Que filmão, bicho! Um tema tão batido e chato quanto a II Guerra Mundial sempre fica incrível quando sai fora das produções hollywoodianas. Justamente por acabar com o dualismo de vilão x mocinho. Uma guerra sempre é feita por pessoas: pessoas normais com vidas banais. Não existe monstro.
O cara que matou mais de 3 milhões de judeus em Auschwitz era um pai de família comum. Essa humanização é perfeita porque é complexa. Não importa se tem pessoas morrendo do seu lado, pois sempre o que falará mais alto é o seu privilégio. Isso não só em guerras, mas em todas as instâncias. (Nós mesmos fazemos isso o tempo todo).
O que move a sociedade não é o bem x mal, mas sim os ideais (as zonas de interesse).
O filme é um remake do longa-metragem sueco 'Um Homem Chamado Ove' que é infinitamente superior.
"A man called Otto" deixa muito a desejar. Um clichê fraco, com muitas forçações de barra que faz o filme perder o brilho.
O ator que faz o protagonista na versão jovem é muito ruim, deixando os flashbacks totalmente desinteressantes. Mas é um bom passatempo para um domingo em família e sempre ótimo ver que o Tom Hanks nunca perde a forma.
Com certeza, matou! haha Tinha motivo suficiente pra isso: a questão financeira. O dinheiro era algo muito citado e importante pro Michael que dependia da vítima pra criar, inclusive, seus próprios filhos.
Provavelmente, na vida real a Kethellyn tenha descoberto algum romance homossexual do Michael e ameaçou deixá-lo. Daí rolou o feminicídio, como tantos outros casos similares e reais do dia a dia.
Quando foi confirmado que foi um assassinato, se ele realmente NÃO tivesse a matado, ele teria falado para polícia ampliar a investigação e ir atrás de suspeitos para encontrar o real culpado. Mas, não, ele insistiu desde o início que foi um acidente.
A partir do que a série apresenta do personagem, ele sempre foi manipulador, mentiu e omitiu informações durante todo o processo de investigação e julgamento.
Por fim, o que ele deu foi a sorte de 1. A doida da diretora do documentário se apaixonar por ele, bancá-lo e mover os pauzinhos pra tirá-lo da cadeia (e qnd ele não precisava mais dela, foi descartada) 2. Ter ocorrido caso de corrupção bem na regional que foi seu julgamento.
Senão, estaria preso até hoje. E olha, enormes chances de ele ter matado também a empregada na Alemanha. E por isso, ficou com a guarda das meninas, por de alguma forma se sentir culpado.
Porém, anos mais tarde mataria a Kethellyn exatamente do mesmo jeito: pela escada.
Cara, que série ruim! Nem se compara com a beleza que foi dark
1899 é arrastada, cheia de furos, sem personalidade e direção de arte péssima. Você tem que assistir a série em espaços totalmente escuros, senão não consegue enxergar nada. Além da trilha sonora totalmente piegas.
Roteiro fraquinho demais! A começar por essa galera zanzando pra lá e pra cá o tempo todo, sem objetivo, com ações descontextualizadas. 8 episódios de sono. E no final, você percebe que a ação dos personagens não fazem sentido no decorrer da série.
Alguns furos que deveriam ter sido explicados nessa 1o temporada, pois duvido muito que sejam explicados na 2a:
Por que as pessoas ficavam petrificadas do nada? Igual rolou com a menininha.
O que era aquele chamado que fazia as pessoas pularem do navio? E o que significa pular do navio?
Por que só alguns “sobrevivem” até o final? Para onde o restante vai já que estão os 1453 passageiros em estado de hibernação?
Por que apenas mostrou a história/memória de alguns personagens e de outros não? Não mostrou a história da velha branca que prostituiu a japonesa e depois ficou com a mão preta, nem do casal gay e nem do olak
Aqueles filmes que falam de tudo e não falam de nada. É justamente o que define uma péssima direção e por isso deixam longo e maçante, pela incapacidade de cortar cenas e deixar qualquer coisa.
