Para quem leu o livro, este filme é meio distorcido, porém não deixa de ser belo e triste, assim como é a vida real, e mais precisamente a história de Giuliano, um verdadeiro mito. Termino o filme com lágrimas nos olhos, tamanha a lição dolorosa que nos traz o desfecho desse idealista que lutava por uma causa justa, com um coração nobre. Como é lamentável a realidade siciliana. Lastimável! O nobre Salvatore Giuliano traz um romantismo viril, heróico, apaixonante. Eterno será o seu nome. "Assim morrem todos os que traem Giuliano". He he he
Tem uma história bem distorcida, nada similar à retratada no referido livro. Pareceu-me, ao mesmo tempo que uma gozação com Adolf Hitler e seus ideais, um tentativa de reescrever parte de sua história, mas confirmando que o futuro conhecido de todos sempre foi o inevitável, o destino dele. É um filme simples, de estética pobre, porém que fica com ar de algo complexo, quiçá cult, por não ser tão facilmente "digerível". O filme também nos engana, até que se chega ao desfecho não tão improvável, mas pouco esperado até então. Recomendo o filme, sim.
Além de provar ser um grande ator, com este filme conseguiu também melhor demonstrar o seu máximo talento para as artes marciais, mais precisamente com o seu Jeet Kune Do. Além de ser um filme viril com uma pitada saudável de romance, ele consegue ser extremamente adulto, num sentido recomendável a todos os garotos, ainda que repleto de mortes, porque reforça valores como o da honra, justiça e vingança, num contexto de quase guerra civil entre duas sub-raças asiáticas. A parte sonora só favorece o filme, tonando-o mais empolgante, seja com a bela trilha sonora, seja com os efeitos especiais típicos e os tão frequentes gritos de Bruce Lee, que fez jus ao título nacional, com esse personagem explosivo em constantes ataques de fúria assassina. O filme é tão adulto que apresenta-nos uma realidade sem "felizes para sempre", e isso tocou-me verdadeiramente, por representar a vida como ela é, onde o mocinho pode ter um final lamentável, ainda que a vingança tenha sido bem concretizada. É um grande filme, muito melhor que grande parte das produções hollywoodianas das últimas décadas. Um filme verdadeiramente másculo e honrado, digno não só de apreço, mas de veneração a este a à sua estrela principal, o "pequeno dragão".
Deu para perceber que Bruce Lee ainda não tinha o completo controle sobre o filme, pois, embora já provavelmente superior aos demais, ainda carrega um tanto de exageros nas lutas, principalmente com relação aos saltos e alguns golpes desferidos. Fora isso, é uma trama simples, mas não tão desinteressante. Como vibrei no final, afirmo que o filme é bom.
É muito interessante essa teoria alternativa à morte de Hitler. Desconsidera a tese de que cometeu suicídio, para afirmar que o mesmo escapou para a Argentina, ali residindo, junto com sua esposa, Eva Braun, até sua morte, mais especificamente na região da Patagônia.
"Nelson Gonçalves foi excessivo na sua arte e em tudo o que fez. Alternou golpes de violência e de ternura, como se encarnasse o drama das suas canções. Ele não interpretou absolutamente nada. Ele foi mesmo aquilo tudo que cantou."
Belíssimo! Magnífico! Uma homenagem à grande voz nacional.
Uma digna continuação para a saga deste grande personagem do cinema de terror mundial. Acho fantástica a criatividade do Mojica em dar ao seu personagem, tamanha filosofia de vida.
Foi muito bom revê-lo no cinema. Pude assisti-lo em grande estilo, prestando maior atenção aos detalhes, e podendo refletir mais sobre o filme em si. Trata-se já dum clássico entre os filmes com a temática da dança, um clássico, principalmente, da década de 1980 e sua respectiva geração. Trata de questões interessantes, em relação ao protestantismo e à recepção que o Rock'n'Roll teve nas cidades americanas mais tradicionais. Por comungar com a metáfora da vida como uma pista de dança, este filme me conquista. Nem preciso entrar em detalhes sobre a trilha sonora; basta dizer que é fantástica.
O documentário soube explorar o tema de maneira a dar voz tanto aos profissionais que já trabalharam neste negócio sanguinário, quanto às infelizes "mães" que já realizaram tão deplorável procedimento alguma vez em suas vidas. O interessante é notar o quanto que isso as fez sofrer durante anos, quando supostamente é realizado justamente para evitar qualquer tipo de sofrimento. Não há humanidade no aborto, não é um ato racional, pois como fora dito, parte de uma lógica bizarra em que uma vida é sacrificada para "melhorar" uma outra. Saber que algumas mães deixam que matem seus próprios filhos, nunca será compreensível, qual seja a hipótese.
Considero-o melhor que o primeiro, mais divertido. Aparentemente, foi o meu filme preferido na infância, acredito que o assisti muitas vezes. Aquela música (me parece um solo de guitarra) que toca quando Júnior vai fazer algum arte é inesquecível. Ficou marcado na minha memória, o estilingue, a dinamite e tudo mais.
