É um ótimo filme! Não se intimidem com a nota aqui. O filme é uma comédia leve, entrega umas boas risadas, e quando se propõem a emocionar é arrebatador. A história é bem contada, os personagens despertam algo em nós, o roteiro é bem amarradinho, as piadas tem o timing certo, o plot twist é convincente e o final faz sentido dentro do contexto do contexto do filme. A gente tem que parar de achar que todo filme deve ser profundo, cheio de camadas, complexo e recheados de significados. Às vezes a gente só quer sentar no sofá com quem a gente gosta e assistir algo pra esquecer o caos que nos rodeia (ainda mais esse ano). A gente só quer uma história que nos afete. O filme é pra isso: resgatar em nós o que significa realmente o Natal, dizer quer as coisas vão melhorar e que tudo vai estar bem até o Natal que vem.
Eu fiquei incomodada o filme inteiro. É um filme que você gosta, mas não curte. É desconfortável. É a violência social, física e emocional na sua forma crua. É o vilão vencendo e a esperança se encolhendo como uma criança no canto da sala com medo e sem forças pra reagir.
O filme mostra que aquele antigo ditado "O que não te mata, te fortalece." está errado. Existe uma terceira opção. Aquilo que não te mata, aquilo que não te fortalece, te apodrece. Arthur apodrecia desde a infância e Gotham apodrecia junto. A metáfora que o filme encontra é a greve dos lixeiros e a infestação de ratos. Algo não estava bem, algo estava prestes a explodir e todos sabiam. Assim como Arthur, que estava como uma bolha de pus prestes a estourar, Gotham estava prestes a ruir. A cidade se encontra tão podre quanto o pobre garoto Fleck. O tempo todo percebemos como a cidade (aqui resultado direto dos homens e mulheres que vivem nela), leva Arthur a se desorganizar. A falta de investimentos em Saúde Pública, a falta de uma articulação política, o lado perverso do neoliberalismo que desumaniza, o populismo que convence, a falta de empatia das pessoas, a modernidade e fria e idiotizante (representada pela televisão). Tudo isso empurra Fleck pra mais longe o possível de se curar.
Os primeiros assassinatos ocorrem como uma forma de se libertar. É como o romper de uma barragem. É um mar de lama que devasta tudo por onde passa. É interessante ressaltar aqui, o componente sexual dos assassinatos. Um homem socialmente inapto e sexualmente reprimido, encontra no disparar de uma arma o orgasmo que tanto procura. Assim que ele chega em casa, ele fantasia entrar no apartamento da vizinha e fazer sexo com ela. Tudo que ele reprimiu durante anos vem a superfície de maneira arrebatadora. Não tem como parar mais. O crime dá poder a ele. Poder que ele sempre procurou em si. Antes andava cabisbaixo e quase pedindo desculpas por existir (eu não sabia que eu existia, como ele mesmo diz a Murray), agora ele tem o poder de decidir a vida dos outros nas mãos. Ele chega da estação seguro de si e entorpecido pelo bem estar que essa catarse homicida promoveu. A partir desse ponto não há mais volta. Algo dentro dele se quebra e o único caminho que ele tem é abraçar todo esse caos e parar de tentar colocar ordem ou achar um sentido nisso tudo.
Durante alguns trechos do filme, eu ouvi risadas. Eu acredito que espetacularizamos tanto a violência que acabamos dessensibilazados. Nada mais no assusta. Nada mais nos comove.
Assistmos passivamente um homem sendo espancado por causa de um cartaz e rimos. Vemos um homem doente rindo desesperadamente e rimos juntos sem entender bem o porquê de estar rindo. Vemos um homem morto com uma tesoura no olho e outro temendo pela própria vida e rimos.
Estamos apodrecendo como Gotham e como Arthur. Aguardamos nosso messias e o enalteceremos mesmo vestido de palhaço. Nos expressamos pela violência, porque é a única linguagem que conhecemos. Ansiamos pela violência porque é o único meio de tornarem as coisas menos desiguais. Nos divertimos com a violência porque é o único entretenimento que é oferecido; aqui no Brasil, quantos programas de televisão não tem a violência como material? Quantos não tornam a violência um produto a ser consumido?
O incômodo ainda persiste. Não é um filme que você assiste uma vez só e entender. É preciso um longo processo de discussão e "digestão" de toda essa história. Legal ver a evolução de Todd Phillips. Entregou um bom filme e como muitas camadas que ainda renderão muitas discussões e que sem dúvida alguma vai se tornar um clássico.
Daqueles filmes bons que te deixam até sem palavras. Eu amante de um bom suspense, cofesso que nem respirei durante o filme. Achei a história dura e com um final um tanto longe do lugar comum.
O filme conta três histórias distintas: O presente que retrata uma Susan infeliz, o passado que inspirou Edward e o livro que ele escreveu baseado no que viveu com Susan. Tem uma fotografia linda e você fica pensando sobre o fim um bom tempo.
Bom, vou colocar aqui o que consegui perceber do filme.
Edward era um escritor mediano, mas que ainda assim tinha um futuro brilhante. Isso é representado pela viagem em família. No meio do caminho eles encontram Ray, que nada mais é a representação da própria Susan. Ray entra abruptamente no caminho de Tony, tirando ele do destino. Mais tarde, ele tira a família dele, mas não sem antes profanar o que ele tinha de mais importante e abandoná-lo no meio do nada. Aqui, temos uma metáfora para Susan se encontrando com Edward em NY e convidando-o para um jantar, dando assim início ao relacionamento e depois terminando com ele e abandonando-o para ficar com o cara rico e charmoso.
