Tudo bom tirando a tela verde no episódio final. Tela verde bem bem bem bem bem bem merda mesmo num nível absurdo de bosta. Mas de resto continuo adorando a mitologia de Chucky puramente insana, e todos os comentários claramente anti-americanos nessa temporada são tão admiráveis que eu não faço ideia como isso sequer saiu do papel. Tomara que tenha uma quarta (e última) temporada, ou filmes finalizando a história.
P.S.: Por favor coloquem a Aubrey Plaza nesse negócio linkando o remake de 2019 com a franquia clássica.
Ah, senti sua falta, Paddington. O jovenzinho, vivendo aquela vida de lixeira. "É muito bom ser uma lixeira."
Eu não estou bem. Minha cabeça não está bem. Nunca está bem, mas hoje não foi fácil. Então eu precisava dessa reconexão, do encanto do Paddington de Paul King. É um filme ridiculamente perfeito. “Ridículo” porque é o exemplo menos esperado de um “filme perfeito”. Há um elitismo nisso, mas Paddington 2 mostra a perfeição na simplicidade. É uma estrutura de roteiro simples, arcos de personagens simples, mas simplicidade feita com perfeição e, acima de tudo, com amor e diversão. É visível como foi divertido criar isso, trazer isso para o mundo. Cada personagem tem mais de um payoff, brilhantemente estabelecidos desde o início, como no primeiro filme. Na verdade, é muito raro que todos os papéis coadjuvantes tenham tanto impacto e foco. Cada pequeno personagem é memorável, posso basicamente dizer todos os nomes dos amigos de Paddington da prisão, em ordem, como ele fez naquela cena maravilhosa em que os Browns os conhecem.
Gostaria de apontar o quão extremamente semelhantes são Paddington e Superman. Ambos imigrantes que foram criados pelos mais perfeitos e amáveis pais adotivos, que saem de casa e vão para a cidade grande alegrar e inspirar a vida de todos ao seu redor, e são alvo de ciúmes de homens ricos que buscam a adoração dos outros sem se importar com eles.
Hugh Grant é um ator perfeito e esta pode ser realmente a melhor atuação de sua carreira, definitivamente a mais icônica para mim, ao lado de Magnatas do Crime, em que ele diz “J. K. Rowling” mil vezes. Seu timing cômico é brilhante, como sempre.
E não só é um filme brilhantemente escrito, Paul King tem um estilo, tem uma mise-en-scène impactante que vive na minha mente gratuitamente 24 horas por dia, 7 dias por semana. É lindamente filmado, com trabalho de câmera expressivo e cores vibrantes, e lindamente editado. Um elemento de edição que considero bastante esquecido é o impacto emocional que um corte pode ter. Se você SENTE algo profundo por um corte, então pode apostar que é uma edição brilhante. Além disso, o figurino é fantástico, beirando o cartunesco, assim como vários elementos do filme, e é isso que torna tudo mágico.
Simplesmente uma masterclass de cinema absolutamente perfeita.
Todo diretor tem um filme que o povo não gosta tanto, o filme pode não ser necessariamente mal visto, só é meio esquecido. E eu sempre acabo amando esses filmes na carreira de todo diretor que eu me aprofundo. Amei demais, de verdade. A mistura de gêneros flui tão bem quanto na maioria dos do Almodóvar, o melodrama misto com uma comédia dark com elementos Hitchcockianos, com twists relativamente previsíveis mas essa é a graça... justamente isso. Um melodrama que traz conforto e desconforto. Um estudo peculiar (e pervertidinho como é de costume do Pedrinho) sobre relações de mãe e filha. Victoria Abril arrebenta demais aqui, de verdade. Fica fácil junto dos meus preferidos do Almodóvar, lá em cima com Tudo Sobre Minha Mãe, Volver e Abraços Partidos. Quando começou a cena de dança na cadeia o filme me ganhou mesmo, desculpa.
Ahm... como fã dos livros, que inclusive releu O Ladrão de Raios em antecipação à série... eu prefiro o filme.
Legitimamente, eu prefiro o filme... porque parece um filme. Parece algo que alguém quis fazer e incluiu presença, criatividade e alguma noção de impacto. Nada na série impacta. Tantos momentos no livro que são tão impactantes durante a leitura, que o filme traduziu com a mesma força, ou até mais, que na série é tão... blasé.
Desde o piloto eu já podia sentir isso na luta com o minotauro. No livro, é foda, no filme, é fodinha, na série... ah, eles lutam e aí ele ganha. Quase toda luta na série é ela começa, tem um momento de dificuldade, que aí é superado. Mas literalmente nessa ordem, sem uma coreografia, sem um brilho, sem impacto e força, é só literalmente seguindo essa ordem. O maior exemplo fica pra luta com o Ares aqui.
Rick Riordan faz tanto auê lá atrás que a luta Percy vs. Ares no livro é super climática (e é LITERALMENTE o clímax da história), que o filme devia ter tido isso, e a resposta a essa ausência cinematográfica é essa coisinha porca? Eles trocam uns três golpes, o Percy cai, joga a água e faz um cortinho no cara que nem é enfatizado, nem parece que aconteceu. A luta são páginas do livro e aqui duvido que tenha 2 minutos. Toda a cinematografia da série é a regurgitação insuportável da Disney, tudo deles tem essa mesma paleta sem vida e irreal, de uma tela verde sem profundidade, em uma produção sem voz dos criativos por trás da série. Falem o que for do filme, mas é perceptível o quanto é um filme do Chris Columbus, especialmente pelas mudanças radicais trazidas ao livro pra ele não se repetir depois de Harry Potter.
Mas o ápice pra mim, de representar o quanto essa série de uma perspectiva criativa e produtiva simplesmente é corrupção absoluta, é que o Olimpo e o Submundo tem A MESMA paleta de cores. São coisas cinzas mal iluminadas. Compara isso com o filme, ou até com a minha imaginação cara, ou simplesmente o básico na cabeça de qualquer ser humano. Pense no Olimpo de Zeus e no Submundo de Hades, são lugares completamente diferentes. Um Olimpo vasto, com cores vivas mas frias, azul escuro, branco e dourado (similar ao filme), ou pense mesmo em "Fúria de Titãs" em 2010, aquele Olimpo é inegavelmente um espetáculo. Pense no Submundo de Hades, preto e laranja, um amarelo bem escuro e vivo, sabe, isso é pra ser um espetáculo, e não há nada espetacular, é tudo pobre, seco, sem vida. Nem pra mostrarem os deuses altos como estátuas em tronos grandiosos. Falta todo o espetáculo que isso deveria trazer, e que a imaginação de toda criança conseguiu criar.
O elenco em geral é bom, especialmente o trio protagonista. Alguns atores aqui e ali não me fizeram muito, e honestamente teria reescalado metade deles (John Cena de Ares... só, pensa nisso), uma coisa curiosa nos filmes era justamente deuses e monstros serem atores famosos, estrelas grandes assim realmente contribuem para o fator espetacular que uma história sobre deuses gregos entre nós deveria trazer.
Chamaria de decepção, mas vindo do Disney+, não surpreende. Eu tinha apenas uma faísca de esperança de ver uma adaptação "digna" (mais pelo trocadilho que em reverência ao material original, que afinal são livros legais mas não são épicos). Não recomendaria pra quem não leu os livros, porque não vejo isso convertendo ninguém, e fanboy de livro hater do filme vai amar porque odeia o filme e esse tem a aprovação do criador, alguém que visivelmente não sabe nada sobre cinema e televisão.
