Terror 2023. O hotel vazio e isolado. Neve sempre dá um visual maneiro. As 4 amigas. Clima esquisito. As aparições. Os relacionamentos conturbados. O vídeo com instruções. A motosserra. Enfim... Nada de interessante acontece. Roteiro praticamente vazio. Tudo meio forçado. O conceito lembra um pouco O Iluminado, mas o filme é fraco demais.
Terror 2023 baseado em Dracula de Bram Stoker (mais especificamente, no capítulo sobre a viagem de navio - essa parte também aparece na obra-prima Nosferatu de 1921).
Dirigido pelo norueguês André Øvredal (Troll Hunter / The Autopsy of Jane Doe). Com o brabo Javier Botet (REC / Mama / Invocação do Mal 2), Corey Hawkins (Straight Outta Compton / Infiltrado na Klan), Liam Cunningham (Dog Soldiers) e David Dastmalchian (The Dark Knight / O Esquadrão Suicida).
1897. O navio russo Demeter à deriva (o visual dele é muito bom). A surpresa. Aí vai pra 4 semanas antes... O porto. O capitão Eliot. As caixas. A marca do dragão. A partida. A apresentação. A mulher misteriosa. As aparições. Clima tenso no ar. Sensação de isolamento.
A cena dos animais. A partir daí, as coisas começam a ficar tensas de verdade (até quando não tá acontecendo nada).
O visual do Dracula é foda (baseado em Nosferatu, só que mais atual, e pro final, meio Dracula de 1992 - o uso parcial de CGI não me incomodou, pelo contrário, achei bom).
A cena do primeiro ataque a um humano é foda. O segundo ataque. A caçada. A mudança do Olgaren. O ataque ao Toby foi inesperado. As cenas "do sol". A fuga do fanático religioso. O confronto na névoa. Bom final.
Sou muito fã desse tema e esse filme me chamou a atenção logo que comecei a ver material de divulgação dele, porém... Fiquei meio decepcionado.
Escrito e dirigido pelo Brian Duffield (roteirista de Ameaça Profunda). Boa trilha. Boa fotografia. Boa arte. Atmosfera sombria. Boa atuação da Kaitlyn Dever.
O lugar tem um visual maneiro (a casa na floresta). Sensação de isolamento e solidão. A cidadezinha. A Brynn. Clima meio estranho no ar (sem trocadilhos).
Os acontecimentos estranhos (queda de energia, barulhos, marcas na grama, etc). A primeira aparição não demora a acontecer. A partir daí é clima tenso o tempo inteiro. Não gostei muito do visual dos seres, mas, não acho que comprometa tanto. A busca por ajuda (o tal "No One Will Save You" do título).
O trauma do passado (totalmente deslocado e mal explorado - parece que colocaram isso de forma forçada - "bora colocar algum drama pra ficar mais denso?").
Várias cenas extremamente lentas e longas (e olha que eu não vejo problema em filmes lentos, mas aqui soou como se tivessem querendo estender a duração. um curta teria sido bem mais eficiente).
Algumas boas cenas (a do ônibus - meio Invasores de Corpos, a das nuvens, a das luzes vermelhas, etc) e outras visualmente interessantes. O visual das naves é maneiro.
Nas cenas de confronto, eu fiquei com pena dos seres (por mim, eles teriam matado essa protagonista logo no início e não teria esse filme).
Roteiro raso desde o início (é só invasão e confronto o tempo todo) e do meio pro final o filme vai se perdendo completamente.
Suspense norueguês que tem sido bastante falado esse ano (por conta do seu conceito bizarro). Boa trilha. Já abre mostrando a que veio. O "cachorro", Frank. O dono, Christian. A Sigrid. O "Tinder". O encontro amoroso. A ida à casa. O impacto do primeiro contato com o "cachorro". A conversa com a amiga. A "pilha". O retorno. A explicação sobre o Frank. Citam Hitchcock. O papo estranho sobre sexo. A viagem. A revelação/reviravolta. A partir daí o clima fica muito tenso. A cena da ligação pra mãe. O passeio com o "cachorro". O plano. A cena da cama. A fuga. A cena do celeiro. A Singrid foi meio burra no final, mas enfim... O filme é um "slow burn" que funcionou bastante comigo. Tá no meu Top 10 do ano. É sempre bom ver criatividade em meio a essa era de remakes, reboots e prequels intermináveis.
Terror australiano bastante falado esse ano (pois a A24 pegou pra distribuir nos EUA).
Dirigido pelos irmãos Philippou, com conceito interessante criado pelo Daley Pearson e roteiro do Danny Philippou em parceria com Bill Hinzman. Boa trilha (com direito a raps australianos e neozelandêses - The Kid Laroi, ONEFOUR, SWIDT, etc). Boas atuações. Boas maquiagens (em geral). Clima estranho. Atmosfera sombria.
A cena de abertura já é bem tensa (a festa, o Duckett, o acontecimento macabro). A Mia. A festinha. A regra dos 90 segundos. A mão tem um visual maneiro. As visões são sinistras. As possessões são bem feitas (e a maquiagem sutil funciona bastante). O drama relacionado à mãe. A cena do Riley é tensa (lembra um pouco a do Peter em Hereditário, só que vai além). A cena da aparição no quarto. A cena da mãe. A cena do banheiro. A cena do pai/mãe. Os 30 minutos finais são frenéticos. O final é muito bom.
Não chega a ser um dos meus favoritos, mas eu gostei. Muito bom ver criatividade em meio a uma era de remakes intermináveis e filmes completamente genéricos.
