Série linda, sensível e capaz de arrancar boas risadas. Mas como infelizmente tudo gira em torno de dinheiro e "no que é melhor para as empresas" em nosso mundo, vemos Mozart in the Jungle ser cancelada sem a merecida finalização, por seu bom elenco e bela história.
Apesar da cena final do episódio 8 (na casa de chá) ser capaz de partir corações, sinto que Hailey não queria viver à sombra de Rodrigo. Ela merecia ser vista como Hailey, musicista (oboísta e maestrina) e não simplesmente como a namorada do maestro. Vejo Rodrigo como um personagem apaixonante, um maestro brilhante, porém, com personalidade egocêntrica e narcisista, não sendo uma pessoa muito responsável. Por tudo isso (mesmo que no fundo torcesse para que ficassem juntos), compreendo a decisão de Hailey. A própria competição de maestros já mostra o machismo de nossa sociedade, permitindo que somente uma mulher chegue à final, e ainda com poucas chances de atingir a primeira colocação, sendo sua sensibilidade ao reger a orquestra vista como algo exagerado pelos jurados. Ao final, vibrei e me emocionei ao vê-la regendo a orquestra de Nova York e pelos comentários de Rodrigo no vídeo. Quanto à "apresentação" no parque, penso que foi uma oportunidade de nosso maestro encontrar a si mesmo, por mais maluca que pareça aos olhos externos.
Série muito bem articulada! Me tornei realmente fã. Mas sinto que é melhor assistir às duas temporadas seguidas para compreender à linha do tempo e suas ligações.
Gosto muito da personagem da Jessica e sinto pela série ter perdido um pouco o foco... achei que a história não foi bem amarrada no final, por ser (até onde ouvi), a última temporada.
Nas últimas cenas, gostaria de saber qual foi de fato a decisão de Jessica, ao recusar a passagem. Ela se lembra da voz do primeiro vilão, Kilgrave, ao tentar dominar suas escolhas, dizendo que seria melhor que desistisse de tudo. Ela exita e dá a entender que continuará na cidade. Mas ainda assim, ficou no ar a necessidade de uma continuação, na minha opinião. Gostei da rápida aparição de Luke Cage e achei muito triste o final de Trish, que tinha tanto potencial, mas acabou se tornando o que procurava combater. Tenho a sensação de que ela queria se parecer tanto com a irmã adotiva e melhor amiga, que perdeu-se tentando tornar-se algo que não era, esquecendo-se de explorar suas reais qualidades. Ela mata a mãe de Jessica na segunda fase da série, com a alegação de combater uma assassina perigosa e sem controle, sem enxergar estar trilhando o mesmo caminho. Senti pela Jeri também que, com tanto conhecimento e posses adquiridas, não tinha noção de humanidade, mesmo sabendo que sua vida chegava ao final, através da esclerose.
Cassandra tinha perfil de liderança, porém, não agradou a todos com suas opiniões, vindo a ser assassinada por um misógino. Sabemos que as pessoas envolvidas eram, no geral, imaturas e despreparadas para lidar com a nova sociedade que estava se formando, o que não justifica o machismo e violência. Allie não teve escolha ao assumir o lugar de destaque da irmã, tão despreparada quanto seus colegas. Porém, boa parte da jovem população acreditava precisar de um líder, um modelo a seguir. Na minha visão, a divisão de tarefas, responsabilidades e a união nas casas fez-se necessária pela sobrevivência geral, mas Allie cometeu um grave erro ao permitir o interrogatório humilhante pelo qual Lexie passou, sem refletir sobre os métodos constrangedores utilizados pela Guarda, acreditando ser a interrogada responsável pelo incidente da torta envenenada, bem como pelo orgulho ferido após a apresentação de improviso do grupo de teatro na noite de Ação de Graças. Quanto à morte do assassino de sua irmã, apesar de não concordar com a pena em si, imagino a impotência diante da decisão e a falta de estrutura para lidar com o caso com real maturidade. De qualquer forma, a questão maior é que todos deveriam se unir, cada um com suas responsabilidades, mas se Allie não estava preparada para assumir tal liderança; certamente seus "oponentes", ainda menos. Campbell e sua mente criminosa nada tem a contribuir com a população, estando por trás da Guarda e dos novos governantes. Creio que muita gente não gostou da série devido ao final que deixa uma grande interrogação no ar, sobre o memorial em homenagem aos jovens e a incerteza sobre o que de fato aconteceu durante a viagem. Também não gosto quando acaba assim, mas
penso que vale a pena assistir à próxima temporada... e espero que não demore muito!