ESSA SÉRIE É INCRÍVEEEEEEEEEEEL AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH TODO MUNDO TEM QUE ASSISTIR ISSO MEU DEUS SUPERMAN E LOIS LANE MELHORES PERSONAGENS DA HISTÓRIA É ISSO EU AMO SUPERMAN EU AMO DC EU AMO A VIDA (tem um episódio de multiverso e eu não aguento mais multiverso mas...) AAAAAAAAAAAAAH EU AMEI ESSA SÉRIE
Toda minha descrença com o que tem sido feito em boa parte do subgênero super-heróico não está aqui. ISSO É LINDO, ISSO É ARTE, ISSO É SUPERMAN É UM ANIME DO SUPERMAN CARALHOOOOOOOOOOOOOO
Adorei essa Kahhori aí, pra mim o episódio dela é facilmente um dos melhores da série, junto com o do Doutor Estranho na primeira. Eu realmente fiquei "Eu quero que façam um filme dela dirigido pelo Zack Snyder". Nunca vai acontecer, mas eu posso sonhar.
Temporada melhor que a primeira em geral inclusive, mesmo com alguns episódios que não cheira nem fede, eles abraçam mais a brincadeira que é pra isso ser. O episódio da Nebula é bom exemplo de história que eu não ligo, mas é Blade Runner/Ghost in the Shell, e isso é legal. O da Hela também, é interessante ver dois vilões sendo os heróis e Odin sendo o vilão. Aprecio também o foco contínuo na Peggy Carter, uma das nossas queridinhas, e aprecio o clímax dessa temporada ser algo mais pessoal entre Peggy e Strange. Apesar de ficar meio tosco e ultra fantasioso, eu curti o drama dali e eu tenho um grande fraco por feitiçaria. Especialmente curti ser Peggy, Strange e Kahhori, que são de longe os melhores personagens da série. Episódio final com certeza perde uns pontos por ter zumbi... odeio zumbi, odeio o episódio dos zumbis, chega de zumbi, para com essa merda.
Mas é... o principal é... quero filme da Kahhori e é isso. Capitã Marvel could never.
E eu que longo de início pensei "Previsões esdrúxulas: Uma HORRÍVEL história de viagem no tempo em que o Scott velho se impede de começar a namorar a Ramona"... Passam-se alguns dias e... Foi uma ideia horrível executada relativamente bem. Ainda uma ideia horrível.
O que mais tirei dessa série é que sem ler o quadrinho (eu li a primeira das três partes) e sem ver o filme, não consigo imaginar isso funcionando pra ninguém. Deve haver um conhecimento prévio da história e dos personagens, e mesmo com isso, ainda é bizarro o quanto os personagens coadjuvantes, que passam tanto tempo tentando enriquecer, só ficam ainda mais rasos. É como se tudo isso expusesse o quão raso eles são, e sempre tivessem servido apenas para o propósito de enriquecer a história Scott & Ramona.
Aprecio o tema da história, o Scott ser o maior Evil Ex, porém é o mesmo tema explorado de maneira diferente. É uma nova direção que não cria um novo tema, portanto não cria uma nova história. Além disso, não chega nem perto de ser tão engraçado, cativante e enérgico quanto o filme. Não consigo nem apreciar a animação, após Aranhaverso não consigo mais olhar pra essas animações "fora da casinha", pois em vez de serem assim por uma razão criativa, parecem ser apenas uma ferramenta para falar "OLHA COMO EU SOU DIFERENTE", mas é só uma casca, dentro é tão vazio quanto a patética "mystery box" que a própria série explora.
Não foi um desperdício do meu tempo, nem de dinheiro, porém eu preferia ter passado 200 minutos vendo outra coisa, e que os milhões de dólares investidos tivessem financiado uns 10 projetos artísticos originais e ousados com muito mais potencial.
Em certo ponto o Loki diz "Tudo isso foi uma perda de tempo", e eu só "EU SEI NÉ"! Há alguns momentos interessantes nesse final, alguns elementos a la Feitiço do Tempo naquele início com o Loki passando basicamente séculos revivendo o mesmo dia, porém quando ele volta pro final da primeira temporada eu já fiquei revirando meus olhos... Legal a ideia dele destruir o... qual o nome daquele troço mesmo... tear do tempo lá, pra libertar o multiverso e ele se tornar basicamente o Rei do Multiverso. Mas...
O que sempre me encheu o saco quanto a essa simples ideia da série é que ela só existe pra explicar o Multiverso, mas você só podia falar que o Multiverso SEMPRE EXISTIU! Eles falam isso no primeiro "Doutor Estranho", essa merda sempre existiu. E é isso. Mas explicar que tinha só uma linha do tempo dominada por um ditador que lutou contra suas próprias variantes e as destruiu não só coloca o multiverso num limbo de existência-inexistência (algo infinitamente mais complicado), como é muita lenga lenga pra uma coisa que todos nós já sabemos, essa porra existe e acabou. Não tem tensão em ver o Loki libertar o multiverso porque nós SABEMOS que ele foi libertado, afinal tem três Homem-Aranha e um filme chamado MULTIVERSO DA LOUCURA! Esse final só me deu mais certeza de uma coisa... essa série não precisava ser feita... e quando fizessem algum filme sobre quem é o cara por trás desse caos multiversal e todo mundo pensasse que era o Kang, e a gente desse de cara com o Loki sentado num trono cercado por linhas temporais, ia ser muito mais foda.
P.S.: Linhas do tempo e multiverso são coisas completamente diferentes que essa série e um monte de coisa sobre multiverso não entende. Um universo pode conter várias linhas do tempo. Uma diversidade infinita de linhas do tempo não é um multiverso, afinal parte sempre de um ponto de origem da "primeira linha". O multiverso é um conjunto de universos relativamente desconexos. Então, pois é... "Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo" é um filme de linhas do tempo, enquanto "Doutor Estranho no Multiverso da Loucura" é um legítimo filme de multiverso.
Surpreendente e nem um pouco ao mesmo tempo que o melhor episódio de "Loki" tenha sido um que lida com o drama interno do protagonista (afinal, pra uma série com esse título ele em geral é quase um coadjuvante de luxo), com a vida de pessoas normais sendo puxadas para algo maior que elas mesmas, contendo ideias visuais criativas o suficiente para ao menos tirar o gosto azedo da boca. O drama emocional de Loki é meio apressado e "não-merecido", considerando que a jornada dele é Thor 1, Vingadores 1, e a série, mas que atingiu um certo nível de catarse, pra mim, é inegável. Zero expectativas pro finale, Disney+ sempre arranja uma maneira de cagar na geladeira, mas apreciar a ideia desse episódio como algo próprio é algo que farei enquanto a série estiver na minha memória.
Honestamente espetacular como a antecipação do Kang como "o novo grande vilão" é feita da maneira mais burra, estúpida e broxante possível. Até agora vimos ele em três produções (Loki S1, Quantumania, e agora), e não só todas as produções foram bem ruinzinhas (Loki S1 era legalzinho mas o episódio final caga tudo), como ele como um personagem simplesmente não gera intriga ou interesse. - "Aquele Que Permanece" faz um discurso de 1 hora e morre, ok; - "Kang, o Conquistador" é o "generic bad guy" naquele filme horroroso do Homem-Formiga, eu não lembro nada sobre ele, sobre o filme, só lembro que ele tava lá. A única coisa que eu lembro é o que broxa ele super: O novo vilão da Marvel foi derrotado por FORMIGAS MUTANTES INTELIGENTES... Se isso tivesse rolado com o Thanos o MCU não teria chegado tão longe; - Agora "Victor Timely", na performance mais patética das citadas de Jonathan Majors, é desintegrado quase como uma piada. Desculpa, mas se isso é "o novo vilão"... o cara que é pra gente ficar ligado... já morreu duas vezes e foi derrotado pelos heróis mais patetas do universo. Os caras simplesmente NÃO SABEM o que fazer. Tão agora mesmo tentando corrigir tudo, mas tá ficando tarde, a paciência tá acabando. "Fool me once, shame on you, fool me a thousand times, fuck you"
PUTA MERDA EU COM CINCO ANOS ESCREVIA MELHOR! O roteirista tava sem ideia de fala "foda" e tacou essa e de alguma forma passou por uma equipe de produção multimilionária, um diálogo ACÉFALO desse. O "Nós" de uma frase é totalmente diferente do "Nós" da outra. PUTA MERDA! Tô reclamando de uma fala, mas essa fala dita tudo. Tá muito difícil assistir série da Marvel, porque é feito com o mínimo, ínfimo, de cuidado e atenção. De longe esse episódio 3 foi o mais broxante. Desde fevereiro construindo pra esse episódio, e é uma bola de futebol furada. "Invasão Secreta" não foi um peido cerebral, é o novo padrão. VAI TOMAR NO CU, DISNEY+!
