no cinemark estão vendendo "legendado" mas o áudio é dublado em inglês e não o original em italiano, não deu pra ver nem 5 min, saí e devolveram os ingressos.
O filme é sobre política. Vocês que flertam com o extremista fascistoide não conseguirão distorcer a história da luta de Mujica e de seus companheiros. Vai ter discurso mandando ditadura ir se foder sim. Vai ter campanha oposicionista contra quem sente fetiche por tortura sim. Contra quem é declaradamente homofóbico, racista e até estuprador de galinhas. E enquanto as instituições brasileiras forem democráticas, poderão ser absolutamente questionadas. O próprio Mujica já se posicionou:
"Solo falta que te otorguen la libertad. Hay una consigna por ahí que dice Lula Libre. En realidad tu cabeza nunca puede estar presa. Pueden tener preso tu cuerpo, pero no tu corazón." José Mujica, junho de 2018
Ele está do nosso lado, do lado que repudia a tortura e que se sente livre para questionar as decisões das instituições, seja ou não a condenação de Lula. Isso é democracia. Relativizar tortura e distorcer Mujica e a luta uruguaia contra a ditadura não é com a gente. Sejam honestos, reconheçam o posicionamento de vocês e afaste-o do que a história contada no filme representa.
Considerado pelo próprio Christopher Lee como o melhor filme em que participou, The Wicker Man, além da excelente atuação do mesmo como Lord Summerisle, tem um roteiro inteligentíssimo que consegue discutir religiões e suas diferenças sendo totalmente imparcial: cabe a nós mesmos julgarmos qual ideologia está certa. Nesse caso, para mim, nenhuma das duas.
Na falta de uma construção adequada da personalidade do protagonista e de como seu fetiche sexual se desenvolveu, uma temática tão interessante e incomum foi transformada em uma história de amor maçante que se sustenta unicamente em seu teor polêmico. Quem espera um filme profundo, provavelmente ficará decepcionado.
"A liberdade é a possibilidade do isolamento. És livre se podes afastar-te dos homens, sem que te obrigue a procurá-los a necessidade de dinheiro, ou a necessidade gregária, ou o amor, ou a glória, ou a curiosidade, que no silêncio e na solidão não podem ter alimento. Se te é impossível viver só, nasceste escravo. Podes ter todas as grandezas do espírito, todas da alma: és um escravo nobre, ou um servo inteligente: não és livre. E não está contigo a tragédia, porque a tragédia de nasceres assim não é contigo, mas do Destino para si somente. Ai de ti, porém, se a opressão da vida, ela própria, te força a seres escravo. Ai de ti se, tendo nascido liberto, capaz de te bastares e de te separares, a penúria te força a conviveres. Essa, sim, é a tua tragédia, e a que trazes contigo.
Nascer liberto é a maior grandeza do homem, o que faz o ermitão humilde superior aos reis, e aos deuses mesmo, que se bastam pela força, mas não pelo desprezo dela.
A morte é uma libertação porque morrer é não precisar de outrem. O pobre escravo vê-se livre à força dos seus prazeres, das suas mágoas, da sua vida desejada e contínua. Vê-se livre o rei dos seus domínios, que não queria deixar. As que espalharam amor vêem-se livres dos triunfos que adoram. Os que venceram vêem-se livres das vitórias para que a sua vida se fadou.
Por isso a morte enobrece, veste de galas desconhecidas o pobre corpo absurdo. É que ali está um liberto, embora o não quisesse ser. É que ali não está um escravo, embora ele chorando perdesse a servidão. Como um rei cuja maior pompa é o seu nome de rei, e que pode ser risível como homem, mas como rei é superior, assim o morto pode ser disforme, mas é superior, porque a morte o libertou.
Fecho, cansado, as portas das minhas janelas, excluo o mundo e um momento tenho a liberdade. Amanhã voltarei a ser escravo; porém agora, só, sem necessidade de ninguém, receoso apenas que alguma voz ou presença venha interromper-me, tenho a minha pequena liberdade, os meus momentos de excelsis.
