Redor, por exemplo. A superficialidade das pessoas e das relações, das festas e das apresentações artísticas é atraente e sedutora, de forma que nem mesmo Jep - condenado a sensibilidade como foi - é capaz de abandoná-la.
"Olhe para essas pessoas" - diz o escritor, que há 40 anos escreveu seu primeiro e único livro. "Se Flaubert não conseguiu escrever seu romance sobre o nada, como eu posso conseguir?", desabafa antes de voltar a esbórnia
Conflito das Águas
4.0 94 Assista AgoraAcabei de assistir o fantástico "También la lluvia" (2010), de Icíar Bollaín. O filme conta a história de Sebastian, o diretor, e Costa, o produtor, que com sua equipe de atores espanhóis desejam gravar no interior da Bolívia um filme sobre a chegada de Colombo à América.
Para explorar a "verdade das cenas", e baratear os custos, convocam como figurantes para representares os índios dominados os próprios quíchuas bolivianos (pagando 2 dólares por dia).
Só esse pano de fundo já torna o filme interessantíssimo. É impressionante ver a metonímia das cenas, onde os atores espanhóis e os figurantes indígenas reencenam os papeis de repressão e dominação de séculos atrás.
No entanto, outro paralelo também perpassa o filme. Ao mesmo tempo em que a película é rodada, os figurantes também se revesam participando de movimentos sociais contra uma multinacional que passou a controlar o acesso a água, privatizando "até mesmo a chuva". Uma evidente referência à Guerra da Água. Recomendo!
Inocência
3.8 41Não entendi porra nenhuma. Além disso fiquei prestando atenção nos imensos problemas técnicos do filme (edição de som, cortes primários, jogo de câmera muito bobo, etc). Não recomendo
Jack, o Caçador de Gigantes
3.0 891 Assista AgoraUm lixo. Cheio de bobeirinhas e piadas de peido. Bem infantiloide! Assista em casa, na Tela Quente
Suspiria
3.8 979 Assista AgoraDireção de arte fabulosa, trilha sonora impecável, mas uma edição de som lamentável. HAha, até me inspirei a finalizer meu curta-metragem depois de ver o quanto o audio desse filme é ruim e ele ainda consegue ser bom!
Alexandria
4.0 583 Assista AgoraO filme é interessante, embora a execução não tenha me prendido tanto. Achei, por exemplo, o uso do recurso textual para explicar as passagens de tempo bastante preguiçoso. Os personagens todos não tem carisma nenhum, nem mesmo a Hypatia. Vale pela curiosidade, mas não é nenhuma obra de arte.
O Homem Mais Procurado do Mundo
3.0 161 Assista Agora"O Homem mais Procurado do Mundo" - haha, pelo título achei que era comédia!
Encaixotando Helena
3.1 307Acabei de assistir e, nossa senhora, que filme horroroso. Atores péssimos, trilha sonora cafona, figurino que grita anos 80 (mesmo feito em 93) e o pior: uma direção medíocre. O que são aqueles closes no rosto dos personagens para demonstrar tensão? Parece tomada da "dramatic chimpmunk" do Youtube. E a câmera lenta ridícula, onde parece que faltam frames na cena. Isso por que eu nem falei do final, que é a saída mais fácil de qualquer ficção. Lamentável!
Poesia
4.1 189Um filme maravilhoso! A poesia não está ali simplesmente para dar novas palavras a Mija, mas para ajudá-la a realmente perceber o mundo. Olhar com os olhos do ver - e não simplesmente passar os olhos sobre as coisas. Com o despertar de sua percepção, Mija é um contraste gritante com tantos outros personagens do filme. Se é ela que, calada e introspectiva, por vezes prefere se ausentar de discussões importantes sobre o caso do estupro, são os pais dos alunos, discutindo aquilo como se fosse um problema qualquer, quem realmente parecem alheios a tudo, sem compreenderem a real gravidade das situações.
A fotografia é um charme a parte. O cinema é um produto social, e a narrativa oriental não tem nada da agilidade norte-americana, mas ainda assim consegue capturar a atenção do espectador. A direção é paciente e não se apressa para mostrar o que está acontecendo, demorando-se sobre uma única cena para que nós, que assistimos, possamos também percebê-la em cada detalhe. Impecável!
