"Call Me by Your Name" é um dos filmes mais lindos, puros e sensuais que eu já assisti. Pra começar, os créditos de abertura do filme já são, literalmente, uma obra de arte. Além disso, a soundtrack é maravilhosa, as paisagens são lindíssimas (brilhantemente destacadas pela fotografia muito bem feita) e as atuações são realmente louváveis. É de uma sensibilidade palpável e de um bom gosto que nem sempre encontramos por aí. Uma história de amor que envolve, emociona e que sabe se contar. O filme merece toda a apreciação, por ser lindo em todos os sentidos em que um filme pode receber tal adjetivo.
"Call me by your name and I'll call you by mine" talvez seja uma das declarações de amor mais lindas que eu já vi. E quando a gente percebe o que isso realmente significa, dói. De verdade. Quem o Elio é, quem o Oliver é, o quanto de cada um deles existe no outro e o quão profundo e bonito é encontrar uma parte de si mesmo em outro alguém. E o peso que é pra cada um deles ser chamado pelo seu próprio nome, a vida inteira, lembrando do outro... Eu desabei completamente quando percebi isso. E aquela cena do Elio com o pai, logo depois que ele volta da viagem, cada palavra dita ali vale ouro.
Eu realmente não queria que o filme acabasse nunca e mal posso esperar pra que o meu coração se recupere e eu possa assistir novamente. Vocês precisam ter a experiência de assistir pra realmente compreender tudo que eu quero dizer. Quem está pensando em dar uma chance ao filme, eis minha dica: se joguem e deixem a história de Elio e Oliver carregar vocês e seus corações. "Call Me by Your Name" é 10/10 e todo reconhecimento recebido é plenamente merecido.
Assistindo a esse clássico das animações porque decidi trabalhar com ele em uma pesquisa da faculdade. Por alguns momentos, é quase como se fosse possível revisitar a minha infância e os contos pelos quais tenho grande carinho. É sempre uma experiência incrível.
Acabo de assistir a um dos filmes mais bonitos que eu já vi em toda a minha vida.
Esperei durante meses e meses por "A Ghost Story" e já adianto que cada segundo de espera valeu muito a pena. Queria saber mais sobre essa trama misteriosa criada por David Lowery e protagonizada pela Rooney e pelo Casey. Assisti ao outro filme do trio, "Ain’t Them Bodies Saints" (2013) e gostei muito, logo, desenvolvi a famosa (e muitas vezes prejudicial) expectativa. Posso dizer que a minha expectativa não era nada perto do espetáculo que o filme entrega ao decorrer de toda e cada cena. "A Ghost Story" tem um ritmo bastante próprio, necessita da imersão do telespectador e logo a consegue (ao menos, no meu caso, foi assim). Destaco como pontos altos do filme a direção de Lowery; a dupla de protagonistas que funcionam muito bem juntos e entregam a emoção necessária a cada momento da história e a fotografia e trilha sonora, que unidas são basicamente personagens deste filme, guiando quem está assistindo para um mergulho ainda mais profundo nessa narrativa linda, melancólica e dolorosa. Assistir a história que Lowery se propõe a nos contar é uma experiência de profundidade e reflexão sobre tudo: sobre a vida, sobre a morte, sobre nós mesmos. Dono de uma narrativa que é quase poesia do início ao fim, introspectivo, onde a solidão sufoca, dói e é quase palpável, "A Ghost Story" me causou aflição, um desconforto estranho, uma tristeza. Acredito que o principal "superpoder" da arte, e nesse caso, do cinema, é te despertar algo, te modificar, te inquietar e o filme cumpriu em mim esse papel com maestria. Este era um dos filmes mais esperados do ano por mim e acabou por se tornar um dos meus grandes favoritos e um dos filmes mais bonitos que eu já tive o prazer de assistir. De uma beleza e humanidade únicas, "A Ghost Story" é uma obra de arte no sentido mais puro e a sensação que ele nos deixa é de um imenso vazio, um desespero, uma vontade de gritar. Fico grata pela existência de um filme tão essencial nessa era onde somos inundados por blockbusters, remakes e continuações todos os dias. David Lowery trouxe um respiro mais que necessário com esse filme que dentro de sua simplicidade, tornou-se grandioso, quase transcendental. A obra levanta questões e dialoga de maneiras diferentes com cada pessoa, trata-se de uma experiência realmente pessoal, de entrega àqueles 90 minutos que, quando acabam, continuam te acompanhando e te modificando por muito tempo.
