A melhor adaptação do livro de Thomas Hardy. É um filme belíssimo em todos os seus aspectos: Fotografia, direção e atuação. O roteiro segue a risca o livro e ficou muito bom. Eu amo esse filme e recomendo que todos assistem. Ele lembra Jane Austen, com uma mistura de delicadeza e fúria.
Eu assisti ao remake de Brian de Palma e só hoje pude assistir o original, de Howard Hawks. O de 1983 é melhor esteticamente e melhor dirigido. O Scarface de ambos são memoraveis. Gosto dos dois. Este é mais rude. Mais James Cagney.
Para a época em que foi feito, inovou em muita coisa e terminar com a frase " O mundo é seu", que fora repetida diversas vezes no decorrer do filme, é no mínimo, genial.
Na TNT tinha uma enquete perguntando às pessoas qual era o maior momento do oscar das premiações passadas e, tinha Di Caprio, a selfie, e até o tombo, mas esse aqui, pela gafe de melhor filme, com certeza ultrapassa todos na velocidade da luz.
Agora, a questão não é se o filme é bom ou não é, ou, pasmem, aqui em baixo tem fã de La la land dizendo que Moonligth é um filme esquecível que daqui alguns anos ninguém mais se lembrará dele. Bobagem. Nunca li tanta bobagem. Não precisa falar assim para proteger o seu preferido e vice-versa. Agora, eu, que participei do bolão do filmow, obviamente votei em La la land, mas tive uma surpresa.
Em suma, não é dizer qual filme é melhor, ou qual filme é esquecível, o propósito maior é respeito e apreciar os bons filmes.
Amor na Tarde, de 1957, é um filme de Billy Wilder. E, sendo um filme de Billy Wilder, você espera sempre algo acima da média e este, além de tudo, é. Porém, à mim, algumas coisas me irritaram. A atuação de Audrey Hepburn algumas vezes soa irritante e aquela coisa começa a subir e a subir que, certa hora do filme, você torce para aparecer somente o pai dela. Enfim, é uma boa comédia, com um começo genial, mas que engana. Ainda mais quem nada havia lido sobre. Engana no sentido de seguir naquela mesma vibe, a vibe do começo, da voz over e tudo mais. Tirando tudo isso, eu gostei.
Nossa! Coloquei até para tocar agora o tema de Era uma vez na América para poder escrever esta crítica, muito densa, pois assisti no decorrer da madrugada e tudo está borbulhando e cenas se entrecortando. Realmente, Sergio leone é um dos maiores cineastas de todos os tempos e isso não podemos negar. Há muito ouvi que o único filme de máfia que pode brigar com O poderoso chefão pelo posto de melhor filme do gênero era Os bons companheiros, de Scorsese, que é, também, um grande filme. Porém, é diferente. Tratam de clichês recorrentes em filmes de máfia, mas, cada um do seu jeito. Coppola fez, Scorsese fez, De Palma fez e Leone fez, e fez bonito. Eu, revendo meus conceitos, deixo este, com grande alegria, no mesmo patamar de O poderoso chefão, pois acho que ambos se completam.
É um filme bem longo, como todos de Leone, mas as horas passam rápidas, principalmente depois da primeira mudança de tempo. Você, infelizmente, já conhece o final, pois lhe é mostrado, e sabe que uma hora ou outra, irá acontecer, mas, como todo ser humano, você mente para si e carrega a história lentamente e deseja que nunca acabe, pois você se sente próximo a todos os personagens, pois são crianças e adolescentes que estão passando pelas mesmas coisas que um dia você já passou ou passa. Amor, sexo, amizade etc.. São momentos diversos, acompanhados da bela trilha sonora de Ennio Morricone. E quando chega a hora da primeira perda...: " noodles, I slipped...", e você imagina como seria o futuro desta criança se não estivesse ali, nas ruas, se estivesse uma família que o acolhesse, coitado, tão pequeno, tendo de se virar e descobrir que o mundo é tão grande e existem tantas pessoas e poucas delas lhe estenderiam a mão para lhe dar a coisa mais importante para um ser humano, um prato de comida. Você se vê no lugar de Noodles e por um instante, gostaria de fazer a mesma coisa que o mesmo fez, sentindo o sangue nas mãos de seu pequeno amigo. O filme é todo um conto de fadas da vida real, onde não existem contos de fadas, ou, melhor, existem: mas são enfeitados para parecer o mais próximo possível da ficção. Creio que poucos já viveram um conto de fadas, o verdadeiro. E acredito que um verdadeiro conto de fadas não é perfeito. Nada é. E neste conto de fadas da vida real, nem sempre você vence, pois existem outros na fila do acaso e você não é o centro das atenções. Puxando mais para o filme, é uma coisa que depende muito de sua paciencia e seu estado de espirito. Eu acabara de ver uma comédia do final dos anos 40, the kind hearts and coronets, dirigida por Robert Hamer e logo, quando me preparava para dormir, vi, ao lado de O poderoso chefão, um filme que nunca havia assistido e que empurrava com a barriga, como os livros longos de Tolstoi que a gente finge que lê, lê, tudo entende e nada é percebido. Eram 5 da manhã e eu resolvi dar esta chance, logo que o sono não vinha. Confesso que o filme iria servir de sonífero. Mas não deu outra.
