consegue, a partir da história do primeiro amor de Elio e as descobertas em relação a sua afetividade, trazer a discussão do papel de uma família estruturada em que o amor incondicional quebra qualquer barreira (tabu, preconceito e afins) na vida de um adolescente que está se descobrindo.
Para mim o diálogo entre Elio e seu pai é uma das mais belas cenas que já vi, é intenso e ao mesmo tempo que traz paz e acalento aos nossos corações... fica o desejo de que isto seja regra e não exceção.
Confesso que é ótimo ver filmes que fogem da narrativa baseada em pura violência, família desestruturada e desgraça. O filme é belo por unir estes fatores mais um elenco muito competente e uma fotografia linda de morrer.. não tem como não emocionar e enaltecer um hino desses!
Por hora me sinto incapaz de tecer um comentário a altura do que vi nesse filme, vou deixar algumas poucas considerações do que achei da abordagem escolhida pela autora: - Local: Subúrbio da França - Protagonistas e boa parte do elenco: Atrizes e atores imigrantes (em outras palavras, REPRESENTATIVIDADE). A diretora narra a trajetória de duas meninas de famílias pobres e imigrantes vivendo no subúrbio francês. Ela faz isso problematizando várias questões muito importantes como:
- Desconstruindo estereótipos de feminilidade; - Desconstruindo narrativas em a mulher sempre tem que estar em busca de homens/namoros/romances heterocentrados e afins; Apesar das cenas poéticas entre Dounia e o boy dançarino ela não coloca essa relação em primeiro plano na sua vida - Crítica ao sistema e cultura capitalista; A cena das meninas "dirigindo a Ferrari" é um exemplo... - Crítica ao preconceito e desumanização das instituições francesas frente aos imigrantes do país; - Sem romantizar violência e o consumo de drogas - Sem romantizar a pobreza - Sem (re)produzir estereótipos de mulheres árabes e/ou mulçumanas submissas e passivas
Eu não vou me recuperar desse filme... que roteiro (o roteirista Paul Laverty, amigo de Loach, escreveu após percorrer bancos de alimentos, centros de emprego e outros cenários trágicos do Reino Unido atual, onde conheceu muitos daniels e katies), que direção, que elenco!
Cru e atual, o filme narra vidas que são desumanizadas e culpabilizadas por um sistema econômico e político que sobrevive da humilhação dos pobres e oprimidos. Sob o panorama de um Estado burocrático que provoca uma violência institucional tamanha e mata todos os dias em nome do grande capital.
Em entrevista para o El País, perguntaram para Ken Loach se todo cinema é político, vejam a resposta dele: "O cinema norte-americano cultua a riqueza. Os personagens têm dinheiro e casas bonitas. E nunca se explica de onde vem esse dinheiro. Todos parecem muito saudáveis, têm corpos perfeitos. O subtexto é que a riqueza é boa, que o privilégio é bom. Além de outras mensagens, como que o homem com um revólver resolverá todos os seus problemas. Há uma agenda de direita no cinema norte-americano. Com exceção de Chaplin, claro. Seus filmes contêm uma certa política radical, a do homem pequeno que vence." Como não amar esse homi migs!?
Que filme, que direção! Desses filmes que desgraçam a cabeça mas que, em minha opinião, são hiper necessários. Pode o subalterno falar? ôh se pode, ele pode falar, ele pode dirigir e ele fala por si mesmo... que show Asghar!
Logo no inicio quando ocorreu aquele estranhamento da senhora no carro em relação ao Emad que estava ao seu lado no táxi (ou algo parecido) e depois sua conversa com o seu aluno que também estava no carro e o questionou um tempo depois na sala de aula. Eu meio que alimentei uma esperança de que ele compreenderia o sofrimento da sua esposa da mesma forma que havia colocado a questão para seu aluno (de que aquela senhora deveria ter sido vitima de algum tipo de violência o que fez ela mudar de lugar no carro). Mas a surpresa é ver que ocorre o contrário, ele começa a ter atitudes de culpabilização da vítima, é então que o relacionamento começa a desmoronar (inclusive que metáfora viu!)