Não posso deixar de comentar a beleza da Annie (Amy Yasbeck, mesma atriz que fez a esposa do 'Little' Bem Healy no primeiro filme), ela é maravilhosa. É bem curioso o fato de que John Ritter (ator que faz o pai de Júnior) casou-se com Amy alguns anos depois, inclusive, eles fizeram o papel de casal em outros filmes/séries, sendo que o casamento deles terminou infelizmente com a morte do mesmo.
Júnior não chega a ser um psicopata, creio que isso fica bem claro, ele tem sentimentos, apenas não foram bem estimulados, o que podemos considerar é que sua natureza é bem tempestuosa e arteira. rs
Gosto bastante da questão Pai e Filho do filme, um companheirismo que muitas vezes não é praticado nas famílias e que nesse filme é a base maior e também a mais nobre, tornando-o mais completo do que apenas uma simples comédia de uma garoto endiabrado
Esse documentário é fantástico e emocionante. Ele é bem minucioso para contar a história do Superman desde os anos 1930 até 2006. Nos apresenta o verdadeiro significado universal do Superman, que é do estrangeiro que consegue atingir o máximo de suas virtudes numa nova terra. Pois sim, Kal-El é o ser mais virtuoso do planeta, a representação máxima do ideal de vida americano conservador. Precisamos de um super-herói para resgatar os bons valores de nossa civilização em crise e ninguém é mais indicado que o Homem de Aço. Antes de ter superpoderes, ele possui uma alma nobre, eis aí o segredo por trás de tamanha simplicidade na construção d'um personagem que ao mesmo tempo é altamente bem sucedido ao longo de décadas.
O filme exige que tenhas em seu repertório, os outros cinco filmes envolvendo o boneco, para que tudo faça mais sentido. Não me recordo muito bem dos filmes, para poder compará-los com este que acabo de assistir, mas suponho que os dois primeiros sejam realmente melhores, até por serem os originais (o terceiro dá um pulo no tempo e tem um clima diferente).
O filme tem lá a sua diversão, a produção não parece ser das mais "fodásticas" de Hollywood, mas o filme não chega perto de ser tosco não. Achei que souberam resgatar e completar a história de Chucky, de modo que no final dá uma certa expectativa para a provável continuação da franquia.
Filme para fazer bilheteria e trazer algumas emoções usando da figura do Renato Manfredini Júnior. A biografia é parcial, porém fiel nos seus pontos principais. Talvez se estivesse esperando mais que isso, daí o descontentamento. Só posso dizer que não é nenhum marco, ao menos fora do mundinho de Legião Urbana. Diria até mais, trata-se do retrato da geração dele que seguia esse viés musicalmente rebelde (ou rebelde e musical) em plena capital do país, mais do que a do próprio Renato Russo, que não foi explorado com a profundidade que a maioria pareceu esperar. Assiste-se numa boa, permite cantarolar, até mesmo sentir leves emoções. Numa leitura medíocre, o filme é ótimo, pois, carrega além do peso mitológico um leque de expectativas, de vibrações a seu favor, oriundas dos que um dia foram adeptos da tal "Religião Urbana", que permite uma análise menos exigente, por ser esta, mais aberta ao deslumbramento com os hinos de quem se diz geração coca-cola.
Raciocínio lógico: qualquer película relacionada com O Mestre, tem de ser no mínimo excelente, caso contrário, será sumariamente depredada por todos os amantes da sétima arte, principalmente pelos deslumbradores de sua genialidade, como eu.
Pois bem, ela está aí, em existência atemporal, talvez não tanto quanto a d'uns "Alfred Hitchcock's filmes", mas tem-se neste filme uma boa adaptação, uma necessariamente caricata representação do gênio em questão e de seu particular com a esposa e maior contribuinte para a execução, tal como foram, das incontáveis obras-primas que detêm a assinatura deste nato inglês, peculiar e incrivelmente único.
Pode-se dizer muito a respeito, das fabulosas adições fantasiosas, mas não tão irreais a respeito do psicológico de Sir Alfred Hitchcock, porém, devo me ater ao sumo disto tudo, que é um simples dizer que simplifique a maravilha que acabo de assistir.
Pois bem, seus produtores conseguiram manter a qualidade por todo o filme, qualidade essa que é obrigatoriamente necessária, já que indiscutivelmente corresponde ao assunto de que se trata.
A reprodução da época foi fiel a mesma e assim pôde-se levar a história a seus pontos de conflitos, sem talvez um grande clímax, que se houvesse, não consigo imaginar qual seria, visto que trata-se de uma história supostamente já conhecida pelo espectador, ou melhor, provável cinéfilo e declarado fã do universo Hitchcockiano.
O humor está presente e da forma que deve ser, uma bem sucedida referência às aberturas da excepcional série Alfred Hitchcock Presents, onde definitivamente a figura de sua silhueta é cravada na memória do público, sempre agraciado pelo sutil humor negro com sotaque e dedo inglês do mestre.
