Chega a ser triste a crise de identidade dessa série. Ela começa querendo ser um drama misterioso, cria suspenses que se arrastam e, de repente, do nada, parece que ela lembra que a lenda da comédia Kristen Wiig é a protagonista e mete umas cenas de pastelão que ficam totalmente fora do tom. A própria Leslie Bibb tem cena que atua como se estivesse fazendo audição pro SNL, aí na próxima tá coberta de sobriedade. A série acaba nunca achando o tom certo. O Ricky Martin que me desculpe, mas é melhor focar em postar foto de sunga no Instagram. A química dele em cena com a Kristen Wiig é praticamente nula, o que é uma pena porque eles podiam ter sido um duo divertido. A Carol Burnett, francamente, passou a série toda sem conseguir falar, finalmente ganhou falas no último episódio e pra quê? O roteiro dá indícios de que há muito por trás da personagem e nada disso é explorado. E parabéns pra Allison Janney, que recebeu o roteiro, viu que ia ter que atuar com uma tela verde e falar com uma baleia imaginária um episódio inteiro e aceitou participar mesmo assim. Agora dá dó mesmo é da Laura Dern, que idealizou o projeto, abriu mão do papel de protagonista e terminou com uma personagem que fica esquecida de escanteio metade do tempo, vive choramingando pra lá e pra cá e não tem um mísero arco de evolução decente. Fiquei curioso pro desfecho que as coisas teriam e pra alguma grande transformação na Maxine e sua obsessão pelo mundo das socialites de Palm Beach e, sinceramente, não sei o que houve aqui. Não preciso que tudo seja explicado e resolvido, mas é como se todos os personagens da série tivessem decolado e fossem largados pairando no ar sem aterrissar. Talvez tenham a intenção de fazer uma segunda temporada e isso justifique a falta de desfecho, mas mesmo pra uma primeira temporada o desenvolvimento foi extremamente lento, raso e frustrante.
Tenho certeza de que o espírito do Bob Fosse coreografou uma dança pro corpo dele e da Gwen se revirarem no caixão. Tudo que a minissérie pega de referência das obras do ou sobre o Fosse soam mais como cópia barata do que homenagem, o roteiro é uma zona sem propósito, o Sam Rockwell provando ser um dos atores mais medíocres da sua geração e a Gwen Verdon com um trabalho digno de A Praça É Nossa. Péssimo, meu Deus, péssimo.
Curioso a série ser sobre uma comediante e uma redatora que não conseguem escrever nada interessante ou engraçado quando esse é justamente o problema dos roteiristas
Fiquei um pouco decepcionado porque esperava um tom mais de suspense em conexão com o filme e no fim veio um dramalhão como todos os outros que a gente vê na televisão americana. Tem pegação adolescente, uma polícia incompetente que nunca desvenda os assassinatos e um monte segredos, ameaças e desavenças. É uma boa produção e com bons atores, mas bem clichezinha.
Achei uma palhaçada essa temporada. Ninguém ali tinha uma visão diferente e inovadora (aquele vestido horrível que mudava de cor na água não conta, pfvr, tem Barbie que faz isso). Sou totalmente contra a nojenta da Korina, mas o que foi feito com a Char foi ridículo, sério. Maior piada das 13 temporadas. E o vencedor? Aquele que ganhou um desafio por uma roupa que ele fez só a metade de baixo?
Não foi a temporada que mais me fez rir, com certeza. O roteiro ficou, se é que faz sentido, lento e apressado ao mesmo tempo e vez ou outra eu senti falta de algum personagem em cena e do ritmo cômico frenético de antes. Mas o cuidado e o acabamento dados à estrutura (não exatamente ao roteiro) dos episódios merecem reconhecimento. No geral, esta temporada é uma aula de criação de tramas paralelas.