É um bom curta, mas como fã do Almodóvar, dos atores, e da própria ideia, poderia muito bem ter sido um longa. Se fosse um longa, o primeiro longa em inglês do Almodóvar, isso aqui ia ser quase histórico. É mais western que Brokeback Mountain, com um romantismo melodramático muito diferente, puro Almodóvar mesmo. Teria facilmente entrado pra história pelo menos como um dos maiores projetos da carreira do autor. Como um curta, ele ainda é singular, mas muito simples, e vai se perder na infinidade de conteúdo existente. Ainda é uma boa história, uma excelente ideia e execução, mas difícil não sentir que poderia ter sido muito maior do que acabou sendo.
Cara, eu real acho essa série legal, eu gosto de todo mundo, o Suraj Sharma especialmente, ele é incrível demais, me surpreendeu demais o Pi dez anos depois, porque real não imaginei que ele ia dar muitos frutos, mas aqui eu vejo que ele é realmente muito bom. A Ellen é tipo a que eu menos gosto, mas até aí eu aceito bem, eu gosto mais por exemplo da esposa do Sid, ela eu acharia uma adição mais legal ao grupo do que a Ellen, mas isso tá na concepção da série.
E só pra firmar isso aqui, a Sophie não pedir um exame de DNA não é um furo de roteiro, pesquisa furo de roteiro na internet pra descobrir o que é. Até onde a gente saiba isso aí já foi completamente resolvido, já que cada episódio realmente pula dias e semanas um do outro. Não é algo que interessa pro público e pra série de maneira alguma ter um episódio inteiro sobre DNA, e uma frase jogada falando sobre também não é útil de maneira alguma. A conexão "espiritual" que fazem os personagens terem e nós termos com eles é a chave, a comprovação.
Eu não defenderia essa série com muito fervor, confirmo que só assisti porque sabia da cameo do Kyle MacLachlan na 1ª temporada (pra se ver como eu sou muito mais fã do ator do personagem aleatório do que qualquer ator/personagem de HIMYM). Ainda coloco a original no topo, e não vejo essa superando, mas eu enxergo algo tão aconchegante quanto aqui.
É curioso, quase metalinguístico, a relação do "arco" do Flash com a própria produção do filme, de uma veia artística e empresarial. Tanto os criadores quanto o personagem estão brincando de Deus, trazendo os mortos de volta a vida, sem se importar com as consequências, e continuam insistindo no erro eternamente, não entendendo a completa imoralidade que é ressuscitar Christopher Fucking Reeve, com um CGI bom ou ruim (no caso, ruim), com a permissão da família ou sem, pessoas morrem, deixe-as em paz. Siga em frente. O pior de tudo é que toda a punheta das participações especiais não adiciona nada a própria história, por mais que "Homem-Aranha: Sem Volta para Casa" seja fanservice puro com a única ambição cinematográfica sendo fazer a galera aplaudir e gritar, pelo menos cada retorno é utilizado da melhor maneira possível dadas as restrições. Sabe, contrata o Nicolas Cage MESMO, bota ele no papel de um Superman velho, traz o Tom Welling, o Grant Gustin, até o Lúcifer, foda-se, tanta gente viva que você pode usar pra preencher essa festa, e escolhem desrespeitar os mortos.
Porém essa é só uma faceta das coisas erradas com o filme. É o maior erro, de longe, mas não é o único. É muito esquisito ver o Ezra Miller nesse papel, desde sempre o único pecado de casting que Snyder cometeu na Liga da Justiça, mas após todas as polêmicas, e as muitas coisas absurdas que o personagem faz no filme (enfiar bebês em micro-ondas, roubar pessoas a cada cinco minutos, andar pelado na rua e destruir a cidade...), é IMPOSSÍVEL separar ator de personagem. Não existe uma maneira do povo distanciar uma pessoa tão imoral do ícone exemplar que o Barry Allen é nos quadrinhos. Pra piorar, o "arco" do personagem é desfeito no último minuto, após uma catarse forte na despedida de mãe e filho. O filme inteiro todo mundo fala "Para com isso", é até meme pela série da CW "O Barry ferrar a linha do tempo", e o fato dele não aprender a lição desfaz o filme por completo. É um dedo do meio final para o público, nada que você assistiu por duas horas e meia significa alguma coisa. MONEY PLEEEEEEEEEEEEASE
O retorno de Michael Keaton é bem-vindo, ele continua arrebentando, e é visível o amor que Muschietti sente pelo personagem, mas... não é um retorno triunfal, como muitos diriam sobre Andrew Garfield e Tobey Maguire (Andrew especialmente, ele voltou pra firmar mesmo que é O MELHOR HOMEM-ARANHA), há uma relação ali, as ideias estão todas presentes, mas falta algo. O que também é verdade sobre a Supergirl, não só falta algo, falta TUDO. Sasha Calle tem todo o potencial do mundo, mas nenhuma cena realmente brilha. Michael Shannon está visivelmente desinteressado, seu retorno deveria ser equivalente ao de Willem Dafoe, mas é, não dá, não só ele não queria estar ali, o que deram pra ele não leva nada a lugar nenhum. Além disso tudo, ninguém que fez esse filme prestou atenção em "O Homem de Aço". Por que caralhos o Codex estaria na Kara? Desde quando o Zod com a máscara tem os "poderes de Superman"? Por que a lâmina kryptoniana prefuraria a Kara na atmosfera da Terra? Qualquer desculpinha esfarrapada de "Multiverso" é literalmente você jogando suas fezes no próprio rosto.
Tem seus momentos, poucos, mas no final das contas, como "Morbius" e outros, é com certeza "um dos filmes já feitos". Não é nem um desastre, não há absolutamente nada pra se lembrar, e esse é O Verdadeiro Desastre. A pior coisa que um filme pode nos dar é NADA. Indiferença é infinitamente pior que o ódio, e vejamos como "Mulher-Gato" e "Batman & Robin", dois grandes DESASTRES (eu gosto...) que alteraram o modo como o cinema de herói viria a ser feito. Um grande desastre muda o jogo. "The Flash" é só um movimento inconsequente.
Sempre tenho medo de filme militar por acabar caindo na punheta do exército, mas porra, o final é um dedo do meio pros Estados Unidos. Valeu Guy, por essas e outras que eu te amo.