Trata-se do Making Of vivo de Psycho (1960), digo-o porque é mais que um documentário, bem mais, não só pelo formato de longa-metragem inspirado num livro, mas pela licença de uso da "poética hitchcockiana" que possui e que soube usar bem.
Não há decepção, somente apreciação e sentimento de maior proximidade com o nosso Hitch.
O bom elenco nos traz esperanças aqui não correspondidas. O filme é fraco, porém não a nível de Agamenon, é possível assisti-lo todo numa boa, tem lá seus momentos divertidos.
A grande proposta não tão presente seria o retrato d'um Brasil naturalmente malandro, com determinados indivíduos especializados nessa arte da esperteza, da pilantragem.
O filme de fato poderia enveredar-se por caminhos de maior graça, talvez o erro esteja na escolha das condutas que teriam cada ator no filme, afinal, Adnet não pode ser tão engraçado quanto é, mesmo sem sair do contexto, poderia se explorar mais o que o público espera, já que é um filme mais "pipoca", dar-nos bom humor de forma incessante e saciar-nos de uma vez.
É surpreendente, é motivador, é esperançoso e por fim, um retratação básica de uma genialidade transcendente, que está além dos limites da normalidade.
A canção Balada do Louco é mais precisamente a Balada de Arnaldo, assim como a de qualquer outro maluco beleza, qualquer outro desviado de um caminho tortuoso desta lamentável aceitação dos papéis sociais pré-determinados, da busca de um lugar comum dirigido por outrem, fadado ao apodrecimento da essência do ser único.
Os Mutantes materializam a representação de um dos momentos, senão o maior deles, da música brasileira e ouso dizer (embora nem ousadia seja, mas uma simples verdade) da música mundial.
Tirada a conclusão tão óbvia, porém tão pouco difundida, para a infelicidade de nós, admiradores dos mutantes, assim como somos também "eternos" mutantes em nosso mundo interno, algo de que o Arnaldo bem entendia, podemos dizer então que ele é a cabeça maior dos mutantes e portanto, a genialidade do homem é triplicada.
"Loki" era movido por si próprio, sua maior obra de arte (eis aqui minha completa veneração para o comportamento que considero ser o mais perfeito e que anseio para a minha pessoa também) e portanto, carregou sempre essa espécie de sina da loucura, algo que lhe ocorreu de fato em partes, devido ao abuso do LSD (ao menos é o que se entende nas entrevistas do documentário).
É um documentário rico, pois trata de uma mina de ouro, ou melhor, de uma nascente de ideias mais avançadas que o meio em que serão apresentadas.
Poderia ser apenas mais uma preciosidade como obra hitchcockiana que é, visivelmente do período anterior a Psycho (1960) e posterior a fase muda encerrada com The Manxman (1929), porém, o mestre incrementa este filme com um requinte especial, a mente humana. Sei que tal afirmação não deixa de ser aplicável ao contexto dos seus outros filmes, mas neste em específico, a mente humana é prescrutada por meio da psicanálise e portanto, diferencia-se nessa questão, das demais obras-primas de Sir. Alfred Hitchcock. O filme não para por aí, pois tal peculiaridade que é justificada por meio das personagens e do contexto psicanalítico, acaba por permitir aquele Q de mistério comum ao diretor e a sequência do sonho maestralmente arquitetada pelo gênio do surrealismo, Salvador Dalí. O enredo é desenvolvido pelo viés do romance da drª. Constance Prudence (apaixonantemente interpretada por ninguém menos que Ingrid Bergman) com o falso dr. Edward (Gregory Peck) unido às sequências de desvendamento dos mistérios envolvidos na amnésia deste, causada por um provável sentimento de culpa, além do evidente sumiço do verdadeiro dr. Edward, o que lhe faz crer que o matou e tomou sua identidade. É um belo filme de suspense com peculiaridades positivas, não fica devendo em nada para o contexto de sua época e nem limita-se apenas a um romance policial. Recomendadíssimo!
A tentativa do "humor épico" (que simpatizo muito, inclusive tendo vontade de praticá-lo) teria sido eficiente se não fosse idealização da mentalidade Casseta & Planeta de se fazer piadas. Acho que nunca vi um filme em que aparentemente 100% das pessoas o chamasse de 'merda' e se não tivessem feito este filme, continuaria podendo dizê-lo ad eternum.
As críticas negativas a este filme são incontáveis, creio que por consequência de uma provável comparação com os filmes antecessores.
Primeiro, temos que levar em conta o histórico de outras franquias, onde quase sempre as continuações vão perdendo qualidade, quer seja pela falta de história, por azar mesmo ou porque os tempos mudam, o que é de fato uma realidade para Rocky e consequentemente Stallone, já que se trata de vigor físico e realidades, mentalidades e gostos das gerações.
