Essa história toda de negócios e drogas e garotas-com-quem-você-não-deveria-mecher me lembrou um pouquinho o clima de policial, drama (meio anos 80, 90). Talvez se fosse mais pra esse lado de vez a narrativa perdesse a linha e se tornasse mais clássica, mas eu acho que era que o personagem de Mike meio que pedia.
Isso fez com que eu chegasse o final, entendesse o filme e pensasse "ok, e dai?". Achei o roteiro meio termo. O desfecho foi interessante, mas acho que a cena final ficaria mais bonita sem aquele joguinho de plano e contra-plano e se fosse "menos na cara". Fora a isso uns planos legais, uma fotografia bem feita mas exagerada em algumas coisas, trilha legalzinha
Convenhamos: não, a fotografia não é o que se pode chamar de excelente. Altas cenas com ruído no preto. Tudo "adotado", mas ok, o cinema vive disso.
E ainda há erros de continuidade muito visíveis, como personagem que duplica a ação em dois planos seguidos (e mais de uma vez). Erro de continuidade existe aos montes até nas melhores produções mas vamos lá, há limites. Qual o fundamento de manter uma montagem assim?
Roteiro com furos só para que o telespectador "pense uma coisa e descubra outra". Em o Silêncio dos inocentes funcionou muito bem, aqui não.
O que decepciona mesmo é que a ideia era boa e tem temas que eu realmente queria ver em um filme, mas a história é o tempo todo tão lotado de elementos que eles não se ligam como deveriam e em consequência você perde a atenção e nota a fotografia com rido, a montagem falha e o ator que está de costas dando diálogo mas não tá falando mesmo.
Ainda não consegui pensar se foi falta de ritmo, falta de profundidade dentro do roteiro, uma experimentação dentro da montagem que não deu certo, ou essas três coisas juntas.
Até os 50 minutos ainda estava dentro do clima do filme, tentando entender se/quando viria um ponto interessante ou um conflito, dentro do roteiro. Mas depois disso um avanço no futuro e um "revelar de trama" acabaram por me tirar totalmente do filme. Me senti expulsa pela montagem.
Achei interessante o fato de quererem revelar que nem tudo foi flores para uma pessoa que foi reconhecida como a Linda, mostrando exatamente os mesmos exibidos em uma "primeira metade" do filme (classificar os atos?) segundo um ponto de vista mais pessoal, o ponto de vista da real Linda, mas creio que faltou algum tipo de preparação para que essa segunda parte entrasse na mente do espectador de forma a não expulsá-lo da trama. A história só se torna uma sucessão de fatos ruins que acontecem com a personagem. Outra coisa que me incomodou no roteiro foi a relação com os pais, principalmente a mãe e suas crenças, (que tentam usar no roteiro como guia da história e das ações da personagem. O final e clímax do Filme foram colocados em cima disso!) profundamente mal aproveitada, centrando o mal da vida de Linda somente em Chuck Todas as demais relações parecem terem sido escritas somente para apoiar o relacionamento conturbado dos dois. Talvez por isso o filme tenha um tom superficial, sem aprofundar dentro dos sentimentos e das verdadeiras coisas expostas em uma biografia. Sobretudo a de uma pessoa que passou por tudo isso. Diante do modo como a história foi contada o final perdeu totalmente a força.
Amanda Seyfried com uma boa atuação, mas sem ser espetacular. Alias, como em todo filme. Acho que concordo quando as pessoas dizem "limitada pelo roteiro" (e não vou falar do resto do elenco que padece do mesmo mal).
Boa fotografia. Particularmente, gosto muito quando replicam esses anos 70. Senti falta de câmeras um pouco diferenciadas quanto a movimento, um pouco mais fechadas. Acho que é um filme que podia ter um pouco disso. Senti falta também de um ritmo melhor marcado dentro da direção e montagem.
Bem, comentei um pouco de cada coisa porque era um filme que eu queria ter visto nos cinema. Ainda acho que valeria a pena a experiência, apesar de não se tratar de um filme bom (que tinha tudo pra ser um).