Emad busca vingança pessoal (numa relação direta com sua honra) sem sequer buscar compreender o sofrimento da esposa (que sofreu violência de gênero/sexual em um contexto em que o processo de denúncia em si já consiste em um momento de culpabilização e violência). Rana: Já começou procurar outra casa? Emad: Não, mas eu vou. Assim que tiver tempo! Rana: Quando tiver tempo!? Parece que não se importa em como eu me sinto naquele lugar (o apartamento). Você não fez nada! Emad: Como assim? Queria que fôssemos a polícia mas você não deixou!
possivelmente as pessoas que conseguiram se sentir contempladas pelo Louis são aquelas que compreendem pq o filme não precisa que um roteiro "encaixado". Sim ele tem furos, algumas questões não tem explicação e por isso parecem confusas, mas talvez seja porque Louis não representa um único personagem, sua história é compartilhada justamente porque trata de questões que também passamos.
O filme doí e causa estranhamento porque identificamos com ele,
Mãe: "Você é engraçado. Você ainda não entendeu. Você acha que eu não te amo? Ou que eu não te entendo? Você tem razão. Eu realmente não te entendo, mas eu te amo. Eu te amo" Louis não queria escutar um simples "eu te amo", mas talvez um "eu te entendo". Me parece que saiu de casa por isso. O que seria o amor sem a compreensão? seria esse amor suficiente? o final do filme responde.
Um filme que mostra o cotidiano de um relacionamento abusivo, sem romantizar. Achei super interessante o filme cruzar o avanço da reabilitação com a consciência acerca do abuso psicológico sofrido por Tony.
Fiquei imaginando aqui se o acidente foi causado diretamente por Georgio, acho que poderiam ter dado mais atenção pra isso. Interessante ver como o filme mostra como relacionamentos abusivos não só aqueles com agressões físcas, existem também as agressões psicológicas (quase sempre não problematizadas)
A atuação da Alicia é sensacional! O que mais me chamou atenção na relação entre Gerda e Lili foi o amor e o companherismo entre elas. Algumas questões me acompanharam durante o filme:
O amor compreende as diferenças que são construídas social e historicamente? O amor, frente as mudanças corporais/performances corporais, compreende como identidade e não patologia?
Obs: O filme promove uma discussão extremamente importante e necessária sobre identidade de gênero e sexualidade/afetividade. Me incomoda muito um homem cis interpretando uma personagem que é mulher trans. Estamos falando de vivência, representatividade importa. Mas enfim...
*Pra quem gostou do filme recomendo também "Laurence Anyways"
" Me contava tudo quando era pequeno, agora questiona tudo o que eu digo. Não está nada bom. É como se tudo tivesse sido apagado"
senti o filme, sobretudo porque vivo de certa forma essa relação, é o amar do filho sem se quer gostar da mãe, e o amar da mãe sem conseguir compreender o filho
"Não é como se eu não a amasse, eu a amo, e provavelmente mataria se a fizessem algum mal, mas é que... existem pessoas muito mais importantes que ela na minha vida."
- Porque não me disse que era homossexual? - Porque eu não sou... - Você me via como homossexual? - Eu não sou homossexual, Fred .... - Não é que eu goste de homens, é que eu não nasci para ser um, isso é diferente - Esta vendo isto? Isto não sou eu! Tenho nojo disso. Faz 35 anos que vivo assim e isso é um crime, isso pesa na minha consciência. Eu roubei a vida dessa pessoa. - Você roubou a vida de quem? - Da pessoa que nasci para ser.
Uma das cenas mais interessantes pra mim foi Romina falando: filma isso Nestor! Filma pfv! > fiquei pensando na cena e pra mim ela resume uma das questões principais do filme, será que a vingança é mesmo reconfortante, ela da prazer?
Que filme, que trilha sonora, que fotografia, que elenco! Jean não me decepciona, ele tem essa coisa de fazer o filme mexer muito com quem assiste, as trajetórias que ele escolhe para explorar em seus filme são muito fortes, são inspirações. Reese divou como Cheryl, gostaria de vê-la em mais personagens desse gênero.
O filme retrata apenas um dos milhares de casos em que a orientação sexual ou a identidade de gênero dos sujeitos são criminalizadas e marginalizadas por fugirem da heteronormatividade e do binarismo de gênero.
