Nekromantik é o que na minha infância eu chamaria de filme "feio". Primeiramente por parecer ter sido filmado de uma câmera vga de celular. Olho para o diretor e penso, quem é você na fila do pão? O que torna esse filme um clássico do gore e justifica o fato de ter sido banido em alguns países é: Rob. Não pelas cenas nojentas, coisas mais nojentas já foram feitas antes e depois de Nekromantik mas o modo como o psicológico dele é abordado.
Vi nele um rapaz deprimido que tentou repetir sem sucesso o exemplo do pai, um homem que não tinha nenhum respeito pela vida. Assim, Rob acaba perdendo o respeito pela própria vida e o desprezo diante da morte só acaba quando ele morre, mesmo tendo um orgasmo com seu suicídio ele sabia que não havia forma de parar aquele ciclo, seu desejo pela morte era o sentimento mais forte em seu coração.
Ainda que o final tenha sido interessante, não vale um Nekromantik 2.
Seus métodos para tentar fazê-lo confessar me deram agonia, quis me esconder embaixo dos cobertores, mas acho que toda garota que viu a violência contra mulher de perto já quis ser Hayley por algum instante... Arrancar as bolas é pouco. O interessante é que quando Jeff está vulnerável não existe mais vilão, não há culpado ou inocente de verdade. São apenas duas pessoas ali. Foi ele mesmo quem atraiu Hayley, e ela não fez nada sem motivo. Achei muito bem feito pro Jeff, embora merecia mais que a morte. Muitas pessoas não entenderam que ele era culpado, mas por favor, né? Não sejam ingênuos.
Um viva a Valerie Solanas. Eu confesso que não tinha nem notado que era o Patrick Wilson, mas gostei mais dele nesse filme do que em Sobrenatural. Sua performance foi incrível e a Ellen, bem, Ellen sendo Ellen, ou seja: maravilhosa. E por favor David Slade, faça mais filmes assim! O primeiro longa e o cara já começa arrebentando mas daí 30 Dias de Noite? (Eita filme que soou falso.) Mais parabéns pela direção de câmera e fotografia que ficaram, oh, perfeitas.
E os últimos instantes do filme? Me deram um arrepio chocante. O Volume II foi consistente em mostrar Joe aprendendo a analisar a si mesma, sendo o fim de um jornada com uma conclusão interessante. Vícios não são apenas substanciais, eles dizem muito sobre a personalidade da pessoa, tal como o modo como a pessoa conduz sua vida. (Sexo, drogas, cigarros, o que seja) Fazendo deste filme mais dramático e um tanto quanto menos poético quanto seu antecessor. Embora, igualmente existencial e estranhamente adorável.
Particularmente, o final foi perfeito e acabou não me surpreendendo, uma vez que, Joe, tinha chegado ao ponto final de sua estrada como ninfomaníaca, contando sua história em uma noite ela pode ver suas falhas com outros olhos. Seligman poderia ser o amigo que ela tanto precisava neste momento de transição, mas, ele não teve sensibilidade o bastante para entender sua história. E nenhuma mulher, nem mesmo uma ninfomaníaca está disposta a fazer sexo contra sua vontade.
Eu confesso que não esperava muito, por fim eu fiquei querendo mais. Os diálogos e as comparações entre Joe e Seligman foram compostos de uma maneira incrível, e o modo como ela e seus desejos são tratados torna tudo instigante, poético, existencial e ao mesmo tempo divertido. Eu gostei, muito.
Por fim, restou-me apenas a angústia e os olhos molhados. Já conhecia a história de Brandon, mas tive que voltar e pesquisar para acreditar. Meu coração não aceitou. Foi repulsivo. Mas ao mesmo tempo, o modo como ele luta para amar e ser apenas o que deseja, é incrível. Mais corajoso que a maioria. Incrível. Um filme para fazer meninas e meninos chorarem.
Amei o filme em cada detalhe, até o final. Não me desagradou em suspense ou ação e é claro, vai instigar ainda mais os fãs de mágica e ilusionismo. Aguardo ansiosa pela sequencia.