Terror italiano anos 90, dirigido pelo Michele Soavi (diretor do excelente Dellamorte Dellamore e do bom A Catedral, além de ter atuado em clássicos como Demons, Tenebre, Phenomena, etc). Produzido pelo mestre Argento. Bons cenários. Califórnia, 1970. Os hippies. O cara misterioso. A citação a Sympathy for the Devil do Stones. O ataque. A seita. Alemanha, 1991. A perseguição. O assassinato. A sequência no metrô. O ônibus. O senhor estranho. A Miriam. O acidente. O acolhimento. A casa tem um visual sombrio. O porão (tem uma vibe meio A Catedral). O pano. As coisas azuis. A cena do caminhoneiro. A cena do hospital. O ritual. A cena dos ganchos (boa maquiagem). As faces (lembra muito O Massacre da Serra Elétrica). O pássaro. O nascimento. Bom final. Enfim... A partir da metade o filme acaba enrolando e se perdendo, mas tem seus pontos positivos e eu acabei gostando.
Terror francês 2023. Boa fotografia. Boa trilha. Começa em 1437. A grávida. O padre. O livro. Boas ilustrações. Depois vai pra 1914. Primeira guerra mundial. O casal. A partida inevitável do cara. O cabelo. 1918. O pesadelo. A solidão. Os barulhos. As aparições. As vozes. O pedido. O ritual. O casulo (bizarro). O retorno. O comportamento estranho. A volta à estaca zero. A multiplicação. O filme é bem lento, mas os 30 minutos finais imprimem um ritmo melhor. A sequência do machado. O parto. Final totalmente inusitado. Não achei o filme dos melhores (deu a impressão de ser um curta estendido sem necessidade), mas deu pra entreter.
Terror tailandês 2023. Boa história. Bom roteiro (é impressionante como ele consegue não ser sempre linear e ao mesmo tempo tudo se encaixa e faz total sentido). Boa trilha. Boa fotografia. Boa arte. O casal e a filha. A casa. O aluguel. A mudança pro apartamento. A tatuagem. Algumas situações estranhas. Atmosfera tensa. O depoimento da tia. A investigação. Os corvos. As coisas vão ficando cada vez mais assustadoras. A cena do armário. O vídeo sinistro. A ausência do marido. O livro vermelho. A cena da boneca. A aparição. A sequência no terraço. A descoberta no banheiro. A fuga. Tensão o tempo inteiro. A sequência no carro. Mostra 11 anos atrás e um passado mais recente também (o acontecimento trágico e algumas explicações que fazem tudo se encaixar perfeitamente). Plot twist f*da. O último ritual. A cena do olho. Bom final. Um elemento ou outro lembra A Dark Song. Um dos melhores filmes do ano.
Clássico dos anos 90 com Forest Whitaker. Trilha assinada pelo RZA (Wu Tang Clan) e ainda conta com vários raps clássicos. Bom roteiro. Bons diálogos. Bons cenários. Boa fotografia. A casa no terraço tem um visual maneiro (boa arte). Os pombos. O Ghost Dog. O livro (Hagakure - The book of the samurai). As ruas à noite. As missões. O estilo silencioso. O pombo-correio. O patrão (e a história sobre como eles se conheceram). A pressão contra o Ghost Dog. Citam Snoop Dogg, Ice Cube, Q-Tip, Method Man, Flavor Flav. A garotinha. O livro Frankeinstein da Mary Shelley. O sorveteiro (a forma com que eles se entendem é f*da). As tentativas de pegarem o Ghost Dog. A cena do Morini ("ele ia atirar em você"). As coisas vão ficando cada vez mais fora de controle. O acontecimento com os pombos. A vingança (roupas, placas, rifle). A cena do infarto. A cena do mafioso cantando rap (haha) e a cena da pia. A participação do RZA. Final triste. Muito bom. Favoritei.
"na palavra dos anciãos, uma decisão deve ser tomada em até 7 respirações"
Drama brasileiro polêmico, dirigido pelo Cláudio Assis (Amarelo Manga / Febre do Rato). Com Matheus Nachtergaele (em ótima atuação, como sempre), Caio Blat e as belas Dira Paes e Mariah Teixeira. Boa trilha. Bons cenários. Atmosfera sombria. A cena de abertura já é impactante. O avô canalha e a neta. O falso moralismo (o típico "cidadão de bem"). O "playboy" Cícero. As garotas de programa. Algumas cenas de nudez. O Everardo. A orgia. O estupro. O Maninho. O atropelamento. A cena da quebra da quarta parede ("sabe o que é o melhor do cinema? é que no cinema você pode fazer o que tu quer"). A cena do Maninho bêbado. O maracatu. O strip no cinema. O outro estupro. O acontecimento pesado com a Auxiliadora e o destino dela. Apesar de umas cenas meio indigestas, acabei gostando do filme.
Terror europeu anos 70, com as belas Uschi Glas (Sette Orchidee Macchiate di Rosso) e Pascale Petit (Quante Volte... Quella Notte). A Eve. A viagem de trem. A clínica. Estilo lisérgico. Começa meio confuso. Personagens peculiares (as mulheres, o jardineiro, o comissário, etc). A festinha. Os remédios. Os acontecimentos esquisitos. Os assassinatos. A explicação sobre o quadro clínico da Eve. O simbolismo do louva-deus. A queima de sutiãs. A cena da piscina. O museu. A revelação no final. A aceitação. A nova paciente. O livro (Manifesto da Sociedade de Extermínio Masculino). O plot twist no último minuto. Um ou outro elemento lembra um pouco A Cure for Wellness e A Ilha do Medo. Enfim... O filme é meio que um surto coletivo, mas acabei gostando.
