Me prendeu bastante. Achei que teria uma certa "forçação" de barra em algumas cenas (de fato teve, mas bem poucas). No geral, porém, foi bem boa mesmo. Gosto do ator desde Um contratempo, que adoro.
Eu gostei até que cansei. Cheguei na 4a temporada e não poderia dizer que não gostei porque seria um contrassenso mas bloqueei. Não consigo passar mais. O fato de ser um "feminismo de classe alta", digamos assim, pesou. É uma realidade estreita. Não que isso invalidade o negócio, mas torna a discussão um tanto quanto limitada. Não me alcança totalmente, eu que não faço parte dessa classe. Mas o que cansou mais não foi nem isso. É o formato da série, que tem dramas que começam e fecham quase integralmente nos capítulos. Poucos passam de um episódio pra outro, têm ciclos de vida curtos. Esse formato de série realmente não me prende muito e por isso acho que acabou cansando. Mas continuo tendo na Jacqueline Carlyle uma referência de líder que eu quero ser. <3
Percebi que os fantasmas do que não deixamos para trás voltam insistentemente. Não vão embora. E soterram nosso presente. Esmagam. Que nem a lava e as cinzas do Katla. Acabam com a vida, destroem as relações.
Achei perfeita. Fiquei de luto durante dias e ainda hoje volto para ver o diálogo da protagonista com... bom... assistam. Olho para minhas relações e as analiso sob a mesma ótica.
Eu gostei. Parece que os espanhóis são mais chegados num dramalhão que os mexicanos. Mas foi bemmmmmmmm menos exagerado que As telefonistas kkkk. Mas me parece que eles têm tendência a eleger um vilão responsável por todo o mal do mundo, sabe? Tipo o Gargamel dos Smurfs. No fim das contas, achei bacana. Terminei a série. E achei a protagonista a cara da Ginger, da Fuga das Galinhas.
Uma das melhores séries que assisti nos últimos tempos. Essa série fala de mulheres, de feminismo, de sororidade como 'salvação' para esse mundo absurdamente machista, construído por homens e para homens.
E pra quem vê 'lacração' em tudo que versa sobre o tema, eu recomendo que assista e receba um benéfico tapa na cara.
Mulheres se entendem, entendem as dores das próprias mulheres de uma forma que nenhum homem da sociedade atual entende. Não estou falando das mais óbvias. É das mais sutis e profundas.
Vi os comentários falando sobre a burocracia, sobre complexidade dos trâmites criminais. O foco não é absolutamente esse. É sobre como a sociedade minimiza o problema, se ele não é majoritariamente masculino.
Há algumas falas contundentes nessa série. A do advogado que diz que "ninguém acusa uma vítima de roubo ou de sequestro de estar mentindo" é uma delas. [não é spoiler, pois a descredibilização da vítima está na chamada da Netflix]
Afora isso, a forma como uma mulher passa de vítima a vilã (não só para a justiça mas para todos que deviam estar ao lado dela) é surpreendentemente fácil. Basta que alguém levante um segundo de dúvida e toda a credibilidade de uma vítima de estupro desmorona.
Não à toa, quem 'salva' Marie da morte, da desesperança e da solidão são mulheres. Uma terapeuta mulher, investigadoras mulheres. E também não é à toa que quem a joga aos lobos são... mulheres.
Não à toa, os homens não são os protagonistas dessa série.
Não à toa, eles não entendem o que dói. E continua a doer, e dói seguidamente, e tira o sono e rouba a vida.
Nós, sim, podemos rever nossa postura e desenhar um presente e um futuro novos. Estar ao lado de outras mulheres independe de fé (ou da falta dela) e não se confronta com teísmos e ateísmos.
Há tanto, mas tanto, mas tanto para dizer, que seria impossível dizer tudo.
Aos homens, que fique a lição. No mundo, você pode não ser 'o lobo', mas isso não fará de você, 'o bravo'. A omissão faz de você vilão. Ela não te torna estuprador, agressor, mas te torna violentador da existência de outras pessoas.
Mas, sobretudo para as mulheres: assistam e entendam como podemos salvar umas às outras, nos apoiar mutuamente, nos proteger.
Essa é a única forma de equilibrar as nossas condições de existência. É o melhor que podemos fazer.
Algumas atuações deixaram a desejar. A Victoria Pedretti tem sempre uma cara de choro e desespero mas falha quando é preciso demonstrar uma emoção mais profunda. [Já não gosto da atuação dela desde You - 2a Temp]. Já a T'Nia Miller dá um baile. Além disso, no quesito terror a produção é fraca, não causa um medinho. E quanto ao roteiro, achei que poderia ser melhor explorado. Mas também teve momentos interessantes, cenas mais profundas. E voltar para recontar a história sob o ponto de vista da segunda personagem foi MUITO interessante.