Um filme leve, com desfecho interessante, assim eu poderia classificar O Turista. Não é nada surpreender, nem é um filme do século, mas Deep e Jolie fazem um casal lindo, e ele não está em mais um filme de fantasia fazendo humor. Gosto de Johnny fazendo filmes voltados para atualidade também! Sim, está recomendado para o seu entretenimento.
Não tive como lembrar da minha adolescência. As limitações, as necessidades, os conflitos, os sonhos... O modo como ás vezes certos problemas parecem não ter solução. E a solução se mostraria possível, com o decorrer dos anos. Não trata-se de uma queda pelo drama, mas sobre as necessidades complexas do coração, de todos nós. Por isso eu adorei o filme.
Água para Elefantes é um filme que consegue ser sensível o tempo todo. Sua história, os olhares dos personagens, os animais, tudo em um conjunto de sentimentos. Por mais que seja ambientada nos anos 30 suas questões são atemporais, como a perca material, a busca pela arte, amor e ganância. Jacob é um rapaz doce, que ainda triste, mantêm o coração aberto até se deparar em um mundo de sorrisos e alguns sentimentos obscuros. O filme prendeu minha atenção e preencheu meu coração de emoções. É para ver e rever.
Eu diria que esse é um filme de suspense com momentos de terror, tal como Insidius, também produzido por Jason Blum. Economizaram na energia elétrica? Não, o bacana do filme são suas cenas escuras, onde qualquer coisa pode acontecer de repente. Não é um filme de terror, como eu disse, ele vai caminhando como um suspense, o que talvez torne as cenas do final mais assustadoras. A história é clichê, mas com elementos diferentes e até certo ponto, inesperados. Eu recomendo, mas não é nenhum clássico.
Em primeiro lugar, devo dizer que esse filme é lindo. Identifique-se você ou não (o que aliás, acho muito raro) com ele, é impossível deixar de notar a beleza e ingenuidade de Charlie a respeito das suas próprias angústias. Como qualquer narrativa em primeira pessoa, certos detalhes são deixados de lado, e trazendo a profundidade da solidão e então a entrada em um mundo onde ele era visível, Charlie acaba descobrindo a importância de encarar a si mesmo para viver em comunidade com os seus semelhantes. Super indicado para quem gostou de Tempo de Crescer (Paper Man, 2009) e À Beira da Loucura/Clube dos Suicidas (On The Edge, 2001).
Primeiro: onde se encontra um filme de Polanski e Catherine Deneuve nos dias de hoje? Lugar nenhum. A pretensão psicológica dos filmes dos anos 60 é incrível, e em Repulsa ao Sexo, essa maravilha com mais expressões que diálogos, além do fator - bom e velho filme cru temos as duas estrelas perfeitas citadas acima abordando a auto repressão, a repulsa social e a solidão que levam Carole a loucura. Vale apena cada segundo do filme.
Com certeza, o filme é lindo, bem dirigido e tem uma história perfeitamente dramática. Não é tão impactante, mas com certeza muito emocionante. Até então, essa é a melhor atuação da Tilda Swinton. Acho o filme de certa forma, um alerta a respeito da personalidade das pessoas e a capacidade dos familiares, por negligência, por amor, ou por amor negligente de fazerem vista grossa diante dos erros dessa espécie de pessoa. Afinal, sempre parece penoso demais procurar um especialista psiquiátrico. O filme tem minhas cinco estrelas, embora eu não pretenda assisti-lo novamente.
Nekromantik
2.9 235Nekromantik é o que na minha infância eu chamaria de filme "feio".
Primeiramente por parecer ter sido filmado de uma câmera vga de celular.
Olho para o diretor e penso, quem é você na fila do pão?
O que torna esse filme um clássico do gore e justifica o fato de ter sido banido em alguns países é: Rob.
Não pelas cenas nojentas, coisas mais nojentas já foram feitas antes e depois de Nekromantik mas o modo como o psicológico dele é abordado.