Atendendo a um pedido, eis minha avaliação de Barbie, de Greta Gerwig. Há muito tempo que não se via um longa puramente pop dominar o mundo por completo como o que vivenciamos agora. Claro, há muitos Vingadores e Homem-Aranha que podem tomar este posto, mas um produto cinematográfico influenciando o mundo da música, moda, rádio, televisão jornalística, e basicamente qualquer outro meio, é difícil lembrar… é quase como se o Cinema de algumas poucas décadas atrás estivesse voltando com cada vez mais força. Não são mais as promessas de que ator do filme antigo vai aparecer, qual super-herói vai bater em quem, esses dias se foram, nós queremos ar fresco. É quase absurdo imaginar que um filme da Barbie fosse apresentar algo tão radicalmente diferente da cultura pop atual, mas também algo que o povo tão desesperadamente precisava. Cenas e visuais beirando ao surrealismo, com efeitos práticos e diferenciados, mais remetentes a stop motion do que CGI; Um humor absurdo e tosco, porém brilhante, satírico da própria empresa criadora, da existência do filme em si, da indústria cinematográfica; E claro, um estudo de personagens surpreendentemente profundo, o existencialismo do que é ser uma mulher, e o que é ser um homem, na sociedade moderna. Um dos assuntos mais relevantes a serem levantados por este longa, em especial ao público masculino, é a noção do patriarcado e o machismo terem sua boa dose de prejuízo ao próprio homem. Não só por isso forçar uma ideia de ser o provedor, de ser “machão”, não demonstrar emoções, não se importar em entender as mulheres, “ficar numa caixa”, mas mais que tudo, que o não-entendimento do que é o patriarcado condenará gerações de homens no poder a continuar repetindo este ciclo. E isso está um filme de uma grande corporação visando apenas lucro gerenciada majoritariamente por homens, pronto para atingir toda a massa popular. Isso é, eu repito, um filme da Barbie. O que poderia ser mais outro filme alienante, calculado puramente pelo algoritmo e inteligências artificiais, se tornou um dos blockbusters mais humanos lançados em anos. Não é um grande crossover de diversos personagens famosos, não é um filme do James Cameron, e ainda assim há filas nas entradas, salas esgotadas, ruas completamente dominadas pela cor rosa. É uma história que uma cineasta independente de nicho, e seu parceiro, quiseram contar. O sucesso deste longa, a paixão que ele gerará, pode vir a definir o futuro desse Cinema que tanto amamos, e tanto une as pessoas. O estopim necessário para que grandes corporações finalmente enxerguem que a Arte Humana transcende qualquer estimativa de uma máquina, e vale muito mais que todo o bilhão que Barbie irá fazer.
Tem um ASSASSINATO no EXPRESSO DO ORIENTE.... LITERALMENTE!!!! McQuarrie e Cruise duas crianças fazendo filmes com os brinquedos basicamente. Pura magia do cinema.
Então, eu meio que matei a charada logo de cara mesmo?
O vilãozinho não é filho legítimo do Nick, mas com certeza é enteado dele. Nenhuma dessas ideias me soam particularmente interessantes mas é o que escolheram. Na real, o Nick Fury meio que não é e nem devia ser um protagonista. Ele sempre foi uma espécie de tecido conjuntivo para os heróis, ver ele como principal me soa estranho, a graça dele era justamente o mistério, porém... esse mistério já foi pro brejo a uns 4 anos. A única razão dele ser interessante e até mesmo icônico sempre foi o fato de ser o Samuel L. Jackson, e meio que é isso. E desse jeito tá bom.
Mas de verdade, tô achando a série muito chatinha, e ela nem sequer me dá aquele anseio. Semana passada eu esqueci 2-3 vezes que o episódio tinha lançado, e só me lembrei que tinha episódio novo hoje porque apareceu no Instagram. É uma indiferença que me frustra, e nem a frustração é tão frustrante, porque a indiferença é muito maior.
Porém fiquei pensando numa parada que eles iniciam nesse episódio: o plano do vilão. Parece que o Nick Jr. quer fazer uma espécie de bomba genética? Me parece que a ideia é ser algo que elimine os humanos automaticamente e mantenha os Skrulls. Aí eu comecei a pensar... se os Skrulls são imunes a radiação... ache e crie bunkers, se infiltrem em todas as usinas e todos os governos e só ative as bombas... jogue elas em todo lugar e pronto... me parece mais fácil, e também me parece algo mais interessante pro fator espionagem, ver diversos agentes, não só o Fury, tentando impedir esse tipo de ataque. Muito mais interessante que ficar vendo essas coisas da Rússia que me pega de um jeito errado hoje em dia, considerando o conflito com a Ucrânia e tal.
Talvez seja até a última coisa que eu escreva sobre essa série. Ainda mais que vai vir fanboy me xingar em algum ponto, como sempre.
Respeito pela decisão de tornar a série mais dramática e sóbria, e por matar a Hill logo de cara pra dar o ar "Game of Thrones" de "Qualquer um pode morrer"; Porém, esse tom dramático e sóbrio é fraco, quase podendo ser confundido com uma simples falta de tom em qualquer maneira, o drama introduzido não engaja, mais entedia por sua obviedade. No momento que eu vi a Emilia Clarke eu matei que ela era filha do Talos, no momento que eu vi ela eu já saquei que o arco inteiro dela vai ser ficar dividida entre os dois lados, fazer umas coisas ruins, mas não muito ruins, pra virar aliada depois. É mais que claro, é gritantemente óbvio. E matar a Hill assim logo de cara é um desserviço a uma personagem frequente do MCU por mais de uma década, a morte dela deveria ser construída, não eliminada de cara. Isso mais mostra um desinteresse na própria personagem do que um elemento narrativo de risco iminente.
A última obviedade. Eu aposto a minha bola esquerda que o vilãozinho aí é filho do Nick Fury com uma Skrull. Tem um claro fator pessoal entre os dois, e a ideia do Fury ter sido uma espécie de mentor pra um Skrullzinho qualquer me parece muito vaga pra justificar uma série envolta no personagem ou um elo entre os dois, pra ser dramaticamente "interessante". É aquele simples fator de "Vamos fazer uma série do Fury" "Ok, o que fazer?" "Sei lá... ele tem um filho". O nome do cara é Gravik. IK. Gravik... Nick... Bitch, please.
Vai ser muito engraçado se eu errar isso tudo, mas vai ser ainda mais engraçado se eu acertei isso tudo.
Sinceramente, o piloto não me despertou um novo interesse nas séries Marvel do Disney+. Eu li o quadrinho de mesmo título anos atrás, não gostei, e a ideia de "Ele era um Skrull esse tempo todo" não me satisfaz de maneira alguma. Mais remove o valor do personagem e o drama, do que adiciona algo legitimamente interessante a uma narrativa. Veremos aonde essa novela vai chegar...
Adoro a Halsey, amo esse álbum, mas isso aqui parece aqueles filmes "projeto de vaidade" feito por alguém que não sabe nada sobre fazer filmes.
Halsey é uma baita artista, o projeto é claramente muito pessoal, tem boas ideias, floreios, lampejos de algo muito bom ali, mas é, precisava de alguém da área do Cinema envolvido na parte criativa. É um filme cru, muito mal cozido mesmo.
Chucky (3ª Temporada)
3.4 34 Assista AgoraTudo bom tirando a tela verde no episódio final. Tela verde bem bem bem bem bem bem merda mesmo num nível absurdo de bosta.
Mas de resto continuo adorando a mitologia de Chucky puramente insana, e todos os comentários claramente anti-americanos nessa temporada são tão admiráveis que eu não faço ideia como isso sequer saiu do papel.
Tomara que tenha uma quarta (e última) temporada, ou filmes finalizando a história.
P.S.: Por favor coloquem a Aubrey Plaza nesse negócio linkando o remake de 2019 com a franquia clássica.
As Aventuras de Paddington 2
4.0 131Ah, senti sua falta, Paddington. O jovenzinho, vivendo aquela vida de lixeira.
"É muito bom ser uma lixeira."
Eu não estou bem. Minha cabeça não está bem. Nunca está bem, mas hoje não foi fácil. Então eu precisava dessa reconexão, do encanto do Paddington de Paul King.