Poderiam ter só focado na relação do casal ou na história da família, ou só na marca… Todo filme biográfico precisa de um foco e os outros acontecimentos rodeiam o foco. É básico de roteiro.
Quando o filme não tem foco, vira isso aí que a gente assistiu, uma história com um puta potencial que não tem sequer um clímax, um momento, um choque, um nada que crie empatia/atenção com público.
E pelo amor de deus, quem fez essa trilha sonora? As músicas destoavam COMPLETAMENTE das cenas. Horroroso.
A atuação do Timothee Chalamet está péssima e acaba com qualquer coisa boa que se possa extrair do filme, tornando a jornada do personagem num clichê adolescente.
Esse roteiro de O Escolhido é ultrapassado, estava no hype quando o autor escreveu o livro nos anos 60, Édipo Rei renascido em Freud, bombando nas discussões e publicações da década. Mas, hoje, Édipo Rei só vive em Freud mesmo, o último Édipo das telonas foi o Neo, de Matrix, e ali morreu.
Sou apaixonada pelo trabalho do diretor Denis Villenueve e achei que pudesse vir algo diferente, um brilho a mais num roteiro anacrônico por si só, mas não aconteceu.
Esteticamente muito bonito, desnecessariamente longo e a mixagem de som é ótima… Mas como já sabem, quando alguém elogia a mixagem de som, é porque não tem muito mais o que se falar… haha
Leonard com suas limitações de memória, segue em busca do suposto assassino da esposa. O plot twist é que ele mesmo matou a esposa com insulina e a história projetada do Sammy, na verdade é sua própria história. Sobre os estupradores, um o Leonard mata na hora, como mostra a cena, e o outro que o empurrou, Leonard consegue matar depois, assim como o Policial nos conta.
O policial, Teddy, estava envolvido no caso e ajudou Leonard a encontrar o estuprador. Porém, para Leonard, matar o estuprador não foi suficiente porque não consegue lembrar da sua vingança. Sem esposa e sem memória da vingança, Leonard encontra um propósito para sua vida: assassinar o John G, é a única coisa que faz sua vida ter sentido.
Por isso, Leonard inventa pistas sobre pessoas aleatórias para assassiná-las como se fossem o John G. o que torna Leonard um assassino em série. Tudo isso é o policial, Teddy, que nos conta. O Teddy aproveita da condição de Leonard para explorá-lo e foi o que ocorreu no caso do traficante Jimmy.
Teddy criou pistas para Leonard assassinar o traficante Jimmy e, assim, não só ficar com a grana do traficante como também eliminá-lo. Afinal, Teddy é policial. No entanto, na conversa entre Leonard e Teddy em que o policial nos conta a realidade, Leonard nota que Teddy é uma ameaça à este mundo imaginário que o protagonista criou e que é seu único propósito. Então, Leonard cria propositalmente uma pista para que no futuro ele desconfie que o Teddy seja o John G para, assim, assassiná-lo. O protagonista fala “você também pode ser o John G”
E a primeira cena do filme que é, na verdade, a conclusão da história: mostra Leonard matando Teddy.
Porém, é importante lembrar que a Natalie, namorada do traficante Jimmy, também ajudou na construção de pistas para o Leonard matar o Teddy. Ela sabia que o Teddy havia usado o Leonard para assassinar o traficante Jimmy, então voltou o feitiço contra o feiticeiro e utilizou o próprio Leonard para se vingar e matar o policial Teddy.
Enfim, é isso. Basta assistir com mais atenção e perceber que todas as respostas o Nolan colocou lá! Afinal, não tem graça expor um quebra-cabeça se você não vai montá-lo :)
Um filme teatralizado, numa adaptação de Romeu e Julieta que atualiza conflitos étnicos interessantes, mas peca pela utilização de blackface nos atores brancos que são pintados para representar porto-riquenhos.
Tecnicamente é lindo, muito bem feito. As coreografias são incríveis e os atores cantam demais! Porém, as interpretações teatralizadas, ou seja, grandes e exageradas, não deixam o espectador desenvolver imersão no roteiro. Já que ao contrário do teatro, o cinema é o espaço do sútil.
