Com relação ao primeiro filme, este é relativamente mais fraco nas cenas de ação e ainda com errinhos estranhos de continuidade. Entretanto, o filme deu uma aparente melhorada no roteiro ao apresentar uma história mais coesa.
Vale a pena mesmo pela aparição do Chuck Norris e por finalmente o Schwarzenegger ter colocado a mão na massa. E claro, permanecem as tiradas com os filmes que quase todos do elenco fizeram, o que dá aquele toque humorado em várias passagens.
Um filme carregado de certa boa dose de nostalgia da década de 1980 e início da década de 1990: figurões dos filmes de ação daquela época, muitos tiros, muita porrada e muita bomba, bastante ação, algumas reviravoltas não muito fantásticas e cenas de ação que conseguem prender a atenção. Fiquei com a sensação de que este era o filme que nós, as crianças e jovens daquela época, queríamos ter visto acontecer naquela época com todos os figurões deste filme - exceto os novatos.
Não chega a ser um filme 4 estrelas, porém, é um bom filme para se assistir num domingo a tarde. O filme só pisou na bola por terem "esquecido" de amarrar alguns pontos estranhos no roteiro, bem como por não terem se desvencilhado tanto de alguns clichês baratos deste gênero de filme.
O documentário me lembrou os saudosos "Gaga Vision", que a cantora tocava no seu canal no YouTube: produção simples e um tom absurdamente pessoal, humano e sincero (e nisso reside a graça do juntar momentos de felicidade, stress, tristeza e humor sem ser forçado). Obviamente, a produção simples deste documentário é algo mais avançado quando comparado a um Gaga Vision em termos de equipamento, linguagem e por ai vai (mesmo usando uma única câmera quase o tempo todo).
O documentário funciona muito mais para quem é fã, independente do grau de fanatismo e paixão (Little Monster ou não). Explora o passado recente da cantora, durante a gravação do álbum Joanne e indo até a apresentação no Half Time show do Super Bowl. Não foi mais além por motivos, acredito que óbvios, de tempo de pós produção, finalização e entrega do documentário - mas se contasse um pouco mais além, muito mais cairia em repetições do que ajudaria a amarrar a história toda.
Quem não é fã ou é pouco acostumado a carreira da Gaga, pode sentir algo estranho e até mesmo fazer alguma leitura pessoal e controversa, como "foi estrelismo fazer algo que explorasse a dor dela" ou até mesmo "quanto drama forçado". Eu não culpo quem faz essa leitura! O documentário não foi feito por terceiros, tampouco no molde tradicional "televisivo/educativo/investigativo" para contar e explicar toda a carreira da cantora ou apenas uma parte dela. O documentário foi produzido em grande parte pela própria cantora, com relato em primeira pessoa, possibilitando que ela colocasse o máximo possível a visão e o relato dela sobre quase tudo o que aconteceu no período selecionado com ela: é um documentário/relato muito pessoal mesmo.
E fica um recado especial para quem achou a Gaga ultra dramática, xiliquenta e chorona: ela é chorona desde sempre mesmo. Sempre! Emotiva, sensível, absurdamente desbocada e ultra chorona. Nesse aspecto, o documentário foi bastante sincero e honesto! :)
Fui assitir porque a premissa do documentário prometia bastante, afinal de contas, que interessante, instigante e bacana poder conhecer alguns filhos de nazistas envolvidos diretamente com Hitler, bem como conhecer as suas histórias, suas impressões e os seus pontos de vista.
Mas a expectativa tomou um balde de água fria num dado momento do documentário, quando todo o documentário se transformou numa enorme tentativa (frustrada) de convencer um dos participantes em mudar a sua opinião e a sua crença a respeito do "caráter honrado" de seu pai. Tanto os argumentos de quem tenta convecer quanto os do não convencido ficam girando em círculos intermináveis, parecendo uma conversa entre duas pessoas de idiomas distintos. E para piorar, há uma pretensa, até mesmo leve, tentativa em fazer com que os filhos dos tais nazistas se sintam eternamente culpados pelas coisas terríveis que os seus pais fizeram e por tudo o que aconteceu no Holocausto - talvez algo desesperado na tentativa frustada de fazer um ds personagens mudar de opinião.
No final das contas, o "documentário" parece um acerto de contas entre o neto do judeu que sobreviveu ao Holocausto com os filhos de dois nazistas envolvidos na "solução final" na Ucrânia. E não sai disso.
Jayme Monjardim e equipe devem ter pensado que era para ser uma novela: primeira experiência do Monjardim no cinema ficou impregnada de técnicas e vícios televisivos e novelísticos.
O filme deveria ter no mínimo duas horas e meia para contar de forma satisfatória a história de Olga, o seu envolvimento com Carlos Prestes e sua deportação e morte na Alemanha. Pensaram que era uma novela e encurtaram o filme para aproximadamente uma hora e meia.