Se você veio até aqui, pode ter percebido que não adentrei muito na questão do enredo. E isso eu posso explicar: nas minhas críticas, eu tento ao máximo não me adentrar na questão de enredo, pois para cada um pode parecer alguma coisa.
Enfim, é um filme magnifico que merece ser assistido. Não é obrigação, pois ninguém é obrigado a nada, mas nenhuma atenção a mais seria fora do merecimento do filme. ótimas atuações e uma ótima direção. Sergio Leone VIVE!
Achei um filme incrivelmente foda. Depois que voce se acostuma com as personagens, o filme começa a andar. O cinema nacional muito bem representado por um filme desses. Ainda busco explicação para como o diretor conseguiu algumas autorizações - quem viu o filme sabe - para filmar determinadas cenas. Em suma, um filmaço de Cláudio Assis. Merece ser visto e apreciado. Nota 4,5.
Que isso, cara! Que filmão do mestre Godard. Eu sinceramente gostei muito! Um dos meus preferidos.
Eu entendo as pessoas que não gostam do Godard por conta de sua linguagem e por acharem chato, mas esse, sendo seu primeiro, é deveras agitado e super acessível. Claro, carrega os traços de seu criador ( com um toque de Truffaut).
Eu achei o filme divino. Curiosamente, Noites Brancas foi um dos únicos livros de Dosto. que eu não li. Então, logo só posso julgar o filme. Uma coisa é certa, transformar qualquer coisa de Dostoiévski não é tarefa fácil. Ok, sabendo disso, vamos partir para o fato de que cinema é cinema e literatura é literatura ( principalmente a Russa.) Então, não dá para ler o livro e esperar algo completamento igual. Para transcrever tudo que Os Irmãos Karamázov (LIVRO) para filme, foi necessário um épico com mais de 3 horas. Tudo bem, Noites Brancas tem 96 páginas, mas são plataformas totalmente diferentes. Voltando ao filme, eu, particularmente, adoro esse melodrama antigo que Nathalia faz com tanta perfeição. Por exemplo, fugir das mãos de Mário e se atirar contra a parede, num sentimento de tristeza, mas o que é genial, é a capacidade de sorrir um segundo depois. Ou, deitar a cabeça no peito dele. Ou, indo mais fundo, encostar a boca bem perto dos lábios e não beijar. Como se não pudessem, E quando o fazem, soa como um selinho arrastado. Podemos ver O que Visconti faz aqui. A direção é bem diferente dos seus futuros filmes, como Morte em Veneza, onde ele usa uma técnica de Zoom, que agora não me recordo o nome. Não é um filme para todos ( e não estou dizendo que é intelectualmente avançado) mas ele é lento. Quem está acostumado com filmes mas agitados, depois de 20 minutos vão começar a dar a famosa olhadinha no relógio. Para esse tipo de filme, é necessário uma experiencia. Assistir outros, se acostumar com o ritmo. Não adianta ver um filme da Marvel e em seguida um filme de Visconti! Não dá. Sua mente buga completamente. Eis meu veredito, Visconti e Bresson adaptaram esse conto e os dois são bons, mas cá entre nós, este é melhor. E eu sou do pensamento que obras do segundo maior escritores Russo ( pois o primeiro é Liev Tolstói) devem e precisam serem adaptadas.