Na cadeira, aonde me recosto, esqueço a vida que me oprime. Não me dói senão ter-me doído."
“Sim, eu finalmente sou páreo para Amy. Certa manhã, acordei junto a ela e estudei a parte de trás de seu crânio. Tentei ler seus pensamentos. Pela primeira vez não tive a sensação de que estava olhando para o sol.”
Por mais duro que seja: Amy e Nick se completam.
Muitas pessoas fazem a mesma coisa – atuam. Tanto em relacionamentos amorosos como em amizades. Estão atuando a todo o tempo, fingem que gostam, dizem que gostam sem gostar, manipulam a própria personalidade... Em Garota Exemplar, a relação do casal protagonista vai ficando desgastada, e Nick trai sua esposa com uma mulher mais nova. Amy os flagra. Imaginem isso: a menina que costumava ser o centro das atenções e controlar tudo (e todos) ao seu redor, ser trocada por uma estudante. Amy Exemplar foi trocada por Andie Capaz. Sim, ela podia ter pedido o divórcio! Mas ela era Amy exemplar, ela não podia simplesmente deixar Nick vencer e ir viver com Andie, entenderam a gravidade do caso?
Superando os clichês de casamento, a maior parte da história é extremamente envolvente, queremos acreditar que Nick é inocente, mas as provas não colaboram, por isso um minuto depois achamos que ele realmente matou Amy. A estratégia do diário foi ótima. Bem que Nick podia ter se esforçado mais um pouco no início. Tanto tédio em uma pessoa só. Até quando sua mãe morre, Nick não demonstra reação. Aparentemente ele só não era tedioso quando estava com Margo e, antes de Amy sumir, com Andie.
“Estou me elevando ao grau de loucura da minha esposa. Porque posso senti-la me mudando mais uma vez: eu era um garoto imaturo, depois fui um homem, bom e mau. Agora finalmente sou o herói. Sou aquele por quem torcer na interminável história de guerra de nosso casamento. É uma história com a qual posso conviver.”
Amy amava Nick, o Nick de quando se conheceram. Talvez esse foi o erro, o casamento muito cedo. Acabaram se casando com personagens. E se ele sabia fingir ser descolado, atencioso e carinhoso quando se conheceram, que mal faria continuar a fingir pra sempre? Aposto que Amy queria isso. Ela o amava a ponto de prever os seus movimentos, a ponto de bolar um plano para incriminá-lo por algo que ele não fez. Pensou em todos os detalhes, em todas as possibilidades - exceto a de ser roubada por dois hippies enquanto se escondia do mundo. O amor em forma de obsessão, mas ainda assim amor.
(Não me julguem, é apenas uma visão dos fatos. Alguns acreditam que existe amor até em Lolita!)
Dispenso comentários sobre a direção do filme. David Fincher é ótimo, e conseguiu novamente fazer um filme bastante fiel ao livro, com alguns toques especiais, claro (ou não seria Fincher, vide final alternativo, e melhor, de Clube da Luta). O roteiro adaptado também ficou ótimo. Outro ponto que não preciso mencionar foram as atuações, Ben Affleck conseguiu dar o toque apático-inocente de Nick. E sobre essa mulher que interpretou Amy, não a conhecia antes, mas parabéns pela indicação ao Oscar de melhor atriz. Enfim, o elenco foi muito bom. E o filme também.
“Caramba, a esta altura não consigo imaginar minha história sem Amy. Ela é minha eterna antagonista. Somos um longo clímax assustador.”
Mesmo que seja uma comparação sem sentido, esse Frank me lembrou alguém, pois além de ambos se esconderem da sociedade em uma fantasia, ainda compartilham o mesmo nome: o coelho Frank, de Donnie Darko.
"Então, acho que somos quem somos por várias razões. E talvez nunca conheçamos a maior parte delas. Mas mesmo que não tenhamos o poder de escolher quem vamos ser, ainda podemos escolher aonde iremos a partir daqui. Ainda podemos fazer coisas. E podemos tentar ficar bem com elas."