Aluisio pega um tema delicado e muito bom de ser trabalhado em um roteiro. E faz o contrário disso. Não vou colocar capacidade de realizar isso em questão, mas o como realizar isso. Em momento nenhum conflito passou perto desse roteiro, é um recorte de um universo fabulário, diria até utópico, onde dois irmão se relacionam romanticamente sem ver maldade e erro nisso, e além deles a própria família, isso é um dos elementos do filme, não algo que me soe como uma falta. O roteiro se torna incoerente, difícil de acreditar, no momento em que ele estende essa fabula ao mundo. Eles estendem abertamente a relação deles a quem queira ver. Isso deixa a sensação de que a questão do filme deveria ser (e eu acho que foi a pretensão) "porque isso é proibido, afinal?", e, infelizmente, é algo que não está presente em ponto algum. Não há nada aqui no mundo de violento, amedrontador ou intolerância, o filme é construido dentro de uma bolha, um universo isolado que soa desproposital. É, difícil, inclusive, a certa altura manter na cabeça que os dois são irmãos perdendo grande atrativo do filme, pois não é do conflito que sinto falta, mas de tornar a realidade dos personagens interessante a ponto de servir como entretenimento e reflexão aos telespectadores. A narrativa é justificada nessa coisa de fabulário, ideal, mas o filme mesmo se tornou apenas sem sal, mal amarrado, sem ritmo. De novo, não vou falar de capacidade, mas já deu pra ver que o que se esperava não foi feito nem em parte.
Talvez pela expectativa mantida antes do filme mesmo estrear, eu tenha me surpreendido, infelizmente, para o lado negativo. De fato, um filme com potencial, boa história, boas atuações, Anne H. cantando I Dreamed a Dream em uma interpretação linda...sim, mas eu não esperava um filme bom, eu esperava um filme espetacular (pra favs e cinco estrelas - haha-) e nisso Os Miseráveis me pegou de surpresa. A direção de Tom Hooper podia ter sido bem mais trabalhada, talvez até "destrabahada" no caso, inúmeros planos pecaram por excesso e deixaram o filme se tornar um incômodo em algumas vezes, o que foi uma pena, pois a fotografia é muito bonita (o que trouxe grande parte das expectativas - pra mim - foram os cartazes com o rosto dos personagens - de novo: linda fotografia). Pra duas horas de filme, o ritmo ficou bem arrastado, musicais costumam ser mais dinâmicos. Bem verdade que este musical tem todo um 'Q' de grandiosidade, de epopéia, e o tema da revolução francesa não deixa por menos, mas ter todo o musical cantado foi uma coisa que talvez não tenha dado 100% certo. Por vezes se tornava massante, e outras grandioso. As vezes parecia uma ópera, outras vezes só um filme que teve uma pretensão não cumprida. Também me desagradou os cômicos Sacha Baron e Helena Boham Carter, as atuações foram brilhantes e mal aproveitadas ao mesmo tempo. Foi um alivio quando apareceram (coquete, colete), mas deveriam equilibrar o filme. Não servir de ligação entre as ações dos personagens principais. Como nem tudo são lágrimas, uma verdadeira atuação do garotinho Gravoche, bela cena de entrada do personagem dele. E um personagem digno de empatia do público pelo seu fim.
Enfim, queria ter visto um filme que realmente me fizesse levantar e bater palmas, infelizmente não foi o que aconteceu.
Parece que as pessoas se esquecem que este filme não fala exclusivamente de Marilyn Monroe (que aqui não é retratada somente como um simbolo sexy exalando charme, nem sei porque isso é o mais comentado por aqui), antes disso é também uma história sobre Colin e a como ele conheceu, se apaixonou e viu uma Marilyn diferente da imagem pública. Me incomodou um pouco a participação da figura de Lucy, Emma, enfim, que pareceu somente um contraponto pra paixão dele por Marilyn (mas eu vou começar a usar a desculpa dela quando quiser evitar alguém haha). Fotografia e visual do filmes muito bonitos, sem contar que é impossível não ficar admirando a Michelle Williams em certos momentos. É bom como o filme te faz ter um pouco da adoração que todos eles tinham pela figura dela, mesmo com todos os problemas, quando observavam, a final, Marilyn. Acho que é disso que se trata.
All that jazz é um filme que vai além de bons números musicais, antes disso o filme conta com um roteiro que consegue abordar um assunto tenso sem deixar o filme pesado, desagradável. Não considero um filme monótono, muito pelo contrário. É bem costurado e sutil de forma que prende a atenção, mas te passa claramente as intenções de cada cena. All that jazz é o tipo de filme "se você ainda não viu, veja".