O começo do filme é tão cortado e apressado, flertando com erros de continuidade em todas as partes e cometendo o deslize de comer partes da história de Olga e de Carlos Prestes. Nem a edição conseguiu salvar muito e o uso de fade out chega a ser exagerado - chutaram tanto o tempo para amarrar as cenas que deixaram o o resultado final bem pobre.
Pior ainda são as falas dos coadjuvantes: deixou a atuação presa, parecia uma mistura de leitura automática de livros antigos sem emoção alguma.
Começa igualzinho a filme dos Trapalhões, com um Didi Mocó à italiana (Guido). Esta parte dura aproximadamente uns 40 minutos e parece até destoante do filme, porém, não é ao todo desnecessária: ela ajuda a contextualizar a história, ajuda a amarrar com a parte mais "pesada" do filme.
Interessante notar que a fotografia e o roteiro muito remetem aos clássicos filmes italianos de 1950/1970 estrelados por Sophia Loren e Mastroianni. Isso me chamou bastante a atenção, pois sou entusiasta do cinema italiano daquela época.
No geral, "A Vida é Bela" é um filme bom, bonitinho e interessante. Adiciona certa dose de "doçura" e leveza ao retratar o Holocausto.
Crítica que morde no cangote ao mostrar que o ideal nazista segue bem vivo na sociedade mesmo que com personagens diferentes. Crítica que mostra que tem gente por ai que fala que sent nojo do ideal nazista e de Hitler mas que, no entanto, pensa como ele.
No começo você até ri, mas com o passar do tempo você entende que é um repeteco do que aconteceu na época em que Hitler era vivo. Passa a se lembrar que é um padrão que se repete no mundo em vários cantos.
Ponto positivo: Abordar o racismo que existia nas forças armadas nortr-americanas naquela época, época de segregação racial comendo solta nos Estados Unidos. Mostrar a tão debatida incoerência americana na época com o assunto preconceito.
Ponto negativo: Filme moroso, até parece com aquelas animações explicativas antes de cada fase e missão em jogos de FPS de Segunda Guerra (Call of Duty e Medal of Honour).
É um filme comum, regular. Não é daqueles que dá um tédio ou raiva de assistir por nunca trazer algo de novo ou por possuir erros de continuidade. Muito pelo contrário, é até um filme legalzinho de se assistir.
É aquele filme que que se assiste quando não se tem mais opções de peso para assistir, como frequentemente acontece no Netflix - onde o filme está disponível. Das três opções de filmes de Segunda Guerra dirigidos pelo Ryan Little, este consegue ser o único razoável e assistível.
O ponto forte é como ele procura explorar um pouco a consciência e lembranças de alguns dos personagens do filme, o que ajuda a humanizar os soldados e a te deixar um pouco preso a história.
Assisti a versão do diretor e suas longas três horas e meia de filme: não deu sono e acho que só nesta versão o filme faz muito mais sentido. Filmão em todos os sentidos: na fotografia, na tensão e expectativas criadas a cada cena, nas atuações... Essencial para quem aprecia filmes sobre a Segunda Guerra Mundial e o cinema eropeu.
O problema deste filme foi ter sido lançado na mesma época que "O Regaste do Soldado Ryan". Na época, lembro ter ouvido o nome do filme, mas o que recebia mais destaque e o único que assisti foi justamente o filme do Spielberg. Uma pena que levei quase 20 anos para ver a obra do Malick, que tem muito mais tom de filme antiguerra do que um mero filme ocntando um detemrinado episódio na Segunda Guerra Mundial.
Sophia Loren e Marcello Mastroianni é o meu dueto preferido na história do cinema, especialmente no cinema italiano. De tanto trabalharem juntos havia uma sintonia maravilhosa a cada trabalho.
E Etore Scola dispensa elogios: mais uma vez sensacional!
Depois de "Apocalipse Now", "Vá e Veja" foi uma das maiores experiências cinematográficas pela qual passei de abertura de mente e de sentir a dor e o terror de uma guerra.
O cinema soviético tinha certa dureza ao contar alguns fatos da guerra. Tal dureza foi aumentando conforme o regime soviético foi afrouxando, deixando de lado aquela propaganda ufanista do comunismo para adotar tons mais realistas - e ate mesmo frios.
O filme inteiro é um pesadelo. Se esta foi a intenção, conseguiram com maestria: a fotografia e a sonorização inteira te arremessam pra dentro da Bielorússia na Segunda Guerra Mundial, te enfia dentro da cabeça de Florian.
Na fotografia utilizaram enquadramentos, ângulos, iluminação e colorização que só ajudam nesta sensação de ser tragado para dentro do filme. Destaque especial para quando alguns personagens olham direto para a câmera, te tornando participante edo filme e cúmplice de tudo - tal recurso é pouco usado no cinema devido suas particularidades, porém, foi muito bem usado em "Vá e Veja".