Excelente temporada! Mais uma vez o universo "fictício" de 3% nos mostra a realidade voltada à exclusão e jogos de poder, em um mundo completamente desumano. As aspas que coloco voltadas ao termo de ficção, referem-se à semelhança com o que vivemos e enfrentamos no país, através de processos seletivos acirrados, que não se propõem a conhecer o melhor das pessoas, e sim, filtrá-las por números (sendo que cada um de nós possui habilidades diferentes) e oportunidades desiguais.
Michele e Fernando procuram, através da Concha, criar um espaço inclusivo e acolhedor, respeitando as diferenças entre as pessoas, fazendo com que todos e todas atuem em prol do coletivo. O que difere da proposta do Maralto, que busca selecionar os "melhores", reduzindo as possibilidades em 3%. Infelizmente, temos a notícia da morte do personagem Fernando (fiquei bem triste), devido à luta em buscar parcerias para a Concha, que segue homenageado por Michele e Glória, tendo um espaço de destaque para sua cadeira de rodas no ambiente. A partir disso, conforme o projeto segue em ascensão, ocorre uma tempestade de areia que reduz significativamente os estoques de água e alimentos, tornando o local um caos e impossível de suprir as necessidades humanas de todos os seus moradores em poucos dias. Michele recebe uma proposta através de seu irmão André e a comandante Marcela, que prometem abastecer a Concha em troca de domínio, sendo que o espaço passaria a ser utilizado para treinamento do tão conhecido e sonhado Processo anual. Como a protagonista já conhece muito bem as artimanhas do Maralto e seus jogos de exclusão, não aceita, e a única alternativa que encontra é fazer uma seleção entre os moradores da Concha, comprometendo-se a chamar todos de volta quando o estrago fosse sanado, mas não revela a ideia de Marcela, sabendo da ilusão que pode despertar entre as pessoas, e que não resolveria nada, fugindo completamente do objetivo real da Concha. Enfim, conforme a seleção segue, desperta revolta e desespero, reduzindo absurdamente a quantidade de pessoas, que se voltam contra Michele, principalmente após descobrirem por Joana e Glória a proposta feita pela comandante do Maralto e seus soldados. Os "excluídos" da seleção invadem o espaço, que é suprido com alimentos e as demais necessidades por Marcela, iludidos e sem darem atenção à verdadeira intenção de dominação. Ao descobrirem pelo Jardrone (robô que filma as plantações) o jogo por trás disso tudo, que fez com que Rafael/Tiago fosse manipulado para cortar as correntes de abastecimento antes da tempestade, unem-se novamente para reconquistar e reconstruir a Concha. Glória não quer aceitar, mesmo sabendo das intenções reais, cega por poder. Cede, ao final, de forma dúbia, ficando claro que vai facilitar as coisas para o Maralto, com Marcela reclusa. Michele, Joana, Natália, Rafael/Tiago, Marco e a dúbia Glória reunem-se, dispostos finalmente a traçar um plano que pretende dar fim ao Maralto. Os soldados voltam ao mundo privilegiado da série e pretendem dominar o Conselho, dizendo que o mesmo não mais existirá.