Manchester by the sea é um dos filmes mais dolorosamente bonitos e crus que eu já tive a oportunidade de assistir. É construída uma atmosfera quase sufocante enquanto acompanhamos Lee Chandler na sua jornada de perdas e de luto. Manchester aborda as dores da perda, como isso afeta diferentemente cada pessoa e como algum acontecimento trágico pode mudar e moldar uma pessoa pro resto da vida. Como já disse, trata-se de um filme cru e que dói. Dói por ser extremamente humano. Dói porque qualquer um de nós pode se identificar com aquilo que estes personagens estão vivendo e enfrentando. Mas apesar de tratar de temas tão complicados e dolorosos, o filme é de uma sutileza e sensibilidade que encanta praticamente a primeira vista. Sobre o elenco, Michelle Williams está mais uma vez maravilhosa, mesmo com pouco tempo de tela. E confesso que tirei de vez o chapéu pra Casey Affleck, que ao compor Lee Chandler entregou a melhor atuação de sua vida até agora. Casey transparece a dor do personagem sem precisar exaltar-se. Está tudo ali, no tom de voz ou no não dizer; no olhar cabisbaixo; na postura; nos movimentos travados, quase automáticos de uma pessoa que se sente tão vazia e que sente tanta dor por dentro que parece não ter mais condições físicas de expressar isso. Affleck transparece com maestria a dor e o vazio que compõe e moldam o homem que Lee Chandler é hoje. Os flashbacks muito bem inseridos enriquecem a história e praticamente servem mais ao personagem, como se fossem memórias que o acompanham, do que ao espectador. Dessa forma, compõe-se a história de Lee, como um quebra-cabeças, que aos poucos vai se encaixando, se explicando e justificando tudo aquilo que vemos no presente do filme. Todas as indicações a todos os prêmios que o filme vem recebendo até agora foram extremamente merecidas e se Casey Affleck ganhar o Oscar, o que eu realmente espero que aconteça, será um dos prêmios mais merecidos dos últimos tempos; ele é um ator muito subestimado e que tem todo mérito pela atuação devastadora que entregou aqui. Entendo que este talvez não seja um filme que vai agradar todo mundo, mas é uma experiência que vale a pena ser vivida. Manchester é um filme que arrebata, que comove, que incomoda. Um filme daqueles que tu sente um nó na garganta, uma vontade de gritar. Um filme que te acompanha.
Depois do incrível A Single Man (2009), Tom Ford retorna com seu segundo longa que, na minha humilde opinião, é tão incrível quanto. Animais Noturnos é um filme difícil. Em alguns momentos é difícil de compreender, em outros é difícil de digerir e no final é difícil deixá-lo pra trás, quando acabamos de assistir. As grandes atuações do filme ficam a cargo de Aaron Taylor-Johnson e de Jake Gyllenhall que, pra mim, é um dos melhores atores de sua geração e infelizmente quase sempre é esnobado pelas premiações. Animais Noturnos trata-se de um filme diferente, um filme visualmente muito bonito e completamente incômodo. Indico sem precisar pensar duas vezes.
La la land é realmente uma homenagem aos grandes musicais clássicos, como todos vem dizendo. Trata-se de um filme visualmente incrível que conquista praticamente logo de cara e vai mostrando a que veio conforme os minutos passam e vamos nos envolvendo mais e mais com a história que se propõe a nos contar. Destaco a química entre Emma Stone e Ryan Gosling que, na minha opinião, foram escolhas muito bem feitas para trazer à vida os protagonistas Mia e Sebastian. Minha experiência com La la land foi uma mistura de deslumbre como uma boa fã de musicais que sou com uma sensação estranha de nostalgia que em alguns momentos do filme dava aquele famoso apertinho no coração. O filme fez história no Globo de Ouro e, na minha opinião, não foi em vão. Indico sem pensar duas vezes, inclusive àqueles que não são tão fãs assim de musicais.