Comecei dia desses e já estou na 3a temporada. É muito drama, meu pai... O feminismo é o pano de fundo mas nesse aspeto a série deixa a desejar em vários pontos. Ainda assim, é muito boa.
Assisti num piscar de olhos. Me lembrei de Dexter em vários momentos, mas aqui a abordagem é outra. Dexter era um tanto quanto romantizado (ou muito!). A premissa de You é outra. É acabar com a ideia de que um sociopata é aquele maluco que não sai de casa, a não ser pra matar meia dúzia no cinema. Ninguém tem uma estrela na testa. Você começa achando que "não é nada demais" e torce várias vezes para as coisas darem certo pro cara. Achei um recado claro e sutil. Tem furos, sim, não é perfeita nem de longe. Mas achei muito, muito boa no que se propôs.
Gostei! Massssssss... são uns efeitos especiais tão toscos que parece que propositadamente quiseram manter na série o mesmo tom trash que tem o filme. Mas alguns atores são bem enjoativos, como a mocinha estuprada e o crush dela. Os dois têm cara de cachorro na chuva, pqp.
Eu achei a temporada muito boa. Furos? Todas tiveram. Mas de forma geral, foi uma série muito bem amarrada. Quando ao final... Esperava mais. Quem não, né? Mas só o destino do Dexter desagradou. A temporada mesmo foi foda. Eu esperava outra coisa do relacionamento dele com a Hannah Mckay. Agradeceria se tivesse sido um final menos romantizado.
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O Inocente
4.0 302 Assista AgoraMe prendeu bastante. Achei que teria uma certa "forçação" de barra em algumas cenas (de fato teve, mas bem poucas). No geral, porém, foi bem boa mesmo. Gosto do ator desde Um contratempo, que adoro.
The Bold Type (4ª Temporada)
4.0 38 Assista AgoraEu gostei até que cansei. Cheguei na 4a temporada e não poderia dizer que não gostei porque seria um contrassenso mas bloqueei. Não consigo passar mais. O fato de ser um "feminismo de classe alta", digamos assim, pesou. É uma realidade estreita. Não que isso invalidade o negócio, mas torna a discussão um tanto quanto limitada. Não me alcança totalmente, eu que não faço parte dessa classe.
Mas o que cansou mais não foi nem isso. É o formato da série, que tem dramas que começam e fecham quase integralmente nos capítulos. Poucos passam de um episódio pra outro, têm ciclos de vida curtos. Esse formato de série realmente não me prende muito e por isso acho que acabou cansando.
Mas continuo tendo na Jacqueline Carlyle uma referência de líder que eu quero ser. <3
Katla (1ª Temporada)
3.5 67Achei que seria meio Dark e no fim das contas me deu muito a pensar, mas no sentido filosófico.
Percebi que os fantasmas do que não deixamos para trás voltam insistentemente. Não vão embora. E soterram nosso presente. Esmagam. Que nem a lava e as cinzas do Katla. Acabam com a vida, destroem as relações.
Achei perfeita. Fiquei de luto durante dias e ainda hoje volto para ver o diálogo da protagonista com... bom... assistam. Olho para minhas relações e as analiso sob a mesma ótica.
A Cozinheira de Castamar
3.8 44 Assista AgoraEu gostei. Parece que os espanhóis são mais chegados num dramalhão que os mexicanos. Mas foi bemmmmmmmm menos exagerado que As telefonistas kkkk. Mas me parece que eles têm tendência a eleger um vilão responsável por todo o mal do mundo, sabe? Tipo o Gargamel dos Smurfs.
No fim das contas, achei bacana. Terminei a série. E achei a protagonista a cara da Ginger, da Fuga das Galinhas.
Inacreditável
4.4 424 Assista AgoraUma das melhores séries que assisti nos últimos tempos. Essa série fala de mulheres, de feminismo, de sororidade como 'salvação' para esse mundo absurdamente machista, construído por homens e para homens.
E pra quem vê 'lacração' em tudo que versa sobre o tema, eu recomendo que assista e receba um benéfico tapa na cara.
Mulheres se entendem, entendem as dores das próprias mulheres de uma forma que nenhum homem da sociedade atual entende. Não estou falando das mais óbvias. É das mais sutis e profundas.
Vi os comentários falando sobre a burocracia, sobre complexidade dos trâmites criminais. O foco não é absolutamente esse. É sobre como a sociedade minimiza o problema, se ele não é majoritariamente masculino.