Terrir anos 80, dirigido pelo David DeCoteau (responsável por várias trasheiras apelativas dos anos 80, 90 e 00). Com a "scream queen" Linnea Quigley (A Volta dos Mortos Vivos / Night of the Demons). A abertura com a mulher no cartomante picareta, haha. As amigas. A bola de cristal. A referência da Linnea ao clássico A Volta dos Mortos Vivos (que tinha sido lançado 3 anos antes). Também citam O Exorcista, O Homem Elefante, Moby Dick, Twilight Zone, Ghostbusters, Houdini, Van Helsing, Succubus. Os pôsteres do Michael Jackson e de Creepozoids. O convite pros caras. A sessão espírita. A transformação das mulheres. Alguns peitos. A cena da banheira. O exorcista (a citação a O Exorcista, haha). "Desliguei o cérebro" e acabei gostando. Divertido.
Terror japonês anos 80 que influenciou Resident Evil. Saiu um jogo na mesma época, também chamado Sweet Home (tem até uma propaganda dele no início do filme). Bons cenários. Boa trilha. Boa arte. Atmosfera sombria. A mansão de Mamiya. O quadro do Ichirou. Tem umas pitadas de comédia. A equipe de jornalismo. Os acontecimentos estranhos. A restauração. Enquadramentos criativos. A aparição na banheira. O bebê. As sombras. O cara pela metade (boa maquiagem). A cena do machado (sinistra). A cena do forno. A aparição no final é muito boa. Alguns elementos lembram muito Amityville e Poltergeist (Mama também). Gostei.
Clássico do terror anos 70, com James Brolin (Trapped / Nightmare on the 13th Floor) e Margot Kidder (Black Christmas / Superman). A casa icônica. Trilha macabra. A cena de abertura já é tensa (gosto da forma com que eles mostram os tiros). Clima sinistro. Atmosfera sombria. O casal de mudança. A arrumação. O padre. A cena das moscas é marcante (sinistra). Os acontecimentos estranhos. 3:15. A mudança de comportamento (boa atuação). A amiga "imaginária" (Jody). A freira. Os pesadelos. A cena do carro. As coisas vão ficando cada vez mais tensas. O monólogo do padre é muito bom. As cenas da janela (moscas, mão, Jody). John Ketchum. A semelhança. O porco bizarro. Bom final. Gostei.
Slasher ítalo-americano anos 80. Atmosfera sombria. Abertura macabra (as irmãs). A professora. A visita à irmã depois de anos. As lembranças. O trauma. O cachorro. A fuga do hospital. O assassinato. O dia do aniversário. Do nada, uma sequência bizarra do padre com a dona da casa. O outro assassinato. A cena da mesa lembra muito a de Happy Birthday to Me (lançado no mesmo ano). A cena da furadeira. O final ("what in hell's name?", haha). A cena do machado é muito boa (boa maquiagem). Enfim... Uma ou outra cena tensa, mas no geral, não empolga muito. Achei bem mais ou menos.
Terror italiano anos 70 (não acho que seja um giallo - tá mais pra um terror psicológico misturado com alguns outros elementos), dirigido e escrito pelo Francesco Barilli (que escreveu e dirigiu meu favorito Pensione Paura, além de ter escrito os roteiros dos bons Chi l'ha Vista Morire? e La Gabbia). Com Mimsy Farmer (4 Mosche di Velluto Grigio / Camping del Terrore) e Maurizio Bonuglia (Giornata Nera per L'ariete). Bons cenários. Boa arte. A cientista industrial. A visita ao túmulo da mãe. Citam/toca Mozart. A conversa estereotipada sobre a África. A obsessão pelo trabalho. O vizinho. O namorado. A amiga. Os acontecimentos estranhos (aparições, gato, vaso, garotinha, etc). A vidente. O lugar estranho. O primeiro assassinato (do nada, lá pra 1h de filme). O sr. Nicola. O endereço antigo. A revelação sobre o passado. O ataque. A reviravolta. Mais 2 assassinatos. Final surpreendente. Alguns elementos lembram Repulsa ao Sexo e O Bebê de Rosemary. Gostei.
Segundo filme de lobisomem da história do cinema (e o primeiro a se tornar um grande clássico). Com participação do Bela Lugosi (do também clássico Dracula, de 1931). Atmosfera sombria. Bons cenários. Abre com a definição de licantropia. O povoado do castelo de Talbot. O Lary. A mulher do antiquário (Gwen). Os ciganos. O ataque do lobo. O Bela. O mistério. A revelação. A transformação. Os rastros. A caçada. Bom final. Gostei.
"Chapeuzinho Vermelho era um história de lobisomem"
O filme de 1988 é um dos meus favoritos e até então, nem sabia que era um remake. As 2 amigas. A saída à noite dos pais de uma delas. A casa é bem parecida com a do remake. Os trotes. O assassinato. O Steve. A ocultação. Atmosfera sombria. A ligação ("i saw what you did, i know who you are"). A vizinha apaixonada. A descoberta no banheiro. A ida das amigas ao endereço. O perigo. Alguns momentos tensos. A explicação. Quando parece que tá tudo resolvido, o risco continua. Bom final. Esse original tem um clima um pouco mais leve. Apesar de eu gostar muito do remake (atmosfera mais pesada), eu gostei desse aqui também.