O que mais me chama atenção em 'Fale com ela' é a coragem e criatividade de Almodóvar, pois ele trata, de maneira impecável, sobre um assunto difícil. Almodóvar não se preocupa apenas com a moral, com o visível ou com a lei, ele vai além e trata o corpo da mulher como parte do discurso, sujeirto a situações de desejo e dominação (violência e opressão).
As personagens são fortes e principalmente não estereotipadas ( aparecem com toda sua diversidade e complexidade) embora elas estejam impedidas de falar (pelo coma da bailarina e da toureira). O filme coloca em xeque a necessidade de falar (escrever e dizer) que o corpo possui, na perspectiva feminina principalmente, de modo a desconstruir limites, fronteiras e conceitos que nos prendem a uma subjetividade sujeitada..
Não ficarei tão só no campo da arte, e, ânimo firme, sobranceiro e forte, tudo farei por ti para exaltar-te, serenamente, alheio à própria sorte.
Para que eu possa um dia contemplar-te dominadora, em férvido transporte, direi que és bela e pura em toda parte, por maior risco em que essa audácia importe.
Queira-te eu tanto, e de tal modo em suma, que não exista força humana alguma que esta paixão embriagadora dome.
E que eu por ti, se torturado for, possa feliz, indiferente à dor, morrer sorrindo a murmurar teu nome. (Carlos Marighella)
Um filme agoniante e pertubador. A maneira como a câmera de explora os personagens, a parede, os móveis e portas assim como a ausência de trilha sonora,e a economia de falas contribuem e sugerem um cenário de violência, opressão e dor. É aquele filme que você precisa ser forte pra assistir porque serão os 98 minutos mais difíceis de se ver e se esquecer.
O diretor usa o sorriso no rosto da Angeliki, da avó e da mãe querendo representar o alívio e liberdade, e na minha opinião as cenas em que ocorrem esse foco no rosto das personagens sorrindo são as mais arrepiantes. O pai/avô (branco, classe média e membro da família) produz uma opressão e violência tão dilacerante aos olhos de quem assiste que chega doer, durante todo o filme tive aquela sensação de impotência, queria fazer algo porque ver aquilo tava me sufocando (talvez um sentimento proposital que o filme tenta fomentar em quem assiste)... O diretor trata o tema no seu niível mais sensivel e doloroso, quase inacreditável, o opressor é quem a gente menos espera, daí a grandiosidade e aflição na obra de Avranas
A luta de um eletricista, soro positivo, texano, bruto, homofóbico e racista (perfil estereotipado de um texano) que luta contra a falta de tratamento e preconceito. Junto a crítica da indústria farmacêutica e dos grandes interesses econômicos de impresários, claro uma jogada fantástica do diretor em abordar essas críticas e escolher um elenco que atua super bem, acho que apesar da atuação belíssima de Jared Leto, poderia ter um verdadeiro trans* no papel.
Cultura religiosa muito forte junto a subalternização da mulher..... Fantástico! A atuação, de uma extrema sensibilidade, da Judi Dench deixou o filme mais lindo ainda
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraAchei bastante interessante como o filme
consegue, a partir da história do primeiro amor de Elio e as descobertas em relação a sua afetividade, trazer a discussão do papel de uma família estruturada em que o amor incondicional quebra qualquer barreira (tabu, preconceito e afins) na vida de um adolescente que está se descobrindo.
Para mim o diálogo entre Elio e seu pai é uma das mais belas cenas que já vi, é intenso e ao mesmo tempo que traz paz e acalento aos nossos corações... fica o desejo de que isto seja regra e não exceção.
Confesso que é ótimo ver filmes que fogem da narrativa baseada em pura violência, família desestruturada e desgraça.
O filme é belo por unir estes fatores mais um elenco muito competente e uma fotografia linda de morrer.. não tem como não emocionar e enaltecer um hino desses!
Doentes de Amor
3.7 379 Assista AgoraA Holly Hunter brigando com o cara racista na apresentação de stand-up do Kumail sou eu todinha
Divinas
4.2 219 Assista AgoraPor hora me sinto incapaz de tecer um comentário a altura do que vi nesse filme, vou deixar algumas poucas considerações do que achei da abordagem escolhida pela autora:
- Local: Subúrbio da França
- Protagonistas e boa parte do elenco: Atrizes e atores imigrantes (em outras palavras, REPRESENTATIVIDADE).