É um clássico que merece ser visto, mas de todos os nossos grandes musicais, este não conseguiu eternizar nenhuma música. Talvez seja isso que o torne um tanto impopular. Curiosa pelo remake.
POLÊMICA: Alguém aí também notou a grande influência desse filme nas coreografias dos vídeoclipes do Michael Jackson? Os assobios, os estalos nos dedos, as vozes faladas sobressaindo as músicas, os movimentos lentos e teatralizados, até as posições dos dançarinos que executam as coreografias por grupos... Smooth Criminal, Bad, Thriller, Beat It (que inclusive foi feito com gangues)... Achei curioso!
O filme peca com algumas breguices de transições e cenas em preto e branco aleatórias, porém possui sequências incríveis como a do encontro da Billie com a família na árvore até chegar ao palco. De arrepiar!
Não chega ser uma biografia da cantora, mas um recorte sobre a sua vida, explorando a relação abusiva e opressora do Estado referente a insurgência da cantora negra. Algo que, mais tarde, também ocorreria com Nina Simone, mas de forma diferente.
Achei um filmão, com uma perspectiva interessante de desfocar dos problemas pessoais da Billie, abordando sua história para algo mais amplo, que nos traz N reflexões.
Pra quem curte o conceito de interseccionalidade, esse filme é um prato cheio! E mesmo com uma direção ingênua, agrada quem assiste. Vale a pena :)
A fotografia e os figurinos são perfeitos, cada look eu dava um grito! O roteiro começou ótimo, mas da metade da série pro final se perdeu demais, infelizmente.
Incrível como essa série retratou o racismo, desde o sútil até o institucional. Uma direção absolutamente precisa, pois as situações simplesmente desenrolam com as pequenas ações dos personagens. A questão da maternidade a partir de diferentes perspectivas é perfeita!
Apesar de se passar nos anos 90, a série agrega muito para os debates atuais sobre violências e privilégios. O que nos mostra que pouca coisa mudou...
- Achei nada a ver forçarem a barra de um suposto romance entre Teagan e a Annalise na última temporada. - Gabriel é um personagem que não mudou em nada a dinâmica da série, dispensável. - O sumiço e reaparecimento da Laurel também foi bem nonsense. - Investiram tanto na narrativa da morte do pai do Nate e no final não serviu pra nada.
Amei a morte do Frank e da Bonnie, pois era a única maneira da AK deixar pra trás a vida que tinha antes e, enfim, se libertar.
A Michaella virou presidente dos EUA, é isso mesmo, produção?! hahaha
Apesar de algumas falhas e sem a mesma qualidade das primeiras temporadas, acho que a série terminou com dignidade. Vale a pena conferir!
O ponto alto do filme é justamente a perspectiva que temos do Ted, pois no fim eu tava só aquelas meninas sonsa da entrevista: "gente, impossível um homem desses fazer isso...!"
Interessante mostrar a inteligencia, frieza, tranquilidade e sedução dos psicopatas que são, para muitos, irresistíveis. Gostei!
Última temporada arrastada que quis abranger um monte de coisas e não focou em nada, além de inserir novos personagens desnecessários, deixando de lado vários antigos que só apareceram numa cena rápida no último ep.
Desnecessária a inserção daquela mina negra diretora e da mina migrante com filhos que foi deportada, a série já possuía personagens suficientes para discutir ambas as pautas sociais, focaram em novos personagens que, pelo menos para mim, não deu tempo de desenvolver nenhuma empatia.
Muito tempo perdido na tour do galinheiro e no tráfico de drogas dentro da prisão, foram coisas que não adicionaram nada pra série.
Lenga lenga da Alex e Piper não desenvolveu em nada também. A morte da Dogget não conseguiu emocionar, passou batido.
O ep. 11 foi o único que conseguiu emocionar na temporada, trazendo as raízes da OITNB. Chorei horrores com a parte da Figueroa que mentiu sobre estar grávida para conseguir as pílulas abortivas pra mina migrante que foi estuprada. Foi lindo!