Terror anos 60. Boa fotografia. Bons cenários. Bons enquadramentos. O racha entre homens e mulheres. O desfecho inesperado. As buscas. A surpresa. A Mary Henry. A volta à rotina. A viagem de carro. As aparições. O quarto. A igreja. O lugar misterioso. O outro hóspede. Citam o Brasil. A cena da loja de roupas. O médico. A ida ao tal lugar. A música profana do nada. Boa reviravolta no final. Gostei.
Filme italiano de mistério, dirigido pelo Luigi Bazzoni (do bom La Donna Del Lago e do mediano Giornata Nera per L'ariete). Com Evelyn Stewart (La Coda Dello Scorpione / Una Farfalla Con Le Ali Insanguinate), Florinda Balkan (Non si Sevizia un Paperino / Una Lucertola con la Pelle di Donna), Nicoletta Elmi (Dèmoni / Chi l'ha Vista Morire?) e participação do Klaus Kinski. Bons cenários. Bons enquadramentos (planos abertos). Os closes. A viagem à lua. A mulher. O sonho. O filme. O trabalho. O lapso misterioso (e as lembranças sobre o que aconteceu). O cartão-postal. As pistas estranhas. A viagem à Garma. Novas lembranças. A busca pela verdade. A menina. O pedaço de papel. A peruca. O Harry. O surto. A revelação. Bom final. O filme prende a atenção o tempo todo. Gostei.
Terror canadense anos 80 com a bela Lesleh Donaldson (Curtains / Happy Birthday to Me). Atmosfera sombria. Clima estranho. A neta visitando a avó. O passado da casa. O zelador. O cara desaparecido (e a investigação do policial). O casal de turistas. O morador misterioso. Os assassinatos. O porão tem um visual maneiro (boa arte). A história sobre o avô. Os desaparecimentos. A testemunha. O novo assassinato. A cena da descoberta no lago. Bom final (a revelação lembra um pouco o clássico Psicose). Não é dos melhores, mas acabei gostando.
Drama sueco anos 20 com pitadas de terror. Boa história. Trilha espetacular (talvez seja a melhor de todos os tempos). Bons cenários. Ótimas atuações. Gosto muito da mudança de "cor" de acordo com ambientes e hora do dia. CAPÍTULO 1: A mulher com pneumonia. O pedido (presença de David Holm). Véspera de ano novo. Os caras bebendo no cemitério. A história sobre o Georges e a tal Carruagem Fantasma do título. O chefe (morte). CAPÍTULO 2: O recolhimento de almas é muito foda (suicídio, afogamento, etc). A forma como o condutor da carruagem é escolhido. O assassinato à meia-noite. CAPÍTULO 3: A chance de voltar no tempo por um momento. O encontro. O feliz ano novo. O retorno ao presente. CAPÍTULO 4: O passado. A mulher do David. O encontro. CAPÍTULO 5: O David alterado. A tentativa de fuga da mulher com os filhos. A cena da porta (com certeza foi inspiração pra cena de O Iluminado). O retorno ao presente. O pedido de tempo pra Morte. A tentativa de suicídio. A volta à vida. O impedimento. A vontade de mudar. Bom final. Obra-prima.
Thriller dirigido pelo Kurtis David Harder (do bom Spiral). Com a bela Cassandra Naud. Bons cenários. Boa trilha. A influencer Madison. A Tailândia. A CW. A curtição juntas. O furto. Os rolés. A ilha. O diálogo sinistro na fogueira. A conversa sobre redes sociais ("isso te faz acreditar que você é o centro do universo"). Achei maneiro os créditos iniciais só aparecerem aos 27 minutos. O plano colocado em prática. 3 semanas depois... A nova identidade. O deep fake. A pesquisa por novas vítimas. A Jessica. A cena das pétalas é muito boa (tensão total. não tava esperando). O programa de voz. A desconfiança no ar. A mensagem no Instagram. A postagem. A busca feita pelo namorado. A descoberta. Final forçado (mas não chega a comprometer muito todo o resto). Gostei.
Mais um clássico do expressionismo alemão, dirigido pelo mestre Murnau (o mesmo da obra-prima Nosferatu). O texto de introdução. O uso das cores baseado no ambiente e na hora do dia (muito comum nos filmes da época) é muito f*da. Boa trilha. Bons cenários. Ato 1: O dr. Eigil Börne. A apaixonada Helene. A trajetória do Eigil. O aniversário da Helene. A ida ao cabaré. O espetáculo. A dançarina (Lily). A sedução. Ato 2: A carta pondo um fim (no que nem tinha começado). A insistência. A conquista. A viagem. O pintor cego. Ato 3: A tentativa de cura. A carta sobre a Helene. Ato 4: A viagem. O desencontro. O envolvimento inesperado. A revolta. Ato 5: Os atendimentos. O retorno da doença. O desfecho trágico. Gostei.
Bad Things
1.6 3Terror 2023. O hotel vazio e isolado. Neve sempre dá um visual maneiro. As 4 amigas. Clima esquisito. As aparições. Os relacionamentos conturbados. O vídeo com instruções. A motosserra. Enfim... Nada de interessante acontece. Roteiro praticamente vazio. Tudo meio forçado. O conceito lembra um pouco O Iluminado, mas o filme é fraco demais.
Drácula: A Última Viagem do Deméter
2.9 234 Assista AgoraTerror 2023 baseado em Dracula de Bram Stoker (mais especificamente, no capítulo sobre a viagem de navio - essa parte também aparece na obra-prima Nosferatu de 1921).
