A história por si só é interessante, mas o que sustenta mesmo a série são as atuações e a estética. A profundidade da Mildred e do relacionamento com Gwendolyn, os tabus da época, a atuação de Vincent e as quebras de expectativas fizeram, ao meu ver,ter um saldo positivo no fim das contas, embora a trama fique mais superficial, apressada e com furos, nos 03 últimos episódios. Não creio que precise de uma outra temporada, então espero que não renovem. Ponto positivo por retratarem de forma genuína como os tratamentos psiquiátricos eram desumanos e irresponsáveis.
Mais um documentário que atesta que a Netflix tem esse ponto forte em produções como essas. O caso de Madeleine é extremamente comovente e cheio de reviravoltas, acredito que a produção conseguiu conceber isso. Aqui, um pouco como no caso de Amanda Knox, a má conduta policial e a influência e interferência da mídia, prejudicaram efetivamente a busca por pistas, deixando elas esfriarem e dando atenção a linhas de investigações inconcebíveis diante das provas. Gostaria muito de que fizessem uma atualização sobre o mais recente suspeito russo, o que parece ser o mais forte até então. Torço com todo o meu coração para que chegue o dia em que encontrem Madeleine, viva e bem, afim de cessar a agonia de todos, principalmente dos pais.
Gostei da explicação do ciclo repetitivo pela via do looping temporal...
Mas no fim das contas, ficou elemento demais e narrativa sólida de menos, você finaliza a temporada frustrado e confuso. Ponto positivo para a violência explícita que torna o clima mais denso.
Arco de Lagertha, maior e melhor. Quando eu acho que os roteiristas deixaram o favoritismo com Ivar, me vem o episódio 10 e mostra o contrário. Só espero que as teorias se comprovem.
Assisti por ser psicóloga e por gostar de séries com investigação criminal. Que aqui, não tem nada, rs Sem mencionar a semelhança de estilo com Penny Dreadful e O Alienista, é uma série com ótimos personagens, bonita, mas com uma história retalhada e confusa. Por um lado, a proximidade com as figuras, com os termos, as abordagens, é empolgante para quem é entusiasta. Retratar o jovem Freud em seus fracassos de início de carreira e os testes com a hipnose, foi louvável. O problema aqui é que parece ser mais de uma série, com histórias paralelas superficiais que não se encontram e mais confundem do que agregam. No mais, ótimos atores.
Um copilado de curtas/contos que não despertam nenhuma emoção/sentimento e você continua assistindo pra saber onde aquilo vai dar... Só se salvam dois episódios: Dos três irmãos e da antiga escola.
O que é inegável: estética e visualmente é perfeita. Um deleite só de ver as ambientações, as cores, figurinos e a fotografia. A série instiga primeiramente por isso e você fica esperando o aprofundamento da trama, espera, espera... e ele não vem. A série é curta para a história que quis passar. As personagens são cativantes e até bem construídas, mas não ao ponto de nos fazer importar-se com o destino delas. A grande questão aqui é: a motivação. A ambição de Rosa por si só não é suficiente para explicar a razão dela se enfiar numa sociedade secreta sem saber o que ganharia com isso e sem fazer nenhuma, NENHUMA, pergunta sobre tal. A inteligência e força que tentaram atribuir à personagem, ao meu ver, fica muito caricata e resumida à carões, mas faltou mostrar personalidade na protagonista. Para uma estudante ambiciosa, Rosa foi subserviente desde o início e pouco esperta. A ambição da série em si, quando nos damos conta, é até uma proposta interessante. Até o telespectador se tocar que a história é uma grande analogia, lá pelos episódios finais, a impressão que dá é que o roteiro juntou um monte de alegorias aleatórias e desconexas para montar uma peça final. Pelo tamanho dos episódios, a história passeia na superficialidade, então para quem assiste, fica a sensação de ou estar perdendo um monte de elementos, ou simplesmente de que aquilo ali, é aquilo mesmo e nada mais, a sensação de que não virá um ápice final. E ele vem, de certa forma, um simples plot twist interessante, mas que ficou meio infantil da maneira como o roteiro jogou, sem construir. Acaba sendo um desperdício de potencial, já que o plot twist tem uma crítica social importante mas pouco aproveitada. O ponto positivo é a metáfora, foge do terror tradicional, fazendo parte dessa nova leva de maneiras novas de construir o horror e impressiona nas cenas violentas. O ponto negativo são os buracos que acabam prejudicando a narrativa que por si só, já é apressada. Não diria que ficou gancho para uma segunda temporada, já que a Netflix ainda não confirmou a renovação. Mas não espere terminar essa série com respostas e saiba que talvez a princípio, você não consiga captar o que a história quis passar porque isso deixa para ser esclarecido no final, sem tempo para o telespectador processar.
