Achei interessante a forma como o curta foi filmado. Os planos da câmera, ora mais abertos, com borrões e sem nitidez representando a rotina das nossas vidas e a falta de significado nisso. Quando fazemos sempre as mesmas coisas não precisamos sequer enxergar tão bem, pois tudo é igual. A irrelevância do tempo, a monotonia, o vazio, a falta de perspectiva. Ora planos fechados nos rostos dos personagens, com melhor qualidade, agora mostrando a agonia de se viver assim.
Ali, tudo pode ser substituído. Quando você está apático perante sua própria vida nada tem um real significado. É como se fosse um borrão, você não sente a vida, apenas existe.
Nimic
3.5 62Achei interessante a forma como o curta foi filmado. Os planos da câmera, ora mais abertos, com borrões e sem nitidez representando a rotina das nossas vidas e a falta de significado nisso. Quando fazemos sempre as mesmas coisas não precisamos sequer enxergar tão bem, pois tudo é igual. A irrelevância do tempo, a monotonia, o vazio, a falta de perspectiva. Ora planos fechados nos rostos dos personagens, com melhor qualidade, agora mostrando a agonia de se viver assim.
Ali, tudo pode ser substituído. Quando você está apático perante sua própria vida nada tem um real significado. É como se fosse um borrão, você não sente a vida, apenas existe.