A produção de Elem Klimov, aliás, ganha disparado de qualquer filme de guerra. Qualquer coisa que assisti sobre WWII ou sobre qualquer outra guerra ficou parecendo dramatização da Record no formato novela. Por sinal, tenho a sensação de que qualquer filme que eu for ver daqui pra frente quando o tema for guerra serão interpretados pelo meu cérebro e sugados pela minha alma apenas como dramatizações pobres.
Uma história espetacular e pouco valorizada no nosso país, pouco valorizada desde a época da Segunda Guerra devido ao mesmo jogo político que vemos nos dias de hoje: quem não participou ou era contra fez sua parte em minimizar os feitos brasileiros. Deveríamos ter mais materiais produzidos!
Recomendo comprarem o livro "Senta a Pua!", do Rui Moreira Lima, para complementarem o que é mostrado neste documentário e conhecer a fundo cada história particular contada no material! Vale MUITO a pena!
A ordem cronológica com explicações e depoimentos maravilhosos de profissionais do cinema que são LGBT ou que são héteros. É uma ótima base para quem não tem o livro do Vito Russo.
Até hoje, só "Before Stonewall" trouxe alguma coisa sobre soldados homossexuais presentes nas forças armadas americanas durante a segunda guerra mundial. Bom, ao menos só no mítico documentário que vi surgirem relatos de ex-combatentes.
Em 1994, Arthur Dong quebrou este silêncio, esta espécie de tabu, ao lançar "Coming Out Under Fire". Foi lançado um ano após a polêmica instituida no governo Bill Clinton, o "Don't Ask, Don't Tell".
Uma coletânea de entrevistas de ex-combatentes com um acervo fotográfico muito bom! Vale muito a pena para inciar pesquisas sobre o tema da presença LGBT na Segunda Guerra Mundial, bem como para estudos sobre a presença LGBT na história militar como um todo.
No aspecto técnico, etsa produção é bem chinfrim. Utilizaram certos recursos visuais que dão mais tom cômico ou de bizarrice do que de preocupação. O roteiro é fraco e tem um tom sensacionalista que incomoda um pouco.
Apesar de ser uma produção bem fraquinha no lado técnico, serve como material de ambientação para quem quiser voltar no tempo para conhecer e sentir o clima de desespero e medo que foram os primeiros anos de AIDS. Serve para descobrir um pouco do cenário nacional, que estava naquele período de transição da ditadura militar para a democracia, em plena crise econômica com inflação exorbitante, época de INAMPS (que era pior que o SUS)... e uma época de muito preconceito e achismos também - vide alguns dos depoimentos de famosos que aparrecem no filme.
Faço do Teo Pasquini minhas palavras: é uma produção bem deprimente em todos os aspectos.
Este documentário produzido de forma bem simples reúne uma gama de análises e estudos da bíblia feita por teólogos e historiadores, colocado lado a lado com a visão e estudo da psicologia e, por fim, confrontados com os pontos de vistas e análises de pastores evangélicos e até de um "ex-gay".
Uma coisa fica muito clara neste documentário: a bíblia jamais deveria (e deve) ser lida e analisada de forma bem superficial, fora de contexto histórico, sem um mínimo de conhecimento linguísico. Fica claro que quem o faz, quem interpeta no sentido literal ou do jeito que bem entende e sem estudar de verdade, está fadado a falar groselhas e, infelizmente, atrair um rebanho atrás de si.
Tanto tal ponto fica claro que não tem como não sentir vergonha de dois pastores evangélicos que aparecem fazendo aálises absurdas e ultra superficiais, com total desconhecimento linguistico, ignorando o contexto histórico quando o assunto é homossexualidade mas adotando ele quando os temas são outros. Você sente vergonha deles, mas se entrsitece ao saber que esses tipos de "pastores" atraem um rebanho de ovelhas cegas.
No aspecto técnico de produção, o documentário pecou em muitos pontos e desvia a atenção de quem assiste num momento e outro. Ângulos de câmera aparentemente escolhidos sem muito critério, uma edição que podia ser um pouco mais caprichada e um áudio que oscila de intensidade de um realto para o outro. Podem parecer pouca coisa, mas são justamente ítens que ou prendem ou retiram toda a atenção de quem assiste.
O documentário é excepcional, com um material fotográfico riquíssimo e histórias pessoais bem interessantes.
O tema da iberação sexual dos anos 1970 é algo que aparece só por uns 5 ou 10 minutos em outros documentários LGBT sobre aquela época pós Stonewall. Portanto, Gay Sex in The 70's merece a atenção por abordar o tema em profundidade e durante uma hora inteira!
Sabe aquele momento no qual nos perguntamos os motivos por um evento XYZ ter sido importantíssimo na história e nos rumos de uma determina comunidade, de um país ou até mesmo no mundo?
Before Stonewall é justamente o documentário que explica porque a Revolta de Stonewall foi tão significativa na vida dos LGBTs dos Estados Unidos. Ela volta no tempo, focando em mostrar como as coisas eram antes da revolta. O documentário usa um acervo de imagens riquíssimo, sem falar nos depoimentos - com destaque para Barbara Gittings, uma das maiores ativistas LGBT da história dos EUA.