Arrastada para chegar num ponto principal interessante, e quando chega: focaram em detalhes paralelos desnessários e no que deveria ter sido focado, foi feito de forma superficial, quase que apressada.
Ravena passou a primeira temporada todinha só se importando com Garr praticamente, nessa ela cagou pra ele sem nem uma contextualização mais plausível. A personalidade que deram à Bruce ficou a desejar...
Muito mais do que um dos maiores, se não o maior, caso de serial killer dos EUA, o documentário foge do sensacionalismo hollywoodiano (que o recente filme com Zac Efron explorou), mas traz acima de tudo o que Ted Bundy significou para a história do país. Ted cometeu assassinatos a diversas mulheres jovens, universitárias, numa época de ascensão do feminismo, quando as mulheres estavam conquistando mais espaços, criando liberdade de expressão e acima de tudo, liberdade para serem autênticas com suas carreiras, com seus corpos e com quem desejavam ser. Diversas mulheres que estavam correndo atrás de seus sonhos, ou foram ceifadas, vítimas do Ted Bundy, ou se viram encurraladas, prisioneiras do medo diante da onda de crimes provocadas por um desconhecido, de repente tudo aquilo que conquistaram, tornou-se impotente. Esse é o diferencial essencial desse documentário, o cuidado de trazer toda a perspectiva cultural e os desdobramentos do que a série de crimes de Ted causou em TODO O PAÍS, naquela época. Outro ponto EXTREMAMENTE importante: Os relatos de Elizabeth e sua filha Molly, que conviveram por anos com Ted sem nunca imaginarem o que ele fazia quando viajava. A forma genuína como elas relatam a culpa que sentiram, a dificuldade de se desvencilhar de um relacionamento que ultrapassa a definição de tóxico/doentio. Ted marcou a vida das duas para sempre, e o inferno que Elizabeth viveu, se afogando em álcool pela relação que teve com Ted é GRITANTEMENTE necessário ser escancarado para as pessoas entenderem o nível de complexidade que uma mulher se encontra numa relação como essa, como tantas outras. As famílias das vítimas, principalmente as mulheres, mães e irmas das moças que Ted matou, descrevem o sentimento da condenação de Ted Bundy à cadeira elétrica: não existe felicidade nem comemoração. E aqui está mais um ponto extremamente relevante do documentário. A genuidade dessas mulheres em dizerem que não se sentiam felizes com a morte do Ted -em contrapartida ao frenesi que se instaurou fora do tribunal no dia de sua execução-, nem mesmo os advogados de defesa de Bundy conseguiram definir uma emoção, porque a verdade é que ficou um vazio. Ted foi uma figura extremamente performática, midiática, manipuladora e convencida. E as histórias contadas sobre ele tendem a focar esse seu aspecto, desprezando o impacto da vida dessas mulheres. O fascínio que Ted despertava nas pessoas, muito se dava pela figura inteligente, simpática e gentil que ele era, impossível de ser o Monstro caçado pelo FBI. Mas quando a gente vai em busca de ler mais e mais sobre sua história, a gente vai entendendo que NADA aqui é simples. E é justamente por isso que é importante a gente se abrir a conhecer essas histórias, porque Ted foi aquele tipo de pessoa acima de qualquer suspeita. E mais do que um documentário sobre um serial killer, é um estudo de caso sobre abusos, violência e sobre a sociedade como um todo.
Conheci primeiro os jogos e depois soube da existência dos livros. Para mim foi uma primeira temporada à altura do hype, bem produzida, as lutas bem coreografadas, a trilha sonora impecável. O que pode deixar a desejar em alguns momentos são os efeitos especiais, que acredito que melhorarão na próxima -com o dinheiro que a Netflix ganhou com a boa aceitação-, as linhas temporais que podem ser confusas e deixar algumas coisas sem explicar as motivações (quem gosta de Dark tá acostumado com isso). E a divisão do protagonismo, que não foca só no Geralt, mas isso nos próprios trailers mostravam, então, resta aceitar ou aguardar que na segunda temporada, priorizem o bruxo. Yennefer é de verdade o destaque! E apesar do alarde da mídia de que a série viria pra substituir Game of Thrones, meu coração de fã de GOT se sentiu preenchido com The Witcher. Aguardando ansiosa a próxima temporada.
