Usando os mesmos elementos de sempre, Martel faz mais um filme genial. Novamente estão presentes os empregados, sempre ali se movendo, trabalhando, mas sempre um tanto invisíveis. Mais uma vez os animais misteriosos, tão desconhecidos quanto as pessoas de traços indígenas. Sempre o outro invisível, mas assustador para uma classe média que no fundo não faz absolutamente nada. Novamente a fotografia que conta pelo que não mostra, os sons que vêm de fora. E a impunidade. O toque que é o mais forte desse filme. Ao final não faz nenhuma diferença se era um cachorro ou um menino. Os vasos de planta terminaram no jardim de qualquer forma, o desaparecido tinha um irmão para substituí-lo.
A ideia que se quer passar é interessante, mas assistir já sabendo essa ideia é muito entediante. De qualquer forma, ter visto o filme valeu a pena pelos comentários das pessoas desapontadas com a história. É neles que dá pra entender exatamente a crítica do filme aos que esperam um espetáculo violento ou a punição dos malvados no final. Ah, a atuação do Michael Pitt também vale a pena.
Quanto ao que a Bruna falou, concordo que tem ensinamentos que não são exatamente os que eu iria querer passar pros meus filhos. Mas em relação ao Mágico de Oz, ele é um charlatão e faz todo o sentido ele representar sabedoria com diploma, coragem com medalha. Ele tá ali como um homem do Kansas, faz parte do nosso mundo mesmo, não da cidade de Oz. Na verdade é com a amizade da Dorothy que o homem de lata, espantalho e leão conseguem tudo que buscavam. Então pelo menos em relação a isso eu achei que o filme tem uma moral bem bonita.
Quando assisti pela primeira vez, estava morando na argentina. Vi com 3 amigos e, por causa dos comentários deles, o que envolve a história argentina acabou sendo o que mais me impactou. Para os argentinos, o filme foi tão forte que eles mal conseguiam comentar. A ditadura é uma ferida bem maior por lá. O filme, além de outras coisas, aborda a dificuldade de lidar com esse passado. É a história argentina em paralelo com a historia do personagem principal.
Interessante como ele decide resgatar esse passado, mesmo que os outros estejam contra, prefiram abafar. Ele supera o temor (TE MO) e vai atrás de compreender o passado, e só depois de descobrir a punição sofrida pelo assassino pode seguir sua vida, pode completar a palavra (TE AMO).
Me pareceu que isso ilustra a maneira argentina de lidar com esse passado na atualidade. Diferente de nós brasileiros, eles prezam pela memória, por não deixar nunca que se esqueçam as atrocidades da ditadura. E, além disso, a questão da punição é algo forte. Foi um dos quesitos que levou à eleição dos Kirschner: a promessa de punir os envolvidos com a ditadura. Mês passado foi condenado a prisão perpétua o primeiro ditador após o golpe militar, Jorge Videla.
João Miguel excelente. Um personagem ao mesmo tempo cretino e carismático como esse só poderia funcionar com uma ótima atuação. Muito bons o roteiro e a montagem também.
Péssima experiência assistir esse filme. O que me lembro é que o Fábio assunção atua tão mal que dá vergonha alheia. Além disso, a pior cena de sexo que já tive oportunidade de ver. Brega, brega, brega. O cinema brasileiro merece mais que isso.
Vi o filme por causa do Paul Dano, que me conquistou em Pequena Miss Sunshine e Sangue Negro, mas achei fraquíssimo. O roteiro não atrai, não convence e a única sensação que eu conseguia ter ao final era de que preferiria não ter assistido.
Sou brasiliense e, além das histórias que chegam pelo conhecido do conhecido do conhecido do conhecido, foi só nesse documentário que eu pude ter alguma noção do bizarro que foi a condição de construção de brasília. Enquanto a Globo me oferece JK, eu prefiro a ausência total de glamour dessa narração que traz um ponto de vista ignorado: o dos que construiram os prédios, ao invés daqueles que os utilizam.
Muito bom filme. Eu tive a felicidade de assistir sem conhecer o cartaz nem o nome traduzido. Vejo mais tragédia que humor nele, com referências visuais lindíssimas e ótimas atuações.
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As Aventuras de Erik, o Viking
3.5 23O início vale o filme.
A Mulher Sem Cabeça
3.5 63Usando os mesmos elementos de sempre, Martel faz mais um filme genial. Novamente estão presentes os empregados, sempre ali se movendo, trabalhando, mas sempre um tanto invisíveis. Mais uma vez os animais misteriosos, tão desconhecidos quanto as pessoas de traços indígenas. Sempre o outro invisível, mas assustador para uma classe média que no fundo não faz absolutamente nada. Novamente a fotografia que conta pelo que não mostra, os sons que vêm de fora. E a impunidade. O toque que é o mais forte desse filme. Ao final não faz nenhuma diferença se era um cachorro ou um menino. Os vasos de planta terminaram no jardim de qualquer forma, o desaparecido tinha um irmão para substituí-lo.