De qualquer forma, a série vale a pena. Não dá para dizer que perderam a mão, porém não terminou com a mesma qualidade com que começou. Esperava mais.
Sentirei saudades de uma das melhores aberturas que já vi :)
Zona de Interesse
3.6 568 Assista AgoraQue filmão, bicho!
Um tema tão batido e chato quanto a II Guerra Mundial sempre fica incrível quando sai fora das produções hollywoodianas. Justamente por acabar com o dualismo de vilão x mocinho. Uma guerra sempre é feita por pessoas: pessoas normais com vidas banais. Não existe monstro.
O cara que matou mais de 3 milhões de judeus em Auschwitz era um pai de família comum. Essa humanização é perfeita porque é complexa. Não importa se tem pessoas morrendo do seu lado, pois sempre o que falará mais alto é o seu privilégio. Isso não só em guerras, mas em todas as instâncias. (Nós mesmos fazemos isso o tempo todo).
O que move a sociedade não é o bem x mal, mas sim os ideais (as zonas de interesse).
Os Outros (1ª Temporada)
4.0 249Começou ótima, mas após o 7o episódio foi decaindo e saindo do foco inicial.
A última cena é totalmente desnecessária, acabou com o brilho da série. A dúvida seria um final mais digno.
Tenet
3.4 1,3K Assista AgoraRoteiro mal escrito, personagens chatos e cenas esquecíveis. Pior filme do Nolan.
O Pior Vizinho do Mundo
4.0 492 Assista AgoraO filme é um remake do longa-metragem sueco 'Um Homem Chamado Ove' que é infinitamente superior.
"A man called Otto" deixa muito a desejar.
Um clichê fraco, com muitas forçações de barra que faz o filme perder o brilho.
O ator que faz o protagonista na versão jovem é muito ruim, deixando os flashbacks totalmente desinteressantes. Mas é um bom passatempo para um domingo em família e sempre ótimo ver que o Tom Hanks nunca perde a forma.
A Escada
3.8 86Atuações espetaculares, cenas muito boas, mas ritmo arrastado.
Sobre o assassinato…
Com certeza, matou! haha
Tinha motivo suficiente pra isso: a questão financeira.
O dinheiro era algo muito citado e importante pro Michael que dependia da vítima pra criar, inclusive, seus próprios filhos.
Provavelmente, na vida real a Kethellyn tenha descoberto algum romance homossexual do Michael e ameaçou deixá-lo. Daí rolou o feminicídio, como tantos outros casos similares e reais do dia a dia.
Quando foi confirmado que foi um assassinato, se ele realmente NÃO tivesse a matado, ele teria falado para polícia ampliar a investigação e ir atrás de suspeitos para encontrar o real culpado. Mas, não, ele insistiu desde o início que foi um acidente.
A partir do que a série apresenta do personagem, ele sempre foi manipulador, mentiu e omitiu informações durante todo o processo de investigação e julgamento.
Por fim, o que ele deu foi a sorte de
1. A doida da diretora do documentário se apaixonar por ele, bancá-lo e mover os pauzinhos pra tirá-lo da cadeia (e qnd ele não precisava mais dela, foi descartada)
2. Ter ocorrido caso de corrupção bem na regional que foi seu julgamento.
Senão, estaria preso até hoje.
E olha, enormes chances de ele ter matado também a empregada na Alemanha. E por isso, ficou com a guarda das meninas, por de alguma forma se sentir culpado.
Porém, anos mais tarde mataria a Kethellyn exatamente do mesmo jeito: pela escada.
1899 (1ª Temporada)
3.6 394 Assista AgoraCara, que série ruim! Nem se compara com a beleza que foi dark
1899 é arrastada, cheia de furos, sem personalidade e direção de arte péssima. Você tem que assistir a série em espaços totalmente escuros, senão não consegue enxergar nada. Além da trilha sonora totalmente piegas.