Palm Royale (1ª Temporada)
3.7 9 Assista AgoraChega a ser triste a crise de identidade dessa série. Ela começa querendo ser um drama misterioso, cria suspenses que se arrastam e, de repente, do nada, parece que ela lembra que a lenda da comédia Kristen Wiig é a protagonista e mete umas cenas de pastelão que ficam totalmente fora do tom. A própria Leslie Bibb tem cena que atua como se estivesse fazendo audição pro SNL, aí na próxima tá coberta de sobriedade. A série acaba nunca achando o tom certo. O Ricky Martin que me desculpe, mas é melhor focar em postar foto de sunga no Instagram. A química dele em cena com a Kristen Wiig é praticamente nula, o que é uma pena porque eles podiam ter sido um duo divertido. A Carol Burnett, francamente, passou a série toda sem conseguir falar, finalmente ganhou falas no último episódio e pra quê? O roteiro dá indícios de que há muito por trás da personagem e nada disso é explorado. E parabéns pra Allison Janney, que recebeu o roteiro, viu que ia ter que atuar com uma tela verde e falar com uma baleia imaginária um episódio inteiro e aceitou participar mesmo assim. Agora dá dó mesmo é da Laura Dern, que idealizou o projeto, abriu mão do papel de protagonista e terminou com uma personagem que fica esquecida de escanteio metade do tempo, vive choramingando pra lá e pra cá e não tem um mísero arco de evolução decente. Fiquei curioso pro desfecho que as coisas teriam e pra alguma grande transformação na Maxine e sua obsessão pelo mundo das socialites de Palm Beach e, sinceramente, não sei o que houve aqui. Não preciso que tudo seja explicado e resolvido, mas é como se todos os personagens da série tivessem decolado e fossem largados pairando no ar sem aterrissar. Talvez tenham a intenção de fazer uma segunda temporada e isso justifique a falta de desfecho, mas mesmo pra uma primeira temporada o desenvolvimento foi extremamente lento, raso e frustrante.
Fosse/Verdon
3.7 11Tenho certeza de que o espírito do Bob Fosse coreografou uma dança pro corpo dele e da Gwen se revirarem no caixão. Tudo que a minissérie pega de referência das obras do ou sobre o Fosse soam mais como cópia barata do que homenagem, o roteiro é uma zona sem propósito, o Sam Rockwell provando ser um dos atores mais medíocres da sua geração e a Gwen Verdon com um trabalho digno de A Praça É Nossa. Péssimo, meu Deus, péssimo.
Hacks (1ª Temporada)
4.2 91Curioso a série ser sobre uma comediante e uma redatora que não conseguem escrever nada interessante ou engraçado quando esse é justamente o problema dos roteiristas
Bates Motel (1ª Temporada)
4.3 1,4KFiquei um pouco decepcionado porque esperava um tom mais de suspense em conexão com o filme e no fim veio um dramalhão como todos os outros que a gente vê na televisão americana. Tem pegação adolescente, uma polícia incompetente que nunca desvenda os assassinatos e um monte segredos, ameaças e desavenças. É uma boa produção e com bons atores, mas bem clichezinha.
Orange Is The New Black (4ª Temporada)
4.4 838 Assista AgoraMelhor temporada. Tem nem o que ficar escrevendo. Melhor temporada.
Project Runway (13ª Temporada)
3.9 10Achei uma palhaçada essa temporada. Ninguém ali tinha uma visão diferente e inovadora (aquele vestido horrível que mudava de cor na água não conta, pfvr, tem Barbie que faz isso). Sou totalmente contra a nojenta da Korina, mas o que foi feito com a Char foi ridículo, sério. Maior piada das 13 temporadas. E o vencedor? Aquele que ganhou um desafio por uma roupa que ele fez só a metade de baixo?
Que bosta.
Arrested Development (4ª Temporada)
3.7 124Não foi a temporada que mais me fez rir, com certeza. O roteiro ficou, se é que faz sentido, lento e apressado ao mesmo tempo e vez ou outra eu senti falta de algum personagem em cena e do ritmo cômico frenético de antes. Mas o cuidado e o acabamento dados à estrutura (não exatamente ao roteiro) dos episódios merecem reconhecimento. No geral, esta temporada é uma aula de criação de tramas paralelas.
The A-List: Dallas (1ª Temporada)
3.5 2O elenco não é tão carismático e interessante quanto o de Nova York...