Achei fantástica, deliciosa de assistir e uma adaptação à altura. Colocar a linhagem Van Helsing foi um acerto, porque Agatha é uma personagem interessantíssima. Não conhecia o trabalho do ator que interpretou o Conde, mas me ganhou.
O terceiro episódio realmente deixa a desejar, mesmo entendendo que quiseram incluir a modernidade na narrativa, como seria Drácula vivendo no século XXI. Mas para quem tá apegado ao de Bram Stoker, acaba ficando um gosto amargo, principalmente no fim.
Episódio 08 é de longe uma das coisas mais brilhantes que já vi. É isso o que se faz com uma história com tanto potencial e você a traz para 2019: brilhante.
Tanto potencial desperdiçado. A música de abertura e a abertura em si são tão cativantes e originais. A violência é crua e surpreendente. Por outro lado as atuações deixam a desejar, bem como alguns diálogos que se mostram pobres. Coisas que poderiam ser ajustadas numa possível segunda temporada, levando em conta a repercurssão negativa do cancelamento. É realmente uma pena, sobretudo pela conexão entre Abby e Alec.
Terror de qualidade surpreendente. Apesar de repetir alguns clichês, os executa de maneira diferente, o que torna torna as cenas imprevisíveis. Tirando os toques de humor que acho totalmente dispensáveis, a história é ótima.
Achei melhor que a primeira, o caso de Atlanta segurou bastante a atenção. Só espero que na próxima mostrem o assassino de Kansas. Wendy nessa temporada podia ter sido mais aproveitada.
Veria mais 10 episódios de boa, sem esforço nenhum. Que negócio sensacional! Capitão Pátria, melhor personagem, e o ator então. Aliás, todos as personagens com complexidades e camadas... Gostei tanto que fui atrás das HQ's.
Todo mundo reclamando da temporada e falta de ação, e essa season veio pra calar a boca desses questionamentos. É assim que se constrói o ápice numa narrativa. Elisabeth, melhor atriz da atualidade, falo com tranquilidade.
Que temporada fantástica, teve o peso e o impacto que os trailers passaram, superando até. Um episódio melhor que outro, todos os núcleos super interessantes. O destaque pra Billy e Eleven com atuações incríveis dos respectivos atores e a evolução dos personagens. Robin cativou todos nós, aprendemos até a gostar de Ericka. Stranger retoma o fôlego perdido na segunda temporada e entrega uma terceira incrível. Fazendo aquilo que faz de melhor, dando ao telespectador uma experiência imersiva única.
Que peso o discurso do Hopper, incrível demais. Mais ainda a atuação da Millie, que menina fantástica né? Não cansa de nos provar o quanto potencial tem no cinema.
Fazer uma temporada separada com episódios desse nível foi muito sem noção. Só o segundo que tem um uma crítica mais efetiva, o primeiro é mediano e poderia ter sido incluído no meio de qualquer outra temporada. Já o último, ficou parecendo coisa de sessão da tarde, mas não um ep de Black Mirror.
Ratched (1ª Temporada)
3.8 393 Assista AgoraA história por si só é interessante, mas o que sustenta mesmo a série são as atuações e a estética. A profundidade da Mildred e do relacionamento com Gwendolyn, os tabus da época, a atuação de Vincent e as quebras de expectativas fizeram, ao meu ver,ter um saldo positivo no fim das contas, embora a trama fique mais superficial, apressada e com furos, nos 03 últimos episódios.
Não creio que precise de uma outra temporada, então espero que não renovem.
Ponto positivo por retratarem de forma genuína como os tratamentos psiquiátricos eram desumanos e irresponsáveis.
O Desaparecimento de Madeleine McCann
3.6 90 Assista AgoraMais um documentário que atesta que a Netflix tem esse ponto forte em produções como essas.
O caso de Madeleine é extremamente comovente e cheio de reviravoltas, acredito que a produção conseguiu conceber isso. Aqui, um pouco como no caso de Amanda Knox, a má conduta policial e a influência e interferência da mídia, prejudicaram efetivamente a busca por pistas, deixando elas esfriarem e dando atenção a linhas de investigações inconcebíveis diante das provas.