É um filme ridiculamente perfeito. “Ridículo” porque é o exemplo menos esperado de um “filme perfeito”. Há um elitismo nisso, mas Paddington 2 mostra a perfeição na simplicidade. É uma estrutura de roteiro simples, arcos de personagens simples, mas simplicidade feita com perfeição e, acima de tudo, com amor e diversão. É visível como foi divertido criar isso, trazer isso para o mundo.
Cada personagem tem mais de um payoff, brilhantemente estabelecidos desde o início, como no primeiro filme. Na verdade, é muito raro que todos os papéis coadjuvantes tenham tanto impacto e foco. Cada pequeno personagem é memorável, posso basicamente dizer todos os nomes dos amigos de Paddington da prisão, em ordem, como ele fez naquela cena maravilhosa em que os Browns os conhecem.
Gostaria de apontar o quão extremamente semelhantes são Paddington e Superman. Ambos imigrantes que foram criados pelos mais perfeitos e amáveis pais adotivos, que saem de casa e vão para a cidade grande alegrar e inspirar a vida de todos ao seu redor, e são alvo de ciúmes de homens ricos que buscam a adoração dos outros sem se importar com eles.
Hugh Grant é um ator perfeito e esta pode ser realmente a melhor atuação de sua carreira, definitivamente a mais icônica para mim, ao lado de Magnatas do Crime, em que ele diz “J. K. Rowling” mil vezes. Seu timing cômico é brilhante, como sempre.
E não só é um filme brilhantemente escrito, Paul King tem um estilo, tem uma mise-en-scène impactante que vive na minha mente gratuitamente 24 horas por dia, 7 dias por semana. É lindamente filmado, com trabalho de câmera expressivo e cores vibrantes, e lindamente editado. Um elemento de edição que considero bastante esquecido é o impacto emocional que um corte pode ter. Se você SENTE algo profundo por um corte, então pode apostar que é uma edição brilhante. Além disso, o figurino é fantástico, beirando o cartunesco, assim como vários elementos do filme, e é isso que torna tudo mágico.
Simplesmente uma masterclass de cinema absolutamente perfeita.
De Salto Alto
3.7 175 Assista AgoraTodo diretor tem um filme que o povo não gosta tanto, o filme pode não ser necessariamente mal visto, só é meio esquecido. E eu sempre acabo amando esses filmes na carreira de todo diretor que eu me aprofundo.
Amei demais, de verdade. A mistura de gêneros flui tão bem quanto na maioria dos do Almodóvar, o melodrama misto com uma comédia dark com elementos Hitchcockianos, com twists relativamente previsíveis mas essa é a graça... justamente isso. Um melodrama que traz conforto e desconforto. Um estudo peculiar (e pervertidinho como é de costume do Pedrinho) sobre relações de mãe e filha.
Victoria Abril arrebenta demais aqui, de verdade. Fica fácil junto dos meus preferidos do Almodóvar, lá em cima com Tudo Sobre Minha Mãe, Volver e Abraços Partidos.
Quando começou a cena de dança na cadeia o filme me ganhou mesmo, desculpa.
Percy Jackson e os Olimpianos (1ª Temporada)
3.3 134 Assista AgoraAhm... como fã dos livros, que inclusive releu O Ladrão de Raios em antecipação à série... eu prefiro o filme.
Legitimamente, eu prefiro o filme... porque parece um filme. Parece algo que alguém quis fazer e incluiu presença, criatividade e alguma noção de impacto. Nada na série impacta.
Tantos momentos no livro que são tão impactantes durante a leitura, que o filme traduziu com a mesma força, ou até mais, que na série é tão... blasé.
Desde o piloto eu já podia sentir isso na luta com o minotauro. No livro, é foda, no filme, é fodinha, na série... ah, eles lutam e aí ele ganha. Quase toda luta na série é ela começa, tem um momento de dificuldade, que aí é superado. Mas literalmente nessa ordem, sem uma coreografia, sem um brilho, sem impacto e força, é só literalmente seguindo essa ordem. O maior exemplo fica pra luta com o Ares aqui.
Rick Riordan faz tanto auê lá atrás que a luta Percy vs. Ares no livro é super climática (e é LITERALMENTE o clímax da história), que o filme devia ter tido isso, e a resposta a essa ausência cinematográfica é essa coisinha porca? Eles trocam uns três golpes, o Percy cai, joga a água e faz um cortinho no cara que nem é enfatizado, nem parece que aconteceu. A luta são páginas do livro e aqui duvido que tenha 2 minutos. Toda a cinematografia da série é a regurgitação insuportável da Disney, tudo deles tem essa mesma paleta sem vida e irreal, de uma tela verde sem profundidade, em uma produção sem voz dos criativos por trás da série. Falem o que for do filme, mas é perceptível o quanto é um filme do Chris Columbus, especialmente pelas mudanças radicais trazidas ao livro pra ele não se repetir depois de Harry Potter.
Mas o ápice pra mim, de representar o quanto essa série de uma perspectiva criativa e produtiva simplesmente é corrupção absoluta, é que o Olimpo e o Submundo tem A MESMA paleta de cores. São coisas cinzas mal iluminadas. Compara isso com o filme, ou até com a minha imaginação cara, ou simplesmente o básico na cabeça de qualquer ser humano. Pense no Olimpo de Zeus e no Submundo de Hades, são lugares completamente diferentes. Um Olimpo vasto, com cores vivas mas frias, azul escuro, branco e dourado (similar ao filme), ou pense mesmo em "Fúria de Titãs" em 2010, aquele Olimpo é inegavelmente um espetáculo. Pense no Submundo de Hades, preto e laranja, um amarelo bem escuro e vivo, sabe, isso é pra ser um espetáculo, e não há nada espetacular, é tudo pobre, seco, sem vida. Nem pra mostrarem os deuses altos como estátuas em tronos grandiosos. Falta todo o espetáculo que isso deveria trazer, e que a imaginação de toda criança conseguiu criar.
O elenco em geral é bom, especialmente o trio protagonista. Alguns atores aqui e ali não me fizeram muito, e honestamente teria reescalado metade deles (John Cena de Ares... só, pensa nisso), uma coisa curiosa nos filmes era justamente deuses e monstros serem atores famosos, estrelas grandes assim realmente contribuem para o fator espetacular que uma história sobre deuses gregos entre nós deveria trazer.
Chamaria de decepção, mas vindo do Disney+, não surpreende. Eu tinha apenas uma faísca de esperança de ver uma adaptação "digna" (mais pelo trocadilho que em reverência ao material original, que afinal são livros legais mas não são épicos). Não recomendaria pra quem não leu os livros, porque não vejo isso convertendo ninguém, e fanboy de livro hater do filme vai amar porque odeia o filme e esse tem a aprovação do criador, alguém que visivelmente não sabe nada sobre cinema e televisão.
Minhas Aventuras com o Superman (1ª Temporada)
3.9 16 Assista AgoraESSA SÉRIE É INCRÍVEEEEEEEEEEEL AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH
TODO MUNDO TEM QUE ASSISTIR ISSO MEU DEUS
SUPERMAN E LOIS LANE MELHORES PERSONAGENS DA HISTÓRIA É ISSO
EU AMO SUPERMAN EU AMO DC EU AMO A VIDA
(tem um episódio de multiverso e eu não aguento mais multiverso mas...)
AAAAAAAAAAAAAH EU AMEI ESSA SÉRIE
Toda minha descrença com o que tem sido feito em boa parte do subgênero super-heróico não está aqui. ISSO É LINDO, ISSO É ARTE, ISSO É SUPERMAN
É UM ANIME DO SUPERMAN CARALHOOOOOOOOOOOOOO
What If...? (2ª Temporada)
3.4 71Adorei essa Kahhori aí, pra mim o episódio dela é facilmente um dos melhores da série, junto com o do Doutor Estranho na primeira. Eu realmente fiquei "Eu quero que façam um filme dela dirigido pelo Zack Snyder". Nunca vai acontecer, mas eu posso sonhar.