Afirmo que o filme é bom sim, pois Rocky é um personagem completo e que passa, ao longo da antologia, por todas as possibilidades que um pugilista, homem de honra e pai de família pode passar, portanto, este filme só vem para completar ainda mais e não denegrir, como muitos crêem.
Vemos um Rocky campeão em fim de carreira, aposentado pelo tempo e pelos problemas de saúde que lhe acarretaram todos esses anos levando socos e mais socos, que passa a treinar outros novos competidores, como é o caso do seu pupilo, Tommy Gunn, ao qual tenta ensina tudo o que Mick lhe passou, ensinamentos onde a luta é vencida com o coração e não os punhos.
Não é mais um Rocky terminando num ringue com a divina música 'Overture' de autoria do genial Bill Conti (que fez também Gonna Fly Now, a mais famosa e mais associada a personagem Rocky), é um filme diferenciado, adaptado a uma nova época, porém, sem perder a maioria de seus valores.
Sem cairmos numa nostalgia demasiada, neste óbvio sentimento, do qual todos nós compartilhamos, de poder assistir novas lutas épicas, como foram as que presenciamos ao longo destes quatorze anos (1976-1990), lhes digo que é um filme bem sucedido, talvez não em agradar a gregos e troianos, mas no sentido de "finalizar" (entre aspas porque acabamos sendo agraciados por mais uma continuação em 2006, de nome Rocky Balboa, ao invés de Rocky VI) a franquia com um sentimento de atualidade e prosseguimento...
Rocky sai dos ringues para entrar na história, vide o último frame do filme com sua estátua eternizando o local com os rastros de sua corrida ao longo do tempo, em meio a vitórias, derrotas e corações em chamas.
Um filme biográfico diferente do comum, nem todo "ficcional" ou documental. O foco é a relação de pai e filho, que envolve no caso dois grandes nomes da música brasileira, Luiz Gonzaga e seu filho Luiz Gonzaga Júnior, conhecido pelo nome Gonzaguinha. Percbe-se claramente um maior relato da história do pai do que a do filho, que é também uma consequência da distância entre eles. Toda a história é contada pelo pai para o seu filho, que possuem várias desavenças e mágoas. Creio que para sabermos mais das particularidades de Gonzaguinha precisaríamos de um novo filme só com este ou um documentário, o mesmo posso dizer a respeito de maiores detalhes sobre Gonzaga, porém, este já teve sua história mais minuciada e portanto, só precisa de um bom documentário, o que provavelmente já tenham feito ou venham a fazer. O filme emociona e possui uma belíssima fotografia. Uma narrativa rica por conter a história de um pessoa do povo que se torna querida pelo povo, por representá-lo em sua essência de humildade e risos verdadeiros, além de mostrar o sofrimento do filho deste que carece de carinho por parte do pai. O nordestino vai chorar, assim como todos os outros brasileiros que tiverem o interesse nessas figuras lendárias.
O filme não é ruim não, claro que um filme de paquitas e paquitos e Sergio Mallandro não será uma obra-prima (embora eu tenha dado 5 estrelas a Lua de Cristal). Em meio ao início dos anos 90 e com um clima típico de aventuras das férias de verão, cheio de garotas e garotos apaixonados e a fim de diversão, este filme consegue ao menos divertir. Não esperemos um filme para voltarmo-nos em reflexões, com críticas e lições de moral, nada disso, esperem somente o clima de sessão da tarde. Pena que nunca tinha assistido, sou de 1993 e no tempo em que assisti sessão da tarde, nunca o exibiram. Espero que não fique esquecido, é um registro de uma época, de ícones de um determinado período. Prefiro não julgar por esses preceitos que aqui muitos usaram, portanto, digo que gostei e aprovo a todos.
Lembro-me que o assisti repetidas vezes, no tempo em que gravavamos o filme numa fita VHS, naquela clássica sensação de teletubbies (de novo! de novo!). Como filme nacional de humor e voltado para o público televisivo dos anos 90, pelo conhecimento que detenho, já é de se esperar que provavelmente tenda a ser classificado como trash, porém o filme não é de todo ruim, possui lá a sua graça e certa originalidade, de fato é de uma grande criatividade a história. Angélica conseguiu ficar eternizada por meio de uma película não tão ruim.
O Siciliano
3.2 31Para quem leu o livro, este filme é meio distorcido, porém não deixa de ser belo e triste, assim como é a vida real, e mais precisamente a história de Giuliano, um verdadeiro mito.
Termino o filme com lágrimas nos olhos, tamanha a lição dolorosa que nos traz o desfecho desse idealista que lutava por uma causa justa, com um coração nobre. Como é lamentável a realidade siciliana. Lastimável! O nobre Salvatore Giuliano traz um romantismo viril, heróico, apaixonante.
Eterno será o seu nome.
"Assim morrem todos os que traem Giuliano". He he he
Minha Luta
3.7 2Tem uma história bem distorcida, nada similar à retratada no referido livro. Pareceu-me, ao mesmo tempo que uma gozação com Adolf Hitler e seus ideais, um tentativa de reescrever parte de sua história, mas confirmando que o futuro conhecido de todos sempre foi o inevitável, o destino dele.
