Últimas opiniões enviadas
-
Uma Semana
46
-
Quando pensamos em expressionismo alemão muitos filmes vêm a nossa mente como "Nosferatu" ou "Metrópolis", mais se fosse pra falar de uma obra que melhor definiria esse movimento, com certeza esse filme seria "O Gabinete do Dr. Caligari". Lançado em 26 de fevereiro de 1920, o longa dirigido por Robert Wiene seria uma grande influência no gênero do terror.
Durante às uma hora de filme, nós somos apresentados a uma história bem simples e intrigante. Um velho hipnotizador que se utiliza de um sonâmbulo para cometer assassinatos e passa a ser investigado por um jovem rapaz, só com essa descrição o filme pode até passar batido, mas quando vamos se aprofundando cada vez mais no enredo vemos que não é bem assim. Temas como: autoritarismo, percepção da realidade e o contraste entre sanidade e insanidade, são colocados de uma forma bem subjetiva para que o próprio telespectador tire suas próprias conclusões.
Uma das características mais marcantes do filme, sem dúvidas, são seus cenários distorcidos que vão criando uma atmosfera de terror e paranóia ao lado da fantástica fotografia do filme, outra coisa bastante chamativa são os cartões de títulos bem estilizados. O destaque que dou para o filme talvez seja para o seu final, em uma época onde plot twist não era muito usado o longa nós surpreende com uma reviravolta e tanto.
De considerações finais, "O Gabinete do Dr. Caligari" é um ótimo filme para aqueles que estão se aventurando no cinema mudo e é claro para aqueles que querem conhecer mais sobre o expressionismo alemão.
Últimos recados
- Nenhum recado para Nícolas Bercley.
Tendo menos de 20 minutos de duração "Uma Semana" consegue ser uma comédia muito divertida de ser assistida, contando com cenas bem interessantes.
É de se notar o empenho de Keaton, tendo momentos em que ele acabou por realmente ter se machucado.
Sobre as cenas presentes no curta, é de se espantar com tamanha criatividade, desde uma simples cena onde uma mão cobre a câmera quando a atriz Sybil Seely vai pegar um sabonete ou até mesmo na cena da tempestade onde casa começa a girar.