Foram poucas as vezes em que um filme me deixou assim, sem palavras. The Normal Heart é excepcional; qualquer outro adjetivo geraria uma descrição incompleta. É extremamente humano: lindo, mas doloroso. Incômodo. Atuações impecáveis - Mark Ruffalo e Matt Bomer, por exemplo, além da participação do sempre maravilhoso Jon Groff - e a direção incrível do Ryan. Tirei o chapéu pro Ryan inúmeras vezes por maravilhas que ele fez em Glee, mas dessa vez ele se superou. É um filme que eu com certeza vou recomendar.
Cara, to bestificada. Essa é a palavra. Não sei porque demorei tanto tempo pra assistir esse filme. E acho que vale ressaltar as atuações mais que incríveis da Tilda e do Ezra.
Confesso que no começo, achei o filme meio "chatinho". Mas depois, me conquistou de uma maneira indescritível. Emocionante, com certeza. E muito injustiçado por não ter recebido o reconhecimento que merece.
Ontem eu tomei coragem, criei vergonha na cara e assisti "Dallas Buyers Club". Posso dizer que estou agradecida a mim mesma por ter tomado tal atitude. Não é segredo pra ninguém que eu sou completamente fã da 7ª arte, mas são poucos os filmes que realmente conseguem me emocionar. De todos que eu vi até hoje, 4 são aqueles que conseguiram. Dallas é um deles. Se eu precisasse descrever o filme em poucas palavras, eu diria "real, comovente, chocante e brutalmente humano". Se eu precisasse descrever as atuações desse filme, eu diria "Matthew McConaughey é o cérebro de Dallas, Jared Leto é o coração". Afirmo com a minha absoluta certeza de que o filme não seria tão brilhante se esses dois atores espetaculares não estivessem no elenco. Deixando o geral de lado, vamos falar de Jared Leto. O primeiro trabalho do Jay que eu conheci foi "Alexandre". Logo depois, conheci o 30 Seconds to Mars. Ambos significaram amor instantâneo. Sempre busquei seus outros trabalhos, sempre me senti orgulhosa por seus inúmeros talentos, mas Dallas mexeu comigo. Mexeu com tudo que eu acreditava. Jared Leto deu vida a Rayon, a personagem mais apaixonante e cativante que eu já conheci. Eu finalmente pude entender o porquê dele ser o favorito ao Golden Globe. Eu finalmente posso afirmar que ele merece ser indicado e merecer ganhar um Oscar. Não são muitos os que tem a cara e a coragem de se entregar de corpo e alma a um personagem como ele fez. Depois de quase 6 anos sem atuar, Jared retornou às telonas com aquele que é o personagem de sua vida. "Dallas Buyers Club" já lhe rendeu 26 prêmios e promete render muitos outros. Essa é a história de como eu passei a admirar e amar ainda mais esse cara. E no final das contas, Team Rayon, bitches! E bravo, Jared. Bravo.
ARTIFACT. A coisa mais verdadeira e emocionante que eu vi nos últimos tempos. A real prova de que os sonhos são possíveis. Não me leve a mal, tem muita gente que tem orgulho dos seus ídolos "apenas" pelas músicas que eles fazem. Eu tenho orgulho dos meus ídolos, ou melhor, da minha segunda família, pela garra e determinação que eles sempre demonstraram. Foi assim que eu passei a acreditar que, se realmente desejamos algo, basta lutar por isso, que na hora certa o grande resultado irá aparecer. Sou grata pelo talento, pela persistência e pela paixão que esses caras têm por aquilo que eles fazem, por aquilo que os move. De um processo envolvendo 30 milhões de dólares à uma turnê mundial com 300 shows, que os levou diretamente pro Guiness Book. E ainda tem gente que não entende os meus motivos para me orgulhar de ser Echelon.
Cara, a cada dia que passa eu admiro mais e mais o trabalho do Chris. Esse é um filme que pode parecer o mais clichê do mundo quando a gente começa a assistir, mas no decorrer a gente acaba se rendendo ao talento magnífico que o Chris tem para desenvolver diálogos e "pensamentos" que nos fazem refletir sobre tudo. Realmente vale a pena assistir.