Roteiro fraquinho demais! A começar por essa galera zanzando pra lá e pra cá o tempo todo, sem objetivo, com ações descontextualizadas. 8 episódios de sono. E no final, você percebe que a ação dos personagens não fazem sentido no decorrer da série.
Alguns furos que deveriam ter sido explicados nessa 1o temporada, pois duvido muito que sejam explicados na 2a:
Por que as pessoas ficavam petrificadas do nada? Igual rolou com a menininha.
O que era aquele chamado que fazia as pessoas pularem do navio? E o que significa pular do navio?
Por que só alguns “sobrevivem” até o final? Para onde o restante vai já que estão os 1453 passageiros em estado de hibernação?
Por que apenas mostrou a história/memória de alguns personagens e de outros não? Não mostrou a história da velha branca que prostituiu a japonesa e depois ficou com a mão preta, nem do casal gay e nem do olak
Casa Gucci
3.2 705 Assista AgoraAqueles filmes que falam de tudo e não falam de nada. É justamente o que define uma péssima direção e por isso deixam longo e maçante, pela incapacidade de cortar cenas e deixar qualquer coisa.
Poderiam ter só focado na relação do casal ou na história da família, ou só na marca… Todo filme biográfico precisa de um foco e os outros acontecimentos rodeiam o foco. É básico de roteiro.
Quando o filme não tem foco, vira isso aí que a gente assistiu, uma história com um puta potencial que não tem sequer um clímax, um momento, um choque, um nada que crie empatia/atenção com público.
E pelo amor de deus, quem fez essa trilha sonora? As músicas destoavam COMPLETAMENTE das cenas. Horroroso.
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraA atuação do Timothee Chalamet está péssima e acaba com qualquer coisa boa que se possa extrair do filme, tornando a jornada do personagem num clichê adolescente.
Esse roteiro de O Escolhido é ultrapassado, estava no hype quando o autor escreveu o livro nos anos 60, Édipo Rei renascido em Freud, bombando nas discussões e publicações da década. Mas, hoje, Édipo Rei só vive em Freud mesmo, o último Édipo das telonas foi o Neo, de Matrix, e ali morreu.
Sou apaixonada pelo trabalho do diretor Denis Villenueve e achei que pudesse vir algo diferente, um brilho a mais num roteiro anacrônico por si só, mas não aconteceu.
Esteticamente muito bonito, desnecessariamente longo e a mixagem de som é ótima… Mas como já sabem, quando alguém elogia a mixagem de som, é porque não tem muito mais o que se falar… haha
Amnésia
4.2 2,2K Assista AgoraA ideia do filme é ótima, mas tem uma dinâmica lenta e repetitiva, o que torna super exaustivo.
Não considero um filme mind blowing, tudo é fechadinho pelo diretor:
Leonard com suas limitações de memória, segue em busca do suposto assassino da esposa. O plot twist é que ele mesmo matou a esposa com insulina e a história projetada do Sammy, na verdade é sua própria história. Sobre os estupradores, um o Leonard mata na hora, como mostra a cena, e o outro que o empurrou, Leonard consegue matar depois, assim como o Policial nos conta.
O policial, Teddy, estava envolvido no caso e ajudou Leonard a encontrar o estuprador. Porém, para Leonard, matar o estuprador não foi suficiente porque não consegue lembrar da sua vingança. Sem esposa e sem memória da vingança, Leonard encontra um propósito para sua vida: assassinar o John G, é a única coisa que faz sua vida ter sentido.
Por isso, Leonard inventa pistas sobre pessoas aleatórias para assassiná-las como se fossem o John G. o que torna Leonard um assassino em série. Tudo isso é o policial, Teddy, que nos conta. O Teddy aproveita da condição de Leonard para explorá-lo e foi o que ocorreu no caso do traficante Jimmy.