Há algumas falas contundentes nessa série. A do advogado que diz que "ninguém acusa uma vítima de roubo ou de sequestro de estar mentindo" é uma delas. [não é spoiler, pois a descredibilização da vítima está na chamada da Netflix]
Afora isso, a forma como uma mulher passa de vítima a vilã (não só para a justiça mas para todos que deviam estar ao lado dela) é surpreendentemente fácil. Basta que alguém levante um segundo de dúvida e toda a credibilidade de uma vítima de estupro desmorona.
Não à toa, quem 'salva' Marie da morte, da desesperança e da solidão são mulheres. Uma terapeuta mulher, investigadoras mulheres. E também não é à toa que quem a joga aos lobos são... mulheres.
Não à toa, os homens não são os protagonistas dessa série.
Não à toa, eles não entendem o que dói. E continua a doer, e dói seguidamente, e tira o sono e rouba a vida.
Nós, sim, podemos rever nossa postura e desenhar um presente e um futuro novos. Estar ao lado de outras mulheres independe de fé (ou da falta dela) e não se confronta com teísmos e ateísmos.
Há tanto, mas tanto, mas tanto para dizer, que seria impossível dizer tudo.
Aos homens, que fique a lição. No mundo, você pode não ser 'o lobo', mas isso não fará de você, 'o bravo'. A omissão faz de você vilão. Ela não te torna estuprador, agressor, mas te torna violentador da existência de outras pessoas.
Mas, sobretudo para as mulheres: assistam e entendam como podemos salvar umas às outras, nos apoiar mutuamente, nos proteger.
Essa é a única forma de equilibrar as nossas condições de existência. É o melhor que podemos fazer.
O Gambito da Rainha
4.4 931 Assista AgoraEu tô apaixonadíssima. Devorei a série.
A Maldição da Mansão Bly
3.9 922 Assista AgoraAlgumas atuações deixaram a desejar. A Victoria Pedretti tem sempre uma cara de choro e desespero mas falha quando é preciso demonstrar uma emoção mais profunda. [Já não gosto da atuação dela desde You - 2a Temp].
Já a T'Nia Miller dá um baile.
Além disso, no quesito terror a produção é fraca, não causa um medinho. E quanto ao roteiro, achei que poderia ser melhor explorado.
Mas também teve momentos interessantes, cenas mais profundas. E voltar para recontar a história sob o ponto de vista da segunda personagem foi MUITO interessante.
As Telefonistas (4ª Temporada)
3.6 65Gente, é um dramalhão, cheio de furos e de absurdos mas o pior é que saporra vicia... kkkkk...
As Telefonistas (2ª Temporada)
4.2 119 Assista AgoraComecei dia desses e já estou na 3a temporada. É muito drama, meu pai... O feminismo é o pano de fundo mas nesse aspeto a série deixa a desejar em vários pontos.
Ainda assim, é muito boa.
Dilema
3.1 153 Assista AgoraÉ ruim, mas impossível parar de ver.
The Enfield Haunting
3.5 52Gostei tanto que vi duas vezes. <3
Você (1ª Temporada)
3.7 916 Assista AgoraAssisti num piscar de olhos. Me lembrei de Dexter em vários momentos, mas aqui a abordagem é outra. Dexter era um tanto quanto romantizado (ou muito!). A premissa de You é outra. É acabar com a ideia de que um sociopata é aquele maluco que não sai de casa, a não ser pra matar meia dúzia no cinema.
Ninguém tem uma estrela na testa. Você começa achando que "não é nada demais" e torce várias vezes para as coisas darem certo pro cara. Achei um recado claro e sutil. Tem furos, sim, não é perfeita nem de longe. Mas achei muito, muito boa no que se propôs.
O Nevoeiro (1ª Temporada)
3.0 461 Assista AgoraGostei! Massssssss... são uns efeitos especiais tão toscos que parece que propositadamente quiseram manter na série o mesmo tom trash que tem o filme. Mas alguns atores são bem enjoativos, como a mocinha estuprada e o crush dela. Os dois têm cara de cachorro na chuva, pqp.
Dexter (8ª Temporada)
3.5 1,7K Assista AgoraEu achei a temporada muito boa. Furos? Todas tiveram. Mas de forma geral, foi uma série muito bem amarrada. Quando ao final... Esperava mais. Quem não, né? Mas só o destino do Dexter desagradou. A temporada mesmo foi foda. Eu esperava outra coisa do relacionamento dele com a Hannah Mckay. Agradeceria se tivesse sido um final menos romantizado.