Uma graça. O filme é sim uma comédia romântica, mas daquelas que valem a pena assistir, que tem uma essência, que te fazem pensar na vida. Curti bastante o filme e acho digno dizer que a atuação do Bradley foi incrível. Quanto a Jennifer, não foi dessa vez que ela me ganhou não e talvez por isso eu ache que o Oscar dela não foi tão merecido assim. Sem querer desmerecer a atuação dela ou algo do tipo, mas talvez não fosse o momento certo para premiá-la, visto que tinham tantas outras atrizes mais destacadas, digamos assim. Mas voltando ao filme, vale a pena sim, pelo motivo que for.
Eu sempre via e ouvia todo mundo comentar sobre esse filme, até que a curiosidade me venceu e eu decidi ver. Não me arrependo nem por um segundo, é um filme emocionante e muito bonito. Na verdade, "emocionante e bonito" não dizem tudo, acho que só vendo mesmo, pra sentir todo o significado que as minhas palavras um tanto atrapalhadas tentam expressar. Robin Williams e Robert Sean Leonard, grandes ídolos meus, acabaram ganhando ainda mais a minha admiração. Recomendo. "Sociedade dos poetas mortos" acaba de se tornar um dos meus favoritos. E se me permitem, deveria se tornar um dos favoritos de vocês também.
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista Agora"Call Me by Your Name" é um dos filmes mais lindos, puros e sensuais que eu já assisti.
Pra começar, os créditos de abertura do filme já são, literalmente, uma obra de arte. Além disso, a soundtrack é maravilhosa, as paisagens são lindíssimas (brilhantemente destacadas pela fotografia muito bem feita) e as atuações são realmente louváveis. É de uma sensibilidade palpável e de um bom gosto que nem sempre encontramos por aí. Uma história de amor que envolve, emociona e que sabe se contar. O filme merece toda a apreciação, por ser lindo em todos os sentidos em que um filme pode receber tal adjetivo.
"Call me by your name and I'll call you by mine" talvez seja uma das declarações de amor mais lindas que eu já vi. E quando a gente percebe o que isso realmente significa, dói. De verdade. Quem o Elio é, quem o Oliver é, o quanto de cada um deles existe no outro e o quão profundo e bonito é encontrar uma parte de si mesmo em outro alguém. E o peso que é pra cada um deles ser chamado pelo seu próprio nome, a vida inteira, lembrando do outro... Eu desabei completamente quando percebi isso. E aquela cena do Elio com o pai, logo depois que ele volta da viagem, cada palavra dita ali vale ouro.
Quem está pensando em dar uma chance ao filme, eis minha dica: se joguem e deixem a história de Elio e Oliver carregar vocês e seus corações. "Call Me by Your Name" é 10/10 e todo reconhecimento recebido é plenamente merecido.
"Elio, Elio, Elio, Elio, Elio..."
"Oliver... I remember everything."
Branca de Neve e os Sete Anões
3.8 711Assistindo a esse clássico das animações porque decidi trabalhar com ele em uma pesquisa da faculdade. Por alguns momentos, é quase como se fosse possível revisitar a minha infância e os contos pelos quais tenho grande carinho. É sempre uma experiência incrível.
Sombras da Vida
3.8 1,3K Assista AgoraAcabo de assistir a um dos filmes mais bonitos que eu já vi em toda a minha vida.