A diretora narra a trajetória de duas meninas de famílias pobres e imigrantes vivendo no subúrbio francês. Ela faz isso problematizando várias questões muito importantes como:
- Desconstruindo estereótipos de feminilidade;
- Desconstruindo narrativas em a mulher sempre tem que estar em busca de homens/namoros/romances heterocentrados e afins;
Apesar das cenas poéticas entre Dounia e o boy dançarino ela não coloca essa relação em primeiro plano na sua vida
- Crítica ao sistema e cultura capitalista;
A cena das meninas "dirigindo a Ferrari" é um exemplo...
- Crítica ao preconceito e desumanização das instituições francesas frente aos imigrantes do país;
- Sem romantizar violência e o consumo de drogas
- Sem romantizar a pobreza
- Sem (re)produzir estereótipos de mulheres árabes e/ou mulçumanas submissas e passivas
Eu, Daniel Blake
4.3 533 Assista AgoraEu não vou me recuperar desse filme... que roteiro (o roteirista Paul Laverty, amigo de Loach, escreveu após percorrer bancos de alimentos, centros de emprego e outros cenários trágicos do Reino Unido atual, onde conheceu muitos daniels e katies), que direção, que elenco!
Cru e atual, o filme narra vidas que são desumanizadas e culpabilizadas por um sistema econômico e político que sobrevive da humilhação dos pobres e oprimidos. Sob o panorama de um Estado burocrático que provoca uma violência institucional tamanha e mata todos os dias em nome do grande capital.
Em entrevista para o El País, perguntaram para Ken Loach se todo cinema é político, vejam a resposta dele:
"O cinema norte-americano cultua a riqueza. Os personagens têm dinheiro e casas bonitas. E nunca se explica de onde vem esse dinheiro. Todos parecem muito saudáveis, têm corpos perfeitos. O subtexto é que a riqueza é boa, que o privilégio é bom. Além de outras mensagens, como que o homem com um revólver resolverá todos os seus problemas. Há uma agenda de direita no cinema norte-americano. Com exceção de Chaplin, claro. Seus filmes contêm uma certa política radical, a do homem pequeno que vence."
Como não amar esse homi migs!?
O Apartamento
3.9 258 Assista AgoraQue filme, que direção! Desses filmes que desgraçam a cabeça mas que, em minha opinião, são hiper necessários.
Pode o subalterno falar? ôh se pode, ele pode falar, ele pode dirigir e ele fala por si mesmo... que show Asghar!
Logo no inicio quando ocorreu aquele estranhamento da senhora no carro em relação ao Emad que estava ao seu lado no táxi (ou algo parecido) e depois sua conversa com o seu aluno que também estava no carro e o questionou um tempo depois na sala de aula. Eu meio que alimentei uma esperança de que ele compreenderia o sofrimento da sua esposa da mesma forma que havia colocado a questão para seu aluno (de que aquela senhora deveria ter sido vitima de algum tipo de violência o que fez ela mudar de lugar no carro). Mas a surpresa é ver que ocorre o contrário, ele começa a ter atitudes de culpabilização da vítima, é então que o relacionamento começa a desmoronar (inclusive que metáfora viu!)
Esse dialogo resume bem :
Emad busca vingança pessoal (numa relação direta com sua honra) sem sequer buscar compreender o sofrimento da esposa (que sofreu violência de gênero/sexual em um contexto em que o processo de denúncia em si já consiste em um momento de culpabilização e violência).
Rana: Já começou procurar outra casa?
Emad: Não, mas eu vou. Assim que tiver tempo!
Rana: Quando tiver tempo!? Parece que não se importa em como eu me sinto naquele lugar (o apartamento). Você não fez nada!
Emad: Como assim? Queria que fôssemos a polícia mas você não deixou!
É Apenas o Fim do Mundo
3.5 304 Assista AgoraÉ interessante como Dolan consegue nos dilacerar com seus filmes,
possivelmente as pessoas que conseguiram se sentir contempladas pelo Louis são aquelas que compreendem pq o filme não precisa que um roteiro "encaixado". Sim ele tem furos, algumas questões não tem explicação e por isso parecem confusas, mas talvez seja porque Louis não representa um único personagem, sua história é compartilhada justamente porque trata de questões que também passamos.
O filme doí e causa estranhamento porque identificamos com ele,
o abandono, solidão, empatia, perda, admiração, raiva, vergonha.