Estou começando a trilogia do silencio. Pela primeira vez, tenho a oportunidade de assisti-la. O filme põe em tela todas as obsessões do diretor, que por si só, é magnifico. Sou fã declarado de Bergman e um dos motivos é seu formato de fazer filmes. São filmes pequenos, com no máximo 5 atores, mas isso não afeta o conteúdo. Serve de ensino para jovens cineastas que cinema depende do dinheiro, mas não é tudo. Dá para se fazer o máximo com o mínimo. Não digo que os filmes de Bergman não possuem um bom investimento, mas passa longe das grandes produções que às vezes saem filmes ruins. Um excelente filme. Vou terminar a trilogia.
Um show de atuação dos personagens focos. Aqueles que mais falam. Gostei do filme. Não os vi como uma comédia, como muitos falam. O lhe leva a ver como uma comédia, é o pré-conceito para com os atores. Pedro Cardoso em sua melhor forma.
Com certeza, entra para minha lista de favoritos. Muitos dizem que não é, nem de longe, o melhor de Visconti. Eu discordo. O filme é uma pintura de Van Gogh para os olhos. Ele é separado por partes. Por cada nome de irmão. Por cada ponto de vista, e isso é genial; mostrar uma mesma vida de vários pontos diferentes. O principal, Rocco ( Vocês precisam ouvir a pronuncia de Alain Delon do próprio nome, é divina) se torna, aos poucos, o protetor dos irmãos. Mesmo não sendo o mais velho. De todos, o mais cabeça no lugar, sem dúvida, é Ciro. O filme é tão bom que nos vemos com raiva de Simone, por ser um cretino, e, mais ainda, de Rocco, por ser um santo. Nos pegamos dizendo: " Rocco, ele estuprou sua mina, cara!" e Rocco, se possivel, respoderia: " Ele não quis fazer isso. Ele está doente. A família tem de se unir." E você responderia: " Então se Fo***". Tecnicamente, ele peca. Mas, a história é tão bem contada e o ator principal é tão bonito, creio que um dos mais bonitos do cinema, que nem percebermos. Enfim, Rocco i suoi fratelli, é um filme arte! É visconti. É o percursor do neo-realismo. Rocco é essencial.
Um dos melhores filmes da Nouvelle Vague de um dos melhores diretores da mesma. É impossível não se ver na pele de Antoine. Muitas vezes, nos vemos a favor dele, mas outras, não! Enfim, um filme essencial para quem gosta ( ou não) de cinema.
Em seguida que eu terminei de assistir, uma frase me surgiu: " Um homem procurando justiça, injustiçado, que, depois de pensar em tudo e em todos - principalmente no bem-estar do filho e da esposa, comete uma injustiça." De Sica não nos mostra ele encontrando a bicicleta e sendo feliz para sempre. Há uma grande semelhança com Humberto D, dirigido 4 anos depois deste. O final é aberto. Melancólico. Ninguém sabe o que ocorrerá: os personagens, nem mesmo os quatro roteiristas do filme. É apenas uma passagem. A vidente já havia avisado: Se não encontrar esta manhã, não mais encontrará. A atuação de Lamberto e Enzo são magistrais. O fator idade não interfere no talento. Os dois possuem uma química que, se me dissessem que são mesmo pai e filho, eu acreditaria. Outra semelhança nos dois filmes, Humberto e Ladrões, é a figura da Maria. No primeiro, interpretado por uma atriz de mesmo nome, Maria-Pia Casilio e no segundo por Lianella Carell. Personagens femininos inteligentes e Perspicazes.
O Clube dos Canibais
3.1 148 Assista AgoraAtuações forçadas, diálogos ruins, diretor não sabe o que fazer com as cenas longe do gore e montagem problemática.
Trama Fantasma
3.7 803 Assista AgoraQuero veeeeeeeer!
Blade Runner 2049
4.0 1,7K Assista AgoraQuero ver!
Um Assaltante Bem Trapalhão
3.7 93GE NI AL
Longe Deste Insensato Mundo
3.9 21A melhor adaptação do livro de Thomas Hardy. É um filme belíssimo em todos os seus aspectos: Fotografia, direção e atuação. O roteiro segue a risca o livro e ficou muito bom. Eu amo esse filme e recomendo que todos assistem. Ele lembra Jane Austen, com uma mistura de delicadeza e fúria.