Dirigido pelo norueguês André Øvredal (Troll Hunter / The Autopsy of Jane Doe). Com o brabo Javier Botet (REC / Mama / Invocação do Mal 2), Corey Hawkins (Straight Outta Compton / Infiltrado na Klan), Liam Cunningham (Dog Soldiers) e David Dastmalchian (The Dark Knight / O Esquadrão Suicida).
Atmosfera sombria. Bons cenários. Boa trilha. Boa arte. Bons diálogos. Boa fotografia. Bom gore. Bons personagens.
1897. O navio russo Demeter à deriva (o visual dele é muito bom). A surpresa. Aí vai pra 4 semanas antes... O porto. O capitão Eliot. As caixas. A marca do dragão. A partida. A apresentação. A mulher misteriosa. As aparições. Clima tenso no ar. Sensação de isolamento.
A cena dos animais. A partir daí, as coisas começam a ficar tensas de verdade (até quando não tá acontecendo nada).
O visual do Dracula é foda (baseado em Nosferatu, só que mais atual, e pro final, meio Dracula de 1992 - o uso parcial de CGI não me incomodou, pelo contrário, achei bom).
A cena do primeiro ataque a um humano é foda. O segundo ataque. A caçada. A mudança do Olgaren. O ataque ao Toby foi inesperado. As cenas "do sol". A fuga do fanático religioso. O confronto na névoa. Bom final.
Favoritei.
Ninguém Vai Te Salvar
3.2 562 Assista AgoraSou muito fã desse tema e esse filme me chamou a atenção logo que comecei a ver material de divulgação dele, porém... Fiquei meio decepcionado.
Escrito e dirigido pelo Brian Duffield (roteirista de Ameaça Profunda). Boa trilha. Boa fotografia. Boa arte. Atmosfera sombria. Boa atuação da Kaitlyn Dever.
O lugar tem um visual maneiro (a casa na floresta). Sensação de isolamento e solidão. A cidadezinha. A Brynn. Clima meio estranho no ar (sem trocadilhos).
Os acontecimentos estranhos (queda de energia, barulhos, marcas na grama, etc). A primeira aparição não demora a acontecer. A partir daí é clima tenso o tempo inteiro. Não gostei muito do visual dos seres, mas, não acho que comprometa tanto. A busca por ajuda (o tal "No One Will Save You" do título).
O trauma do passado (totalmente deslocado e mal explorado - parece que colocaram isso de forma forçada - "bora colocar algum drama pra ficar mais denso?").
Várias cenas extremamente lentas e longas (e olha que eu não vejo problema em filmes lentos, mas aqui soou como se tivessem querendo estender a duração. um curta teria sido bem mais eficiente).
Algumas boas cenas (a do ônibus - meio Invasores de Corpos, a das nuvens, a das luzes vermelhas, etc) e outras visualmente interessantes. O visual das naves é maneiro.
Nas cenas de confronto, eu fiquei com pena dos seres (por mim, eles teriam matado essa protagonista logo no início e não teria esse filme).
Roteiro raso desde o início (é só invasão e confronto o tempo todo) e do meio pro final o filme vai se perdendo completamente.
Enfim... Achei bem mais ou menos.
Bom Garoto
2.5 166 Assista AgoraSuspense norueguês que tem sido bastante falado esse ano (por conta do seu conceito bizarro). Boa trilha. Já abre mostrando a que veio. O "cachorro", Frank. O dono, Christian. A Sigrid. O "Tinder". O encontro amoroso. A ida à casa. O impacto do primeiro contato com o "cachorro". A conversa com a amiga. A "pilha". O retorno. A explicação sobre o Frank. Citam Hitchcock. O papo estranho sobre sexo. A viagem. A revelação/reviravolta. A partir daí o clima fica muito tenso. A cena da ligação pra mãe. O passeio com o "cachorro". O plano. A cena da cama. A fuga. A cena do celeiro. A Singrid foi meio burra no final, mas enfim... O filme é um "slow burn" que funcionou bastante comigo. Tá no meu Top 10 do ano. É sempre bom ver criatividade em meio a essa era de remakes, reboots e prequels intermináveis.
Fale Comigo
3.6 968 Assista AgoraTerror australiano bastante falado esse ano (pois a A24 pegou pra distribuir nos EUA).
Dirigido pelos irmãos Philippou, com conceito interessante criado pelo Daley Pearson e roteiro do Danny Philippou em parceria com Bill Hinzman. Boa trilha (com direito a raps australianos e neozelandêses - The Kid Laroi, ONEFOUR, SWIDT, etc). Boas atuações. Boas maquiagens (em geral). Clima estranho. Atmosfera sombria.
A cena de abertura já é bem tensa (a festa, o Duckett, o acontecimento macabro). A Mia. A festinha. A regra dos 90 segundos. A mão tem um visual maneiro. As visões são sinistras. As possessões são bem feitas (e a maquiagem sutil funciona bastante). O drama relacionado à mãe. A cena do Riley é tensa (lembra um pouco a do Peter em Hereditário, só que vai além). A cena da aparição no quarto. A cena da mãe. A cena do banheiro. A cena do pai/mãe. Os 30 minutos finais são frenéticos. O final é muito bom.
Não chega a ser um dos meus favoritos, mas eu gostei. Muito bom ver criatividade em meio a uma era de remakes intermináveis e filmes completamente genéricos.