Algumas coisas me chamaram muita atenção:
Todos os diálogos entre filho e mãe são magníficos, mas esse em especial resumiu bem:
Mãe: "Você é engraçado. Você ainda não entendeu. Você acha que eu não te amo? Ou que eu não te entendo? Você tem razão. Eu realmente não te entendo, mas eu te amo. Eu te amo"
Louis não queria escutar um simples "eu te amo", mas talvez um "eu te entendo". Me parece que saiu de casa por isso. O que seria o amor sem a compreensão? seria esse amor suficiente? o final do filme responde.
É Apenas o Fim do Mundo
3.5 304 Assista AgoraMISERICÓRDIA viado, não me arrasa.... olha esse elenco!!
Meu Rei
3.9 136 Assista AgoraUm filme que mostra o cotidiano de um relacionamento abusivo, sem romantizar. Achei super interessante o filme cruzar o avanço da reabilitação com a consciência acerca do abuso psicológico sofrido por Tony.
Fiquei imaginando aqui se o acidente foi causado diretamente por Georgio, acho que poderiam ter dado mais atenção pra isso.
Interessante ver como o filme mostra como relacionamentos abusivos não só aqueles com agressões físcas, existem também as agressões psicológicas (quase sempre não problematizadas)
Emmanuelle arrasou na atuação, brilhante ela...
A Garota Dinamarquesa
4.0 2,2K Assista AgoraA atuação da Alicia é sensacional! O que mais me chamou atenção na relação entre Gerda e Lili foi o amor e o companherismo entre elas. Algumas questões me acompanharam durante o filme:
O amor compreende as diferenças que são construídas social e historicamente? O amor, frente as mudanças corporais/performances corporais, compreende como identidade e não patologia?
Obs: O filme promove uma discussão extremamente importante e necessária sobre identidade de gênero e sexualidade/afetividade. Me incomoda muito um homem cis interpretando uma personagem que é mulher trans. Estamos falando de vivência, representatividade importa. Mas enfim...
*Pra quem gostou do filme recomendo também "Laurence Anyways"
Eu Matei Minha Mãe
3.9 1,3KMe identifiquei com as brigas e discussões entre Hubert e a mãe. Aquele momento em que a mãe de Hubert fala
" Me contava tudo quando era pequeno, agora questiona tudo o que eu digo. Não está nada bom. É como se tudo tivesse sido apagado"
"Não é como se eu não a amasse, eu a amo, e provavelmente mataria se a fizessem algum mal, mas é que... existem pessoas muito mais importantes que ela na minha vida."
Laurence Anyways
4.1 553 Assista AgoraEsse momento:
- Porque não me disse que era homossexual?
- Porque eu não sou...
- Você me via como homossexual?
- Eu não sou homossexual, Fred ....
- Não é que eu goste de homens, é que eu não nasci para ser um, isso é diferente
- Esta vendo isto? Isto não sou eu! Tenho nojo disso. Faz 35 anos que vivo assim e isso é um crime, isso pesa na minha consciência. Eu roubei a vida dessa pessoa.
- Você roubou a vida de quem?
- Da pessoa que nasci para ser.
Relatos Selvagens
4.4 2,9K Assista AgoraQue filme genial! Narrativas no minímo interessantes, as duas horasde filme se passaram e eu nem me dei conta rs...
Uma das cenas mais interessantes pra mim foi Romina falando: filma isso Nestor! Filma pfv! > fiquei pensando na cena e pra mim ela resume uma das questões principais do filme, será que a vingança é mesmo reconfortante, ela da prazer?
Primeiro Dia: Para Escrever Amor Em Seus Braços
3.5 55 Assista Agorahttp://megafilmeshd.net/primeiro-dia-para-escrever-amor-em-seus-bracos/
Livre
3.8 1,2K Assista AgoraQue filme, que trilha sonora, que fotografia, que elenco! Jean não me decepciona, ele tem essa coisa de fazer o filme mexer muito com quem assiste, as trajetórias que ele escolhe para explorar em seus filme são muito fortes, são inspirações. Reese divou como Cheryl, gostaria de vê-la em mais personagens desse gênero.
O Jogo da Imitação
4.3 3,0K Assista AgoraO elenco, as atuações e a direção são muito boas!