Scarface, a Vergonha de uma Nação
4.0 117 Assista AgoraEu assisti ao remake de Brian de Palma e só hoje pude assistir o original, de Howard Hawks. O de 1983 é melhor esteticamente e melhor dirigido. O Scarface de ambos são memoraveis. Gosto dos dois. Este é mais rude. Mais James Cagney.
Para a época em que foi feito, inovou em muita coisa e terminar com a frase " O mundo é seu", que fora repetida diversas vezes no decorrer do filme, é no mínimo, genial.
4 estrelas e meia fácil.
Ponto Final: Match Point
3.9 1,4K Assista AgoraPelo amor de deus, woody allen, pelo amor de deus, que filme foda do caralho, bixo!
O Formidável
3.7 66 Assista AgoraNa espera!
Arca Russa
4.0 182Um dos filmes mais belos já feito.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraNa TNT tinha uma enquete perguntando às pessoas qual era o maior momento do oscar das premiações passadas e, tinha Di Caprio, a selfie, e até o tombo, mas esse aqui, pela gafe de melhor filme, com certeza ultrapassa todos na velocidade da luz.
Agora, a questão não é se o filme é bom ou não é, ou, pasmem, aqui em baixo tem fã de La la land dizendo que Moonligth é um filme esquecível que daqui alguns anos ninguém mais se lembrará dele. Bobagem. Nunca li tanta bobagem. Não precisa falar assim para proteger o seu preferido e vice-versa. Agora, eu, que participei do bolão do filmow, obviamente votei em La la land, mas tive uma surpresa.
Em suma, não é dizer qual filme é melhor, ou qual filme é esquecível, o propósito maior é respeito e apreciar os bons filmes.
Amor na Tarde
4.0 97 Assista AgoraAmor na Tarde, de 1957, é um filme de Billy Wilder. E, sendo um filme de Billy Wilder, você espera sempre algo acima da média e este, além de tudo, é. Porém, à mim, algumas coisas me irritaram. A atuação de Audrey Hepburn algumas vezes soa irritante e aquela coisa começa a subir e a subir que, certa hora do filme, você torce para aparecer somente o pai dela.
Enfim, é uma boa comédia, com um começo genial, mas que engana. Ainda mais quem nada havia lido sobre. Engana no sentido de seguir naquela mesma vibe, a vibe do começo, da voz over e tudo mais.
Tirando tudo isso, eu gostei.
Era uma Vez na América
4.4 529 Assista AgoraNossa! Coloquei até para tocar agora o tema de Era uma vez na América para poder escrever esta crítica, muito densa, pois assisti no decorrer da madrugada e tudo está borbulhando e cenas se entrecortando.
Realmente, Sergio leone é um dos maiores cineastas de todos os tempos e isso não podemos negar.
Há muito ouvi que o único filme de máfia que pode brigar com O poderoso chefão pelo posto de melhor filme do gênero era Os bons companheiros, de Scorsese, que é, também, um grande filme. Porém, é diferente. Tratam de clichês recorrentes em filmes de máfia, mas, cada um do seu jeito. Coppola fez, Scorsese fez, De Palma fez e Leone fez, e fez bonito.
Eu, revendo meus conceitos, deixo este, com grande alegria, no mesmo patamar de O poderoso chefão, pois acho que ambos se completam.
É um filme bem longo, como todos de Leone, mas as horas passam rápidas, principalmente depois da primeira mudança de tempo. Você, infelizmente, já conhece o final, pois lhe é mostrado, e sabe que uma hora ou outra, irá acontecer, mas, como todo ser humano, você mente para si e carrega a história lentamente e deseja que nunca acabe, pois você se sente próximo a todos os personagens, pois são crianças e adolescentes que estão passando pelas mesmas coisas que um dia você já passou ou passa. Amor, sexo, amizade etc..
São momentos diversos, acompanhados da bela trilha sonora de Ennio Morricone. E quando chega a hora da primeira perda...: " noodles, I slipped...", e você imagina como seria o futuro desta criança se não estivesse ali, nas ruas, se estivesse uma família que o acolhesse, coitado, tão pequeno, tendo de se virar e descobrir que o mundo é tão grande e existem tantas pessoas e poucas delas lhe estenderiam a mão para lhe dar a coisa mais importante para um ser humano, um prato de comida.
Você se vê no lugar de Noodles e por um instante, gostaria de fazer a mesma coisa que o mesmo fez, sentindo o sangue nas mãos de seu pequeno amigo.