Teddy criou pistas para Leonard assassinar o traficante Jimmy e, assim, não só ficar com a grana do traficante como também eliminá-lo. Afinal, Teddy é policial. No entanto, na conversa entre Leonard e Teddy em que o policial nos conta a realidade, Leonard nota que Teddy é uma ameaça à este mundo imaginário que o protagonista criou e que é seu único propósito. Então, Leonard cria propositalmente uma pista para que no futuro ele desconfie que o Teddy seja o John G para, assim, assassiná-lo. O protagonista fala “você também pode ser o John G”
E a primeira cena do filme que é, na verdade, a conclusão da história: mostra Leonard matando Teddy.
Porém, é importante lembrar que a Natalie, namorada do traficante Jimmy, também ajudou na construção de pistas para o Leonard matar o Teddy. Ela sabia que o Teddy havia usado o Leonard para assassinar o traficante Jimmy, então voltou o feitiço contra o feiticeiro e utilizou o próprio Leonard para se vingar e matar o policial Teddy.
Enfim, é isso. Basta assistir com mais atenção e perceber que todas as respostas o Nolan colocou lá!
Afinal, não tem graça expor um quebra-cabeça se você não vai montá-lo :)
Round 6 (1ª Temporada)
4.0 1,2K Assista AgoraInacreditável como decaiu nos três últimos episódios, um puta potencial jogado fora...
Que pena!
Amor, Sublime Amor
3.8 372 Assista AgoraUm filme teatralizado, numa adaptação de Romeu e Julieta que atualiza conflitos étnicos interessantes, mas peca pela utilização de blackface nos atores brancos que são pintados para representar porto-riquenhos.
Tecnicamente é lindo, muito bem feito. As coreografias são incríveis e os atores cantam demais! Porém, as interpretações teatralizadas, ou seja, grandes e exageradas, não deixam o espectador desenvolver imersão no roteiro. Já que ao contrário do teatro, o cinema é o espaço do sútil.
É um clássico que merece ser visto, mas de todos os nossos grandes musicais, este não conseguiu eternizar nenhuma música. Talvez seja isso que o torne um tanto impopular. Curiosa pelo remake.
POLÊMICA:
Alguém aí também notou a grande influência desse filme nas coreografias dos vídeoclipes do Michael Jackson? Os assobios, os estalos nos dedos, as vozes faladas sobressaindo as músicas, os movimentos lentos e teatralizados, até as posições dos dançarinos que executam as coreografias por grupos... Smooth Criminal, Bad, Thriller, Beat It (que inclusive foi feito com gangues)... Achei curioso!
Estados Unidos Vs Billie Holiday
3.3 150 Assista AgoraEspantada com essa nota baixa!
O filme peca com algumas breguices de transições e cenas em preto e branco aleatórias, porém possui sequências incríveis como a do encontro da Billie com a família na árvore até chegar ao palco. De arrepiar!
Não chega ser uma biografia da cantora, mas um recorte sobre a sua vida, explorando a relação abusiva e opressora do Estado referente a insurgência da cantora negra. Algo que, mais tarde, também ocorreria com Nina Simone, mas de forma diferente.
Achei um filmão, com uma perspectiva interessante de desfocar dos problemas pessoais da Billie, abordando sua história para algo mais amplo, que nos traz N reflexões.
Pra quem curte o conceito de interseccionalidade, esse filme é um prato cheio! E mesmo com uma direção ingênua, agrada quem assiste. Vale a pena :)
Tudo Bem no Natal Que Vem
3.5 563Horrível, nada funciona. As interpretações são péssimas e as piadas sem graça.
A premissa do roteiro até tem potencial, mas muito mal executado. Tudo é forçado. Na metade do filme, já não aguentava mais.
Uma pena.
O Escândalo
3.6 459 Assista Agorapor quê esse filmaço tá com uma nota tão baixa? Fala sério!
a cena de assédio da Margot, simplesmente sensacional!
que trio, né mores
Ratched (1ª Temporada)
3.8 393 Assista AgoraSarah Paulson dona do meu coração
A fotografia e os figurinos são perfeitos, cada look eu dava um grito!
O roteiro começou ótimo, mas da metade da série pro final se perdeu demais, infelizmente.