Benedict realmente brilhou atráves do personagem e não decepcionou.
O filme retrata apenas um dos milhares de casos em que a orientação sexual ou a identidade de gênero dos sujeitos são criminalizadas e marginalizadas por fugirem da heteronormatividade e do binarismo de gênero.
Fale com Ela
4.2 1,0K Assista AgoraO que mais me chama atenção em 'Fale com ela' é a coragem e criatividade de Almodóvar, pois ele trata, de maneira impecável, sobre um assunto difícil. Almodóvar não se preocupa apenas com a moral, com o visível ou com a lei, ele vai além e trata o corpo da mulher como parte do discurso, sujeirto a situações de desejo e dominação (violência e opressão).
As personagens são fortes e principalmente não estereotipadas ( aparecem com toda sua diversidade e complexidade) embora elas estejam impedidas de falar (pelo coma da bailarina e da toureira). O filme coloca em xeque a necessidade de falar (escrever e dizer) que o corpo possui, na perspectiva feminina principalmente, de modo a desconstruir limites, fronteiras e conceitos que nos prendem a uma subjetividade sujeitada..
O Sorriso de Mona Lisa
3.8 694 Assista AgoraAlguém sabe de algum link para assistir online ou pra fazer download??
Marighella
4.1 112Liberdade
Não ficarei tão só no campo da arte,
e, ânimo firme, sobranceiro e forte,
tudo farei por ti para exaltar-te,
serenamente, alheio à própria sorte.
Para que eu possa um dia contemplar-te
dominadora, em férvido transporte,
direi que és bela e pura em toda parte,
por maior risco em que essa audácia importe.
Queira-te eu tanto, e de tal modo em suma,
que não exista força humana alguma
que esta paixão embriagadora dome.
E que eu por ti, se torturado for,
possa feliz, indiferente à dor,
morrer sorrindo a murmurar teu nome. (Carlos Marighella)
Miss Violence
3.9 1,0K Assista AgoraUm filme agoniante e pertubador. A maneira como a câmera de explora os personagens, a parede, os móveis e portas assim como a ausência de trilha sonora,e a economia de falas contribuem e sugerem um cenário de violência, opressão e dor. É aquele filme que você precisa ser forte pra assistir porque serão os 98 minutos mais difíceis de se ver e se esquecer.
O diretor usa o sorriso no rosto da Angeliki, da avó e da mãe querendo representar o alívio e liberdade, e na minha opinião as cenas em que ocorrem esse foco no rosto das personagens sorrindo são as mais arrepiantes. O pai/avô (branco, classe média e membro da família) produz uma opressão e violência tão dilacerante aos olhos de quem assiste que chega doer, durante todo o filme tive aquela sensação de impotência, queria fazer algo porque ver aquilo tava me sufocando (talvez um sentimento proposital que o filme tenta fomentar em quem assiste)... O diretor trata o tema no seu niível mais sensivel e doloroso, quase inacreditável, o opressor é quem a gente menos espera, daí a grandiosidade e aflição na obra de Avranas
Pais e Filhos
4.3 211 Assista AgoraGostei bastante, sensível e belo. As atuações são muito boas. Quero o Keita pra mim, que fofura, tem grande chance de ser excelente ator
Clube de Compras Dallas
4.3 2,8K Assista AgoraA luta de um eletricista, soro positivo, texano, bruto, homofóbico e racista (perfil estereotipado de um texano) que luta contra a falta de tratamento e preconceito. Junto a crítica da indústria farmacêutica e dos grandes interesses econômicos de impresários, claro uma jogada fantástica do diretor em abordar essas críticas e escolher um elenco que atua super bem, acho que apesar da atuação belíssima de Jared Leto, poderia ter um verdadeiro trans* no papel.
Philomena
4.0 920 Assista AgoraCultura religiosa muito forte junto a subalternização da mulher..... Fantástico! A atuação, de uma extrema sensibilidade, da Judi Dench deixou o filme mais lindo ainda
A Espuma dos Dias
3.7 478 Assista AgoraUm filme surrealista que consegue materializar os sentimentos e sensações de uma forma fantástica! E a trilha sonora é linda.
Frango Com Ameixas
4.1 162 Assista AgoraA narração do filme me deixou mais encantada ainda, que história linda! (Gostaria de ler os HQ's da Marjane)