Vi nele um rapaz deprimido que tentou repetir sem sucesso o exemplo do pai, um homem que não tinha nenhum respeito pela vida. Assim, Rob acaba perdendo o respeito pela própria vida e o desprezo diante da morte só acaba quando ele morre, mesmo tendo um orgasmo com seu suicídio ele sabia que não havia forma de parar aquele ciclo, seu desejo pela morte era o sentimento mais forte em seu coração.
Ainda que o final tenha sido interessante, não vale um Nekromantik 2.
Menina Má.Com
3.3 1,2KQuando olhei para o título em português, achei melhor que tivessem colocado “Rapadura”.
Seus métodos para tentar fazê-lo confessar me deram agonia, quis me esconder embaixo dos cobertores, mas acho que toda garota que viu a violência contra mulher de perto já quis ser Hayley por algum instante... Arrancar as bolas é pouco.
O interessante é que quando Jeff está vulnerável não existe mais vilão, não há culpado ou inocente de verdade. São apenas duas pessoas ali. Foi ele mesmo quem atraiu Hayley, e ela não fez nada sem motivo.
Achei muito bem feito pro Jeff, embora merecia mais que a morte. Muitas pessoas não entenderam que ele era culpado, mas por favor, né? Não sejam ingênuos.
Um viva a Valerie Solanas.
Eu confesso que não tinha nem notado que era o Patrick Wilson, mas gostei mais dele nesse filme do que em Sobrenatural. Sua performance foi incrível e a Ellen, bem, Ellen sendo Ellen, ou seja: maravilhosa.
E por favor David Slade, faça mais filmes assim! O primeiro longa e o cara já começa arrebentando mas daí 30 Dias de Noite? (Eita filme que soou falso.) Mais parabéns pela direção de câmera e fotografia que ficaram, oh, perfeitas.
Tá recomendado!
Ninfomaníaca: Volume 2
3.6 1,6K Assista AgoraE os últimos instantes do filme? Me deram um arrepio chocante.
O Volume II foi consistente em mostrar Joe aprendendo a analisar a si mesma, sendo o fim de um jornada com uma conclusão interessante.
Vícios não são apenas substanciais, eles dizem muito sobre a personalidade da pessoa, tal como o modo como a pessoa conduz sua vida. (Sexo, drogas, cigarros, o que seja) Fazendo deste filme mais dramático e um tanto quanto menos poético quanto seu antecessor. Embora, igualmente existencial e estranhamente adorável.
Particularmente, o final foi perfeito e acabou não me surpreendendo, uma vez que, Joe, tinha chegado ao ponto final de sua estrada como ninfomaníaca, contando sua história em uma noite ela pode ver suas falhas com outros olhos. Seligman poderia ser o amigo que ela tanto precisava neste momento de transição, mas, ele não teve sensibilidade o bastante para entender sua história. E nenhuma mulher, nem mesmo uma ninfomaníaca está disposta a fazer sexo contra sua vontade.
É uma lição...
Ninfomaníaca: Volume 1
3.7 2,7K Assista AgoraEu confesso que não esperava muito, por fim eu fiquei querendo mais.
Os diálogos e as comparações entre Joe e Seligman foram compostos de uma maneira incrível, e o modo como ela e seus desejos são tratados torna tudo instigante, poético, existencial e ao mesmo tempo divertido.
Eu gostei, muito.
Meninos Não Choram
4.2 1,4K Assista AgoraPor fim, restou-me apenas a angústia e os olhos molhados.
Já conhecia a história de Brandon, mas tive que voltar e pesquisar para acreditar.
Meu coração não aceitou.
Foi repulsivo.
Mas ao mesmo tempo, o modo como ele luta para amar e ser apenas o que deseja, é incrível. Mais corajoso que a maioria. Incrível.
Um filme para fazer meninas e meninos chorarem.
Truque de Mestre
3.8 2,5K Assista AgoraAmei o filme em cada detalhe, até o final.