É um filme simples, de estética pobre, porém que fica com ar de algo complexo, quiçá cult, por não ser tão facilmente "digerível".
O filme também nos engana, até que se chega ao desfecho não tão improvável, mas pouco esperado até então.
Recomendo o filme, sim.
A Fúria do Dragão
3.9 114 Assista AgoraAlém de provar ser um grande ator, com este filme conseguiu também melhor demonstrar o seu máximo talento para as artes marciais, mais precisamente com o seu Jeet Kune Do. Além de ser um filme viril com uma pitada saudável de romance, ele consegue ser extremamente adulto, num sentido recomendável a todos os garotos, ainda que repleto de mortes, porque reforça valores como o da honra, justiça e vingança, num contexto de quase guerra civil entre duas sub-raças asiáticas.
A parte sonora só favorece o filme, tonando-o mais empolgante, seja com a bela trilha sonora, seja com os efeitos especiais típicos e os tão frequentes gritos de Bruce Lee, que fez jus ao título nacional, com esse personagem explosivo em constantes ataques de fúria assassina. O filme é tão adulto que apresenta-nos uma realidade sem "felizes para sempre", e isso tocou-me verdadeiramente, por representar a vida como ela é, onde o mocinho pode ter um final lamentável, ainda que a vingança tenha sido bem concretizada. É um grande filme, muito melhor que grande parte das produções hollywoodianas das últimas décadas. Um filme verdadeiramente másculo e honrado, digno não só de apreço, mas de veneração a este a à sua estrela principal, o "pequeno dragão".
O Dragão Chinês
3.6 108 Assista AgoraDeu para perceber que Bruce Lee ainda não tinha o completo controle sobre o filme, pois, embora já provavelmente superior aos demais, ainda carrega um tanto de exageros nas lutas, principalmente com relação aos saltos e alguns golpes desferidos.
Fora isso, é uma trama simples, mas não tão desinteressante. Como vibrei no final, afirmo que o filme é bom.
El Escape de Hitler
3.5 5É muito interessante essa teoria alternativa à morte de Hitler. Desconsidera a tese de que cometeu suicídio, para afirmar que o mesmo escapou para a Argentina, ali residindo, junto com sua esposa, Eva Braun, até sua morte, mais especificamente na região da Patagônia.
Nélson Gonçalves
3.4 8"Nelson Gonçalves foi excessivo na sua arte e em tudo o que fez.
Alternou golpes de violência e de ternura, como se encarnasse o drama das suas canções. Ele não interpretou absolutamente nada. Ele foi mesmo aquilo tudo que cantou."
Belíssimo! Magnífico! Uma homenagem à grande voz nacional.
Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver
3.9 111 Assista AgoraUma digna continuação para a saga deste grande personagem do cinema de terror mundial. Acho fantástica a criatividade do Mojica em dar ao seu personagem, tamanha filosofia de vida.
À Meia-Noite Levarei Sua Alma
3.9 286 Assista AgoraUma obra prima do cinema de terror mundial!
O nascimento de Coffin Joe!
Noel - Poeta da Vila
3.6 93 Assista Agora"-Sabe que casamento é bom porque põe o sujeito na linha.
-Na linha do trem. "
hahahahahahahaha
Footloose: Ritmo Louco
3.6 510 Assista AgoraFoi muito bom revê-lo no cinema. Pude assisti-lo em grande estilo, prestando maior atenção aos detalhes, e podendo refletir mais sobre o filme em si.
Trata-se já dum clássico entre os filmes com a temática da dança, um clássico, principalmente, da década de 1980 e sua respectiva geração.
Trata de questões interessantes, em relação ao protestantismo e à recepção que o Rock'n'Roll teve nas cidades americanas mais tradicionais.
Por comungar com a metáfora da vida como uma pista de dança, este filme me conquista.
Nem preciso entrar em detalhes sobre a trilha sonora; basta dizer que é fantástica.
Blood Money: Aborto legalizado
3.8 16O documentário soube explorar o tema de maneira a dar voz tanto aos profissionais que já trabalharam neste negócio sanguinário, quanto às infelizes "mães" que já realizaram tão deplorável procedimento alguma vez em suas vidas. O interessante é notar o quanto que isso as fez sofrer durante anos, quando supostamente é realizado justamente para evitar qualquer tipo de sofrimento. Não há humanidade no aborto, não é um ato racional, pois como fora dito, parte de uma lógica bizarra em que uma vida é sacrificada para "melhorar" uma outra. Saber que algumas mães deixam que matem seus próprios filhos, nunca será compreensível, qual seja a hipótese.
O Pestinha 2
2.9 466 Assista AgoraConsidero-o melhor que o primeiro, mais divertido. Aparentemente, foi o meu filme preferido na infância, acredito que o assisti muitas vezes. Aquela música (me parece um solo de guitarra) que toca quando Júnior vai fazer algum arte é inesquecível.