A grande sacada desse filme está justamente no que reclamam. As histórias dessas pessoas em Roma, pelos mais diversos motivos, nos mostram que "as vezes essas coisas acontecem". Sou suspeita pra falar de Woody Allen - o amor é cego, gente - mas acreditem: Cativante. Duvido que você não saia da sala de cinema cantarolando.
Creio que todos desapontados esperavam mais desse filme por se tratar de mais uma parceira Tim Burton e Johnny Depp, além de contar com um elenco de peso (Alice Cooper também /o/), do que outra coisa. Apesar do nome, os trailer evidenciaram um clima de comédia e estranhamento típicos do diretor,a ambientação do filme, figurino, maquiagem, inegavelmente é um visual bem legal. Eu acredito que o clima de suspense, mistério, foi pretendido (nos diálogos, por exemplo, aquela característica meio noir, obscura), mas acabou por parecer algo forçado ali. Como já comentaram aqui, personagens foram mal explorados (ou não explorados) e acho que isso contribui pra decepção com o filme. Fiquei com a sensação constante de que falava algo, ou algo estava perdido dentro da história. O filme acaba por cumprir seu proposito, mas não é dos melhores.
O filme não ''fica sempre na mesma'' como muitos dizem. O que se vê é a interação de três pessoas com personalidades distintas numa situação de risco e, pior ainda, numa situação que eles relutam em acreditar de fato. Cada um deles se agarra ao que pode. Acredito que fazer você sentir medo não é a prioridade, mas fazer sentir o medo e a tensão dos personagens sim - o que acaba te deixando nervoso de qualquer jeito -. Quem não presta atenção no filme como um todo e fica só esperando que a bruxa apareça a qualquer momento realmente vai ter a impressão de que faltou algo, mas não se trata só de susto. Se mais filmes atuais considerados terror ''de meter medo'' tivessem a tensão desse a situação estaria bem melhor.
Magic Mike
3.0 1,3KSenti falta de um melhor desenvolvimento das subtramas.
Essa história toda de negócios e drogas e garotas-com-quem-você-não-deveria-mecher me lembrou um pouquinho o clima de policial, drama (meio anos 80, 90). Talvez se fosse mais pra esse lado de vez a narrativa perdesse a linha e se tornasse mais clássica, mas eu acho que era que o personagem de Mike meio que pedia.
já que tinha um personagem DJ
Acho que o Soderbergh tem uns dramas bem legais, mas os caras rebolando não seguraram esse aqui não.
Somos o Que Somos
2.8 381 Assista AgoraConvenhamos: não, a fotografia não é o que se pode chamar de excelente. Altas cenas com ruído no preto. Tudo "adotado", mas ok, o cinema vive disso.
E ainda há erros de continuidade muito visíveis, como personagem que duplica a ação em dois planos seguidos (e mais de uma vez). Erro de continuidade existe aos montes até nas melhores produções mas vamos lá, há limites. Qual o fundamento de manter uma montagem assim?
Roteiro com furos só para que o telespectador "pense uma coisa e descubra outra". Em o Silêncio dos inocentes funcionou muito bem, aqui não.
O que decepciona mesmo é que a ideia era boa e tem temas que eu realmente queria ver em um filme, mas a história é o tempo todo tão lotado de elementos que eles não se ligam como deveriam e em consequência você perde a atenção e nota a fotografia com rido, a montagem falha e o ator que está de costas dando diálogo mas não tá falando mesmo.
Lovelace
3.4 548 Assista AgoraAinda não consegui pensar se foi falta de ritmo, falta de profundidade dentro do roteiro, uma experimentação dentro da montagem que não deu certo, ou essas três coisas juntas.
Até os 50 minutos ainda estava dentro do clima do filme, tentando entender se/quando viria um ponto interessante ou um conflito, dentro do roteiro. Mas depois disso um avanço no futuro e um "revelar de trama" acabaram por me tirar totalmente do filme. Me senti expulsa pela montagem.
