O que aconteceu com Deanerys no penúltimo episódio é um clássico caso de herói tornando-se vilão por acreditar ser o salvador, a potência redentora dos que o cercam. E sinceramente, não é nada surpreendente esse tipo de desvio ético de um personagem, isso já aconteceu em grandes obras de sucesso; como em Star Wars com Darth Vader, ou Walter White em Breaking Bad.
O erro de GOT não foi permitir que Deanyres afundasse em sua escuridão, - afinal todos tem escuridão dentro de si - mas não construir de forma plausível o que todos viram acontecer em Kings Landing. Nem que essa temporada tivesse dez episódios, mas que fosse possível acompanhar a queda moral e ética de Deanyres de forma progressiva, tornando tudo muito mais aceitável e coerente para quem assiste.
Entretanto, também é de se pensar, que talvez os roteiristas quisessem exatamente isso. A confusão que o telespectador sentiu após ver a atitude da quebradora de correntes, foi a mesma que Tyron Lannister e Jon Snow sentiram. A série fez todos acreditarem na personagem como uma redentora, e depois jogou sua maldade e sede de vingança na cara de todo mundo.
Talvez muitos fiquem decepcionados com esse final pelo fato de que sua heroína matou geral apenas para benefício próprio e por vingança, mas será impossível reconhecer a genialidade da série nesse ponto? Ir para um caminho que absolutamente ninguém esperava, quebrar totalmente as expectativas dos telespectadores.
A ira do dragão ter sido direcionada para o Iron Throne, deixa tudo mais claro ainda: não foi Jon que matou Deanyres, foi o Trono de Ferro. E ela morreu sem nem ao menos se sentar nele. Olha o quão poético foi tudo isso!
Como disse Harvey Dent em Batman - O Cavaleiro das Trevas: "ou você morre herói, ou vive o bastante para se tornar vilão.".
Nessa temporada as coisas melhoram. E muito. A superlotação de personagens acaba, e só ficam os melhores. É também, somente talvez, que percebe-se do que esses atores são capazes. A escolha do elenco mostrou-se perfeita e me fez pensar: “como eu não percebi tudo isso antes?”.
Eric Northman, que é interpretado pelo ator Alexander Skarsgård, perde a memória e se torna um vampiro humilde e quase submisso; Bill Compton, interpretado por Stephen Moyer, deixa de ser o vampiro bonzinho e cordial, e torna-se um rei, não diria malvado, mas um pouco frio e vilão de vez em quando; Sam Merlott, personagem de Sam Trammell, é usurpado por seu irmão, e não tem como não admirar a mudança do ator ao interpretar essa situação do personagem.
OBS.: algumas mudanças não são definitivas. Quem não gosta de beijos gays na tela é melhor não assistir à essa temporada. Lafayette arruma um namorado, Jesus, e eles trocam muito beijinhos; no início, me causou um pouco de estranhamento, mas depois me acostumei, foi legal ver Lafayette apaixonado. E o mesmo vale pra Tara, que se apaixona por uma garota chamada Naomi. Aqui, mesmo com muitos acontecimentos trágicos, os personagens voltam a se unir, e um serve de apoio para o outro. Muitos efeitos especiais, elenco de primeira, reviravoltas impressionantes, histórias interessantes, personagens realistas e carismáticos, essa temporada com certeza é uma das melhores.
Vampiros existem e são do conhecimento de todo mundo; com a descoberta desse fato, e para evitar a matança de seres humanos, foram inventadas bebidas que são como sangue, só que sintético, e chamam-se True Blood; o vampiro pode escolher a de sua preferência: A negativo, B negativo, O positivo, etc. Eles também lutam pelos seus direitos civis, exigindo a liberdade de conviver com seres humanos, de poderem se casar e etc. O sangue vampiresco possui poderes alucinógenos nos seres humanos, podendo também fazer com que sintam-se mais fortes; devido a isso, foi criado o tráfico de V que é a sigla para ‘Vampire Blood’, vampiros tornam-se também vítimas nas mãos dos seres humanos, sendo sequestrados para que forneçam seu sangue. Essa é a ideia principal desse seriado que começou a ser exibido em 2008, ano da explosão dos vampiros, graças à saga Crepúsculo. A realidade que True Blood apresenta, é, obviamente, muito remota, mas acredito que se vampiros existissem, as coisas aconteceriam como são apresentadas nessa série. Na primeira temporada, somos apresentados aos personagens principais: Sookie Stackhouse, que é uma protagonista bem chatinha; Jason Stackhouse que 95% das vezes que aparece em cena está transando com alguém; Tara Mae que é a melhor amiga durona de Sookie, e que apenas abaixa a guarda quando está perto de Jason, por quem é apaixonada; Bill Compton que é o vampirão galã por quem Sookie se apaixona. Entre outros. As primeiras temporadas dos seriados costumam ser as piores, são como chicletes tacados na parede, na esperança de que um cole. E, para ser sincera, esse “chiclete”estava com uma boa fórmula, só precisava de amadurecimento. E é na segunda temporada, que