Ficou marcado na minha memória, o estilingue, a dinamite e tudo mais.
Não posso deixar de comentar a beleza da Annie (Amy Yasbeck, mesma atriz que fez a esposa do 'Little' Bem Healy no primeiro filme), ela é maravilhosa. É bem curioso o fato de que John Ritter (ator que faz o pai de Júnior) casou-se com Amy alguns anos depois, inclusive, eles fizeram o papel de casal em outros filmes/séries, sendo que o casamento deles terminou infelizmente com a morte do mesmo.
Júnior não chega a ser um psicopata, creio que isso fica bem claro, ele tem sentimentos, apenas não foram bem estimulados, o que podemos considerar é que sua natureza é bem tempestuosa e arteira. rs
Gosto bastante da questão Pai e Filho do filme, um companheirismo que muitas vezes não é praticado nas famílias e que nesse filme é a base maior e também a mais nobre, tornando-o mais completo do que apenas uma simples comédia de uma garoto endiabrado
Olhe Para o Céu! A Incrível História do Superman
4.0 8Esse documentário é fantástico e emocionante. Ele é bem minucioso para contar a história do Superman desde os anos 1930 até 2006. Nos apresenta o verdadeiro significado universal do Superman, que é do estrangeiro que consegue atingir o máximo de suas virtudes numa nova terra. Pois sim, Kal-El é o ser mais virtuoso do planeta, a representação máxima do ideal de vida americano conservador. Precisamos de um super-herói para resgatar os bons valores de nossa civilização em crise e ninguém é mais indicado que o Homem de Aço. Antes de ter superpoderes, ele possui uma alma nobre, eis aí o segredo por trás de tamanha simplicidade na construção d'um personagem que ao mesmo tempo é altamente bem sucedido ao longo de décadas.
A Maldição de Chucky
2.6 1,3KO filme exige que tenhas em seu repertório, os outros cinco filmes envolvendo o boneco, para que tudo faça mais sentido. Não me recordo muito bem dos filmes, para poder compará-los com este que acabo de assistir, mas suponho que os dois primeiros sejam realmente melhores, até por serem os originais (o terceiro dá um pulo no tempo e tem um clima diferente).
O filme tem lá a sua diversão, a produção não parece ser das mais "fodásticas" de Hollywood, mas o filme não chega perto de ser tosco não.
Achei que souberam resgatar e completar a história de Chucky, de modo que no final dá uma certa expectativa para a provável continuação da franquia.
Somos Tão Jovens
3.3 2,0KFilme para fazer bilheteria e trazer algumas emoções usando da figura do Renato Manfredini Júnior. A biografia é parcial, porém fiel nos seus pontos principais. Talvez se estivesse esperando mais que isso, daí o descontentamento. Só posso dizer que não é nenhum marco, ao menos fora do mundinho de Legião Urbana.
Diria até mais, trata-se do retrato da geração dele que seguia esse viés musicalmente rebelde (ou rebelde e musical) em plena capital do país, mais do que a do próprio Renato Russo, que não foi explorado com a profundidade que a maioria pareceu esperar.
Assiste-se numa boa, permite cantarolar, até mesmo sentir leves emoções.
Numa leitura medíocre, o filme é ótimo, pois, carrega além do peso mitológico um leque de expectativas, de vibrações a seu favor, oriundas dos que um dia foram adeptos da tal "Religião Urbana", que permite uma análise menos exigente, por ser esta, mais aberta ao deslumbramento com os hinos de quem se diz geração coca-cola.
Hitchcock
3.7 1,1K Assista AgoraRaciocínio lógico: qualquer película relacionada com O Mestre, tem de ser no mínimo excelente, caso contrário, será sumariamente depredada por todos os amantes da sétima arte, principalmente pelos deslumbradores de sua genialidade, como eu.
Pois bem, ela está aí, em existência atemporal, talvez não tanto quanto a d'uns "Alfred Hitchcock's filmes", mas tem-se neste filme uma boa adaptação, uma necessariamente caricata representação do gênio em questão e de seu particular com a esposa e maior contribuinte para a execução, tal como foram, das incontáveis obras-primas que detêm a assinatura deste nato inglês, peculiar e incrivelmente único.
Pode-se dizer muito a respeito, das fabulosas adições fantasiosas, mas não tão irreais a respeito do psicológico de Sir Alfred Hitchcock, porém, devo me ater ao sumo disto tudo, que é um simples dizer que simplifique a maravilha que acabo de assistir.
Pois bem, seus produtores conseguiram manter a qualidade por todo o filme, qualidade essa que é obrigatoriamente necessária, já que indiscutivelmente corresponde ao assunto de que se trata.
A reprodução da época foi fiel a mesma e assim pôde-se levar a história a seus pontos de conflitos, sem talvez um grande clímax, que se houvesse, não consigo imaginar qual seria, visto que trata-se de uma história supostamente já conhecida pelo espectador, ou melhor, provável cinéfilo e declarado fã do universo Hitchcockiano.