Esse é um dos filmes que você assiste e quer mais, daí compra o livro e quer mais ainda! (Mais ainda: O Apanhador no Campo de Centeio e as demais obras citadas no livro) E o Charlie, ah... existem vários, pode ser aquela menina que você vê todos os dias, mas se quer sabe o nome, que na maioria das vezes está sozinha... ou acompanhada de um livro. Pode ser você. É a busca pelo o que você é, e não pelo o que os outros querem que você seja, é o "Onde eu me encaixo no mundo?". É o que todo mundo, não só os adolescentes, querem saber. Amo a trilha sonora, amo a atuação do elenco, amo as frases, a mensagem que o livro passa, tudo!
"Então, se essa for a minha última carta, por favor, acredite que está tudo bem comigo, e mesmo quando não estiver, ficará bem logo depois. E eu acredito que seja assim com você também."
É normal gostar de um filme mesmo sem entendê-lo direito? Depois de todas as explicações que eu li, algumas cenas ainda me deixam perdido. E uma ótima trilha sonora, Joy Division e Echo & the Bunnymen.
"Her new boyfriend has a incredibly long neck, just thinking about giraffes makes me angry" Mais de um ano que eu vi, e por favor, alguém tira essa cena da minha cabeça? hauhahuauhauh
Christiane F. era negligenciada não só pela mãe, mas por toda a sociedade, isso somado ao ambiente depressivo da Alemanha na década de 70. Quando ela começou a frequentar a boate Sound e conheceu o Detlef, pronto, a vida da menina acabou, e daqui em diante a gente vê o dia-a-dia dos viciados, principalmente no fundo da Estação Zoo, que era um ponto de prostituição e uso de drogas, e principalmente a frase "só mais um pico, daí a gente para" (hahaha, really?).
Recentemente Christiane F. declarou em uma entrevista "[...] Às vezes, fumo um beck. Bebo muito. Meu fígado está a ponto de me matar. Tenho cirrose por causa da hepatite C. Vou morrer logo, eu sei. Mas não perdi nada da vida. Estou bem com isso. Não recomendo, claro — essa não é a melhor vida para se viver — mas é a minha." Ela também lançou um segundo livro, pra quem quiser ler...
E não associem o uso de drogas com a trilha sonora do David Bowie com glamour. Porque não há.
Gostei das atuações, claro que a história em si é o que mais te prende. E também por ter acontecido em Berlim, na época em que o Bowie lá residia!
O contexto histórico é triste, mas realmente aconteceu. A ocupação nazista na França foi algo tão escondido, ninguém sabia o que estava acontecendo e achavam que podiam se esconder até o fim da guerra, não foi bem assim... Tanta inocência. Todas as personagens, o esforço dos médicos, a relação entre eles, muita compaixão. E claro, destaque especial para as crianças, pensando que finalmente iam voltar a ter a liberdade de antes quando estavam mudando de lugar para lugar.
Pinóquio
3.1 226 Assista Agorano cinemark estão vendendo "legendado" mas o áudio é dublado em inglês e não o original em italiano, não deu pra ver nem 5 min, saí e devolveram os ingressos.
Marighella
3.9 1,1K Assista Agoracade a estreia no thepiratebay @wagnermoura?
A Noite de 12 Anos
4.3 302 Assista AgoraO filme é sobre política. Vocês que flertam com o extremista fascistoide não conseguirão distorcer a história da luta de Mujica e de seus companheiros. Vai ter discurso mandando ditadura ir se foder sim. Vai ter campanha oposicionista contra quem sente fetiche por tortura sim. Contra quem é declaradamente homofóbico, racista e até estuprador de galinhas. E enquanto as instituições brasileiras forem democráticas, poderão ser absolutamente questionadas. O próprio Mujica já se posicionou:
"Solo falta que te otorguen la libertad. Hay una consigna por ahí que dice Lula Libre. En realidad tu cabeza nunca puede estar presa. Pueden tener preso tu cuerpo, pero no tu corazón." José Mujica, junho de 2018
Ele está do nosso lado, do lado que repudia a tortura e que se sente livre para questionar as decisões das instituições, seja ou não a condenação de Lula. Isso é democracia. Relativizar tortura e distorcer Mujica e a luta uruguaia contra a ditadura não é com a gente. Sejam honestos, reconheçam o posicionamento de vocês e afaste-o do que a história contada no filme representa.