Achei interessante o fato de quererem revelar que nem tudo foi flores para uma pessoa que foi reconhecida como a Linda, mostrando exatamente os mesmos exibidos em uma "primeira metade" do filme (classificar os atos?) segundo um ponto de vista mais pessoal, o ponto de vista da real Linda, mas creio que faltou algum tipo de preparação para que essa segunda parte entrasse na mente do espectador de forma a não expulsá-lo da trama. A história só se torna uma sucessão de fatos ruins que acontecem com a personagem. Outra coisa que me incomodou no roteiro foi a relação com os pais, principalmente a mãe e suas crenças, (que tentam usar no roteiro como guia da história e das ações da personagem. O final e clímax do Filme foram colocados em cima disso!) profundamente mal aproveitada, centrando o mal da vida de Linda somente em Chuck Todas as demais relações parecem terem sido escritas somente para apoiar o relacionamento conturbado dos dois. Talvez por isso o filme tenha um tom superficial, sem aprofundar dentro dos sentimentos e das verdadeiras coisas expostas em uma biografia. Sobretudo a de uma pessoa que passou por tudo isso. Diante do modo como a história foi contada o final perdeu totalmente a força.
Amanda Seyfried com uma boa atuação, mas sem ser espetacular. Alias, como em todo filme. Acho que concordo quando as pessoas dizem "limitada pelo roteiro" (e não vou falar do resto do elenco que padece do mesmo mal).
Boa fotografia. Particularmente, gosto muito quando replicam esses anos 70. Senti falta de câmeras um pouco diferenciadas quanto a movimento, um pouco mais fechadas. Acho que é um filme que podia ter um pouco disso. Senti falta também de um ritmo melhor marcado dentro da direção e montagem.
Bem, comentei um pouco de cada coisa porque era um filme que eu queria ter visto nos cinema. Ainda acho que valeria a pena a experiência, apesar de não se tratar de um filme bom (que tinha tudo pra ser um).
Do Começo ao Fim
3.0 1,3KAluisio pega um tema delicado e muito bom de ser trabalhado em um roteiro. E faz o contrário disso. Não vou colocar capacidade de realizar isso em questão, mas o como realizar isso. Em momento nenhum conflito passou perto desse roteiro, é um recorte de um universo fabulário, diria até utópico, onde dois irmão se relacionam romanticamente sem ver maldade e erro nisso, e além deles a própria família, isso é um dos elementos do filme, não algo que me soe como uma falta. O roteiro se torna incoerente, difícil de acreditar, no momento em que ele estende essa fabula ao mundo. Eles estendem abertamente a relação deles a quem queira ver. Isso deixa a sensação de que a questão do filme deveria ser (e eu acho que foi a pretensão) "porque isso é proibido, afinal?", e, infelizmente, é algo que não está presente em ponto algum. Não há nada aqui no mundo de violento, amedrontador ou intolerância, o filme é construido dentro de uma bolha, um universo isolado que soa desproposital. É, difícil, inclusive, a certa altura manter na cabeça que os dois são irmãos perdendo grande atrativo do filme, pois não é do conflito que sinto falta, mas de tornar a realidade dos personagens interessante a ponto de servir como entretenimento e reflexão aos telespectadores. A narrativa é justificada nessa coisa de fabulário, ideal, mas o filme mesmo se tornou apenas sem sal, mal amarrado, sem ritmo. De novo, não vou falar de capacidade, mas já deu pra ver que o que se esperava não foi feito nem em parte.
Os Miseráveis
4.1 4,2K Assista AgoraTalvez pela expectativa mantida antes do filme mesmo estrear, eu tenha me surpreendido, infelizmente, para o lado negativo. De fato, um filme com potencial, boa história, boas atuações, Anne H. cantando I Dreamed a Dream em uma interpretação linda...sim, mas eu não esperava um filme bom, eu esperava um filme espetacular (pra favs e cinco estrelas - haha-) e nisso Os Miseráveis me pegou de surpresa. A direção de Tom Hooper podia ter sido bem mais trabalhada, talvez até "destrabahada" no caso, inúmeros planos pecaram por excesso e deixaram o filme se tornar um incômodo em algumas vezes, o que foi uma pena, pois a fotografia é muito bonita (o que trouxe grande parte das expectativas - pra mim - foram os cartazes com o rosto dos personagens - de novo: linda fotografia). Pra duas horas de filme, o ritmo ficou bem arrastado, musicais costumam ser mais dinâmicos. Bem verdade que este musical tem todo um 'Q' de grandiosidade, de epopéia, e o tema da revolução francesa não deixa por menos, mas ter todo o musical cantado foi uma coisa que talvez não tenha dado 100% certo. Por vezes se tornava massante, e outras grandioso. As vezes parecia uma ópera, outras vezes só um filme que teve uma pretensão não cumprida. Também me desagradou os cômicos Sacha Baron e Helena Boham Carter, as atuações foram brilhantes e mal aproveitadas ao mesmo tempo. Foi um alivio quando apareceram (coquete, colete), mas deveriam equilibrar o filme. Não servir de ligação entre as ações dos personagens principais.