O humor está presente e da forma que deve ser, uma bem sucedida referência às aberturas da excepcional série Alfred Hitchcock Presents, onde definitivamente a figura de sua silhueta é cravada na memória do público, sempre agraciado pelo sutil humor negro com sotaque e dedo inglês do mestre.
Trata-se do Making Of vivo de Psycho (1960), digo-o porque é mais que um documentário, bem mais, não só pelo formato de longa-metragem inspirado num livro, mas pela licença de uso da "poética hitchcockiana" que possui e que soube usar bem.
Não há decepção, somente apreciação e sentimento de maior proximidade com o nosso Hitch.
Os Penetras
2.6 1,1KO bom elenco nos traz esperanças aqui não correspondidas. O filme é fraco, porém não a nível de Agamenon, é possível assisti-lo todo numa boa, tem lá seus momentos divertidos.
A grande proposta não tão presente seria o retrato d'um Brasil naturalmente malandro, com determinados indivíduos especializados nessa arte da esperteza, da pilantragem.
O filme de fato poderia enveredar-se por caminhos de maior graça, talvez o erro esteja na escolha das condutas que teriam cada ator no filme, afinal, Adnet não pode ser tão engraçado quanto é, mesmo sem sair do contexto, poderia se explorar mais o que o público espera, já que é um filme mais "pipoca", dar-nos bom humor de forma incessante e saciar-nos de uma vez.
Dentre cinco, três estrelas é uma boa média.
Loki
4.4 180 Assista AgoraÉ surpreendente, é motivador, é esperançoso e por fim, um retratação básica de uma genialidade transcendente, que está além dos limites da normalidade.
A canção Balada do Louco é mais precisamente a Balada de
Arnaldo, assim como a de qualquer outro maluco beleza, qualquer outro desviado de um caminho tortuoso desta lamentável aceitação dos papéis sociais pré-determinados, da busca de um lugar comum dirigido por outrem, fadado ao apodrecimento da essência do ser único.
Os Mutantes materializam a representação de um dos momentos, senão o maior deles, da música brasileira e ouso dizer (embora nem ousadia seja, mas uma simples verdade) da música mundial.
Tirada a conclusão tão óbvia, porém tão pouco difundida, para a infelicidade de nós, admiradores dos mutantes, assim como somos também "eternos" mutantes em nosso mundo interno, algo de que o Arnaldo bem entendia, podemos dizer então que ele é a cabeça maior dos mutantes e portanto, a genialidade do homem é triplicada.
"Loki" era movido por si próprio, sua maior obra de arte (eis aqui minha completa veneração para o comportamento que considero ser o mais perfeito e que anseio para a minha pessoa também) e portanto, carregou sempre essa espécie de sina da loucura, algo que lhe ocorreu de fato em partes, devido ao abuso do LSD (ao menos é o que se entende nas entrevistas do documentário).
É um documentário rico, pois trata de uma mina de ouro, ou melhor, de uma nascente de ideias mais avançadas que o meio em que serão apresentadas.
Salve Loki,
Salve Arnaldo Dias Baptista!
Esperamos de coração que não vires bolor nunca.
Quando Fala o Coração
4.0 161Poderia ser apenas mais uma preciosidade como obra hitchcockiana que é, visivelmente do período anterior a Psycho (1960) e posterior a fase muda encerrada com The Manxman (1929), porém, o mestre incrementa este filme com um requinte especial, a mente humana.
Sei que tal afirmação não deixa de ser aplicável ao contexto dos seus outros filmes, mas neste em específico, a mente humana é prescrutada por meio da psicanálise e portanto, diferencia-se nessa questão, das demais obras-primas de Sir. Alfred Hitchcock.
O filme não para por aí, pois tal peculiaridade que é justificada por meio das personagens e do contexto psicanalítico, acaba por permitir aquele Q de mistério comum ao diretor e a sequência do sonho maestralmente arquitetada pelo gênio do surrealismo, Salvador Dalí.
O enredo é desenvolvido pelo viés do romance da drª. Constance Prudence (apaixonantemente interpretada por ninguém menos que Ingrid Bergman) com o falso dr. Edward (Gregory Peck) unido às sequências de desvendamento dos mistérios envolvidos na amnésia deste, causada por um provável sentimento de culpa, além do evidente sumiço do verdadeiro dr. Edward, o que lhe faz crer que o matou e tomou sua identidade.
É um belo filme de suspense com peculiaridades positivas, não fica devendo em nada para o contexto de sua época e nem limita-se apenas a um romance policial. Recomendadíssimo!
As Aventuras de Agamenon - O Repórter
1.2 1,0KA tentativa do "humor épico" (que simpatizo muito, inclusive tendo vontade de praticá-lo) teria sido eficiente se não fosse idealização da mentalidade Casseta & Planeta de se fazer piadas. Acho que nunca vi um filme em que aparentemente 100% das pessoas o chamasse de 'merda' e se não tivessem feito este filme, continuaria podendo dizê-lo ad eternum.