O Homem de Palha
4.0 483 Assista AgoraConsiderado pelo próprio Christopher Lee como o melhor filme em que participou, The Wicker Man, além da excelente atuação do mesmo como Lord Summerisle, tem um roteiro inteligentíssimo que consegue discutir religiões e suas diferenças sendo totalmente imparcial: cabe a nós mesmos julgarmos qual ideologia está certa. Nesse caso, para mim, nenhuma das duas.
O Pequeno Príncipe
3.9 440 Assista Agora"Oh my God. It never happened. He wasn't here. It never happened."
Gerontophilia
3.4 109Na falta de uma construção adequada da personalidade do protagonista e de como seu fetiche sexual se desenvolveu, uma temática tão interessante e incomum foi transformada em uma história de amor maçante que se sustenta unicamente em seu teor polêmico. Quem espera um filme profundo, provavelmente ficará decepcionado.
A Liberdade é Azul
4.1 649 Assista AgoraA todos que assistiram ou os que ainda vão, recomendo um texto do poeta português Fernando Pessoa que também discute a liberdade e a solidão:
"A liberdade é a possibilidade do isolamento. És livre se podes afastar-te dos homens, sem que te obrigue a procurá-los a necessidade de dinheiro, ou a necessidade gregária, ou o amor, ou a glória, ou a curiosidade, que no silêncio e na solidão não podem ter alimento. Se te é impossível viver só, nasceste escravo. Podes ter todas as grandezas do espírito, todas da alma: és um escravo nobre, ou um servo inteligente: não és livre. E não está contigo a tragédia, porque a tragédia de nasceres assim não é contigo, mas do Destino para si somente. Ai de ti, porém, se a opressão da vida, ela própria, te força a seres escravo. Ai de ti se, tendo nascido liberto, capaz de te bastares e de te separares, a penúria te força a conviveres. Essa, sim, é a tua tragédia, e a que trazes contigo.
Nascer liberto é a maior grandeza do homem, o que faz o ermitão humilde superior aos reis, e aos deuses mesmo, que se bastam pela força, mas não pelo desprezo dela.
A morte é uma libertação porque morrer é não precisar de outrem. O pobre escravo vê-se livre à força dos seus prazeres, das suas mágoas, da sua vida desejada e contínua. Vê-se livre o rei dos seus domínios, que não queria deixar. As que espalharam amor vêem-se livres dos triunfos que adoram. Os que venceram vêem-se livres das vitórias para que a sua vida se fadou.
Por isso a morte enobrece, veste de galas desconhecidas o pobre corpo absurdo. É que ali está um liberto, embora o não quisesse ser. É que ali não está um escravo, embora ele chorando perdesse a servidão. Como um rei cuja maior pompa é o seu nome de rei, e que pode ser risível como homem, mas como rei é superior, assim o morto pode ser disforme, mas é superior, porque a morte o libertou.
Fecho, cansado, as portas das minhas janelas, excluo o mundo e um momento tenho a liberdade. Amanhã voltarei a ser escravo; porém agora, só, sem necessidade de ninguém, receoso apenas que alguma voz ou presença venha interromper-me, tenho a minha pequena liberdade, os meus momentos de excelsis.
Na cadeira, aonde me recosto, esqueço a vida que me oprime. Não me dói senão ter-me doído."
Simplesmente Acontece
3.8 1,8K Assista AgoraAs pessoas se casam como se estivessem indo ao cinema para assistir mais um filme ruim.