Achei interessante também a cena em que Tânia, filha do casal fundador, passa pelo Processo, sendo eliminada na primeira prova, que consiste em montar um cubo de quebra-cabeças. Certamente, tanto ela quanto as diversas pessoas que se propuseram ao passar por tais testes tinham muitas habilidades que não foram seguer cogitadas ou reconhecidas. A cena termina com a frustração e impotência do casal, ao ver a filha sendo eliminada aos prantos. A própria Tânia torna-se responsável pela fundação da Causa no Continente.
Aguardo ansiosamente a quarta temporada, que também creio ser a última, fechando o desenrolar de nossa história.
algo tão bom poderia ter sido melhor trabalhado no final. Penso que pretenderam mostrar a realidade horrenda do machismo (infelizmente perpetuada até hoje), o que é extremamente importante e necessário. Porém, deixaram um ar tremendo de indignação sem respostas no último episódio. Não sabemos se terá continuação, e nem quando.
E cada vez mais o serviço de streaming da Netflix aposta em séries boas, mas com pouquíssimos episódios. É vantajoso para eles, mas não para os telespectadores.
Pete encontra respostas em "Carter" para finalmente subir ao palco e fazer seu stand-up, sendo que sempre foi capaz disso, mas só após as experiências como assistente de Tiff, consegue se soltar.
Apenas sinto pelos episódios serem tão curtos e gostaria que as histórias de cada personagem fossem mais trabalhadas.
Gosto demais desta série, principalmente pela ligação entre mãe e filha de Lorelai e Rory, mas senti que o final pareceu mais o fim de uma temporada do que de toda série, em si. Li depois que realmente era para ter continuação, mas foi cancelada. Enfim... apesar disso,
valeu assistir até o final, pois é uma série capaz de aquecer o coração. Penso que, por ser relativamente antiga, traz alguns elementos machistas, (mesmo que de "forma sutil") o que eu não gosto, mas, na época, infelizmente, o tema ainda não era tão visado. Adorei ver que Lorelai e Lucky se acertaram! E gostaria que Lane tivesse tido oportunidades diferentes, também, sendo uma personagem extremamente interessante.
Estando de licença médica em casa, procurei séries legais com diversas temporadas para assistir e encontrei Gilmore Girls: a princípio, pensei ser muito "água com açúcar", e é sim, leve e descontraída, porém, também aborda muitos elementos interessantes sobre famílias e quebras de tabus. Lorelai é uma mulher incrível e espontânea! Admito que só não curti muito
o episódio em que Rory faz o jantar para o Dean (não pelo jantar, em si), mas principalmente pelo momento em que ela diz que o papel de lavar os pratos é dela, mesmo em tom bem humorado e de "brincadeira".
Fora isso, levando em conta que a primeira temporada já tem 19 anos, é, sem dúvida, muito válida e prazerosa!
Excelente série! Não a vejo como comédia, mas sim, como um drama repleto de verdades e a necessidade de encarar o luto na vida, com todas as suas fases e descobertas de refazimento.
Demorei a assistir, mas amei essa loucura fantástica que a série traz! Sei que a primeira temporada pode ter sido mais desenvolvida, porém, após os primeiros episódios, penso que a história teve um bom desenrolar. E somente lendo os comentários aqui descobri que foi cancelada... fiquei triste!
Achei muito injusto o final da Bart, que só foi atrás do Ken por plena confiança, sendo que ela poderia ser feliz no mundo paralelo e aprender a equilibrar seus "dons" . E queria muito saber de onde raios surgiu o barco na cidadezinha... mas infelizmente ficará por conta da imaginação de cada um!
Havia desistido desta última temporada nos primeiros episódios, porém, resolvi assistí-la um ano depois, já que havia acompanhado toda a série, pela qual sou apaixonada. A princípio, também pensei que poderia ter terminado na sexta, mas no decorrer da temporada em questão, gostei do desenrolar e principalmente da cativante e verdadeira personagem Alice/Tilly.