a série fica perfeita. Depois de perceber o quê realmente funcionava, somos apresentados à uma Sookie muito mais doce e compreensiva; Jason Stackhouse, que na segunda temporada caiu nas minhas graças, mudou completamente de aspecto, e interpretado de maneira adorável por Ryan Kwanten, saiu do galã comedor, passou por um servo de Cristo que chega até a dar lições de moral, até chegar à um guerreiro que luta e recruta contra o mau. Que você só saberá qual é, se você assistir. Aí, na terceira temporada, todo aquele brilhantismo da série, começa a pecar pelo excesso. Excesso de personagens, e o seriado chega a criar uma subdivisão de personagens. Numa série, todas as histórias estão ligadas, de maneira direta ou indireta. Aqui, com tantos personagens, pessoas que eram extremamente próximas passam a nem se ver mais. E suas histórias se separam completamente, os caracteres principais passam por tantos tantos tantos traumas, que fica difícil acreditar que eles continuariam sãos, ou felizes por qualquer motivo. Muitos casos acontecimentos e suspenses sendo resolvidos e criados em um mesmo episódio, uma superlotação de personagens e histórias. A terceira temporada sai do regular e vai para boa, a partir do episódio nove, quando um dos vampiros mais antigos do mundo, Russell Edigington, praticamente declara guerra contra os humanos, em um jornal ao vivo, onde antes de sentar na cadeira do jornalista, ele arranca o coração do mesmo, e então começa seu discurso. Desculpe o spoiler, é que essa cena é muito foda! Muitas das palavras ditas por Russell, me lembraram coisas que foram ditas na Bíblia Sagrada. Principalmente no livro de Isaías, não sei se a intenção dos roteiristas era a de assimilar uma coisa à outra, mas quem conhece a Bíblia vai ver as semelhanças entre seu discurso e algumas palavras ditas por Deus. Na abertura do seriado fica clara intenção de misturar religião, sexo e sobrenaturalidade; então essa hipótese não parece tão absurda pra mim. Quero ver como vai ser a quarta temporada...
American Horror Story: Asylum (2ª Temporada)
4.3 2,7KTemporada chata bagarai
The Office (1ª Temporada)
4.1 554Essa primeira é chatona, mass meu amigo jura de pés juntos que melhora com o tempo. Vamos ver
Game of Thrones (8ª Temporada)
3.0 2,2K Assista AgoraEM DEFESA DA SEASON FINALE
O que aconteceu com Deanerys no penúltimo episódio é um clássico caso de herói tornando-se vilão por acreditar ser o salvador, a potência redentora dos que o cercam. E sinceramente, não é nada surpreendente esse tipo de desvio ético de um personagem, isso já aconteceu em grandes obras de sucesso; como em Star Wars com Darth Vader, ou Walter White em Breaking Bad.
O erro de GOT não foi permitir que Deanyres afundasse em sua escuridão, - afinal todos tem escuridão dentro de si - mas não construir de forma plausível o que todos viram acontecer em Kings Landing. Nem que essa temporada tivesse dez episódios, mas que fosse possível acompanhar a queda moral e ética de Deanyres de forma progressiva, tornando tudo muito mais aceitável e coerente para quem assiste.
Entretanto, também é de se pensar, que talvez os roteiristas quisessem exatamente isso. A confusão que o telespectador sentiu após ver a atitude da quebradora de correntes, foi a mesma que Tyron Lannister e Jon Snow sentiram. A série fez todos acreditarem na personagem como uma redentora, e depois jogou sua maldade e sede de vingança na cara de todo mundo.
Talvez muitos fiquem decepcionados com esse final pelo fato de que sua heroína matou geral apenas para benefício próprio e por vingança, mas será impossível reconhecer a genialidade da série nesse ponto? Ir para um caminho que absolutamente ninguém esperava, quebrar totalmente as expectativas dos telespectadores.
A ira do dragão ter sido direcionada para o Iron Throne, deixa tudo mais claro ainda: não foi Jon que matou Deanyres, foi o Trono de Ferro.
E ela morreu sem nem ao menos se sentar nele. Olha o quão poético foi tudo isso!
Como disse Harvey Dent em Batman - O Cavaleiro das Trevas: "ou você morre herói, ou vive o bastante para se tornar vilão.".
True Blood (4ª Temporada)
4.1 618 Assista AgoraNessa temporada as coisas melhoram. E muito. A superlotação de personagens acaba, e só ficam os melhores.
É também, somente talvez, que percebe-se do que esses atores são capazes. A escolha do elenco mostrou-se perfeita e me fez pensar: “como eu não percebi tudo isso antes?”.
Eric Northman, que é interpretado pelo ator Alexander Skarsgård, perde a memória e se torna um vampiro humilde e quase submisso; Bill Compton, interpretado por Stephen Moyer, deixa de ser o vampiro bonzinho e cordial, e torna-se um rei, não diria malvado, mas um pouco frio e vilão de vez em quando; Sam Merlott, personagem de Sam Trammell, é usurpado por seu irmão, e não tem como não admirar a mudança do ator ao interpretar essa situação do personagem.