Recomendo assistir na sequência, o documentário Stonewall Uprising, que foca exclusivamente na revolta ao esmiuçá-la e ao falar um pouco do passado mais remoto a data do evento. E em seguida, procurar por After Stonewall (1999).
Um belo resumo do que aconteceu após Stonewall, dando uma boa continuidade ao famoso documentário Before Stonewall. Tem lá seus pequenos problemas de continuidade que me deixaram perdida em alguns pontos, como a falta de situar corretamente algumas datas. No mais, foi ótimo ver Barbara Gittings também neste documentário sendo, pra mim, um dos melhores elos de ligação com Before Stonewall e uma presença mais do que necessária pra contar história!
NOTA: O Filmow indica que o documentário está disponível na iTunes Stores. Entretanto, só quem mora nos EUA ou possui cartão de crédito com endereço americano é que consegue comprar ou alugar o documentário. Quem quiser assistir, a única forma legalizada parece ser comprar o DVD na Amazon - tem uma edição especial contendo Before e After, todos num único produto.
O filme merece certa atenção quando sabemos que o roteirista Craig Lucas viveu todo o período da cena LGBT nova iorquinha e norte americana no período pós Stonewall/pré AIDS. E ele se lembra muito bem como foi a descoberta da doença, todos os temores viviods, quantos conhecdiso perdidos. Recomendo assistir o documentário "After Stonewall" logo em seguida ao filme, pois o roteirista dá depoimentos e o conteúdo deste documentário ajuda a entender mais e a se aprofundar melhor na situação - o documentário pode ser comprado no formato digital na Microsoft Store, Itunes Store, Google Play ou Amazon (DVD).
O filme foi feito poucos anos após a descoberta da AIDS. Foi feito ainda sob um clima no qual a doença só caiu com força na mídia porque famosos muitíssimo conhecidos estavam morrendo devido a doença.
Entretanto, o filme parece travar em alguns momentos onde a gente mais espera por uma explosão emocional que faria a gente chorar no balde de pipoca. Alguns problemas de continuidade na edição, alguns pontos que não ficaram bem amarrados entre roteiro+atuações+cinematografia. São pontos tão cruciais e tão incômodos que não me fazem dar 4 estrelas completas para o filme.
Este era daqueles filmes que eu nunca vi por completo: sempre pegava pela metade ou alguns lances a cada vez que meu pai decidi assistir!
A fotografia mostra o quanto a participação na Segunda Guerra Mundial modificou William Wyller quanto a visão de mundo e visão das coisas. Tenho minhas convicções de que não foi apenas o fato dele ter ficado parcialmente surdo que jogou toda essa energia e sensibilidade no capricho fotográfico.
Aliás, gosto de encarar a fotografia deste filme como um prelúdio do que Wyller faria,logo em seguida, em Ben-Hur.
O roteiro, a história, são impecáveis e bem fluídos. As atuações são igualmente impecáveis, me agradando muito a atuação de Gregory Peck.
Um tema inusitado, daqueles que me fez julgar precipitadamente o filme como "lá vem uma novela adaptada para o cinema, cheeessus!". Mas não, me surpreendi até que positivamente!
Filme onde duas personagens desenvolvem um relacionamento lésbico e que é dirigido por uma mulher! Repito: filme com lésbicas dirigido por uma mulher! Só isso já vale considerar assistí-lo.
Embora a atuação das atrizes pinricpais não seja um primor, contendo uma falha aqui e ali sobretudo no começo da história, ambas desenvolveram uma cumplicidade e um entrosamento muito bacana, transparecendo que foi algo bem honesto e trabalhado nos bastidores.
Aliás, a história tinha tudo para ser piegas ou para ter o enredo fortalecido e aprofundado, porém, foi escolhido um meio termo que acabou dando certa leveza. A transição entre momentos de comicidade (poucos, mas bons), lúdicos e mais sérios deu alguns nós de continuidade na minha cabeça. Tanta leveza dá a sensação de que faltou algo no enredo.
Não é um filme que eu colocaria como uma opção imediata de escolha para assistir. É mais um filme que se escolhe porque todas as opções disponíveis não lhe chamam a atenção no momento. É também aquela escolha de quem está cansada de ver filmes que retratam lésbicas como seres maquinalmente sexuais. É uma boa escolha para relaxar.
Os Mercenários 2
3.5 2,3K Assista AgoraCom relação ao primeiro filme, este é relativamente mais fraco nas cenas de ação e ainda com errinhos estranhos de continuidade. Entretanto, o filme deu uma aparente melhorada no roteiro ao apresentar uma história mais coesa.
Vale a pena mesmo pela aparição do Chuck Norris e por finalmente o Schwarzenegger ter colocado a mão na massa. E claro, permanecem as tiradas com os filmes que quase todos do elenco fizeram, o que dá aquele toque humorado em várias passagens.