A Filha do Demônio
3.2 22Terror italiano anos 90, dirigido pelo Michele Soavi (diretor do excelente Dellamorte Dellamore e do bom A Catedral, além de ter atuado em clássicos como Demons, Tenebre, Phenomena, etc). Produzido pelo mestre Argento. Bons cenários. Califórnia, 1970. Os hippies. O cara misterioso. A citação a Sympathy for the Devil do Stones. O ataque. A seita. Alemanha, 1991. A perseguição. O assassinato. A sequência no metrô. O ônibus. O senhor estranho. A Miriam. O acidente. O acolhimento. A casa tem um visual sombrio. O porão (tem uma vibe meio A Catedral). O pano. As coisas azuis. A cena do caminhoneiro. A cena do hospital. O ritual. A cena dos ganchos (boa maquiagem). As faces (lembra muito O Massacre da Serra Elétrica). O pássaro. O nascimento. Bom final. Enfim... A partir da metade o filme acaba enrolando e se perdendo, mas tem seus pontos positivos e eu acabei gostando.
The Thing Behind the Door
2.7 2Terror francês 2023. Boa fotografia. Boa trilha. Começa em 1437. A grávida. O padre. O livro. Boas ilustrações. Depois vai pra 1914. Primeira guerra mundial. O casal. A partida inevitável do cara. O cabelo. 1918. O pesadelo. A solidão. Os barulhos. As aparições. As vozes. O pedido. O ritual. O casulo (bizarro). O retorno. O comportamento estranho. A volta à estaca zero. A multiplicação. O filme é bem lento, mas os 30 minutos finais imprimem um ritmo melhor. A sequência do machado. O parto. Final totalmente inusitado. Não achei o filme dos melhores (deu a impressão de ser um curta estendido sem necessidade), mas deu pra entreter.
Inquilinos Macabros
3.4 48Terror tailandês 2023. Boa história. Bom roteiro (é impressionante como ele consegue não ser sempre linear e ao mesmo tempo tudo se encaixa e faz total sentido). Boa trilha. Boa fotografia. Boa arte. O casal e a filha. A casa. O aluguel. A mudança pro apartamento. A tatuagem. Algumas situações estranhas. Atmosfera tensa. O depoimento da tia. A investigação. Os corvos. As coisas vão ficando cada vez mais assustadoras. A cena do armário. O vídeo sinistro. A ausência do marido. O livro vermelho. A cena da boneca. A aparição. A sequência no terraço. A descoberta no banheiro. A fuga. Tensão o tempo inteiro. A sequência no carro. Mostra 11 anos atrás e um passado mais recente também (o acontecimento trágico e algumas explicações que fazem tudo se encaixar perfeitamente). Plot twist f*da. O último ritual. A cena do olho. Bom final. Um elemento ou outro lembra A Dark Song. Um dos melhores filmes do ano.
Ghost Dog: Matador Implacável
3.9 76Clássico dos anos 90 com Forest Whitaker. Trilha assinada pelo RZA (Wu Tang Clan) e ainda conta com vários raps clássicos. Bom roteiro. Bons diálogos. Bons cenários. Boa fotografia. A casa no terraço tem um visual maneiro (boa arte). Os pombos. O Ghost Dog. O livro (Hagakure - The book of the samurai). As ruas à noite. As missões. O estilo silencioso. O pombo-correio. O patrão (e a história sobre como eles se conheceram). A pressão contra o Ghost Dog. Citam Snoop Dogg, Ice Cube, Q-Tip, Method Man, Flavor Flav. A garotinha. O livro Frankeinstein da Mary Shelley. O sorveteiro (a forma com que eles se entendem é f*da). As tentativas de pegarem o Ghost Dog. A cena do Morini ("ele ia atirar em você"). As coisas vão ficando cada vez mais fora de controle. O acontecimento com os pombos. A vingança (roupas, placas, rifle). A cena do infarto. A cena do mafioso cantando rap (haha) e a cena da pia. A participação do RZA. Final triste. Muito bom. Favoritei.
"na palavra dos anciãos, uma decisão deve ser tomada em até 7 respirações"
Baixio das Bestas
3.5 398Drama brasileiro polêmico, dirigido pelo Cláudio Assis (Amarelo Manga / Febre do Rato). Com Matheus Nachtergaele (em ótima atuação, como sempre), Caio Blat e as belas Dira Paes e Mariah Teixeira. Boa trilha. Bons cenários. Atmosfera sombria. A cena de abertura já é impactante. O avô canalha e a neta. O falso moralismo (o típico "cidadão de bem"). O "playboy" Cícero. As garotas de programa. Algumas cenas de nudez. O Everardo. A orgia. O estupro. O Maninho. O atropelamento. A cena da quebra da quarta parede ("sabe o que é o melhor do cinema? é que no cinema você pode fazer o que tu quer"). A cena do Maninho bêbado. O maracatu. O strip no cinema. O outro estupro. O acontecimento pesado com a Auxiliadora e o destino dela. Apesar de umas cenas meio indigestas, acabei gostando do filme.
Femmine Carnivore
4.0 1Terror europeu anos 70, com as belas Uschi Glas (Sette Orchidee Macchiate di Rosso) e Pascale Petit (Quante Volte... Quella Notte). A Eve. A viagem de trem. A clínica. Estilo lisérgico. Começa meio confuso. Personagens peculiares (as mulheres, o jardineiro, o comissário, etc). A festinha. Os remédios. Os acontecimentos esquisitos. Os assassinatos. A explicação sobre o quadro clínico da Eve. O simbolismo do louva-deus. A queima de sutiãs. A cena da piscina. O museu. A revelação no final. A aceitação. A nova paciente. O livro (Manifesto da Sociedade de Extermínio Masculino). O plot twist no último minuto. Um ou outro elemento lembra um pouco A Cure for Wellness e A Ilha do Medo. Enfim... O filme é meio que um surto coletivo, mas acabei gostando.
