Foi legal acompanhar a evolução do Patrick. Ele e Goran são extremamente fofos juntos. Infelizmente, eu não posso dizer o mesmo de Sven. Fotografia normal, trilha sonora okay. Confesso que eu tinha maiores expectativas para esse filme. É uma obra meio rasa (diferente do que eu acreditava ser), coisas mal-exploradas e um marido que definitivamente não merece o Goran.
Vendo o título desse filme, eu só pude me lembrar do meme do Buzz Lightyear kkkkkkkkkk Ele é de 1997, portanto a trilha sonora, a fotografia e a dublagem foram um enorme deleite para mim (pois gosto de filmes dos anos 80/90).
Primeiramente, por que o Cameron Drake disse em rede nacional que o Howard é gay? Só ressaltando que isso não é um spoiler, pois está no enredo. Mas cara, forçar alguém a sair do armário desse jeito... isso não se faz. E segundo, a constante necessidade do Howard de se provar um "homem" através de estereótipos foi sufocante (especialmente durante a despedida de solteiros). Isso apenas demonstrou a sua insegurança acerca da sua própria sexualidade.
As pessoas ao redor de Howard se importavam muito com a sua condição sexual. Mesmo os jornais não deixavam ele em paz nem por um minuto. Acredito que isso faça alusão a como um homem gay (ou qualquer outra pessoa da comunidade LGBTQI+) se sente. Aonde quer que você vá, será o centro das atenções simplesmente por ser quem você é. E acredite, eu que faço parte dessa comunidade posso afirmar que isso é verdade. Nesse filme, inclusive, mostra que ser gay era algo tão errado (?) que podia arruinar a sua imagem profissional. Não que isso tenha mudado, mas está melhorando.
Confesso que eu não esperava que a história fosse se desenvolver, mas da metade do filme em diante as coisas se tornaram mais interessantes. Isso porque vê-lo fingir ser quem não é foi um tanto agoniante. Assim que Howard começa a se aceitar, tudo se torna mais leve e satisfatório (claro que com isso, vem também a rejeição da sociedade). Sobre o desfecho, ele foi um pouco ruim - assim como todo o resto do filme -, mas o fato de ser sido "feliz" me ganhou.
Embora eu esperasse MUITO mais do roteiro (houveram cenas sem o menor sentido), me apeguei a alguns personagens. Fora que, mesmo a comédia sendo broxante, houveram certas partes em que eu ri. É o tipo de filme que eu veria casualmente com o meu namorado/amigos.
É um filme muito cativante, com personagens envolventes (mesmo os secundários). Com o decorrer da trama, nós vemos que Simon, o protagonista, tem os seus defeitos e inseguranças assim como todo ser humano, o que nos faz pensar que ele pode ser um pouco insensível às vezes. A obra nos apresenta um drama escolar genérico (toda aquela questão de bullying e afins) e, é claro, o drama de ser forçado a sair do armário. Tudo pode parecer muito clichê e previsível - o que talvez seja -, mas qual o problema? Dizem que o clichê, se bem trabalhado, nunca perde a graça. E eu concordo! Além do mais, o filme ter sido elaborado por uma grande produtora, junto à uma ótima atuação, nos dá esperança que mais filmes do tipo sejam feitos. O único porém foi que a pessoa por trás do Blue não me entusiasmou muito (achei um pouco... sem química?). Enfim, tudo o que eu quero ver são obras LGBT que não precisam terminar em uma tragédia.
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Patrick, Idade 1,5
4.0 493Foi legal acompanhar a evolução do Patrick. Ele e Goran são extremamente fofos juntos. Infelizmente, eu não posso dizer o mesmo de Sven. Fotografia normal, trilha sonora okay. Confesso que eu tinha maiores expectativas para esse filme. É uma obra meio rasa (diferente do que eu acreditava ser), coisas mal-exploradas e um marido que definitivamente não merece o Goran.
Será Que Ele É?
3.4 241 Assista AgoraVendo o título desse filme, eu só pude me lembrar do meme do Buzz Lightyear kkkkkkkkkk Ele é de 1997, portanto a trilha sonora, a fotografia e a dublagem foram um enorme deleite para mim (pois gosto de filmes dos anos 80/90).
Primeiramente, por que o Cameron Drake disse em rede nacional que o Howard é gay? Só ressaltando que isso não é um spoiler, pois está no enredo. Mas cara, forçar alguém a sair do armário desse jeito... isso não se faz. E segundo, a constante necessidade do Howard de se provar um "homem" através de estereótipos foi sufocante (especialmente durante a despedida de solteiros). Isso apenas demonstrou a sua insegurança acerca da sua própria sexualidade.
As pessoas ao redor de Howard se importavam muito com a sua condição sexual. Mesmo os jornais não deixavam ele em paz nem por um minuto. Acredito que isso faça alusão a como um homem gay (ou qualquer outra pessoa da comunidade LGBTQI+) se sente. Aonde quer que você vá, será o centro das atenções simplesmente por ser quem você é. E acredite, eu que faço parte dessa comunidade posso afirmar que isso é verdade. Nesse filme, inclusive, mostra que ser gay era algo tão errado (?) que podia arruinar a sua imagem profissional. Não que isso tenha mudado, mas está melhorando.
Confesso que eu não esperava que a história fosse se desenvolver, mas da metade do filme em diante as coisas se tornaram mais interessantes. Isso porque vê-lo fingir ser quem não é foi um tanto agoniante. Assim que Howard começa a se aceitar, tudo se torna mais leve e satisfatório (claro que com isso, vem também a rejeição da sociedade). Sobre o desfecho, ele foi um pouco ruim - assim como todo o resto do filme -, mas o fato de ser sido "feliz" me ganhou.
Embora eu esperasse MUITO mais do roteiro (houveram cenas sem o menor sentido), me apeguei a alguns personagens. Fora que, mesmo a comédia sendo broxante, houveram certas partes em que eu ri. É o tipo de filme que eu veria casualmente com o meu namorado/amigos.
Com Amor, Simon
4.0 1,2K Assista AgoraÉ um filme muito cativante, com personagens envolventes (mesmo os secundários). Com o decorrer da trama, nós vemos que Simon, o protagonista, tem os seus defeitos e inseguranças assim como todo ser humano, o que nos faz pensar que ele pode ser um pouco insensível às vezes. A obra nos apresenta um drama escolar genérico (toda aquela questão de bullying e afins) e, é claro, o drama de ser forçado a sair do armário. Tudo pode parecer muito clichê e previsível - o que talvez seja -, mas qual o problema? Dizem que o clichê, se bem trabalhado, nunca perde a graça. E eu concordo! Além do mais, o filme ter sido elaborado por uma grande produtora, junto à uma ótima atuação, nos dá esperança que mais filmes do tipo sejam feitos. O único porém foi que a pessoa por trás do Blue não me entusiasmou muito (achei um pouco... sem química?). Enfim, tudo o que eu quero ver são obras LGBT que não precisam terminar em uma tragédia.