Ela nos mostra que, de fato, as pessoas "loucas" (ou melhor, autênticas) são as melhores! Para mim, era a personagem mais sã da história, saindo dos padrões considerados "normais" pela sociedade, sem ter medo de se desnudar, algo muito difícil dentro do sistema sufocante e castrador em que vivemos. Além disso, no meio da temporada, podemos observar melhor a trama e a reviravolta dos demais personagens, que vai se fortalecendo e trazendo de volta o gosto de adentrar a magia de Once Upon a Time, série que revela que todos e todas podemos ter nossos lados bons e perversos, também, cabendo a cada um de nós saber o que vai alimentar dentro de si.
Esta sempre será uma de minhas séries favoritas pela magia e lições envolvidas (apesar de achar, sim, que as primeiras temporadas foram as melhores).
Ao final desta temporada, também demorei a entender o motivo de June ficar em Gilead... porém, a personagem mostra sua fortaleza, mesmo após tanta violência e sofrimento, em querer lutar pela destruição de um sistema machista, misógino e arcaico, que só tende a beneficiar a elite masculina. Além disso, apesar de ter muita bronca da personagem de Serena (por todo o terror imposto à June), vemos que ela também é vítima do sistema exposto, tal como todas as mulheres de Gilead.
Na minha visão, Grace já trazia uma série de traumas ( a morte brusca e dolorosa da mãe, a responsabilidade em relação aos irmãos muito jovem, a violência psicológica e física através do pai). Ela encontra em Mary o apoio e carinho que nunca teve antes, fora a admiração pela personalidade da amiga. Sua morte - também violenta e prematura - desencadeia outros traumas. Grace desenvolve "transtorno dissociativo de identidade" (também conhecido popularmente como dupla, ou múltipla personalidade), tanto que, ao final, ao casar-se com Jamie, os sonhos que relata realizar vão de encontro com os da amiga: a fazenda, os animais, etc. Isso não prova inocência, porém, não justifica os abusos sofridos tanto no manicômio, quanto na prisão pela ignorância da época, que deveriam ser trabalhados de outras maneiras.
Muito além do terror, esta série é repleta de ensinamentos, sensibilidade e humanidade. Excelente história, que trabalha super bem a vida da família Crain. Fiquei apaixonada!
Não esperava uma série tão boa! Por isso digo para não julgarem "o livro pela capa", ou no caso, a série pelo título. Vale a pena acompanhar as histórias dessas grandes mulheres!
Como já mencionado, para quem viveu a infância ou adolescência nos anos 80 (como eu... rsrs) é muito bom! Fora que sempre curti histórias cheias de fantasia... Stranger Things uniu o útil ao agradável. <3
Sinfonia Insana (4ª Temporada)
4.2 27 Assista AgoraSérie linda, sensível e capaz de arrancar boas risadas. Mas como infelizmente tudo gira em torno de dinheiro e "no que é melhor para as empresas" em nosso mundo, vemos Mozart in the Jungle ser cancelada sem a merecida finalização, por seu bom elenco e bela história.
Apesar da cena final do episódio 8 (na casa de chá) ser capaz de partir corações, sinto que Hailey não queria viver à sombra de Rodrigo. Ela merecia ser vista como Hailey, musicista (oboísta e maestrina) e não simplesmente como a namorada do maestro. Vejo Rodrigo como um personagem apaixonante, um maestro brilhante, porém, com personalidade egocêntrica e narcisista, não sendo uma pessoa muito responsável. Por tudo isso (mesmo que no fundo torcesse para que ficassem juntos), compreendo a decisão de Hailey.
A própria competição de maestros já mostra o machismo de nossa sociedade, permitindo que somente uma mulher chegue à final, e ainda com poucas chances de atingir a primeira colocação, sendo sua sensibilidade ao reger a orquestra vista como algo exagerado pelos jurados.