Rocky V
3.1 322 Assista AgoraAs críticas negativas a este filme são incontáveis, creio que por consequência de uma provável comparação com os filmes antecessores.
Primeiro, temos que levar em conta o histórico de outras franquias, onde quase sempre as continuações vão perdendo qualidade, quer seja pela falta de história, por azar mesmo ou porque os tempos mudam, o que é de fato uma realidade para Rocky e consequentemente Stallone, já que se trata de vigor físico e realidades, mentalidades e gostos das gerações.
Afirmo que o filme é bom sim, pois Rocky é um personagem completo e que passa, ao longo da antologia, por todas as possibilidades que um pugilista, homem de honra e pai de família pode passar, portanto, este filme só vem para completar ainda mais e não denegrir, como muitos crêem.
Vemos um Rocky campeão em fim de carreira, aposentado pelo tempo e pelos problemas de saúde que lhe acarretaram todos esses anos levando socos e mais socos, que passa a treinar outros novos competidores, como é o caso do seu pupilo, Tommy Gunn, ao qual tenta ensina tudo o que Mick lhe passou, ensinamentos onde a luta é vencida com o coração e não os punhos.
Não é mais um Rocky terminando num ringue com a divina música 'Overture' de autoria do genial Bill Conti (que fez também Gonna Fly Now, a mais famosa e mais associada a personagem Rocky), é um filme diferenciado, adaptado a uma nova época, porém, sem perder a maioria de seus valores.
Sem cairmos numa nostalgia demasiada, neste óbvio sentimento, do qual todos nós compartilhamos, de poder assistir novas lutas épicas, como foram as que presenciamos ao longo destes quatorze anos (1976-1990), lhes digo que é um filme bem sucedido, talvez não em agradar a gregos e troianos, mas no sentido de "finalizar" (entre aspas porque acabamos sendo agraciados por mais uma continuação em 2006, de nome Rocky Balboa, ao invés de Rocky VI) a franquia com um sentimento de atualidade e prosseguimento...
Rocky sai dos ringues para entrar na história, vide o último frame do filme com sua estátua eternizando o local com os rastros de sua corrida ao longo do tempo, em meio a vitórias, derrotas e corações em chamas.
Gonzaga: De Pai pra Filho
3.8 781 Assista AgoraUm filme biográfico diferente do comum, nem todo "ficcional" ou documental.
O foco é a relação de pai e filho, que envolve no caso dois grandes nomes da música brasileira, Luiz Gonzaga e seu filho Luiz Gonzaga Júnior, conhecido pelo nome Gonzaguinha. Percbe-se claramente um maior relato da história do pai do que a do filho, que é também uma consequência da distância entre eles. Toda a história é contada pelo pai para o seu filho, que possuem várias desavenças e mágoas.
Creio que para sabermos mais das particularidades de Gonzaguinha precisaríamos de um novo filme só com este ou um documentário, o mesmo posso dizer a respeito de maiores detalhes sobre Gonzaga, porém, este já teve sua história mais minuciada e portanto, só precisa de um bom documentário, o que provavelmente já tenham feito ou venham a fazer.
O filme emociona e possui uma belíssima fotografia. Uma narrativa rica por conter a história de um pessoa do povo que se torna querida pelo povo, por representá-lo em sua essência de humildade e risos verdadeiros, além de mostrar o sofrimento do filho deste que carece de carinho por parte do pai.
O nordestino vai chorar, assim como todos os outros brasileiros que tiverem o interesse nessas figuras lendárias.
Sonho de Verão
2.6 109O filme não é ruim não, claro que um filme de paquitas e paquitos e Sergio Mallandro não será uma obra-prima (embora eu tenha dado 5 estrelas a Lua de Cristal). Em meio ao início dos anos 90 e com um clima típico de aventuras das férias de verão, cheio de garotas e garotos apaixonados e a fim de diversão, este filme consegue ao menos divertir. Não esperemos um filme para voltarmo-nos em reflexões, com críticas e lições de moral, nada disso, esperem somente o clima de sessão da tarde. Pena que nunca tinha assistido, sou de 1993 e no tempo em que assisti sessão da tarde, nunca o exibiram. Espero que não fique esquecido, é um registro de uma época, de ícones de um determinado período. Prefiro não julgar por esses preceitos que aqui muitos usaram, portanto, digo que gostei e aprovo a todos.
Zoando na TV
2.2 533Lembro-me que o assisti repetidas vezes, no tempo em que gravavamos o filme numa fita VHS, naquela clássica sensação de teletubbies (de novo! de novo!). Como filme nacional de humor e voltado para o público televisivo dos anos 90, pelo conhecimento que detenho, já é de se esperar que provavelmente tenda a ser classificado como trash, porém o filme não é de todo ruim, possui lá a sua graça e certa originalidade, de fato é de uma grande criatividade a história. Angélica conseguiu ficar eternizada por meio de uma película não tão ruim.