"A vida é uma fantasia"
Nightmare Sisters
2.8 9Terrir anos 80, dirigido pelo David DeCoteau (responsável por várias trasheiras apelativas dos anos 80, 90 e 00). Com a "scream queen" Linnea Quigley (A Volta dos Mortos Vivos / Night of the Demons). A abertura com a mulher no cartomante picareta, haha. As amigas. A bola de cristal. A referência da Linnea ao clássico A Volta dos Mortos Vivos (que tinha sido lançado 3 anos antes). Também citam O Exorcista, O Homem Elefante, Moby Dick, Twilight Zone, Ghostbusters, Houdini, Van Helsing, Succubus. Os pôsteres do Michael Jackson e de Creepozoids. O convite pros caras. A sessão espírita. A transformação das mulheres. Alguns peitos. A cena da banheira. O exorcista (a citação a O Exorcista, haha). "Desliguei o cérebro" e acabei gostando. Divertido.
Sweet Home
3.0 11Terror japonês anos 80 que influenciou Resident Evil. Saiu um jogo na mesma época, também chamado Sweet Home (tem até uma propaganda dele no início do filme). Bons cenários. Boa trilha. Boa arte. Atmosfera sombria. A mansão de Mamiya. O quadro do Ichirou. Tem umas pitadas de comédia. A equipe de jornalismo. Os acontecimentos estranhos. A restauração. Enquadramentos criativos. A aparição na banheira. O bebê. As sombras. O cara pela metade (boa maquiagem). A cena do machado (sinistra). A cena do forno. A aparição no final é muito boa. Alguns elementos lembram muito Amityville e Poltergeist (Mama também). Gostei.
Terror em Amityville
3.3 289 Assista AgoraClássico do terror anos 70, com James Brolin (Trapped / Nightmare on the 13th Floor) e Margot Kidder (Black Christmas / Superman). A casa icônica. Trilha macabra. A cena de abertura já é tensa (gosto da forma com que eles mostram os tiros). Clima sinistro. Atmosfera sombria. O casal de mudança. A arrumação. O padre. A cena das moscas é marcante (sinistra). Os acontecimentos estranhos. 3:15. A mudança de comportamento (boa atuação). A amiga "imaginária" (Jody). A freira. Os pesadelos. A cena do carro. As coisas vão ficando cada vez mais tensas. O monólogo do padre é muito bom. As cenas da janela (moscas, mão, Jody). John Ketchum. A semelhança. O porco bizarro. Bom final. Gostei.
A Casa da Escuridão
2.8 10Slasher ítalo-americano anos 80. Atmosfera sombria. Abertura macabra (as irmãs). A professora. A visita à irmã depois de anos. As lembranças. O trauma. O cachorro. A fuga do hospital. O assassinato. O dia do aniversário. Do nada, uma sequência bizarra do padre com a dona da casa. O outro assassinato. A cena da mesa lembra muito a de Happy Birthday to Me (lançado no mesmo ano). A cena da furadeira. O final ("what in hell's name?", haha). A cena do machado é muito boa (boa maquiagem). Enfim... Uma ou outra cena tensa, mas no geral, não empolga muito. Achei bem mais ou menos.
O Perfume da Senhora de Negro
3.6 37Terror italiano anos 70 (não acho que seja um giallo - tá mais pra um terror psicológico misturado com alguns outros elementos), dirigido e escrito pelo Francesco Barilli (que escreveu e dirigiu meu favorito Pensione Paura, além de ter escrito os roteiros dos bons Chi l'ha Vista Morire? e La Gabbia). Com Mimsy Farmer (4 Mosche di Velluto Grigio / Camping del Terrore) e Maurizio Bonuglia (Giornata Nera per L'ariete). Bons cenários. Boa arte. A cientista industrial. A visita ao túmulo da mãe. Citam/toca Mozart. A conversa estereotipada sobre a África. A obsessão pelo trabalho. O vizinho. O namorado. A amiga. Os acontecimentos estranhos (aparições, gato, vaso, garotinha, etc). A vidente. O lugar estranho. O primeiro assassinato (do nada, lá pra 1h de filme). O sr. Nicola. O endereço antigo. A revelação sobre o passado. O ataque. A reviravolta. Mais 2 assassinatos. Final surpreendente. Alguns elementos lembram Repulsa ao Sexo e O Bebê de Rosemary. Gostei.
O Lobisomem
3.7 86 Assista AgoraSegundo filme de lobisomem da história do cinema (e o primeiro a se tornar um grande clássico). Com participação do Bela Lugosi (do também clássico Dracula, de 1931). Atmosfera sombria. Bons cenários. Abre com a definição de licantropia. O povoado do castelo de Talbot. O Lary. A mulher do antiquário (Gwen). Os ciganos. O ataque do lobo. O Bela. O mistério. A revelação. A transformação. Os rastros. A caçada. Bom final. Gostei.