Pequenos Incêndios Por Toda Parte
4.3 526 Assista AgoraPuts, amei!
Incrível como essa série retratou o racismo, desde o sútil até o institucional.
Uma direção absolutamente precisa, pois as situações simplesmente desenrolam com as pequenas ações dos personagens. A questão da maternidade a partir de diferentes perspectivas é perfeita!
Apesar de se passar nos anos 90, a série agrega muito para os debates atuais sobre violências e privilégios. O que nos mostra que pouca coisa mudou...
Como Defender um Assassino (6ª Temporada)
4.2 321 Assista AgoraPuts, ando tão decepcionada com finais de série que o de HTGAWM não foi perfeito, mas acalentou meu coração. Tava preocupada, hahaha
Só algumas coisas desnecessárias
- Achei nada a ver forçarem a barra de um suposto romance entre Teagan e a Annalise na última temporada.
- Gabriel é um personagem que não mudou em nada a dinâmica da série, dispensável.
- O sumiço e reaparecimento da Laurel também foi bem nonsense.
- Investiram tanto na narrativa da morte do pai do Nate e no final não serviu pra nada.
Amei a morte do Frank e da Bonnie, pois era a única maneira da AK deixar pra trás a vida que tinha antes e, enfim, se libertar.
A Michaella virou presidente dos EUA, é isso mesmo, produção?! hahaha
Apesar de algumas falhas e sem a mesma qualidade das primeiras temporadas, acho que a série terminou com dignidade. Vale a pena conferir!
Westworld (3ª Temporada)
3.6 322Mew, quem diria que a série iria se transformar no admirável mundo novo, do huxley, hein?! hahaha
5º ep sensacional, principalmente, a trilha sonora!
Ted Bundy: A Irresistível Face do Mal
3.3 585 Assista AgoraO ponto alto do filme é justamente a perspectiva que temos do Ted, pois no fim eu tava só aquelas meninas sonsa da entrevista: "gente, impossível um homem desses fazer isso...!"
Interessante mostrar a inteligencia, frieza, tranquilidade e sedução dos psicopatas que são, para muitos, irresistíveis. Gostei!
Milagre na Cela 7
4.1 1,2K Assista AgoraPéssimo título pro filme, pois dá spoiler sobre o final, né, mores
1917
4.2 1,8K Assista AgoraDiretor de fotografia monstro demais, pqp!
Aladdin
3.9 1,3K Assista AgoraMeu deus, que elenco horrível! Péssimas atuações! Só o Will Smith salva mesmo.
Bacurau
4.3 2,7K Assista AgoraLindeza!
Resumo da realidade atual do Brasil num filme sarcástico e inteligente.
Kleber Mendonça obrigada por existir!
BACURAU RESISTE!
Orange is the New Black (7ª Temporada)
4.3 302A série deveria ter acabado na 5a temporada.
Última temporada arrastada que quis abranger um monte de coisas e não focou em nada, além de inserir novos personagens desnecessários, deixando de lado vários antigos que só apareceram numa cena rápida no último ep.
Desnecessária a inserção daquela mina negra diretora e da mina migrante com filhos que foi deportada, a série já possuía personagens suficientes para discutir ambas as pautas sociais, focaram em novos personagens que, pelo menos para mim, não deu tempo de desenvolver nenhuma empatia.
Muito tempo perdido na tour do galinheiro e no tráfico de drogas dentro da prisão, foram coisas que não adicionaram nada pra série.
Lenga lenga da Alex e Piper não desenvolveu em nada também. A morte da Dogget não conseguiu emocionar, passou batido.
O ep. 11 foi o único que conseguiu emocionar na temporada, trazendo as raízes da OITNB. Chorei horrores com a parte da Figueroa que mentiu sobre estar grávida para conseguir as pílulas abortivas pra mina migrante que foi estuprada. Foi lindo!
De qualquer forma, a série vale a pena. Não dá para dizer que perderam a mão, porém não terminou com a mesma qualidade com que começou. Esperava mais.
Sentirei saudades de uma das melhores aberturas que já vi :)