Garota Exemplar
4.2 5,0K Assista Agora(Com citações do Nick Dunne do livro)
“Sim, eu finalmente sou páreo para Amy. Certa manhã, acordei junto a ela e estudei a parte de trás de seu crânio. Tentei ler seus pensamentos. Pela primeira vez não tive a sensação de que estava olhando para o sol.”
Por mais duro que seja: Amy e Nick se completam.
Muitas pessoas fazem a mesma coisa – atuam. Tanto em relacionamentos amorosos como em amizades. Estão atuando a todo o tempo, fingem que gostam, dizem que gostam sem gostar, manipulam a própria personalidade... Em Garota Exemplar, a relação do casal protagonista vai ficando desgastada, e Nick trai sua esposa com uma mulher mais nova. Amy os flagra. Imaginem isso: a menina que costumava ser o centro das atenções e controlar tudo (e todos) ao seu redor, ser trocada por uma estudante. Amy Exemplar foi trocada por Andie Capaz. Sim, ela podia ter pedido o divórcio! Mas ela era Amy exemplar, ela não podia simplesmente deixar Nick vencer e ir viver com Andie, entenderam a gravidade do caso?
Superando os clichês de casamento, a maior parte da história é extremamente envolvente, queremos acreditar que Nick é inocente, mas as provas não colaboram, por isso um minuto depois achamos que ele realmente matou Amy. A estratégia do diário foi ótima. Bem que Nick podia ter se esforçado mais um pouco no início. Tanto tédio em uma pessoa só. Até quando sua mãe morre, Nick não demonstra reação. Aparentemente ele só não era tedioso quando estava com Margo e, antes de Amy sumir, com Andie.
“Estou me elevando ao grau de loucura da minha esposa. Porque posso senti-la me mudando mais uma vez: eu era um garoto imaturo, depois fui um homem, bom e mau. Agora finalmente sou o herói. Sou aquele por quem torcer na interminável história de guerra de nosso casamento. É uma história com a qual posso conviver.”
Amy amava Nick, o Nick de quando se conheceram. Talvez esse foi o erro, o casamento muito cedo. Acabaram se casando com personagens. E se ele sabia fingir ser descolado, atencioso e carinhoso quando se conheceram, que mal faria continuar a fingir pra sempre? Aposto que Amy queria isso. Ela o amava a ponto de prever os seus movimentos, a ponto de bolar um plano para incriminá-lo por algo que ele não fez. Pensou em todos os detalhes, em todas as possibilidades - exceto a de ser roubada por dois hippies enquanto se escondia do mundo. O amor em forma de obsessão, mas ainda assim amor.
(Não me julguem, é apenas uma visão dos fatos. Alguns acreditam que existe amor até em Lolita!)
Dispenso comentários sobre a direção do filme. David Fincher é ótimo, e conseguiu novamente fazer um filme bastante fiel ao livro, com alguns toques especiais, claro (ou não seria Fincher, vide final alternativo, e melhor, de Clube da Luta). O roteiro adaptado também ficou ótimo. Outro ponto que não preciso mencionar foram as atuações, Ben Affleck conseguiu dar o toque apático-inocente de Nick. E sobre essa mulher que interpretou Amy, não a conhecia antes, mas parabéns pela indicação ao Oscar de melhor atriz. Enfim, o elenco foi muito bom. E o filme também.
“Caramba, a esta altura não consigo imaginar minha história sem Amy. Ela é minha eterna antagonista. Somos um longo clímax assustador.”
E realmente são.
Crianças do Consumo: A Comercialização da Infância
4.2 28Deveria ter visto antes do ENEM :(
Frank
3.7 596 Assista AgoraMesmo que seja uma comparação sem sentido, esse Frank me lembrou alguém, pois além de ambos se esconderem da sociedade em uma fantasia, ainda compartilham o mesmo nome: o coelho Frank, de Donnie Darko.
E essa referência ao Syd Barrett? Shone!