Os Mercenários
3.2 1,9K Assista AgoraUm filme carregado de certa boa dose de nostalgia da década de 1980 e início da década de 1990: figurões dos filmes de ação daquela época, muitos tiros, muita porrada e muita bomba, bastante ação, algumas reviravoltas não muito fantásticas e cenas de ação que conseguem prender a atenção. Fiquei com a sensação de que este era o filme que nós, as crianças e jovens daquela época, queríamos ter visto acontecer naquela época com todos os figurões deste filme - exceto os novatos.
Não chega a ser um filme 4 estrelas, porém, é um bom filme para se assistir num domingo a tarde. O filme só pisou na bola por terem "esquecido" de amarrar alguns pontos estranhos no roteiro, bem como por não terem se desvencilhado tanto de alguns clichês baratos deste gênero de filme.
Gaga: Five Foot Two
4.0 419O documentário me lembrou os saudosos "Gaga Vision", que a cantora tocava no seu canal no YouTube: produção simples e um tom absurdamente pessoal, humano e sincero (e nisso reside a graça do juntar momentos de felicidade, stress, tristeza e humor sem ser forçado). Obviamente, a produção simples deste documentário é algo mais avançado quando comparado a um Gaga Vision em termos de equipamento, linguagem e por ai vai (mesmo usando uma única câmera quase o tempo todo).
O documentário funciona muito mais para quem é fã, independente do grau de fanatismo e paixão (Little Monster ou não). Explora o passado recente da cantora, durante a gravação do álbum Joanne e indo até a apresentação no Half Time show do Super Bowl. Não foi mais além por motivos, acredito que óbvios, de tempo de pós produção, finalização e entrega do documentário - mas se contasse um pouco mais além, muito mais cairia em repetições do que ajudaria a amarrar a história toda.
Quem não é fã ou é pouco acostumado a carreira da Gaga, pode sentir algo estranho e até mesmo fazer alguma leitura pessoal e controversa, como "foi estrelismo fazer algo que explorasse a dor dela" ou até mesmo "quanto drama forçado". Eu não culpo quem faz essa leitura! O documentário não foi feito por terceiros, tampouco no molde tradicional "televisivo/educativo/investigativo" para contar e explicar toda a carreira da cantora ou apenas uma parte dela. O documentário foi produzido em grande parte pela própria cantora, com relato em primeira pessoa, possibilitando que ela colocasse o máximo possível a visão e o relato dela sobre quase tudo o que aconteceu no período selecionado com ela: é um documentário/relato muito pessoal mesmo.
E fica um recado especial para quem achou a Gaga ultra dramática, xiliquenta e chorona: ela é chorona desde sempre mesmo. Sempre! Emotiva, sensível, absurdamente desbocada e ultra chorona. Nesse aspecto, o documentário foi bastante sincero e honesto! :)
O Que Nossos Pais Fizeram: Um Legado Nazista
3.6 11Fui assitir porque a premissa do documentário prometia bastante, afinal de contas, que interessante, instigante e bacana poder conhecer alguns filhos de nazistas envolvidos diretamente com Hitler, bem como conhecer as suas histórias, suas impressões e os seus pontos de vista.
Mas a expectativa tomou um balde de água fria num dado momento do documentário, quando todo o documentário se transformou numa enorme tentativa (frustrada) de convencer um dos participantes em mudar a sua opinião e a sua crença a respeito do "caráter honrado" de seu pai. Tanto os argumentos de quem tenta convecer quanto os do não convencido ficam girando em círculos intermináveis, parecendo uma conversa entre duas pessoas de idiomas distintos. E para piorar, há uma pretensa, até mesmo leve, tentativa em fazer com que os filhos dos tais nazistas se sintam eternamente culpados pelas coisas terríveis que os seus pais fizeram e por tudo o que aconteceu no Holocausto - talvez algo desesperado na tentativa frustada de fazer um ds personagens mudar de opinião.
No final das contas, o "documentário" parece um acerto de contas entre o neto do judeu que sobreviveu ao Holocausto com os filhos de dois nazistas envolvidos na "solução final" na Ucrânia. E não sai disso.
Olga
3.8 1,3K Assista AgoraJayme Monjardim e equipe devem ter pensado que era para ser uma novela: primeira experiência do Monjardim no cinema ficou impregnada de técnicas e vícios televisivos e novelísticos.
O filme deveria ter no mínimo duas horas e meia para contar de forma satisfatória a história de Olga, o seu envolvimento com Carlos Prestes e sua deportação e morte na Alemanha. Pensaram que era uma novela e encurtaram o filme para aproximadamente uma hora e meia.
O começo do filme é tão cortado e apressado, flertando com erros de continuidade em todas as partes e cometendo o deslize de comer partes da história de Olga e de Carlos Prestes. Nem a edição conseguiu salvar muito e o uso de fade out chega a ser exagerado - chutaram tanto o tempo para amarrar as cenas que deixaram o o resultado final bem pobre.
Pior ainda são as falas dos coadjuvantes: deixou a atuação presa, parecia uma mistura de leitura automática de livros antigos sem emoção alguma.