Ao final, vibrei e me emocionei ao vê-la regendo a orquestra de Nova York e pelos comentários de Rodrigo no vídeo. Quanto à "apresentação" no parque, penso que foi uma oportunidade de nosso maestro encontrar a si mesmo, por mais maluca que pareça aos olhos externos.
Dark (2ª Temporada)
4.5 897Série muito bem articulada! Me tornei realmente fã. Mas sinto que é melhor assistir às duas temporadas seguidas para compreender à linha do tempo e suas ligações.
Jessica Jones (3ª Temporada)
3.7 118 Assista AgoraGosto muito da personagem da Jessica e sinto pela série ter perdido um pouco o foco... achei que a história não foi bem amarrada no final, por ser (até onde ouvi), a última temporada.
Nas últimas cenas, gostaria de saber qual foi de fato a decisão de Jessica, ao recusar a passagem. Ela se lembra da voz do primeiro vilão, Kilgrave, ao tentar dominar suas escolhas, dizendo que seria melhor que desistisse de tudo. Ela exita e dá a entender que continuará na cidade. Mas ainda assim, ficou no ar a necessidade de uma continuação, na minha opinião.
Gostei da rápida aparição de Luke Cage e achei muito triste o final de Trish, que tinha tanto potencial, mas acabou se tornando o que procurava combater. Tenho a sensação de que ela queria se parecer tanto com a irmã adotiva e melhor amiga, que perdeu-se tentando tornar-se algo que não era, esquecendo-se de explorar suas reais qualidades. Ela mata a mãe de Jessica na segunda fase da série, com a alegação de combater uma assassina perigosa e sem controle, sem enxergar estar trilhando o mesmo caminho.
Senti pela Jeri também que, com tanto conhecimento e posses adquiridas, não tinha noção de humanidade, mesmo sabendo que sua vida chegava ao final, através da esclerose.
The Society (1ª Temporada)
3.4 195 Assista AgoraA história tem seus furos, sim, mas também traz elementos interessantes voltados à reflexão sobre poder, política, machismo, misoginia e saúde mental.
Cassandra tinha perfil de liderança, porém, não agradou a todos com suas opiniões, vindo a ser assassinada por um misógino. Sabemos que as pessoas envolvidas eram, no geral, imaturas e despreparadas para lidar com a nova sociedade que estava se formando, o que não justifica o machismo e violência. Allie não teve escolha ao assumir o lugar de destaque da irmã, tão despreparada quanto seus colegas. Porém, boa parte da jovem população acreditava precisar de um líder, um modelo a seguir. Na minha visão, a divisão de tarefas, responsabilidades e a união nas casas fez-se necessária pela sobrevivência geral, mas Allie cometeu um grave erro ao permitir o interrogatório humilhante pelo qual Lexie passou, sem refletir sobre os métodos constrangedores utilizados pela Guarda, acreditando ser a interrogada responsável pelo incidente da torta envenenada, bem como pelo orgulho ferido após a apresentação de improviso do grupo de teatro na noite de Ação de Graças. Quanto à morte do assassino de sua irmã, apesar de não concordar com a pena em si, imagino a impotência diante da decisão e a falta de estrutura para lidar com o caso com real maturidade. De qualquer forma, a questão maior é que todos deveriam se unir, cada um com suas responsabilidades, mas se Allie não estava preparada para assumir tal liderança; certamente seus "oponentes", ainda menos. Campbell e sua mente criminosa nada tem a contribuir com a população, estando por trás da Guarda e dos novos governantes.