Gostaria muito de que fizessem uma atualização sobre o mais recente suspeito russo, o que parece ser o mais forte até então.
Torço com todo o meu coração para que chegue o dia em que encontrem Madeleine, viva e bem, afim de cessar a agonia de todos, principalmente dos pais.
O Grito: Origens (1ª Temporada)
2.7 111Confuso demais. Você se perde nas linhas temporais, nem tudo é explicado e tem coisas que são jogadas quase que aleatoriamente.
Gostei da explicação do ciclo repetitivo pela via do looping temporal...
Mas no fim das contas, ficou elemento demais e narrativa sólida de menos, você finaliza a temporada frustrado e confuso.
Ponto positivo para a violência explícita que torna o clima mais denso.
Mistérios sem Solução (Volume 1)
3.8 142 Assista AgoraGostei! Histórias bem marcantes e contadas sem tanto sensacionalismo.
Vikings (6ª Temporada)
3.7 257 Assista AgoraArco de Lagertha, maior e melhor.
Quando eu acho que os roteiristas deixaram o favoritismo com Ivar, me vem o episódio 10 e mostra o contrário. Só espero que as teorias se comprovem.
O funeral dela foi uma das coisas mais emocionantes de toda a série, acho que mais até do que a morte de Ragnar.
Castlevania (3ª Temporada)
4.1 185Mantendo a qualidade das anteriores.
Episódio 09 da Colheita é excelente.
Freud (1ª Temporada)
3.0 186 Assista AgoraAssisti por ser psicóloga e por gostar de séries com investigação criminal. Que aqui, não tem nada, rs
Sem mencionar a semelhança de estilo com Penny Dreadful e O Alienista, é uma série com ótimos personagens, bonita, mas com uma história retalhada e confusa.
Por um lado, a proximidade com as figuras, com os termos, as abordagens, é empolgante para quem é entusiasta. Retratar o jovem Freud em seus fracassos de início de carreira e os testes com a hipnose, foi louvável.
O problema aqui é que parece ser mais de uma série, com histórias paralelas superficiais que não se encontram e mais confundem do que agregam.
No mais, ótimos atores.
Coletivo Terror (1ª Temporada)
3.1 138 Assista AgoraUm copilado de curtas/contos que não despertam nenhuma emoção/sentimento e você continua assistindo pra saber onde aquilo vai dar...
Só se salvam dois episódios: Dos três irmãos e da antiga escola.
Kingdom (2ª Temporada)
4.3 146Manteve a qualidade e o nível da primeira temporada em todos os aspectos.
Já ansiosa pela terceira.
Ares (1ª Temporada)
3.1 65 Assista AgoraO que é inegável: estética e visualmente é perfeita. Um deleite só de ver as ambientações, as cores, figurinos e a fotografia.
A série instiga primeiramente por isso e você fica esperando o aprofundamento da trama, espera, espera... e ele não vem. A série é curta para a história que quis passar. As personagens são cativantes e até bem construídas, mas não ao ponto de nos fazer importar-se com o destino delas.
A grande questão aqui é: a motivação. A ambição de Rosa por si só não é suficiente para explicar a razão dela se enfiar numa sociedade secreta sem saber o que ganharia com isso e sem fazer nenhuma, NENHUMA, pergunta sobre tal. A inteligência e força que tentaram atribuir à personagem, ao meu ver, fica muito caricata e resumida à carões, mas faltou mostrar personalidade na protagonista. Para uma estudante ambiciosa, Rosa foi subserviente desde o início e pouco esperta.
A ambição da série em si, quando nos damos conta, é até uma proposta interessante. Até o telespectador se tocar que a história é uma grande analogia, lá pelos episódios finais, a impressão que dá é que o roteiro juntou um monte de alegorias aleatórias e desconexas para montar uma peça final. Pelo tamanho dos episódios, a história passeia na superficialidade, então para quem assiste, fica a sensação de ou estar perdendo um monte de elementos, ou simplesmente de que aquilo ali, é aquilo mesmo e nada mais, a sensação de que não virá um ápice final.
E ele vem, de certa forma, um simples plot twist interessante, mas que ficou meio infantil da maneira como o roteiro jogou, sem construir. Acaba sendo um desperdício de potencial, já que o plot twist tem uma crítica social importante mas pouco aproveitada.