O filme é todo um conto de fadas da vida real, onde não existem contos de fadas, ou, melhor, existem: mas são enfeitados para parecer o mais próximo possível da ficção. Creio que poucos já viveram um conto de fadas, o verdadeiro. E acredito que um verdadeiro conto de fadas não é perfeito. Nada é. E neste conto de fadas da vida real, nem sempre você vence, pois existem outros na fila do acaso e você não é o centro das atenções.
Puxando mais para o filme, é uma coisa que depende muito de sua paciencia e seu estado de espirito. Eu acabara de ver uma comédia do final dos anos 40, the kind hearts and coronets, dirigida por Robert Hamer e logo, quando me preparava para dormir, vi, ao lado de O poderoso chefão, um filme que nunca havia assistido e que empurrava com a barriga, como os livros longos de Tolstoi que a gente finge que lê, lê, tudo entende e nada é percebido. Eram 5 da manhã e eu resolvi dar esta chance, logo que o sono não vinha. Confesso que o filme iria servir de sonífero. Mas não deu outra.
Se você veio até aqui, pode ter percebido que não adentrei muito na questão do enredo. E isso eu posso explicar: nas minhas críticas, eu tento ao máximo não me adentrar na questão de enredo, pois para cada um pode parecer alguma coisa.
Enfim, é um filme magnifico que merece ser assistido. Não é obrigação, pois ninguém é obrigado a nada, mas nenhuma atenção a mais seria fora do merecimento do filme. ótimas atuações e uma ótima direção. Sergio Leone VIVE!
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraParabéns pela indicação ao Cesar!!
Febre do Rato
4.0 657Achei um filme incrivelmente foda. Depois que voce se acostuma com as personagens, o filme começa a andar. O cinema nacional muito bem representado por um filme desses. Ainda busco explicação para como o diretor conseguiu algumas autorizações - quem viu o filme sabe - para filmar determinadas cenas. Em suma, um filmaço de Cláudio Assis. Merece ser visto e apreciado. Nota 4,5.
Acossado
4.1 510 Assista AgoraQue isso, cara! Que filmão do mestre Godard. Eu sinceramente gostei muito! Um dos meus preferidos.
Eu entendo as pessoas que não gostam do Godard por conta de sua linguagem e por acharem chato, mas esse, sendo seu primeiro, é deveras agitado e super acessível. Claro, carrega os traços de seu criador ( com um toque de Truffaut).
Resumo: Muito bom!
Noites Brancas
4.1 61Eu achei o filme divino. Curiosamente, Noites Brancas foi um dos únicos livros de Dosto. que eu não li. Então, logo só posso julgar o filme. Uma coisa é certa, transformar qualquer coisa de Dostoiévski não é tarefa fácil. Ok, sabendo disso, vamos partir para o fato de que cinema é cinema e literatura é literatura ( principalmente a Russa.) Então, não dá para ler o livro e esperar algo completamento igual. Para transcrever tudo que Os Irmãos Karamázov (LIVRO) para filme, foi necessário um épico com mais de 3 horas. Tudo bem, Noites Brancas tem 96 páginas, mas são plataformas totalmente diferentes. Voltando ao filme, eu, particularmente, adoro esse melodrama antigo que Nathalia faz com tanta perfeição. Por exemplo, fugir das mãos de Mário e se atirar contra a parede, num sentimento de tristeza, mas o que é genial, é a capacidade de sorrir um segundo depois. Ou, deitar a cabeça no peito dele. Ou, indo mais fundo, encostar a boca bem perto dos lábios e não beijar. Como se não pudessem, E quando o fazem, soa como um selinho arrastado. Podemos ver O que Visconti faz aqui. A direção é bem diferente dos seus futuros filmes, como Morte em Veneza, onde ele usa uma técnica de Zoom, que agora não me recordo o nome. Não é um filme para todos ( e não estou dizendo que é intelectualmente avançado) mas ele é lento. Quem está acostumado com filmes mas agitados, depois de 20 minutos vão começar a dar a famosa olhadinha no relógio. Para esse tipo de filme, é necessário uma experiencia. Assistir outros, se acostumar com o ritmo. Não adianta ver um filme da Marvel e em seguida um filme de Visconti! Não dá. Sua mente buga completamente. Eis meu veredito, Visconti e Bresson adaptaram esse conto e os dois são bons, mas cá entre nós, este é melhor.