A Vida é Bela
4.5 2,7K Assista AgoraComeça igualzinho a filme dos Trapalhões, com um Didi Mocó à italiana (Guido). Esta parte dura aproximadamente uns 40 minutos e parece até destoante do filme, porém, não é ao todo desnecessária: ela ajuda a contextualizar a história, ajuda a amarrar com a parte mais "pesada" do filme.
Interessante notar que a fotografia e o roteiro muito remetem aos clássicos filmes italianos de 1950/1970 estrelados por Sophia Loren e Mastroianni. Isso me chamou bastante a atenção, pois sou entusiasta do cinema italiano daquela época.
No geral, "A Vida é Bela" é um filme bom, bonitinho e interessante. Adiciona certa dose de "doçura" e leveza ao retratar o Holocausto.
Ele Está de Volta
3.8 681Crítica que morde no cangote ao mostrar que o ideal nazista segue bem vivo na sociedade mesmo que com personagens diferentes. Crítica que mostra que tem gente por ai que fala que sent nojo do ideal nazista e de Hitler mas que, no entanto, pensa como ele.
No começo você até ri, mas com o passar do tempo você entende que é um repeteco do que aconteceu na época em que Hitler era vivo. Passa a se lembrar que é um padrão que se repete no mundo em vários cantos.
Santos e Soldados: A Última Missão
2.8 25 Assista AgoraPonto positivo: Abordar o racismo que existia nas forças armadas nortr-americanas naquela época, época de segregação racial comendo solta nos Estados Unidos. Mostrar a tão debatida incoerência americana na época com o assunto preconceito.
Ponto negativo: Filme moroso, até parece com aquelas animações explicativas antes de cada fase e missão em jogos de FPS de Segunda Guerra (Call of Duty e Medal of Honour).
Santos e Soldados: Missão Berlim
3.0 43 Assista AgoraÉ um filme comum, regular. Não é daqueles que dá um tédio ou raiva de assistir por nunca trazer algo de novo ou por possuir erros de continuidade. Muito pelo contrário, é até um filme legalzinho de se assistir.
É aquele filme que que se assiste quando não se tem mais opções de peso para assistir, como frequentemente acontece no Netflix - onde o filme está disponível. Das três opções de filmes de Segunda Guerra dirigidos pelo Ryan Little, este consegue ser o único razoável e assistível.
O ponto forte é como ele procura explorar um pouco a consciência e lembranças de alguns dos personagens do filme, o que ajuda a humanizar os soldados e a te deixar um pouco preso a história.
O Barco: Inferno no Mar
4.2 175 Assista AgoraAssisti a versão do diretor e suas longas três horas e meia de filme: não deu sono e acho que só nesta versão o filme faz muito mais sentido. Filmão em todos os sentidos: na fotografia, na tensão e expectativas criadas a cada cena, nas atuações... Essencial para quem aprecia filmes sobre a Segunda Guerra Mundial e o cinema eropeu.
Além da Linha Vermelha
3.9 382 Assista AgoraO problema deste filme foi ter sido lançado na mesma época que "O Regaste do Soldado Ryan". Na época, lembro ter ouvido o nome do filme, mas o que recebia mais destaque e o único que assisti foi justamente o filme do Spielberg. Uma pena que levei quase 20 anos para ver a obra do Malick, que tem muito mais tom de filme antiguerra do que um mero filme ocntando um detemrinado episódio na Segunda Guerra Mundial.
Um Dia Muito Especial
4.4 91Sophia Loren e Marcello Mastroianni é o meu dueto preferido na história do cinema, especialmente no cinema italiano. De tanto trabalharem juntos havia uma sintonia maravilhosa a cada trabalho.
E Etore Scola dispensa elogios: mais uma vez sensacional!
Vá e Veja
4.5 756 Assista AgoraDepois de "Apocalipse Now", "Vá e Veja" foi uma das maiores experiências cinematográficas pela qual passei de abertura de mente e de sentir a dor e o terror de uma guerra.
O cinema soviético tinha certa dureza ao contar alguns fatos da guerra. Tal dureza foi aumentando conforme o regime soviético foi afrouxando, deixando de lado aquela propaganda ufanista do comunismo para adotar tons mais realistas - e ate mesmo frios.
O filme inteiro é um pesadelo. Se esta foi a intenção, conseguiram com maestria: a fotografia e a sonorização inteira te arremessam pra dentro da Bielorússia na Segunda Guerra Mundial, te enfia dentro da cabeça de Florian.
Na fotografia utilizaram enquadramentos, ângulos, iluminação e colorização que só ajudam nesta sensação de ser tragado para dentro do filme. Destaque especial para quando alguns personagens olham direto para a câmera, te tornando participante edo filme e cúmplice de tudo - tal recurso é pouco usado no cinema devido suas particularidades, porém, foi muito bem usado em "Vá e Veja".