Bravura Indômita
3.9 1,4K Assista AgoraTem idade mínima pra ser considerada protagonista? De jeito nenhum a Hailee Steinfeld é coadjuvante.
Porco Rosso: O Último Herói Romântico
3.9 285 Assista AgoraUm excelente personagem o Porco. Trilha sonora muito bonita também.
Antes que o Diabo Saiba que Você Está Morto
3.7 331Das montagens mais ridículas que eu já vi. Suspense mal construído, acaba com a história.
Violência Gratuita
3.4 1,3KA ideia que se quer passar é interessante, mas assistir já sabendo essa ideia é muito entediante.
De qualquer forma, ter visto o filme valeu a pena pelos comentários das pessoas desapontadas com a história. É neles que dá pra entender exatamente a crítica do filme aos que esperam um espetáculo violento ou a punição dos malvados no final.
Ah, a atuação do Michael Pitt também vale a pena.
O Mágico de Oz
4.2 1,3K Assista AgoraÓtimo filme, muito gostoso de assistir. Acabei de ver e já marquei nos favoritos.
Quanto ao que a Bruna falou, concordo que tem ensinamentos que não são exatamente os que eu iria querer passar pros meus filhos. Mas em relação ao Mágico de Oz, ele é um charlatão e faz todo o sentido ele representar sabedoria com diploma, coragem com medalha. Ele tá ali como um homem do Kansas, faz parte do nosso mundo mesmo, não da cidade de Oz. Na verdade é com a amizade da Dorothy que o homem de lata, espantalho e leão conseguem tudo que buscavam. Então pelo menos em relação a isso eu achei que o filme tem uma moral bem bonita.
Metendo os Pés pelas Mãos
2.5 22Ainda não sei porque assisti até o final.
Amor Sem Escalas
3.4 1,4K Assista AgoraÉ uma propaganda gigante dos hotéis Hilton e da Rents.
Perda de tempo.
O Segredo dos Seus Olhos
4.3 2,1K Assista AgoraQuando assisti pela primeira vez, estava morando na argentina. Vi com 3 amigos e, por causa dos comentários deles, o que envolve a história argentina acabou sendo o que mais me impactou.
Para os argentinos, o filme foi tão forte que eles mal conseguiam comentar. A ditadura é uma ferida bem maior por lá.
O filme, além de outras coisas, aborda a dificuldade de lidar com esse passado. É a história argentina em paralelo com a historia do personagem principal.
Interessante como ele decide resgatar esse passado, mesmo que os outros estejam contra, prefiram abafar. Ele supera o temor (TE MO) e vai atrás de compreender o passado, e só depois de descobrir a punição sofrida pelo assassino pode seguir sua vida, pode completar a palavra (TE AMO).
Me pareceu que isso ilustra a maneira argentina de lidar com esse passado na atualidade. Diferente de nós brasileiros, eles prezam pela memória, por não deixar nunca que se esqueçam as atrocidades da ditadura.
E, além disso, a questão da punição é algo forte. Foi um dos quesitos que levou à eleição dos Kirschner: a promessa de punir os envolvidos com a ditadura.
Mês passado foi condenado a prisão perpétua o primeiro ditador após o golpe militar, Jorge Videla.
É esse o caminho que os argentinos escolheram pra compreender, cicatrizar, superar esse passado e seguir, como fez Esposito.
Click
3.4 2,5K Assista AgoraFeito pra fazer chorar.
Roteiro bobo. Do tipo 'lição de vida pra quem já teve toda a inteligência sugada pela TV'.
Estômago
4.2 1,6K Assista AgoraJoão Miguel excelente. Um personagem ao mesmo tempo cretino e carismático como esse só poderia funcionar com uma ótima atuação.
Muito bons o roteiro e a montagem também.
Primo Basílio
3.1 257Péssima experiência assistir esse filme.
O que me lembro é que o Fábio assunção atua tão mal que dá vergonha alheia. Além disso, a pior cena de sexo que já tive oportunidade de ver. Brega, brega, brega.
O cinema brasileiro merece mais que isso.
Gigantesco
3.0 78Vi o filme por causa do Paul Dano, que me conquistou em Pequena Miss Sunshine e Sangue Negro, mas achei fraquíssimo.
O roteiro não atrai, não convence e a única sensação que eu conseguia ter ao final era de que preferiria não ter assistido.
Conterrâneos Velhos de Guerra
4.4 15Sou brasiliense e, além das histórias que chegam pelo conhecido do conhecido do conhecido do conhecido, foi só nesse documentário que eu pude ter alguma noção do bizarro que foi a condição de construção de brasília.
Enquanto a Globo me oferece JK, eu prefiro a ausência total de glamour dessa narração que traz um ponto de vista ignorado: o dos que construiram os prédios, ao invés daqueles que os utilizam.
Na Mira do Chefe
3.7 360Muito bom filme.
Eu tive a felicidade de assistir sem conhecer o cartaz nem o nome traduzido.
Vejo mais tragédia que humor nele, com referências visuais lindíssimas e ótimas atuações.