Como nem tudo são lágrimas, uma verdadeira atuação do garotinho Gravoche, bela cena de entrada do personagem dele. E um personagem digno de empatia do público pelo seu fim.
Enfim, queria ter visto um filme que realmente me fizesse levantar e bater palmas, infelizmente não foi o que aconteceu.
Sete Dias com Marilyn
3.7 1,7K Assista AgoraParece que as pessoas se esquecem que este filme não fala exclusivamente de Marilyn Monroe (que aqui não é retratada somente como um simbolo sexy exalando charme, nem sei porque isso é o mais comentado por aqui), antes disso é também uma história sobre Colin e a como ele conheceu, se apaixonou e viu uma Marilyn diferente da imagem pública.
Me incomodou um pouco a participação da figura de Lucy, Emma, enfim, que pareceu somente um contraponto pra paixão dele por Marilyn (mas eu vou começar a usar a desculpa dela quando quiser evitar alguém haha).
Fotografia e visual do filmes muito bonitos, sem contar que é impossível não ficar admirando a Michelle Williams em certos momentos. É bom como o filme te faz ter um pouco da adoração que todos eles tinham pela figura dela, mesmo com todos os problemas, quando observavam, a final, Marilyn. Acho que é disso que se trata.
O Show Deve Continuar
4.0 126 Assista AgoraAll that jazz é um filme que vai além de bons números musicais, antes disso o filme conta com um roteiro que consegue abordar um assunto tenso sem deixar o filme pesado, desagradável. Não considero um filme monótono, muito pelo contrário. É bem costurado e sutil de forma que prende a atenção, mas te passa claramente as intenções de cada cena. All that jazz é o tipo de filme "se você ainda não viu, veja".
Para Roma Com Amor
3.4 1,3K Assista AgoraA grande sacada desse filme está justamente no que reclamam. As histórias dessas pessoas em Roma, pelos mais diversos motivos, nos mostram que "as vezes essas coisas acontecem".
Sou suspeita pra falar de Woody Allen - o amor é cego, gente - mas acreditem: Cativante. Duvido que você não saia da sala de cinema cantarolando.
Sombras da Noite
3.1 4,0K Assista AgoraCreio que todos desapontados esperavam mais desse filme por se tratar de mais uma parceira Tim Burton e Johnny Depp, além de contar com um elenco de peso (Alice Cooper também /o/), do que outra coisa. Apesar do nome, os trailer evidenciaram um clima de comédia e estranhamento típicos do diretor,a ambientação do filme, figurino, maquiagem, inegavelmente é um visual bem legal. Eu acredito que o clima de suspense, mistério, foi pretendido (nos diálogos, por exemplo, aquela característica meio noir, obscura), mas acabou por parecer algo forçado ali. Como já comentaram aqui, personagens foram mal explorados (ou não explorados) e acho que isso contribui pra decepção com o filme. Fiquei com a sensação constante de que falava algo, ou algo estava perdido dentro da história. O filme acaba por cumprir seu proposito, mas não é dos melhores.
A Bruxa de Blair
3.1 1,6KO filme não ''fica sempre na mesma'' como muitos dizem. O que se vê é a interação de três pessoas com personalidades distintas numa situação de risco e, pior ainda, numa situação que eles relutam em acreditar de fato. Cada um deles se agarra ao que pode. Acredito que fazer você sentir medo não é a prioridade, mas fazer sentir o medo e a tensão dos personagens sim - o que acaba te deixando nervoso de qualquer jeito -.
Quem não presta atenção no filme como um todo e fica só esperando que a bruxa apareça a qualquer momento realmente vai ter a impressão de que faltou algo, mas não se trata só de susto. Se mais filmes atuais considerados terror ''de meter medo'' tivessem a tensão desse a situação estaria bem melhor.