Temporada melhor que a primeira em geral inclusive, mesmo com alguns episódios que não cheira nem fede, eles abraçam mais a brincadeira que é pra isso ser. O episódio da Nebula é bom exemplo de história que eu não ligo, mas é Blade Runner/Ghost in the Shell, e isso é legal. O da Hela também, é interessante ver dois vilões sendo os heróis e Odin sendo o vilão.
Aprecio também o foco contínuo na Peggy Carter, uma das nossas queridinhas, e aprecio o clímax dessa temporada ser algo mais pessoal entre Peggy e Strange. Apesar de ficar meio tosco e ultra fantasioso, eu curti o drama dali e eu tenho um grande fraco por feitiçaria. Especialmente curti ser Peggy, Strange e Kahhori, que são de longe os melhores personagens da série. Episódio final com certeza perde uns pontos por ter zumbi... odeio zumbi, odeio o episódio dos zumbis, chega de zumbi, para com essa merda.
Mas é... o principal é... quero filme da Kahhori e é isso. Capitã Marvel could never.
Scott Pilgrim: A Série
4.0 58E eu que longo de início pensei "Previsões esdrúxulas: Uma HORRÍVEL história de viagem no tempo em que o Scott velho se impede de começar a namorar a Ramona"... Passam-se alguns dias e... Foi uma ideia horrível executada relativamente bem. Ainda uma ideia horrível.
O que mais tirei dessa série é que sem ler o quadrinho (eu li a primeira das três partes) e sem ver o filme, não consigo imaginar isso funcionando pra ninguém. Deve haver um conhecimento prévio da história e dos personagens, e mesmo com isso, ainda é bizarro o quanto os personagens coadjuvantes, que passam tanto tempo tentando enriquecer, só ficam ainda mais rasos. É como se tudo isso expusesse o quão raso eles são, e sempre tivessem servido apenas para o propósito de enriquecer a história Scott & Ramona.
Aprecio o tema da história, o Scott ser o maior Evil Ex, porém é o mesmo tema explorado de maneira diferente. É uma nova direção que não cria um novo tema, portanto não cria uma nova história. Além disso, não chega nem perto de ser tão engraçado, cativante e enérgico quanto o filme. Não consigo nem apreciar a animação, após Aranhaverso não consigo mais olhar pra essas animações "fora da casinha", pois em vez de serem assim por uma razão criativa, parecem ser apenas uma ferramenta para falar "OLHA COMO EU SOU DIFERENTE", mas é só uma casca, dentro é tão vazio quanto a patética "mystery box" que a própria série explora.
Não foi um desperdício do meu tempo, nem de dinheiro, porém eu preferia ter passado 200 minutos vendo outra coisa, e que os milhões de dólares investidos tivessem financiado uns 10 projetos artísticos originais e ousados com muito mais potencial.
Loki (2ª Temporada)
4.0 190Em certo ponto o Loki diz "Tudo isso foi uma perda de tempo", e eu só "EU SEI NÉ"!
Há alguns momentos interessantes nesse final, alguns elementos a la Feitiço do Tempo naquele início com o Loki passando basicamente séculos revivendo o mesmo dia, porém quando ele volta pro final da primeira temporada eu já fiquei revirando meus olhos...
Legal a ideia dele destruir o... qual o nome daquele troço mesmo... tear do tempo lá, pra libertar o multiverso e ele se tornar basicamente o Rei do Multiverso. Mas...
O que sempre me encheu o saco quanto a essa simples ideia da série é que ela só existe pra explicar o Multiverso, mas você só podia falar que o Multiverso SEMPRE EXISTIU! Eles falam isso no primeiro "Doutor Estranho", essa merda sempre existiu. E é isso. Mas explicar que tinha só uma linha do tempo dominada por um ditador que lutou contra suas próprias variantes e as destruiu não só coloca o multiverso num limbo de existência-inexistência (algo infinitamente mais complicado), como é muita lenga lenga pra uma coisa que todos nós já sabemos, essa porra existe e acabou. Não tem tensão em ver o Loki libertar o multiverso porque nós SABEMOS que ele foi libertado, afinal tem três Homem-Aranha e um filme chamado MULTIVERSO DA LOUCURA!
Esse final só me deu mais certeza de uma coisa... essa série não precisava ser feita... e quando fizessem algum filme sobre quem é o cara por trás desse caos multiversal e todo mundo pensasse que era o Kang, e a gente desse de cara com o Loki sentado num trono cercado por linhas temporais, ia ser muito mais foda.
P.S.: Linhas do tempo e multiverso são coisas completamente diferentes que essa série e um monte de coisa sobre multiverso não entende. Um universo pode conter várias linhas do tempo. Uma diversidade infinita de linhas do tempo não é um multiverso, afinal parte sempre de um ponto de origem da "primeira linha". O multiverso é um conjunto de universos relativamente desconexos. Então, pois é... "Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo" é um filme de linhas do tempo, enquanto "Doutor Estranho no Multiverso da Loucura" é um legítimo filme de multiverso.
Loki (2ª Temporada)
4.0 190Episódio 5
Surpreendente e nem um pouco ao mesmo tempo que o melhor episódio de "Loki" tenha sido um que lida com o drama interno do protagonista (afinal, pra uma série com esse título ele em geral é quase um coadjuvante de luxo), com a vida de pessoas normais sendo puxadas para algo maior que elas mesmas, contendo ideias visuais criativas o suficiente para ao menos tirar o gosto azedo da boca.
O drama emocional de Loki é meio apressado e "não-merecido", considerando que a jornada dele é Thor 1, Vingadores 1, e a série, mas que atingiu um certo nível de catarse, pra mim, é inegável. Zero expectativas pro finale, Disney+ sempre arranja uma maneira de cagar na geladeira, mas apreciar a ideia desse episódio como algo próprio é algo que farei enquanto a série estiver na minha memória.
Loki (2ª Temporada)
4.0 190Honestamente espetacular como a antecipação do Kang como "o novo grande vilão" é feita da maneira mais burra, estúpida e broxante possível. Até agora vimos ele em três produções (Loki S1, Quantumania, e agora), e não só todas as produções foram bem ruinzinhas (Loki S1 era legalzinho mas o episódio final caga tudo), como ele como um personagem simplesmente não gera intriga ou interesse.
- "Aquele Que Permanece" faz um discurso de 1 hora e morre, ok;
- "Kang, o Conquistador" é o "generic bad guy" naquele filme horroroso do Homem-Formiga, eu não lembro nada sobre ele, sobre o filme, só lembro que ele tava lá. A única coisa que eu lembro é o que broxa ele super: O novo vilão da Marvel foi derrotado por FORMIGAS MUTANTES INTELIGENTES... Se isso tivesse rolado com o Thanos o MCU não teria chegado tão longe;
- Agora "Victor Timely", na performance mais patética das citadas de Jonathan Majors, é desintegrado quase como uma piada.
Desculpa, mas se isso é "o novo vilão"... o cara que é pra gente ficar ligado... já morreu duas vezes e foi derrotado pelos heróis mais patetas do universo. Os caras simplesmente NÃO SABEM o que fazer. Tão agora mesmo tentando corrigir tudo, mas tá ficando tarde, a paciência tá acabando.
"Fool me once, shame on you, fool me a thousand times, fuck you"
Loki (2ª Temporada)
4.0 190- We need YOUR help.
- There's no WE anymore.