Esperei durante meses e meses por "A Ghost Story" e já adianto que cada segundo de espera valeu muito a pena. Queria saber mais sobre essa trama misteriosa criada por David Lowery e protagonizada pela Rooney e pelo Casey. Assisti ao outro filme do trio, "Ain’t Them Bodies Saints" (2013) e gostei muito, logo, desenvolvi a famosa (e muitas vezes prejudicial) expectativa. Posso dizer que a minha expectativa não era nada perto do espetáculo que o filme entrega ao decorrer de toda e cada cena. "A Ghost Story" tem um ritmo bastante próprio, necessita da imersão do telespectador e logo a consegue (ao menos, no meu caso, foi assim). Destaco como pontos altos do filme a direção de Lowery; a dupla de protagonistas que funcionam muito bem juntos e entregam a emoção necessária a cada momento da história e a fotografia e trilha sonora, que unidas são basicamente personagens deste filme, guiando quem está assistindo para um mergulho ainda mais profundo nessa narrativa linda, melancólica e dolorosa. Assistir a história que Lowery se propõe a nos contar é uma experiência de profundidade e reflexão sobre tudo: sobre a vida, sobre a morte, sobre nós mesmos. Dono de uma narrativa que é quase poesia do início ao fim, introspectivo, onde a solidão sufoca, dói e é quase palpável, "A Ghost Story" me causou aflição, um desconforto estranho, uma tristeza. Acredito que o principal "superpoder" da arte, e nesse caso, do cinema, é te despertar algo, te modificar, te inquietar e o filme cumpriu em mim esse papel com maestria. Este era um dos filmes mais esperados do ano por mim e acabou por se tornar um dos meus grandes favoritos e um dos filmes mais bonitos que eu já tive o prazer de assistir. De uma beleza e humanidade únicas, "A Ghost Story" é uma obra de arte no sentido mais puro e a sensação que ele nos deixa é de um imenso vazio, um desespero, uma vontade de gritar. Fico grata pela existência de um filme tão essencial nessa era onde somos inundados por blockbusters, remakes e continuações todos os dias. David Lowery trouxe um respiro mais que necessário com esse filme que dentro de sua simplicidade, tornou-se grandioso, quase transcendental. A obra levanta questões e dialoga de maneiras diferentes com cada pessoa, trata-se de uma experiência realmente pessoal, de entrega àqueles 90 minutos que, quando acabam, continuam te acompanhando e te modificando por muito tempo.
Manchester à Beira-Mar
3.8 1,4K Assista AgoraManchester by the sea é um dos filmes mais dolorosamente bonitos e crus que eu já tive a oportunidade de assistir. É construída uma atmosfera quase sufocante enquanto acompanhamos Lee Chandler na sua jornada de perdas e de luto. Manchester aborda as dores da perda, como isso afeta diferentemente cada pessoa e como algum acontecimento trágico pode mudar e moldar uma pessoa pro resto da vida. Como já disse, trata-se de um filme cru e que dói. Dói por ser extremamente humano. Dói porque qualquer um de nós pode se identificar com aquilo que estes personagens estão vivendo e enfrentando. Mas apesar de tratar de temas tão complicados e dolorosos, o filme é de uma sutileza e sensibilidade que encanta praticamente a primeira vista. Sobre o elenco, Michelle Williams está mais uma vez maravilhosa, mesmo com pouco tempo de tela. E confesso que tirei de vez o chapéu pra Casey Affleck, que ao compor Lee Chandler entregou a melhor atuação de sua vida até agora. Casey transparece a dor do personagem sem precisar exaltar-se. Está tudo ali, no tom de voz ou no não dizer; no olhar cabisbaixo; na postura; nos movimentos travados, quase automáticos de uma pessoa que se sente tão vazia e que sente tanta dor por dentro que parece não ter mais condições físicas de expressar isso. Affleck transparece com maestria a dor e o vazio que compõe e moldam o homem que Lee Chandler é hoje. Os flashbacks muito bem inseridos enriquecem a história e praticamente servem mais ao personagem, como se fossem memórias que o acompanham, do que ao espectador. Dessa forma, compõe-se a história de Lee, como um quebra-cabeças, que aos poucos vai se encaixando, se explicando e justificando tudo aquilo que vemos no presente do filme. Todas as indicações a todos os prêmios que o filme vem recebendo até agora foram extremamente merecidas e se Casey Affleck ganhar o Oscar, o que eu realmente espero que aconteça, será um dos prêmios mais merecidos dos últimos tempos; ele é um ator muito subestimado e que tem todo mérito pela atuação devastadora que entregou aqui. Entendo que este talvez não seja um filme que vai agradar todo mundo, mas é uma experiência que vale a pena ser vivida. Manchester é um filme que arrebata, que comove, que incomoda. Um filme daqueles que tu sente um nó na garganta, uma vontade de gritar. Um filme que te acompanha.