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista Agora"Então, acho que somos quem somos por várias razões. E talvez nunca conheçamos a maior parte delas. Mas mesmo que não tenhamos o poder de escolher quem vamos ser, ainda podemos escolher aonde iremos a partir daqui. Ainda podemos fazer coisas. E podemos tentar ficar bem com elas."
É a busca pelo o que você é, e não pelo o que os outros querem que você seja, é o "Onde eu me encaixo no mundo?". É o que todo mundo, não só os adolescentes, querem saber.
Amo a trilha sonora, amo a atuação do elenco, amo as frases, a mensagem que o livro passa, tudo!
"Então, se essa for a minha última carta, por favor, acredite que está tudo bem comigo, e mesmo quando não estiver, ficará bem logo depois. E eu acredito que seja assim com você também."
Clube da Luta
4.5 4,9K Assista AgoraTão bom que eu tive que quebrar as duas primeiras regras diversas vezes pra poder recomendá-lo aos meus amigos...
Vizinhos
3.1 886 Assista AgoraValeu a meia-entrada, tem umas sacadas legais, incluindo GoT e BrBa :)
Donnie Darko
4.2 3,8K Assista AgoraÉ normal gostar de um filme mesmo sem entendê-lo direito? Depois de todas as explicações que eu li, algumas cenas ainda me deixam perdido.
E uma ótima trilha sonora, Joy Division e Echo & the Bunnymen.
Cada um Tem a Gêmea que Merece
2.4 1,9K Assista AgoraPior filme que eu assisti no cinema.
Stitches: O Retorno do Palhaço Assassino
2.4 204Humor negro misturado com uma atuação das séries da Disney, só que engraçado, pronto, achou.
Submarine
4.0 1,6KAssisti por causa do Richard Ayoade, que conheci em The IT Crowd como ator, e cara, é bom!
"Her new boyfriend has a incredibly long neck, just thinking about giraffes makes me angry" Mais de um ano que eu vi, e por favor, alguém tira essa cena da minha cabeça? hauhahuauhauh
Eu, Christiane F.,13 Anos, Drogada e Prostituída
3.6 1,2K Assista AgoraFala sobre o uso de drogas - principalmente da heroína - de uma maneira bem direta. Faz mal e te destrói, mas ainda assim vicia.
Christiane F. era negligenciada não só pela mãe, mas por toda a sociedade, isso somado ao ambiente depressivo da Alemanha na década de 70. Quando ela começou a frequentar a boate Sound e conheceu o Detlef, pronto, a vida da menina acabou, e daqui em diante a gente vê o dia-a-dia dos viciados, principalmente no fundo da Estação Zoo, que era um ponto de prostituição e uso de drogas, e principalmente a frase "só mais um pico, daí a gente para" (hahaha, really?).
Recentemente Christiane F. declarou em uma entrevista "[...] Às vezes, fumo um beck. Bebo muito. Meu fígado está a ponto de me matar. Tenho cirrose por causa da hepatite C. Vou morrer logo, eu sei. Mas não perdi nada da vida. Estou bem com isso. Não recomendo, claro — essa não é a melhor vida para se viver — mas é a minha." Ela também lançou um segundo livro, pra quem quiser ler...
E não associem o uso de drogas com a trilha sonora do David Bowie com glamour. Porque não há.
Gostei das atuações, claro que a história em si é o que mais te prende. E também por ter acontecido em Berlim, na época em que o Bowie lá residia!
Amor e Ódio
4.2 141O contexto histórico é triste, mas realmente aconteceu. A ocupação nazista na França foi algo tão escondido, ninguém sabia o que estava acontecendo e achavam que podiam se esconder até o fim da guerra, não foi bem assim... Tanta inocência. Todas as personagens, o esforço dos médicos, a relação entre eles, muita compaixão. E claro, destaque especial para as crianças, pensando que finalmente iam voltar a ter a liberdade de antes quando estavam mudando de lugar para lugar.
"A prioridade dos aliados era acabar com a guerra, e não os campos de concentração."