PUTA MERDA EU COM CINCO ANOS ESCREVIA MELHOR! O roteirista tava sem ideia de fala "foda" e tacou essa e de alguma forma passou por uma equipe de produção multimilionária, um diálogo ACÉFALO desse. O "Nós" de uma frase é totalmente diferente do "Nós" da outra. PUTA MERDA!
Tô reclamando de uma fala, mas essa fala dita tudo. Tá muito difícil assistir série da Marvel, porque é feito com o mínimo, ínfimo, de cuidado e atenção. De longe esse episódio 3 foi o mais broxante. Desde fevereiro construindo pra esse episódio, e é uma bola de futebol furada. "Invasão Secreta" não foi um peido cerebral, é o novo padrão.
VAI TOMAR NO CU, DISNEY+!
Estranha Forma de Vida
3.4 135 Assista AgoraÉ um bom curta, mas como fã do Almodóvar, dos atores, e da própria ideia, poderia muito bem ter sido um longa.
Se fosse um longa, o primeiro longa em inglês do Almodóvar, isso aqui ia ser quase histórico. É mais western que Brokeback Mountain, com um romantismo melodramático muito diferente, puro Almodóvar mesmo. Teria facilmente entrado pra história pelo menos como um dos maiores projetos da carreira do autor. Como um curta, ele ainda é singular, mas muito simples, e vai se perder na infinidade de conteúdo existente.
Ainda é uma boa história, uma excelente ideia e execução, mas difícil não sentir que poderia ter sido muito maior do que acabou sendo.
Como Eu Conheci Seu Pai (2ª Temporada)
3.7 25Cara, eu real acho essa série legal, eu gosto de todo mundo, o Suraj Sharma especialmente, ele é incrível demais, me surpreendeu demais o Pi dez anos depois, porque real não imaginei que ele ia dar muitos frutos, mas aqui eu vejo que ele é realmente muito bom. A Ellen é tipo a que eu menos gosto, mas até aí eu aceito bem, eu gosto mais por exemplo da esposa do Sid, ela eu acharia uma adição mais legal ao grupo do que a Ellen, mas isso tá na concepção da série.
E só pra firmar isso aqui, a Sophie não pedir um exame de DNA não é um furo de roteiro, pesquisa furo de roteiro na internet pra descobrir o que é. Até onde a gente saiba isso aí já foi completamente resolvido, já que cada episódio realmente pula dias e semanas um do outro. Não é algo que interessa pro público e pra série de maneira alguma ter um episódio inteiro sobre DNA, e uma frase jogada falando sobre também não é útil de maneira alguma. A conexão "espiritual" que fazem os personagens terem e nós termos com eles é a chave, a comprovação.
Eu não defenderia essa série com muito fervor, confirmo que só assisti porque sabia da cameo do Kyle MacLachlan na 1ª temporada (pra se ver como eu sou muito mais fã do ator do personagem aleatório do que qualquer ator/personagem de HIMYM). Ainda coloco a original no topo, e não vejo essa superando, mas eu enxergo algo tão aconchegante quanto aqui.
The Flash
3.1 747 Assista AgoraÉ curioso, quase metalinguístico, a relação do "arco" do Flash com a própria produção do filme, de uma veia artística e empresarial. Tanto os criadores quanto o personagem estão brincando de Deus, trazendo os mortos de volta a vida, sem se importar com as consequências, e continuam insistindo no erro eternamente, não entendendo a completa imoralidade que é ressuscitar Christopher Fucking Reeve, com um CGI bom ou ruim (no caso, ruim), com a permissão da família ou sem, pessoas morrem, deixe-as em paz. Siga em frente.
O pior de tudo é que toda a punheta das participações especiais não adiciona nada a própria história, por mais que "Homem-Aranha: Sem Volta para Casa" seja fanservice puro com a única ambição cinematográfica sendo fazer a galera aplaudir e gritar, pelo menos cada retorno é utilizado da melhor maneira possível dadas as restrições. Sabe, contrata o Nicolas Cage MESMO, bota ele no papel de um Superman velho, traz o Tom Welling, o Grant Gustin, até o Lúcifer, foda-se, tanta gente viva que você pode usar pra preencher essa festa, e escolhem desrespeitar os mortos.
Porém essa é só uma faceta das coisas erradas com o filme. É o maior erro, de longe, mas não é o único. É muito esquisito ver o Ezra Miller nesse papel, desde sempre o único pecado de casting que Snyder cometeu na Liga da Justiça, mas após todas as polêmicas, e as muitas coisas absurdas que o personagem faz no filme (enfiar bebês em micro-ondas, roubar pessoas a cada cinco minutos, andar pelado na rua e destruir a cidade...), é IMPOSSÍVEL separar ator de personagem. Não existe uma maneira do povo distanciar uma pessoa tão imoral do ícone exemplar que o Barry Allen é nos quadrinhos.
Pra piorar, o "arco" do personagem é desfeito no último minuto, após uma catarse forte na despedida de mãe e filho. O filme inteiro todo mundo fala "Para com isso", é até meme pela série da CW "O Barry ferrar a linha do tempo", e o fato dele não aprender a lição desfaz o filme por completo. É um dedo do meio final para o público, nada que você assistiu por duas horas e meia significa alguma coisa. MONEY PLEEEEEEEEEEEEASE
O retorno de Michael Keaton é bem-vindo, ele continua arrebentando, e é visível o amor que Muschietti sente pelo personagem, mas... não é um retorno triunfal, como muitos diriam sobre Andrew Garfield e Tobey Maguire (Andrew especialmente, ele voltou pra firmar mesmo que é O MELHOR HOMEM-ARANHA), há uma relação ali, as ideias estão todas presentes, mas falta algo. O que também é verdade sobre a Supergirl, não só falta algo, falta TUDO. Sasha Calle tem todo o potencial do mundo, mas nenhuma cena realmente brilha. Michael Shannon está visivelmente desinteressado, seu retorno deveria ser equivalente ao de Willem Dafoe, mas é, não dá, não só ele não queria estar ali, o que deram pra ele não leva nada a lugar nenhum. Além disso tudo, ninguém que fez esse filme prestou atenção em "O Homem de Aço". Por que caralhos o Codex estaria na Kara? Desde quando o Zod com a máscara tem os "poderes de Superman"? Por que a lâmina kryptoniana prefuraria a Kara na atmosfera da Terra? Qualquer desculpinha esfarrapada de "Multiverso" é literalmente você jogando suas fezes no próprio rosto.
Tem seus momentos, poucos, mas no final das contas, como "Morbius" e outros, é com certeza "um dos filmes já feitos". Não é nem um desastre, não há absolutamente nada pra se lembrar, e esse é O Verdadeiro Desastre. A pior coisa que um filme pode nos dar é NADA. Indiferença é infinitamente pior que o ódio, e vejamos como "Mulher-Gato" e "Batman & Robin", dois grandes DESASTRES (eu gosto...) que alteraram o modo como o cinema de herói viria a ser feito. Um grande desastre muda o jogo. "The Flash" é só um movimento inconsequente.
O Pacto
3.9 241 Assista AgoraTe amo Guy Ritchie.
Sempre tenho medo de filme militar por acabar caindo na punheta do exército, mas porra, o final é um dedo do meio pros Estados Unidos. Valeu Guy, por essas e outras que eu te amo.
It's Always Sunny in Philadelphia (16ª Temporada)
4.0 9Frank vs. Russia e The Gang Goes Bowling os melhores da temporada, maravilhosos, rachei de rir
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraAtendendo a um pedido, eis minha avaliação de Barbie, de Greta Gerwig.