E eu sou do pensamento que obras do segundo maior escritores Russo ( pois o primeiro é Liev Tolstói) devem e precisam serem adaptadas.
Depois de Horas
4.0 453 Assista AgoraSensacional!
Através de um Espelho
4.3 249Estou começando a trilogia do silencio. Pela primeira vez, tenho a oportunidade de assisti-la. O filme põe em tela todas as obsessões do diretor, que por si só, é magnifico. Sou fã declarado de Bergman e um dos motivos é seu formato de fazer filmes. São filmes pequenos, com no máximo 5 atores, mas isso não afeta o conteúdo. Serve de ensino para jovens cineastas que cinema depende do dinheiro, mas não é tudo. Dá para se fazer o máximo com o mínimo. Não digo que os filmes de Bergman não possuem um bom investimento, mas passa longe das grandes produções que às vezes saem filmes ruins. Um excelente filme. Vou terminar a trilogia.
O Que é Isso, Companheiro?
3.8 339 Assista AgoraUm show de atuação dos personagens focos. Aqueles que mais falam. Gostei do filme. Não os vi como uma comédia, como muitos falam. O lhe leva a ver como uma comédia, é o pré-conceito para com os atores. Pedro Cardoso em sua melhor forma.
Rocco e Seus Irmãos
4.4 125Com certeza, entra para minha lista de favoritos. Muitos dizem que não é, nem de longe, o melhor de Visconti. Eu discordo. O filme é uma pintura de Van Gogh para os olhos. Ele é separado por partes. Por cada nome de irmão. Por cada ponto de vista, e isso é genial; mostrar uma mesma vida de vários pontos diferentes. O principal, Rocco ( Vocês precisam ouvir a pronuncia de Alain Delon do próprio nome, é divina) se torna, aos poucos, o protetor dos irmãos. Mesmo não sendo o mais velho. De todos, o mais cabeça no lugar, sem dúvida, é Ciro. O filme é tão bom que nos vemos com raiva de Simone, por ser um cretino, e, mais ainda, de Rocco, por ser um santo. Nos pegamos dizendo: " Rocco, ele estuprou sua mina, cara!" e Rocco, se possivel, respoderia: " Ele não quis fazer isso. Ele está doente. A família tem de se unir." E você responderia: " Então se Fo***". Tecnicamente, ele peca. Mas, a história é tão bem contada e o ator principal é tão bonito, creio que um dos mais bonitos do cinema, que nem percebermos. Enfim, Rocco i suoi fratelli, é um filme arte! É visconti. É o percursor do neo-realismo. Rocco é essencial.
O Sétimo Selo
4.4 1,0KUm dos meus filmes favoritos de todos os tempos!
Os Incompreendidos
4.4 645Um dos melhores filmes da Nouvelle Vague de um dos melhores diretores da mesma. É impossível não se ver na pele de Antoine. Muitas vezes, nos vemos a favor dele, mas outras, não! Enfim, um filme essencial para quem gosta ( ou não) de cinema.
Ladrões de Bicicleta
4.4 532 Assista AgoraEm seguida que eu terminei de assistir, uma frase me surgiu: " Um homem procurando justiça, injustiçado, que, depois de pensar em tudo e em todos - principalmente no bem-estar do filho e da esposa, comete uma injustiça."
De Sica não nos mostra ele encontrando a bicicleta e sendo feliz para sempre. Há uma grande semelhança com Humberto D, dirigido 4 anos depois deste. O final é aberto. Melancólico. Ninguém sabe o que ocorrerá: os personagens, nem mesmo os quatro roteiristas do filme. É apenas uma passagem. A vidente já havia avisado: Se não encontrar esta manhã, não mais encontrará.
A atuação de Lamberto e Enzo são magistrais. O fator idade não interfere no talento. Os dois possuem uma química que, se me dissessem que são mesmo pai e filho, eu acreditaria.
Outra semelhança nos dois filmes, Humberto e Ladrões, é a figura da Maria. No primeiro, interpretado por uma atriz de mesmo nome, Maria-Pia Casilio e no segundo por Lianella Carell. Personagens femininos inteligentes e Perspicazes.
Godard, Truffaut e a Nouvelle Vague
4.1 57Alguém saberia um link para baixar este procurado documentário. Com legendas!