Creio que muita gente não gostou da série devido ao final que deixa uma grande interrogação no ar, sobre o memorial em homenagem aos jovens e a incerteza sobre o que de fato aconteceu durante a viagem. Também não gosto quando acaba assim, mas
3% (3ª Temporada)
3.7 127Excelente temporada! Mais uma vez o universo "fictício" de 3% nos mostra a realidade voltada à exclusão e jogos de poder, em um mundo completamente desumano. As aspas que coloco voltadas ao termo de ficção, referem-se à semelhança com o que vivemos e enfrentamos no país, através de processos seletivos acirrados, que não se propõem a conhecer o melhor das pessoas, e sim, filtrá-las por números (sendo que cada um de nós possui habilidades diferentes) e oportunidades desiguais.
Michele e Fernando procuram, através da Concha, criar um espaço inclusivo e acolhedor, respeitando as diferenças entre as pessoas, fazendo com que todos e todas atuem em prol do coletivo. O que difere da proposta do Maralto, que busca selecionar os "melhores", reduzindo as possibilidades em 3%. Infelizmente, temos a notícia da morte do personagem Fernando (fiquei bem triste), devido à luta em buscar parcerias para a Concha, que segue homenageado por Michele e Glória, tendo um espaço de destaque para sua cadeira de rodas no ambiente. A partir disso, conforme o projeto segue em ascensão, ocorre uma tempestade de areia que reduz significativamente os estoques de água e alimentos, tornando o local um caos e impossível de suprir as necessidades humanas de todos os seus moradores em poucos dias. Michele recebe uma proposta através de seu irmão André e a comandante Marcela, que prometem abastecer a Concha em troca de domínio, sendo que o espaço passaria a ser utilizado para treinamento do tão conhecido e sonhado Processo anual. Como a protagonista já conhece muito bem as artimanhas do Maralto e seus jogos de exclusão, não aceita, e a única alternativa que encontra é fazer uma seleção entre os moradores da Concha, comprometendo-se a chamar todos de volta quando o estrago fosse sanado, mas não revela a ideia de Marcela, sabendo da ilusão que pode despertar entre as pessoas, e que não resolveria nada, fugindo completamente do objetivo real da Concha. Enfim, conforme a seleção segue, desperta revolta e desespero, reduzindo absurdamente a quantidade de pessoas, que se voltam contra Michele, principalmente após descobrirem por Joana e Glória a proposta feita pela comandante do Maralto e seus soldados. Os "excluídos" da seleção invadem o espaço, que é suprido com alimentos e as demais necessidades por Marcela, iludidos e sem darem atenção à verdadeira intenção de dominação. Ao descobrirem pelo Jardrone (robô que filma as plantações) o jogo por trás disso tudo, que fez com que Rafael/Tiago fosse manipulado para cortar as correntes de abastecimento antes da tempestade, unem-se novamente para reconquistar e reconstruir a Concha. Glória não quer aceitar, mesmo sabendo das intenções reais, cega por poder. Cede, ao final, de forma dúbia, ficando claro que vai facilitar as coisas para o Maralto, com Marcela reclusa. Michele, Joana, Natália, Rafael/Tiago, Marco e a dúbia Glória reunem-se, dispostos finalmente a traçar um plano que pretende dar fim ao Maralto. Os soldados voltam ao mundo privilegiado da série e pretendem dominar o Conselho, dizendo que o mesmo não mais existirá.
Achei interessante também a cena em que Tânia, filha do casal fundador, passa pelo Processo, sendo eliminada na primeira prova, que consiste em montar um cubo de quebra-cabeças. Certamente, tanto ela quanto as diversas pessoas que se propuseram ao passar por tais testes tinham muitas habilidades que não foram seguer cogitadas ou reconhecidas. A cena termina com a frustração e impotência do casal, ao ver a filha sendo eliminada aos prantos. A própria Tânia torna-se responsável pela fundação da Causa no Continente.
Aguardo ansiosamente a quarta temporada, que também creio ser a última, fechando o desenrolar de nossa história.
Disque Amiga para Matar (1ª Temporada)
4.0 187 Assista AgoraNão se deixem levar pelo título bobo em português! Série muito boa e cheia de surpresas.