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraDepois do incrível A Single Man (2009), Tom Ford retorna com seu segundo longa que, na minha humilde opinião, é tão incrível quanto. Animais Noturnos é um filme difícil. Em alguns momentos é difícil de compreender, em outros é difícil de digerir e no final é difícil deixá-lo pra trás, quando acabamos de assistir. As grandes atuações do filme ficam a cargo de Aaron Taylor-Johnson e de Jake Gyllenhall que, pra mim, é um dos melhores atores de sua geração e infelizmente quase sempre é esnobado pelas premiações. Animais Noturnos trata-se de um filme diferente, um filme visualmente muito bonito e completamente incômodo. Indico sem precisar pensar duas vezes.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraLa la land é realmente uma homenagem aos grandes musicais clássicos, como todos vem dizendo. Trata-se de um filme visualmente incrível que conquista praticamente logo de cara e vai mostrando a que veio conforme os minutos passam e vamos nos envolvendo mais e mais com a história que se propõe a nos contar. Destaco a química entre Emma Stone e Ryan Gosling que, na minha opinião, foram escolhas muito bem feitas para trazer à vida os protagonistas Mia e Sebastian. Minha experiência com La la land foi uma mistura de deslumbre como uma boa fã de musicais que sou com uma sensação estranha de nostalgia que em alguns momentos do filme dava aquele famoso apertinho no coração. O filme fez história no Globo de Ouro e, na minha opinião, não foi em vão. Indico sem pensar duas vezes, inclusive àqueles que não são tão fãs assim de musicais.
Mamma Mia! O Filme
3.6 1,8K Assista AgoraAi como eu amo esse filme!
The Normal Heart
4.3 1,0K Assista AgoraForam poucas as vezes em que um filme me deixou assim, sem palavras. The Normal Heart é excepcional; qualquer outro adjetivo geraria uma descrição incompleta. É extremamente humano: lindo, mas doloroso. Incômodo. Atuações impecáveis - Mark Ruffalo e Matt Bomer, por exemplo, além da participação do sempre maravilhoso Jon Groff - e a direção incrível do Ryan. Tirei o chapéu pro Ryan inúmeras vezes por maravilhas que ele fez em Glee, mas dessa vez ele se superou. É um filme que eu com certeza vou recomendar.
Bastidores de Um Casamento
3.6 97 Assista AgoraEzra maravilhoso como de costume. <3
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2K Assista AgoraCara, to bestificada. Essa é a palavra. Não sei porque demorei tanto tempo pra assistir esse filme. E acho que vale ressaltar as atuações mais que incríveis da Tilda e do Ezra.
Walt nos Bastidores de Mary Poppins
3.8 580 Assista AgoraConfesso que no começo, achei o filme meio "chatinho". Mas depois, me conquistou de uma maneira indescritível. Emocionante, com certeza. E muito injustiçado por não ter recebido o reconhecimento que merece.
Um Conto do Destino
3.1 234 Assista AgoraPRECISO MUITO DESSE FILME. O trailer foi lindo, acho que vem uma grande produção por aí.
Clube de Compras Dallas
4.3 2,8K Assista AgoraOntem eu tomei coragem, criei vergonha na cara e assisti "Dallas Buyers Club". Posso dizer que estou agradecida a mim mesma por ter tomado tal atitude. Não é segredo pra ninguém que eu sou completamente fã da 7ª arte, mas são poucos os filmes que realmente conseguem me emocionar. De todos que eu vi até hoje, 4 são aqueles que conseguiram. Dallas é um deles. Se eu precisasse descrever o filme em poucas palavras, eu diria "real, comovente, chocante e brutalmente humano". Se eu precisasse descrever as atuações desse filme, eu diria "Matthew McConaughey é o cérebro de Dallas, Jared Leto é o coração". Afirmo com a minha absoluta certeza de que o filme não seria tão brilhante se esses dois atores espetaculares não estivessem no elenco. Deixando o geral de lado, vamos falar de Jared Leto. O primeiro trabalho do Jay que eu conheci foi "Alexandre". Logo depois, conheci o 30 Seconds to Mars. Ambos significaram amor instantâneo. Sempre busquei seus outros trabalhos, sempre me senti orgulhosa por seus inúmeros talentos, mas Dallas mexeu comigo. Mexeu com tudo que eu acreditava. Jared Leto deu vida a Rayon, a personagem mais apaixonante e cativante que eu já conheci. Eu finalmente pude entender o porquê dele ser o favorito ao Golden Globe. Eu finalmente posso afirmar que ele merece ser indicado e merecer ganhar um Oscar. Não são muitos os que tem a cara e a coragem de se entregar de corpo e alma a um personagem como ele fez. Depois de quase 6 anos sem atuar, Jared retornou às telonas com aquele que é o personagem de sua vida. "Dallas Buyers Club" já lhe rendeu 26 prêmios e promete render muitos outros. Essa é a história de como eu passei a admirar e amar ainda mais esse cara. E no final das contas, Team Rayon, bitches! E bravo, Jared. Bravo.