Há muito tempo que não se via um longa puramente pop dominar o mundo por completo como o que vivenciamos agora. Claro, há muitos Vingadores e Homem-Aranha que podem tomar este posto, mas um produto cinematográfico influenciando o mundo da música, moda, rádio, televisão jornalística, e basicamente qualquer outro meio, é difícil lembrar… é quase como se o Cinema de algumas poucas décadas atrás estivesse voltando com cada vez mais força. Não são mais as promessas de que ator do filme antigo vai aparecer, qual super-herói vai bater em quem, esses dias se foram, nós queremos ar fresco.
É quase absurdo imaginar que um filme da Barbie fosse apresentar algo tão radicalmente diferente da cultura pop atual, mas também algo que o povo tão desesperadamente precisava. Cenas e visuais beirando ao surrealismo, com efeitos práticos e diferenciados, mais remetentes a stop motion do que CGI; Um humor absurdo e tosco, porém brilhante, satírico da própria empresa criadora, da existência do filme em si, da indústria cinematográfica; E claro, um estudo de personagens surpreendentemente profundo, o existencialismo do que é ser uma mulher, e o que é ser um homem, na sociedade moderna.
Um dos assuntos mais relevantes a serem levantados por este longa, em especial ao público masculino, é a noção do patriarcado e o machismo terem sua boa dose de prejuízo ao próprio homem. Não só por isso forçar uma ideia de ser o provedor, de ser “machão”, não demonstrar emoções, não se importar em entender as mulheres, “ficar numa caixa”, mas mais que tudo, que o não-entendimento do que é o patriarcado condenará gerações de homens no poder a continuar repetindo este ciclo. E isso está um filme de uma grande corporação visando apenas lucro gerenciada majoritariamente por homens, pronto para atingir toda a massa popular. Isso é, eu repito, um filme da Barbie.
O que poderia ser mais outro filme alienante, calculado puramente pelo algoritmo e inteligências artificiais, se tornou um dos blockbusters mais humanos lançados em anos. Não é um grande crossover de diversos personagens famosos, não é um filme do James Cameron, e ainda assim há filas nas entradas, salas esgotadas, ruas completamente dominadas pela cor rosa. É uma história que uma cineasta independente de nicho, e seu parceiro, quiseram contar. O sucesso deste longa, a paixão que ele gerará, pode vir a definir o futuro desse Cinema que tanto amamos, e tanto une as pessoas. O estopim necessário para que grandes corporações finalmente enxerguem que a Arte Humana transcende qualquer estimativa de uma máquina, e vale muito mais que todo o bilhão que Barbie irá fazer.
Missão: Impossível 7 - Acerto De Contas - Parte 1
3.9 393 Assista AgoraTem um ASSASSINATO no EXPRESSO DO ORIENTE.... LITERALMENTE!!!! McQuarrie e Cruise duas crianças fazendo filmes com os brinquedos basicamente. Pura magia do cinema.
Invasão Secreta
2.8 183 Assista AgoraEpisódio 2
Então, eu meio que matei a charada logo de cara mesmo?
O vilãozinho não é filho legítimo do Nick, mas com certeza é enteado dele. Nenhuma dessas ideias me soam particularmente interessantes mas é o que escolheram. Na real, o Nick Fury meio que não é e nem devia ser um protagonista. Ele sempre foi uma espécie de tecido conjuntivo para os heróis, ver ele como principal me soa estranho, a graça dele era justamente o mistério, porém... esse mistério já foi pro brejo a uns 4 anos. A única razão dele ser interessante e até mesmo icônico sempre foi o fato de ser o Samuel L. Jackson, e meio que é isso. E desse jeito tá bom.
Mas de verdade, tô achando a série muito chatinha, e ela nem sequer me dá aquele anseio. Semana passada eu esqueci 2-3 vezes que o episódio tinha lançado, e só me lembrei que tinha episódio novo hoje porque apareceu no Instagram. É uma indiferença que me frustra, e nem a frustração é tão frustrante, porque a indiferença é muito maior.
Porém fiquei pensando numa parada que eles iniciam nesse episódio: o plano do vilão.
Parece que o Nick Jr. quer fazer uma espécie de bomba genética? Me parece que a ideia é ser algo que elimine os humanos automaticamente e mantenha os Skrulls. Aí eu comecei a pensar... se os Skrulls são imunes a radiação... ache e crie bunkers, se infiltrem em todas as usinas e todos os governos e só ative as bombas... jogue elas em todo lugar e pronto... me parece mais fácil, e também me parece algo mais interessante pro fator espionagem, ver diversos agentes, não só o Fury, tentando impedir esse tipo de ataque. Muito mais interessante que ficar vendo essas coisas da Rússia que me pega de um jeito errado hoje em dia, considerando o conflito com a Ucrânia e tal.
Talvez seja até a última coisa que eu escreva sobre essa série. Ainda mais que vai vir fanboy me xingar em algum ponto, como sempre.
Invasão Secreta
2.8 183 Assista AgoraEpisódio 1
Respeito pela decisão de tornar a série mais dramática e sóbria, e por matar a Hill logo de cara pra dar o ar "Game of Thrones" de "Qualquer um pode morrer"; Porém, esse tom dramático e sóbrio é fraco, quase podendo ser confundido com uma simples falta de tom em qualquer maneira, o drama introduzido não engaja, mais entedia por sua obviedade. No momento que eu vi a Emilia Clarke eu matei que ela era filha do Talos, no momento que eu vi ela eu já saquei que o arco inteiro dela vai ser ficar dividida entre os dois lados, fazer umas coisas ruins, mas não muito ruins, pra virar aliada depois. É mais que claro, é gritantemente óbvio. E matar a Hill assim logo de cara é um desserviço a uma personagem frequente do MCU por mais de uma década, a morte dela deveria ser construída, não eliminada de cara. Isso mais mostra um desinteresse na própria personagem do que um elemento narrativo de risco iminente.
A última obviedade. Eu aposto a minha bola esquerda que o vilãozinho aí é filho do Nick Fury com uma Skrull. Tem um claro fator pessoal entre os dois, e a ideia do Fury ter sido uma espécie de mentor pra um Skrullzinho qualquer me parece muito vaga pra justificar uma série envolta no personagem ou um elo entre os dois, pra ser dramaticamente "interessante". É aquele simples fator de "Vamos fazer uma série do Fury" "Ok, o que fazer?" "Sei lá... ele tem um filho". O nome do cara é Gravik. IK. Gravik... Nick... Bitch, please.
Vai ser muito engraçado se eu errar isso tudo, mas vai ser ainda mais engraçado se eu acertei isso tudo.
Sinceramente, o piloto não me despertou um novo interesse nas séries Marvel do Disney+. Eu li o quadrinho de mesmo título anos atrás, não gostei, e a ideia de "Ele era um Skrull esse tempo todo" não me satisfaz de maneira alguma. Mais remove o valor do personagem e o drama, do que adiciona algo legitimamente interessante a uma narrativa. Veremos aonde essa novela vai chegar...
Ted Lasso (3ª Temporada)
4.3 100Por que por que POR QUE vocês tinham que acabar com "Father & Son" do Cat Stevens??? POR QUÊ?????? Você me fez chorar
Ted Lasso (3ª Temporada)
4.3 100Humanizar o filho da puta do Rupert Mannion em UMA cena apenas com o olhar dele é um trabalho digno de Emmy em todos os aspectos possíveis.
If I Can’t Have Love, I Want Power
3.9 9Adoro a Halsey, amo esse álbum, mas isso aqui parece aqueles filmes "projeto de vaidade" feito por alguém que não sabe nada sobre fazer filmes.
Halsey é uma baita artista, o projeto é claramente muito pessoal, tem boas ideias, floreios, lampejos de algo muito bom ali, mas é, precisava de alguém da área do Cinema envolvido na parte criativa. É um filme cru, muito mal cozido mesmo.
Desejo e Obsessão
3.3 73Filme de canibal tem que parar de ser feito