Abe muito fofo e sábio! E a sintonia entre as atrizes principais também é excelente!
Coisa Mais Linda (1ª Temporada)
4.2 401 Assista AgoraSou apaixonada por este tipo de série, tanto a música quanto as histórias me envolveram bastante! Mas poxa,
algo tão bom poderia ter sido melhor trabalhado no final. Penso que pretenderam mostrar a realidade horrenda do machismo (infelizmente perpetuada até hoje), o que é extremamente importante e necessário. Porém, deixaram um ar tremendo de indignação sem respostas no último episódio. Não sabemos se terá continuação, e nem quando.
Amizade Dolorida (1ª Temporada)
3.6 134 Assista AgoraMe diverti muito assistindo! A série quebra diversos tabus com bom humor.
Pete encontra respostas em "Carter" para finalmente subir ao palco e fazer seu stand-up, sendo que sempre foi capaz disso, mas só após as experiências como assistente de Tiff, consegue se soltar.
Gilmore Girls: Tal Mãe, Tal Filha (7ª Temporada)
4.3 266 Assista AgoraGosto demais desta série, principalmente pela ligação entre mãe e filha de Lorelai e Rory, mas senti que o final pareceu mais o fim de uma temporada do que de toda série, em si. Li depois que realmente era para ter continuação, mas foi cancelada. Enfim... apesar disso,
valeu assistir até o final, pois é uma série capaz de aquecer o coração. Penso que, por ser relativamente antiga, traz alguns elementos machistas, (mesmo que de "forma sutil") o que eu não gosto, mas, na época, infelizmente, o tema ainda não era tão visado.
Adorei ver que Lorelai e Lucky se acertaram! E gostaria que Lane tivesse tido oportunidades diferentes, também, sendo uma personagem extremamente interessante.
The OA (Parte 2)
4.3 407Realmente superou a primeira temporada
que terminou com a interrogação se tudo era real ou fruto da mente de OA
o polvo, o jogo, as dimensões e principalmente o mistério que envolve a casa
Gilmore Girls: Tal Mãe, Tal Filha (1ª Temporada)
4.4 362 Assista AgoraEstando de licença médica em casa, procurei séries legais com diversas temporadas para assistir e encontrei Gilmore Girls: a princípio, pensei ser muito "água com açúcar", e é sim, leve e descontraída, porém, também aborda muitos elementos interessantes sobre famílias e quebras de tabus. Lorelai é uma mulher incrível e espontânea! Admito que só não curti muito
o episódio em que Rory faz o jantar para o Dean (não pelo jantar, em si), mas principalmente pelo momento em que ela diz que o papel de lavar os pratos é dela, mesmo em tom bem humorado e de "brincadeira".
After Life: Vocês Vão Ter de Me Engolir (1ª Temporada)
4.2 183 Assista AgoraExcelente série! Não a vejo como comédia, mas sim, como um drama repleto de verdades e a necessidade de encarar o luto na vida, com todas as suas fases e descobertas de refazimento.
A Ordem (1ª Temporada)
3.0 76Até gostei da história, mas
fiquei revoltada com o final injusto dos lobos! Se não fosse com o apoio deles, nada seria solucionado na Ordem.
Dirk Gently's Holistic Detective Agency (2ª Temporada)
4.1 81 Assista AgoraDemorei a assistir, mas amei essa loucura fantástica que a série traz! Sei que a primeira temporada pode ter sido mais desenvolvida, porém, após os primeiros episódios, penso que a história teve um bom desenrolar. E somente lendo os comentários aqui descobri que foi cancelada... fiquei triste!
Achei muito injusto o final da Bart, que só foi atrás do Ken por plena confiança, sendo que ela poderia ser feliz no mundo paralelo e aprender a equilibrar seus "dons" . E queria muito saber de onde raios surgiu o barco na cidadezinha... mas infelizmente ficará por conta da imaginação de cada um!