OBS.: algumas mudanças não são definitivas.
Quem não gosta de beijos gays na tela é melhor não assistir à essa temporada. Lafayette arruma um namorado, Jesus, e eles trocam muito beijinhos; no início, me causou um pouco de estranhamento, mas depois me acostumei, foi legal ver Lafayette apaixonado.
E o mesmo vale pra Tara, que se apaixona por uma garota chamada Naomi.
Aqui, mesmo com muitos acontecimentos trágicos, os personagens voltam a se unir, e um serve de apoio para o outro.
Muitos efeitos especiais, elenco de primeira, reviravoltas impressionantes, histórias interessantes, personagens realistas e carismáticos, essa temporada com certeza é uma das melhores.
True Blood (3ª Temporada)
4.1 496Vampiros existem e são do conhecimento de todo mundo; com a descoberta desse fato, e para evitar a matança de seres humanos, foram inventadas bebidas que são como sangue, só que sintético, e chamam-se True Blood; o vampiro pode escolher a de sua preferência: A negativo, B negativo, O positivo, etc.
Eles também lutam pelos seus direitos civis, exigindo a liberdade de conviver com seres humanos, de poderem se casar e etc.
O sangue vampiresco possui poderes alucinógenos nos seres humanos, podendo também fazer com que sintam-se mais fortes; devido a isso, foi criado o tráfico de V que é a sigla para ‘Vampire Blood’, vampiros tornam-se também vítimas nas mãos dos seres humanos, sendo sequestrados para que forneçam seu sangue.
Essa é a ideia principal desse seriado que começou a ser exibido em 2008, ano da explosão dos vampiros, graças à saga Crepúsculo.
A realidade que True Blood apresenta, é, obviamente, muito remota, mas acredito que se vampiros existissem, as coisas aconteceriam como são apresentadas nessa série.
Na primeira temporada, somos apresentados aos personagens principais: Sookie Stackhouse, que é uma protagonista bem chatinha; Jason Stackhouse que 95% das vezes que aparece em cena está transando com alguém; Tara Mae que é a melhor amiga durona de Sookie, e que apenas abaixa a guarda quando está perto de Jason, por quem é apaixonada; Bill Compton que é o vampirão galã por quem Sookie se apaixona. Entre outros.
As primeiras temporadas dos seriados costumam ser as piores, são como chicletes tacados na parede, na esperança de que um cole. E, para ser sincera, esse “chiclete”estava com uma boa fórmula, só precisava de amadurecimento.
E é na segunda temporada, que a série fica perfeita. Depois de perceber o quê realmente funcionava, somos apresentados à uma Sookie muito mais doce e compreensiva; Jason Stackhouse, que na segunda temporada caiu nas minhas graças, mudou completamente de aspecto, e interpretado de maneira adorável por Ryan Kwanten, saiu do galã comedor, passou por um servo de Cristo que chega até a dar lições de moral, até chegar à um guerreiro que luta e recruta contra o mau. Que você só saberá qual é, se você assistir.
Aí, na terceira temporada, todo aquele brilhantismo da série, começa a pecar pelo excesso. Excesso de personagens, e o seriado chega a criar uma subdivisão de personagens. Numa série, todas as histórias estão ligadas, de maneira direta ou indireta. Aqui, com tantos personagens, pessoas que eram extremamente próximas passam a nem se ver mais. E suas histórias se separam completamente, os caracteres principais passam por tantos tantos tantos traumas, que fica difícil acreditar que eles continuariam sãos, ou felizes por qualquer motivo. Muitos casos acontecimentos e suspenses sendo resolvidos e criados em um mesmo episódio, uma superlotação de personagens e histórias.
A terceira temporada sai do regular e vai para boa, a partir do episódio nove, quando um dos vampiros mais antigos do mundo, Russell Edigington, praticamente declara guerra contra os humanos, em um jornal ao vivo, onde antes de sentar na cadeira do jornalista, ele arranca o coração do mesmo, e então começa seu discurso. Desculpe o spoiler, é que essa cena é muito foda!
Muitas das palavras ditas por Russell, me lembraram coisas que foram ditas na Bíblia Sagrada. Principalmente no livro de Isaías, não sei se a intenção dos roteiristas era a de assimilar uma coisa à outra, mas quem conhece a Bíblia vai ver as semelhanças entre seu discurso e algumas palavras ditas por Deus. Na abertura do seriado fica clara intenção de misturar religião, sexo e sobrenaturalidade; então essa hipótese não parece tão absurda pra mim.
Quero ver como vai ser a quarta temporada...
Anos Incríveis (1ª Temporada)
4.6 230Cresci assistindo esse seriado.
True Blood (1ª Temporada)
4.2 592 Assista Agora"I wanna do bad things with you...".