"Chapeuzinho Vermelho era um história de lobisomem"
Eu Vi Que Foi Você
3.4 39O filme de 1988 é um dos meus favoritos e até então, nem sabia que era um remake. As 2 amigas. A saída à noite dos pais de uma delas. A casa é bem parecida com a do remake. Os trotes. O assassinato. O Steve. A ocultação. Atmosfera sombria. A ligação ("i saw what you did, i know who you are"). A vizinha apaixonada. A descoberta no banheiro. A ida das amigas ao endereço. O perigo. Alguns momentos tensos. A explicação. Quando parece que tá tudo resolvido, o risco continua. Bom final. Esse original tem um clima um pouco mais leve. Apesar de eu gostar muito do remake (atmosfera mais pesada), eu gostei desse aqui também.
O Parque Macabro
3.8 142 Assista AgoraTerror anos 60. Boa fotografia. Bons cenários. Bons enquadramentos. O racha entre homens e mulheres. O desfecho inesperado. As buscas. A surpresa. A Mary Henry. A volta à rotina. A viagem de carro. As aparições. O quarto. A igreja. O lugar misterioso. O outro hóspede. Citam o Brasil. A cena da loja de roupas. O médico. A ida ao tal lugar. A música profana do nada. Boa reviravolta no final. Gostei.
Os Passos
3.8 19Filme italiano de mistério, dirigido pelo Luigi Bazzoni (do bom La Donna Del Lago e do mediano Giornata Nera per L'ariete). Com Evelyn Stewart (La Coda Dello Scorpione / Una Farfalla Con Le Ali Insanguinate), Florinda Balkan (Non si Sevizia un Paperino / Una Lucertola con la Pelle di Donna), Nicoletta Elmi (Dèmoni / Chi l'ha Vista Morire?) e participação do Klaus Kinski. Bons cenários. Bons enquadramentos (planos abertos). Os closes. A viagem à lua. A mulher. O sonho. O filme. O trabalho. O lapso misterioso (e as lembranças sobre o que aconteceu). O cartão-postal. As pistas estranhas. A viagem à Garma. Novas lembranças. A busca pela verdade. A menina. O pedaço de papel. A peruca. O Harry. O surto. A revelação. Bom final. O filme prende a atenção o tempo todo. Gostei.
Funeral Home
2.6 4 Assista AgoraTerror canadense anos 80 com a bela Lesleh Donaldson (Curtains / Happy Birthday to Me). Atmosfera sombria. Clima estranho. A neta visitando a avó. O passado da casa. O zelador. O cara desaparecido (e a investigação do policial). O casal de turistas. O morador misterioso. Os assassinatos. O porão tem um visual maneiro (boa arte). A história sobre o avô. Os desaparecimentos. A testemunha. O novo assassinato. A cena da descoberta no lago. Bom final (a revelação lembra um pouco o clássico Psicose). Não é dos melhores, mas acabei gostando.
A Carruagem Fantasma
4.3 117Drama sueco anos 20 com pitadas de terror. Boa história. Trilha espetacular (talvez seja a melhor de todos os tempos). Bons cenários. Ótimas atuações. Gosto muito da mudança de "cor" de acordo com ambientes e hora do dia. CAPÍTULO 1: A mulher com pneumonia. O pedido (presença de David Holm). Véspera de ano novo. Os caras bebendo no cemitério. A história sobre o Georges e a tal Carruagem Fantasma do título. O chefe (morte). CAPÍTULO 2: O recolhimento de almas é muito foda (suicídio, afogamento, etc). A forma como o condutor da carruagem é escolhido. O assassinato à meia-noite. CAPÍTULO 3: A chance de voltar no tempo por um momento. O encontro. O feliz ano novo. O retorno ao presente. CAPÍTULO 4: O passado. A mulher do David. O encontro. CAPÍTULO 5: O David alterado. A tentativa de fuga da mulher com os filhos. A cena da porta (com certeza foi inspiração pra cena de O Iluminado). O retorno ao presente. O pedido de tempo pra Morte. A tentativa de suicídio. A volta à vida. O impedimento. A vontade de mudar. Bom final. Obra-prima.
Influencer
3.0 44Thriller dirigido pelo Kurtis David Harder (do bom Spiral). Com a bela Cassandra Naud. Bons cenários. Boa trilha. A influencer Madison. A Tailândia. A CW. A curtição juntas. O furto. Os rolés. A ilha. O diálogo sinistro na fogueira. A conversa sobre redes sociais ("isso te faz acreditar que você é o centro do universo"). Achei maneiro os créditos iniciais só aparecerem aos 27 minutos. O plano colocado em prática. 3 semanas depois... A nova identidade. O deep fake. A pesquisa por novas vítimas. A Jessica. A cena das pétalas é muito boa (tensão total. não tava esperando). O programa de voz. A desconfiança no ar. A mensagem no Instagram. A postagem. A busca feita pelo namorado. A descoberta. Final forçado (mas não chega a comprometer muito todo o resto). Gostei.
Jornada pela Noite
3.5 9Mais um clássico do expressionismo alemão, dirigido pelo mestre Murnau (o mesmo da obra-prima Nosferatu). O texto de introdução. O uso das cores baseado no ambiente e na hora do dia (muito comum nos filmes da época) é muito f*da. Boa trilha. Bons cenários. Ato 1: O dr. Eigil Börne. A apaixonada Helene. A trajetória do Eigil. O aniversário da Helene. A ida ao cabaré. O espetáculo. A dançarina (Lily). A sedução. Ato 2: A carta pondo um fim (no que nem tinha começado). A insistência. A conquista. A viagem. O pintor cego. Ato 3: A tentativa de cura. A carta sobre a Helene. Ato 4: A viagem. O desencontro. O envolvimento inesperado. A revolta. Ato 5: Os atendimentos. O retorno da doença. O desfecho trágico. Gostei.