Era Uma Vez (7ª Temporada)
3.5 83Havia desistido desta última temporada nos primeiros episódios, porém, resolvi assistí-la um ano depois, já que havia acompanhado toda a série, pela qual sou apaixonada. A princípio, também pensei que poderia ter terminado na sexta, mas no decorrer da temporada em questão, gostei do desenrolar e principalmente da cativante e verdadeira personagem Alice/Tilly.
Ela nos mostra que, de fato, as pessoas "loucas" (ou melhor, autênticas) são as melhores! Para mim, era a personagem mais sã da história, saindo dos padrões considerados "normais" pela sociedade, sem ter medo de se desnudar, algo muito difícil dentro do sistema sufocante e castrador em que vivemos. Além disso, no meio da temporada, podemos observar melhor a trama e a reviravolta dos demais personagens, que vai se fortalecendo e trazendo de volta o gosto de adentrar a magia de Once Upon a Time, série que revela que todos e todas podemos ter nossos lados bons e perversos, também, cabendo a cada um de nós saber o que vai alimentar dentro de si.
O Conto da Aia (2ª Temporada)
4.5 1,2K Assista AgoraAmei essa série!
Ao final desta temporada, também demorei a entender o motivo de June ficar em Gilead... porém, a personagem mostra sua fortaleza, mesmo após tanta violência e sofrimento, em querer lutar pela destruição de um sistema machista, misógino e arcaico, que só tende a beneficiar a elite masculina. Além disso, apesar de ter muita bronca da personagem de Serena (por todo o terror imposto à June), vemos que ela também é vítima do sistema exposto, tal como todas as mulheres de Gilead.
Alias Grace
4.1 278 Assista AgoraBoa série!
Na minha visão, Grace já trazia uma série de traumas ( a morte brusca e dolorosa da mãe, a responsabilidade em relação aos irmãos muito jovem, a violência psicológica e física através do pai). Ela encontra em Mary o apoio e carinho que nunca teve antes, fora a admiração pela personalidade da amiga. Sua morte - também violenta e prematura - desencadeia outros traumas. Grace desenvolve "transtorno dissociativo de identidade" (também conhecido popularmente como dupla, ou múltipla personalidade), tanto que, ao final, ao casar-se com Jamie, os sonhos que relata realizar vão de encontro com os da amiga: a fazenda, os animais, etc. Isso não prova inocência, porém, não justifica os abusos sofridos tanto no manicômio, quanto na prisão pela ignorância da época, que deveriam ser trabalhados de outras maneiras.
A Maldição da Residência Hill
4.4 1,4K Assista AgoraMuito além do terror, esta série é repleta de ensinamentos, sensibilidade e humanidade. Excelente história, que trabalha super bem a vida da família Crain. Fiquei apaixonada!
As Telefonistas (1ª Temporada)
4.2 228 Assista AgoraNão esperava uma série tão boa! Por isso digo para não julgarem "o livro pela capa", ou no caso, a série pelo título. Vale a pena acompanhar as histórias dessas grandes mulheres!
The End of the F***ing World (1ª Temporada)
3.8 818 Assista AgoraFinal péssimo... adorei o início, o desenrolar, mas os últimos momentos deixaram a desejar :(
Stranger Things (2ª Temporada)
4.3 1,6KComo já mencionado, para quem viveu a infância ou adolescência nos anos 80 (como eu... rsrs) é muito bom! Fora que sempre curti histórias cheias de fantasia... Stranger Things uniu o útil ao agradável. <3
Stranger Things (3ª Temporada)
4.2 1,3KAguardando ansiosamente... pena que as temporadas tenham poucos episódios! :(
Desventuras em Série (1ª Temporada)
3.9 600 Assista AgoraSunny 💜💜💜
Black Mirror (3ª Temporada)
4.5 1,3K Assista AgoraAmei San Junipero! - episódio 4 ❤