A produção de Elem Klimov, aliás, ganha disparado de qualquer filme de guerra. Qualquer coisa que assisti sobre WWII ou sobre qualquer outra guerra ficou parecendo dramatização da Record no formato novela. Por sinal, tenho a sensação de que qualquer filme que eu for ver daqui pra frente quando o tema for guerra serão interpretados pelo meu cérebro e sugados pela minha alma apenas como dramatizações pobres.
Senta a Pua!
4.3 35Uma história espetacular e pouco valorizada no nosso país, pouco valorizada desde a época da Segunda Guerra devido ao mesmo jogo político que vemos nos dias de hoje: quem não participou ou era contra fez sua parte em minimizar os feitos brasileiros. Deveríamos ter mais materiais produzidos!
Recomendo comprarem o livro "Senta a Pua!", do Rui Moreira Lima, para complementarem o que é mostrado neste documentário e conhecer a fundo cada história particular contada no material! Vale MUITO a pena!
O Outro Lado de Hollywood
4.3 77A ordem cronológica com explicações e depoimentos maravilhosos de profissionais do cinema que são LGBT ou que são héteros. É uma ótima base para quem não tem o livro do Vito Russo.
Coming Out Under Fire
4.5 1Até hoje, só "Before Stonewall" trouxe alguma coisa sobre soldados homossexuais presentes nas forças armadas americanas durante a segunda guerra mundial. Bom, ao menos só no mítico documentário que vi surgirem relatos de ex-combatentes.
Em 1994, Arthur Dong quebrou este silêncio, esta espécie de tabu, ao lançar "Coming Out Under Fire". Foi lançado um ano após a polêmica instituida no governo Bill Clinton, o "Don't Ask, Don't Tell".
Uma coletânea de entrevistas de ex-combatentes com um acervo fotográfico muito bom! Vale muito a pena para inciar pesquisas sobre o tema da presença LGBT na Segunda Guerra Mundial, bem como para estudos sobre a presença LGBT na história militar como um todo.
Estou com AIDS
2.5 6No aspecto técnico, etsa produção é bem chinfrim. Utilizaram certos recursos visuais que dão mais tom cômico ou de bizarrice do que de preocupação. O roteiro é fraco e tem um tom sensacionalista que incomoda um pouco.
Apesar de ser uma produção bem fraquinha no lado técnico, serve como material de ambientação para quem quiser voltar no tempo para conhecer e sentir o clima de desespero e medo que foram os primeiros anos de AIDS. Serve para descobrir um pouco do cenário nacional, que estava naquele período de transição da ditadura militar para a democracia, em plena crise econômica com inflação exorbitante, época de INAMPS (que era pior que o SUS)... e uma época de muito preconceito e achismos também - vide alguns dos depoimentos de famosos que aparrecem no filme.
Faço do Teo Pasquini minhas palavras: é uma produção bem deprimente em todos os aspectos.
Bíblia & Homossexualidade: Exegêse e Hermeneutica
3.9 3Este documentário produzido de forma bem simples reúne uma gama de análises e estudos da bíblia feita por teólogos e historiadores, colocado lado a lado com a visão e estudo da psicologia e, por fim, confrontados com os pontos de vistas e análises de pastores evangélicos e até de um "ex-gay".
Uma coisa fica muito clara neste documentário: a bíblia jamais deveria (e deve) ser lida e analisada de forma bem superficial, fora de contexto histórico, sem um mínimo de conhecimento linguísico. Fica claro que quem o faz, quem interpeta no sentido literal ou do jeito que bem entende e sem estudar de verdade, está fadado a falar groselhas e, infelizmente, atrair um rebanho atrás de si.
Tanto tal ponto fica claro que não tem como não sentir vergonha de dois pastores evangélicos que aparecem fazendo aálises absurdas e ultra superficiais, com total desconhecimento linguistico, ignorando o contexto histórico quando o assunto é homossexualidade mas adotando ele quando os temas são outros. Você sente vergonha deles, mas se entrsitece ao saber que esses tipos de "pastores" atraem um rebanho de ovelhas cegas.
No aspecto técnico de produção, o documentário pecou em muitos pontos e desvia a atenção de quem assiste num momento e outro. Ângulos de câmera aparentemente escolhidos sem muito critério, uma edição que podia ser um pouco mais caprichada e um áudio que oscila de intensidade de um realto para o outro. Podem parecer pouca coisa, mas são justamente ítens que ou prendem ou retiram toda a atenção de quem assiste.
Sexo Gay nos Anos 70
3.9 8O documentário é excepcional, com um material fotográfico riquíssimo e histórias pessoais bem interessantes.
O tema da iberação sexual dos anos 1970 é algo que aparece só por uns 5 ou 10 minutos em outros documentários LGBT sobre aquela época pós Stonewall. Portanto, Gay Sex in The 70's merece a atenção por abordar o tema em profundidade e durante uma hora inteira!
Antes de Stonewall
4.3 8Sabe aquele momento no qual nos perguntamos os motivos por um evento XYZ ter sido importantíssimo na história e nos rumos de uma determina comunidade, de um país ou até mesmo no mundo?