O ponto positivo é a metáfora, foge do terror tradicional, fazendo parte dessa nova leva de maneiras novas de construir o horror e impressiona nas cenas violentas. O ponto negativo são os buracos que acabam prejudicando a narrativa que por si só, já é apressada.
Não diria que ficou gancho para uma segunda temporada, já que a Netflix ainda não confirmou a renovação. Mas não espere terminar essa série com respostas e saiba que talvez a princípio, você não consiga captar o que a história quis passar porque isso deixa para ser esclarecido no final, sem tempo para o telespectador processar.
Titãs (2ª Temporada)
3.3 214 Assista AgoraArrastada para chegar num ponto principal interessante, e quando chega: focaram em detalhes paralelos desnessários e no que deveria ter sido focado, foi feito de forma superficial, quase que apressada.
Ravena passou a primeira temporada todinha só se importando com Garr praticamente, nessa ela cagou pra ele sem nem uma contextualização mais plausível.
A personalidade que deram à Bruce ficou a desejar...
Ted Bundy: Apaixonada por um Assassino
4.2 24 Assista AgoraMuito mais do que um dos maiores, se não o maior, caso de serial killer dos EUA, o documentário foge do sensacionalismo hollywoodiano (que o recente filme com Zac Efron explorou), mas traz acima de tudo o que Ted Bundy significou para a história do país.
Ted cometeu assassinatos a diversas mulheres jovens, universitárias, numa época de ascensão do feminismo, quando as mulheres estavam conquistando mais espaços, criando liberdade de expressão e acima de tudo, liberdade para serem autênticas com suas carreiras, com seus corpos e com quem desejavam ser. Diversas mulheres que estavam correndo atrás de seus sonhos, ou foram ceifadas, vítimas do Ted Bundy, ou se viram encurraladas, prisioneiras do medo diante da onda de crimes provocadas por um desconhecido, de repente tudo aquilo que conquistaram, tornou-se impotente.
Esse é o diferencial essencial desse documentário, o cuidado de trazer toda a perspectiva cultural e os desdobramentos do que a série de crimes de Ted causou em TODO O PAÍS, naquela época.
Outro ponto EXTREMAMENTE importante: Os relatos de Elizabeth e sua filha Molly, que conviveram por anos com Ted sem nunca imaginarem o que ele fazia quando viajava. A forma genuína como elas relatam a culpa que sentiram, a dificuldade de se desvencilhar de um relacionamento que ultrapassa a definição de tóxico/doentio. Ted marcou a vida das duas para sempre, e o inferno que Elizabeth viveu, se afogando em álcool pela relação que teve com Ted é GRITANTEMENTE necessário ser escancarado para as pessoas entenderem o nível de complexidade que uma mulher se encontra numa relação como essa, como tantas outras.
As famílias das vítimas, principalmente as mulheres, mães e irmas das moças que Ted matou, descrevem o sentimento da condenação de Ted Bundy à cadeira elétrica: não existe felicidade nem comemoração. E aqui está mais um ponto extremamente relevante do documentário. A genuidade dessas mulheres em dizerem que não se sentiam felizes com a morte do Ted -em contrapartida ao frenesi que se instaurou fora do tribunal no dia de sua execução-, nem mesmo os advogados de defesa de Bundy conseguiram definir uma emoção, porque a verdade é que ficou um vazio.
Ted foi uma figura extremamente performática, midiática, manipuladora e convencida. E as histórias contadas sobre ele tendem a focar esse seu aspecto, desprezando o impacto da vida dessas mulheres. O fascínio que Ted despertava nas pessoas, muito se dava pela figura inteligente, simpática e gentil que ele era, impossível de ser o Monstro caçado pelo FBI. Mas quando a gente vai em busca de ler mais e mais sobre sua história, a gente vai entendendo que NADA aqui é simples. E é justamente por isso que é importante a gente se abrir a conhecer essas histórias, porque Ted foi aquele tipo de pessoa acima de qualquer suspeita. E mais do que um documentário sobre um serial killer, é um estudo de caso sobre abusos, violência e sobre a sociedade como um todo.
The Witcher (1ª Temporada)
3.9 925 Assista AgoraConheci primeiro os jogos e depois soube da existência dos livros. Para mim foi uma primeira temporada à altura do hype, bem produzida, as lutas bem coreografadas, a trilha sonora impecável. O que pode deixar a desejar em alguns momentos são os efeitos especiais, que acredito que melhorarão na próxima -com o dinheiro que a Netflix ganhou com a boa aceitação-, as linhas temporais que podem ser confusas e deixar algumas coisas sem explicar as motivações (quem gosta de Dark tá acostumado com isso). E a divisão do protagonismo, que não foca só no Geralt, mas isso nos próprios trailers mostravam, então, resta aceitar ou aguardar que na segunda temporada, priorizem o bruxo.