Artifact
4.5 62ARTIFACT. A coisa mais verdadeira e emocionante que eu vi nos últimos tempos. A real prova de que os sonhos são possíveis. Não me leve a mal, tem muita gente que tem orgulho dos seus ídolos "apenas" pelas músicas que eles fazem. Eu tenho orgulho dos meus ídolos, ou melhor, da minha segunda família, pela garra e determinação que eles sempre demonstraram. Foi assim que eu passei a acreditar que, se realmente desejamos algo, basta lutar por isso, que na hora certa o grande resultado irá aparecer. Sou grata pelo talento, pela persistência e pela paixão que esses caras têm por aquilo que eles fazem, por aquilo que os move. De um processo envolvendo 30 milhões de dólares à uma turnê mundial com 300 shows, que os levou diretamente pro Guiness Book. E ainda tem gente que não entende os meus motivos para me orgulhar de ser Echelon.
O Diário de Carson Phillips
3.6 223Cara, a cada dia que passa eu admiro mais e mais o trabalho do Chris. Esse é um filme que pode parecer o mais clichê do mundo quando a gente começa a assistir, mas no decorrer a gente acaba se rendendo ao talento magnífico que o Chris tem para desenvolver diálogos e "pensamentos" que nos fazem refletir sobre tudo. Realmente vale a pena assistir.
Sem Perdão
3.2 223 Assista AgoraConfesso que esse não é o tipo de filme que chama a minha atenção, resolvi ver só por causa do Colin, mas acabei encantada com a história. Muito bom!
O Lado Bom da Vida
3.7 4,7K Assista AgoraUma graça. O filme é sim uma comédia romântica, mas daquelas que valem a pena assistir, que tem uma essência, que te fazem pensar na vida. Curti bastante o filme e acho digno dizer que a atuação do Bradley foi incrível. Quanto a Jennifer, não foi dessa vez que ela me ganhou não e talvez por isso eu ache que o Oscar dela não foi tão merecido assim. Sem querer desmerecer a atuação dela ou algo do tipo, mas talvez não fosse o momento certo para premiá-la, visto que tinham tantas outras atrizes mais destacadas, digamos assim. Mas voltando ao filme, vale a pena sim, pelo motivo que for.
Sociedade dos Poetas Mortos
4.3 2,3K Assista AgoraEu sempre via e ouvia todo mundo comentar sobre esse filme, até que a curiosidade me venceu e eu decidi ver. Não me arrependo nem por um segundo, é um filme emocionante e muito bonito. Na verdade, "emocionante e bonito" não dizem tudo, acho que só vendo mesmo, pra sentir todo o significado que as minhas palavras um tanto atrapalhadas tentam expressar. Robin Williams e Robert Sean Leonard, grandes ídolos meus, acabaram ganhando ainda mais a minha admiração. Recomendo. "Sociedade dos poetas mortos" acaba de se tornar um dos meus favoritos. E se me permitem, deveria se tornar um dos favoritos de vocês também.
O Curioso Caso de Benjamin Button
4.1 3,3K Assista AgoraFAVORITO, sem mais.
Artifact
4.5 62"Ansiosa" é pouco pra descrever como eu me sinto em relação à Artifact. NECESSITO VER.