Não me desagradou em suspense ou ação e é claro, vai instigar ainda mais os fãs de mágica e ilusionismo.
Aguardo ansiosa pela sequencia.
O Turista
3.3 3,3K Assista AgoraUm filme leve, com desfecho interessante, assim eu poderia classificar O Turista.
Não é nada surpreender, nem é um filme do século, mas Deep e Jolie fazem um casal lindo, e ele não está em mais um filme de fantasia fazendo humor. Gosto de Johnny fazendo filmes voltados para atualidade também!
Sim, está recomendado para o seu entretenimento.
As Virgens Suicidas
3.8 1,4K Assista AgoraNão tive como lembrar da minha adolescência. As limitações, as necessidades, os conflitos, os sonhos... O modo como ás vezes certos problemas parecem não ter solução.
E a solução se mostraria possível, com o decorrer dos anos.
Não trata-se de uma queda pelo drama, mas sobre as necessidades complexas do coração, de todos nós. Por isso eu adorei o filme.
Água para Elefantes
3.5 2,0K Assista AgoraÁgua para Elefantes é um filme que consegue ser sensível o tempo todo. Sua história, os olhares dos personagens, os animais, tudo em um conjunto de sentimentos.
Por mais que seja ambientada nos anos 30 suas questões são atemporais, como a perca material, a busca pela arte, amor e ganância. Jacob é um rapaz doce, que ainda triste, mantêm o coração aberto até se deparar em um mundo de sorrisos e alguns sentimentos obscuros.
O filme prendeu minha atenção e preencheu meu coração de emoções.
É para ver e rever.
A Entidade
3.2 2,3K Assista AgoraEu diria que esse é um filme de suspense com momentos de terror, tal como Insidius, também produzido por Jason Blum.
Economizaram na energia elétrica? Não, o bacana do filme são suas cenas escuras, onde qualquer coisa pode acontecer de repente. Não é um filme de terror, como eu disse, ele vai caminhando como um suspense, o que talvez torne as cenas do final mais assustadoras. A história é clichê, mas com elementos diferentes e até certo ponto, inesperados. Eu recomendo, mas não é nenhum clássico.
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraEm primeiro lugar, devo dizer que esse filme é lindo.
Identifique-se você ou não (o que aliás, acho muito raro) com ele, é impossível deixar de notar a beleza e ingenuidade de Charlie a respeito das suas próprias angústias.
Como qualquer narrativa em primeira pessoa, certos detalhes são deixados de lado, e trazendo a profundidade da solidão e então a entrada em um mundo onde ele era visível, Charlie acaba descobrindo a importância de encarar a si mesmo para viver em comunidade com os seus semelhantes.
Super indicado para quem gostou de Tempo de Crescer (Paper Man, 2009) e À Beira da Loucura/Clube dos Suicidas (On The Edge, 2001).
Repulsa ao Sexo
4.0 463 Assista AgoraPrimeiro: onde se encontra um filme de Polanski e Catherine Deneuve nos dias de hoje? Lugar nenhum.
A pretensão psicológica dos filmes dos anos 60 é incrível, e em Repulsa ao Sexo, essa maravilha com mais expressões que diálogos, além do fator - bom e velho filme cru temos as duas estrelas perfeitas citadas acima abordando a auto repressão, a repulsa social e a solidão que levam Carole a loucura.
Vale apena cada segundo do filme.
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2K Assista AgoraCom certeza, o filme é lindo, bem dirigido e tem uma história perfeitamente dramática.
Não é tão impactante, mas com certeza muito emocionante.
Até então, essa é a melhor atuação da Tilda Swinton.
Acho o filme de certa forma, um alerta a respeito da personalidade das pessoas e a capacidade dos familiares, por negligência, por amor, ou por amor negligente de fazerem vista grossa diante dos erros dessa espécie de pessoa. Afinal, sempre parece penoso demais procurar um especialista psiquiátrico.
O filme tem minhas cinco estrelas, embora eu não pretenda assisti-lo novamente.