Yennefer é de verdade o destaque! E apesar do alarde da mídia de que a série viria pra substituir Game of Thrones, meu coração de fã de GOT se sentiu preenchido com The Witcher. Aguardando ansiosa a próxima temporada.
Drácula (1ª Temporada)
3.1 418Achei fantástica, deliciosa de assistir e uma adaptação à altura. Colocar a linhagem Van Helsing foi um acerto, porque Agatha é uma personagem interessantíssima.
Não conhecia o trabalho do ator que interpretou o Conde, mas me ganhou.
O terceiro episódio realmente deixa a desejar, mesmo entendendo que quiseram incluir a modernidade na narrativa, como seria Drácula vivendo no século XXI. Mas para quem tá apegado ao de Bram Stoker, acaba ficando um gosto amargo, principalmente no fim.
Watchmen
4.4 562 Assista AgoraEpisódio 08 é de longe uma das coisas mais brilhantes que já vi.
É isso o que se faz com uma história com tanto potencial e você a traz para 2019: brilhante.
Monstro do Pântano (1ª Temporada)
3.6 125Tanto potencial desperdiçado. A música de abertura e a abertura em si são tão cativantes e originais. A violência é crua e surpreendente.
Por outro lado as atuações deixam a desejar, bem como alguns diálogos que se mostram pobres. Coisas que poderiam ser ajustadas numa possível segunda temporada, levando em conta a repercurssão negativa do cancelamento. É realmente uma pena, sobretudo pela conexão entre Abby e Alec.
A história do Demônio Azul nem deu tempo de ser melhor explicada.
Marianne (1ª Temporada)
3.5 249Terror de qualidade surpreendente. Apesar de repetir alguns clichês, os executa de maneira diferente, o que torna torna as cenas imprevisíveis.
Tirando os toques de humor que acho totalmente dispensáveis, a história é ótima.
Mindhunter (2ª Temporada)
4.3 412 Assista AgoraAchei melhor que a primeira, o caso de Atlanta segurou bastante a atenção.
Só espero que na próxima mostrem o assassino de Kansas.
Wendy nessa temporada podia ter sido mais aproveitada.
The Boys (1ª Temporada)
4.3 820 Assista AgoraVeria mais 10 episódios de boa, sem esforço nenhum. Que negócio sensacional!
Capitão Pátria, melhor personagem, e o ator então. Aliás, todos as personagens com complexidades e camadas...
Gostei tanto que fui atrás das HQ's.
O Conto da Aia (3ª Temporada)
4.3 596 Assista AgoraTodo mundo reclamando da temporada e falta de ação, e essa season veio pra calar a boca desses questionamentos. É assim que se constrói o ápice numa narrativa.
Elisabeth, melhor atriz da atualidade, falo com tranquilidade.
Typewriter (1ª Temporada)
3.1 22A história/roteiro são bons. Mas o resto...
Dark (2ª Temporada)
4.5 897Não é exagero dizer que é uma das melhores produções da netflix e uma das melhores séries atuais.
Stranger Things (3ª Temporada)
4.2 1,3KQue temporada fantástica, teve o peso e o impacto que os trailers passaram, superando até. Um episódio melhor que outro, todos os núcleos super interessantes.
O destaque pra Billy e Eleven com atuações incríveis dos respectivos atores e a evolução dos personagens. Robin cativou todos nós, aprendemos até a gostar de Ericka.
Stranger retoma o fôlego perdido na segunda temporada e entrega uma terceira incrível. Fazendo aquilo que faz de melhor, dando ao telespectador uma experiência imersiva única.
Que peso o discurso do Hopper, incrível demais. Mais ainda a atuação da Millie, que menina fantástica né? Não cansa de nos provar o quanto potencial tem no cinema.
Black Mirror (5ª Temporada)
3.2 959Fazer uma temporada separada com episódios desse nível foi muito sem noção. Só o segundo que tem um uma crítica mais efetiva, o primeiro é mediano e poderia ter sido incluído no meio de qualquer outra temporada.
Já o último, ficou parecendo coisa de sessão da tarde, mas não um ep de Black Mirror.