E, assim como um boa ficção científica, diz mais sobre o ser humano do que sobre as máquinas propriamente ditas. E vai além, uma obra de sci fi não só nos apresenta questões sobre o Homem como faz algo muito mais notável, nos apresenta questionamentos, entra o tão importante "talvez". E assim devemos usar o talvez. Talvez este filme seja um trabalho sobre os conceitos de humanidade sobre o que realmente somos. Bons, maus, manipuladores, apaixonados, odiadores, humanos. Talvez este filme seja um trabalho sobre uma visão quase nietzscheana sobre nós mesmos. O cientista criador como a figura de deus - e o próprio filme o referencia como um deus - que faz o que bem entende sobre sua criatura, a testa, persuade, se mostra mais poderoso com sua personalidade forte, manipuladora, dominante, e por vezes insensível. A criatura como o próprio homem e este como a imagem e semelhança de deus. O homem capaz de tudo, capaz de fazer o que quer, quando quer, assim quando puder. E, da mesma maneira que Nietzsche escrevia, este homem busca se desvencilhar de um deus que o controla, este homem passa sobre seu deus, configurando, assim, uma das citações mais famosas do autor: "Deus está morto! E nós o matamos" - o que ocorre não apenas simbolicamente mas também fisicamente no decorrer do filme. Enfim, o "talvez"... Talvez esta seja a grande questão deste filme. Apenas talvez.
Através de métodos tecnológicos o ser humano consegue certa compreensão e visão sobre os sonhos. A premissa básica do filme é, ao mesmo tempo, insignificante e importantíssima para a a obra como um todo. Insignificante pois é ínfima diante da amplitude geral que o filme alcança e fundamental pois esta linha narrativa base constrói, liga e nos entrega o todo, O feito cinematográfico, sendo assim, tal como o próprio enredo, dual, de múltiplas conclusões e reflexões.
A forma como as expressões - e mais do que tudo, as repressões - humanas são tratadas e vistas em seus sonhos - talvez a forma que melhor represente o âmago humano, o seu "ser" real e interior - são subjetivas mas extremamente explicativas sobre cada personagem, mostram suas angustias, vontades e amores. Paprika é sobre auto-conhecimento, auto-entendimento e auto-aceitação. Mesmo um outro alguém sendo capaz de nos enxergar e nós enxergarmos estes (como no contexto do filme pode ser entendido como o ato de ver os sonhos alheios), deve-se buscar, antes de mais nada, quem o ser humano mais deve conhecer, a si mesmo.
Um dos maiores grupos de comédia de todos os tempos. O este filme, tal qual a série clássica, são das coisas mais engraçadas que já vi. Resumindo: NI !
Ex Machina: Instinto Artificial
3.9 2,0K Assista AgoraUm excelente filme de ficção científica.
E, assim como um boa ficção científica, diz mais sobre o ser humano do que sobre as máquinas propriamente ditas. E vai além, uma obra de sci fi não só nos apresenta questões sobre o Homem como faz algo muito mais notável, nos apresenta questionamentos, entra o tão importante "talvez". E assim devemos usar o talvez. Talvez este filme seja um trabalho sobre os conceitos de humanidade sobre o que realmente somos. Bons, maus, manipuladores, apaixonados, odiadores, humanos.
Talvez este filme seja um trabalho sobre uma visão quase nietzscheana sobre nós mesmos. O cientista criador como a figura de deus - e o próprio filme o referencia como um deus - que faz o que bem entende sobre sua criatura, a testa, persuade, se mostra mais poderoso com sua personalidade forte, manipuladora, dominante, e por vezes insensível. A criatura como o próprio homem e este como a imagem e semelhança de deus. O homem capaz de tudo, capaz de fazer o que quer, quando quer, assim quando puder. E, da mesma maneira que Nietzsche escrevia, este homem busca se desvencilhar de um deus que o controla, este homem passa sobre seu deus, configurando, assim, uma das citações mais famosas do autor: "Deus está morto! E nós o matamos" - o que ocorre não apenas simbolicamente mas também fisicamente no decorrer do filme.
Enfim, o "talvez"... Talvez esta seja a grande questão deste filme. Apenas talvez.
O Enigma de Outro Mundo
4.0 983 Assista AgoraNão só tem um suspense muito bom como os efeitos visuais são excelentemente rústicos e interessantes. Um belo filme.
Paprika
4.2 504 Assista AgoraAtravés de métodos tecnológicos o ser humano consegue certa compreensão e visão sobre os sonhos.
A premissa básica do filme é, ao mesmo tempo, insignificante e importantíssima para a a obra como um todo. Insignificante pois é ínfima diante da amplitude geral que o filme alcança e fundamental pois esta linha narrativa base constrói, liga e nos entrega o todo, O feito cinematográfico, sendo assim, tal como o próprio enredo, dual, de múltiplas conclusões e reflexões.
A forma como as expressões - e mais do que tudo, as repressões - humanas são tratadas e vistas em seus sonhos - talvez a forma que melhor represente o âmago humano, o seu "ser" real e interior - são subjetivas mas extremamente explicativas sobre cada personagem, mostram suas angustias, vontades e amores.
Paprika é sobre auto-conhecimento, auto-entendimento e auto-aceitação. Mesmo um outro alguém sendo capaz de nos enxergar e nós enxergarmos estes (como no contexto do filme pode ser entendido como o ato de ver os sonhos alheios), deve-se buscar, antes de mais nada, quem o ser humano mais deve conhecer, a si mesmo.
Monty Python em Busca do Cálice Sagrado
4.2 742 Assista AgoraUm dos maiores grupos de comédia de todos os tempos. O este filme, tal qual a série clássica, são das coisas mais engraçadas que já vi.
Resumindo: NI !
O Mágico de Oz
4.2 1,3K Assista AgoraDaria 4 estrelas, mas ouvindo Pink Floyd ganhou mais 0.5