Before Stonewall é justamente o documentário que explica porque a Revolta de Stonewall foi tão significativa na vida dos LGBTs dos Estados Unidos. Ela volta no tempo, focando em mostrar como as coisas eram antes da revolta. O documentário usa um acervo de imagens riquíssimo, sem falar nos depoimentos - com destaque para Barbara Gittings, uma das maiores ativistas LGBT da história dos EUA.
Recomendo assistir na sequência, o documentário Stonewall Uprising, que foca exclusivamente na revolta ao esmiuçá-la e ao falar um pouco do passado mais remoto a data do evento. E em seguida, procurar por After Stonewall (1999).
Depois de Stonewall
4.3 2Um belo resumo do que aconteceu após Stonewall, dando uma boa continuidade ao famoso documentário Before Stonewall. Tem lá seus pequenos problemas de continuidade que me deixaram perdida em alguns pontos, como a falta de situar corretamente algumas datas. No mais, foi ótimo ver Barbara Gittings também neste documentário sendo, pra mim, um dos melhores elos de ligação com Before Stonewall e uma presença mais do que necessária pra contar história!
NOTA: O Filmow indica que o documentário está disponível na iTunes Stores. Entretanto, só quem mora nos EUA ou possui cartão de crédito com endereço americano é que consegue comprar ou alugar o documentário. Quem quiser assistir, a única forma legalizada parece ser comprar o DVD na Amazon - tem uma edição especial contendo Before e After, todos num único produto.
Meu Querido Companheiro
3.6 34O filme merece certa atenção quando sabemos que o roteirista Craig Lucas viveu todo o período da cena LGBT nova iorquinha e norte americana no período pós Stonewall/pré AIDS. E ele se lembra muito bem como foi a descoberta da doença, todos os temores viviods, quantos conhecdiso perdidos. Recomendo assistir o documentário "After Stonewall" logo em seguida ao filme, pois o roteirista dá depoimentos e o conteúdo deste documentário ajuda a entender mais e a se aprofundar melhor na situação - o documentário pode ser comprado no formato digital na Microsoft Store, Itunes Store, Google Play ou Amazon (DVD).
O filme foi feito poucos anos após a descoberta da AIDS. Foi feito ainda sob um clima no qual a doença só caiu com força na mídia porque famosos muitíssimo conhecidos estavam morrendo devido a doença.
Entretanto, o filme parece travar em alguns momentos onde a gente mais espera por uma explosão emocional que faria a gente chorar no balde de pipoca. Alguns problemas de continuidade na edição, alguns pontos que não ficaram bem amarrados entre roteiro+atuações+cinematografia. São pontos tão cruciais e tão incômodos que não me fazem dar 4 estrelas completas para o filme.
Da Terra Nascem os Homens
4.1 66 Assista AgoraEste era daqueles filmes que eu nunca vi por completo: sempre pegava pela metade ou alguns lances a cada vez que meu pai decidi assistir!
A fotografia mostra o quanto a participação na Segunda Guerra Mundial modificou William Wyller quanto a visão de mundo e visão das coisas. Tenho minhas convicções de que não foi apenas o fato dele ter ficado parcialmente surdo que jogou toda essa energia e sensibilidade no capricho fotográfico.
Aliás, gosto de encarar a fotografia deste filme como um prelúdio do que Wyller faria,logo em seguida, em Ben-Hur.
O roteiro, a história, são impecáveis e bem fluídos. As atuações são igualmente impecáveis, me agradando muito a atuação de Gregory Peck.
O Vagalume
3.1 61Um tema inusitado, daqueles que me fez julgar precipitadamente o filme como "lá vem uma novela adaptada para o cinema, cheeessus!". Mas não, me surpreendi até que positivamente!
Filme onde duas personagens desenvolvem um relacionamento lésbico e que é dirigido por uma mulher! Repito: filme com lésbicas dirigido por uma mulher! Só isso já vale considerar assistí-lo.
Embora a atuação das atrizes pinricpais não seja um primor, contendo uma falha aqui e ali sobretudo no começo da história, ambas desenvolveram uma cumplicidade e um entrosamento muito bacana, transparecendo que foi algo bem honesto e trabalhado nos bastidores.
Aliás, a história tinha tudo para ser piegas ou para ter o enredo fortalecido e aprofundado, porém, foi escolhido um meio termo que acabou dando certa leveza. A transição entre momentos de comicidade (poucos, mas bons), lúdicos e mais sérios deu alguns nós de continuidade na minha cabeça. Tanta leveza dá a sensação de que faltou algo no enredo.
Não é um filme que eu colocaria como uma opção imediata de escolha para assistir. É mais um filme que se escolhe porque todas as opções disponíveis não lhe chamam a atenção no momento. É também aquela escolha de quem está cansada de ver filmes que retratam lésbicas como seres maquinalmente sexuais. É uma boa escolha para relaxar.