Os Mercenários 2
3.5 2,3K Assista AgoraBah, esse filme é uma enganação. Bruce Willis, Schwarza, Norris, Jet li... Todos esses fazem umas pontas bem safadas. Os efeitos especiais e o sangue parecem que foram feitos pela equipe do Freddie Wong. Mercenários 2 é um filme pra internet feito em Hollywood
Histórias Que Só Existem Quando Lembradas
4.1 283 Assista AgoraOlá pessoal! Onde vocês viram este filme? Em festivais? Por que não achei na internet e nem passou nos cinemas daqui!
Vou Rifar Meu Coração
4.1 214Acabei de assistir e gostei bastante! O interessante é que ele não é um filme sobre os cantores de brega e nem sobre a música, mas sim sobre o amor e as suas tristezas - e o brega lá está para costurar e dar unidade ao sentimento dos personagens do documentário. Assim, a música percorre o filme todo, seja no karaokê do boteco, no cabaré, na rádio e até na rua, mas as entrevistas em si trazem vários momentos de silêncio. Bastante interessante! Como ponto negativo, vale apontar o final totalmente anticlímax, encerrando o assunto do nada, e também a captação de som que foi bem mal feita nos ambientes abertos, o que gera um áudio horroroso gerado pela noise reduction da pós-produção. Ainda assim, vale a pena! Fica a recomendação!
Bronson
3.8 426A atuação do Tom Hardy é impecável, e o filme tem uma boa fotografia. Mas não é nada que marcou minha vida. Vale 3.
O Filme Mais Idiota do Mundo
3.7 124HAhah, sensacional! O filme perfeito para a dublagem maluca do Briggs e do Moreno, já que os personagens ficam de costas vendo o filme o tempo todo. HAhaj, dava pra encaixar qualquer coisa! Destaque para as homenagens que o Briggs fazia, tipo "Eita chaozinho gelado!"
Dente Canino
3.8 1,2KO filme é incrível e parte de um argumento interessantíssimo e que muito me lembrou, em certos aspectos, o Enigma de Kasper Hauser.A resposta do porquê do comportamento dos pais não carece de maiores explicações; eles buscam proteger a inocência dos filhos e isso basta para o desenrolar da trama. Mudar o sentido das palavras (zumbi, vagina) é um jogo interessantíssimo de significante e significado. Também é fantástica a brincadeira que fazem com a palavra canino e o paralelo entre o adestramento e o cio. Por fim, chamo atenção para a fotografia do filme, que faz a casa parecer infinita! O posicionamento da câmera faz a piscina parecer um oceano em algumas tomadas, e o quintal um campo imenso. Certamente é assim que os jovens se sentem, mesmo estando presos, pois aquele lugar é todo o mundo que eles conhecem! Sensacional! Apenas o final me decepcionou um pouco, queria mais.
Vampiros Assassinos
1.6 21HAHha, pessoal, vocês se lembram das frases memoráveis do filme. Destaque para "O medo é energia. É como as crianças que temem o desconhecido, e as ARANHAS aprendem mais sobre o mundo em que vivemos", uma tradução bizarra e errada do original: "Like the children who fear the unknow, and INSPIRE US to learn more about the world who we live in."
HAha, o cara confundiu Spiders com Inspire us. Sensacional!
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraFalo pouco: O Bane é ridículo (assim como o seu plano) e o Batman faz uma ponta no filme do Bruce Wayne. Mas quem se importa? DKR é incrível! O final é sensacional e eu sai chorando do cinema. Palmas para Christopher Nolan e a conclusão fabulosa de seu épico!
O Espetacular Homem-Aranha
3.4 4,9K Assista AgoraO Espetacular Homem-Aranha é uma enganação. Sério. Onde está "the untold story" que tanto foi propagandeada? É a mesma história, a MESMA. E muito pior contada. O filme não tem emoção. A plateia não dá a mínima pra morte do Tio Ben (e nem a própria Tia May, que parece mais preocupada com ovos orgânicos que com a morte do marido). E as coincidências de roteiro, tão apontadas por muita gente, incomodam DEMAIS! O trailer estava mais emocionante que o filme todo, vide a cena da ponte que parece ser épica e no longa mesmo é brochante.
Valente
3.8 2,8K Assista AgoraComo animação funciona bem, mas decepciona como um novo filme da Pixar - empresa que produziu obras primas como Up! e Wall-E. O começo é bacana, mas da metade pra frente torna-se bobo demais. Segue a linha Carros 2 e diverte a criança, mas não cativa o adulto. Uma pena! Bem que o Barretão do SOS Hollywood avisou que não estava "epic enough".