A busca que Tony inicia pelo trio nada mais é que a recuperação emocional de Edward. Ele busca por justiça, ora se sente forte, ora desiste de continuar lutando. Por fim, ele finalmente encontra Ray. Ele decide colocar um ponto final e aqui pra mim ele decide escrever sobre Susan, porque pra mim representa ele confrontando tudo o que ela fez, pra mim ele resolve abraçar toda a dor que o rompimento causou e transformar isso em algo bom. Aqui é o nascimento do livro!
Quando ele mata Ray e em seguida morre, representa que ele superou Susan mas não foi algo fácil. De fato, ele morreu. Ele teve que deixar o Edward que amava Susan morrer para seguir em frente.
O final, nada mais é do que Edward mostrando para Susan que ele pode sim escrever sobre ele mesmo, que ele não é tão frágil quanto ela imaginava, que ela fez uma péssima escolha ao deixá-lo e que ela não representa mais nada para ele. Apenas uma memória do que ele já foi.
Não é só sobre vingança, é sobre como os relacionamentos conseguem nos moldar. Sobre a importância que damos ao passado, sobre o quanto a gente sabe lidar com as rejeições e o que a gente faz quando as coisas não saem como a gente planeja.
La la Land é o filme mais holywoodiano já feito na história. Vai ter mocinho e mocinha tentando se acertar na cidade das estrelas, vai ter musical, vai ter coreografias lindas, vai ter figurino bonito e vai ter maquiagem glamourosa.Vai ter referências aos clássicos, vai ter atuação soberbas e claro que vai ter final feliz (Sim, aquele foi um final feliz. Me explico mais abaixo).
Antes de tudo o filme é uma metáfora sobre as fases do mais diversos relacionamentos (embora o foco seja o amoroso). O inverno é aquela fase difícil onde nada dá certo, a primavera onde tudo nasce e floresce. O verão.... Ah, o verão! Onde tudo amadurece se torna mais bonito, ganha força e nada parece ser capaz de levar embora. Aí então começa o outono... E tudo escurece, perde a vontade, perde a vida, o brio e o sentido... Mas afinal de contas, são só as árvores renovando as folhas e se preparando para o inverno que vai começar de novo. E essas folhas precisam cair, pra nascerem outras na próxima primavera.
E sobre o final, eu achei lindo! E pra mim, foi o melhor que poderia ter acontecido para os dois. Certos amores foram feitos para existir e não acontecer. No final, ela revive cada momento ao lado dele e pensa em como seria a vida se eles estivessem escolhido ficarem juntos, mas ela percebe que foi melhor assim (eles se separarem). Que as coisas devem ser como estão. Esse final reforça pra mim, a ideia de que um amor não precisa dar certo pra mudar a sua vida. Você não precisa envelhecer ao lado de uma pessoa pra saber que ela é o amor da sua vida. Eles estiveram presentes um na vida do outro em momentos cruciais e os sonhos só se realizaram porque um teve o apoio do outro. E cada um olha para o outro com gratidão, por saber que foi importante, que fez diferença e que sempre será lembrado com carinho pelo outro. Isso é amor. Amor que o tempo não diminui e que nunca será esquecido.
Quando eu finalmente entendi o motivo dela ter escolhido o nome da filha, eu achei o filme mais incrível ainda! Assistam, é um sci-fi classudo e que flui muito bem.
Vou ter que me controlar pra não parecer histérica ao comentar sobre Sam e Mônica (menção honrosa para a música Light do Sleeping at Last que embalou a história dos dois). Eu fui total, completa e deliciosamente surpreendida por esse filme.
O amor é um dos aspectos mais essenciais da nossa vida. Às vezes o procuramos em lugares, pessoas e situações erradas. Por baixo de todo o apelo erótico, o filme é apenas uma história de amor. Um amor que não deu certo, porque nem sempre ele precisa dar certo para funcionar e se tornar inesquecível. Eu poderia ficar aqui horas elogiando a direção de Gaspar Noé, que com maestria conduziu o filme. A história é contada de forma retrógrada, o que garante um charme a produção. Outro ponto de vista interessante é a mudança de ângulo que ocorre numa cena que já foi retratada, isso enriquece a experiência de acompanhar a turbulenta história que nos é apresentada. Assista Love com a mente aberta, tendo em vista que a sexualidade faz parte da condição básica de ser humano e de experimentar o mundo através do próprio corpo.
Que filme! Eu fiquei em silêncio depois de alguns momentos refletindo sobre o que eu tinha acabado de assistir. Rodado em 2014, não poderia ser mais atual. Esse filme mostra que nossa sociedade, mesmo com os incontáveis avanços tecnológicos, não está tão a frente do que era em 1933. A proposta do filme é basicamente: vocês tem opinião demais sobre o que aconteceu; se perguntam como Hitler fez tudo que fez, mas olha só, vocês não estão tão diferentes assim. Penso que somos massas manipuláveis mais do que imaginamos. A mídia, em todos os seus formatos, é responsável pela espetacularização do absurdo... Enfim, é um filme muito bem feito, com atuações precisas, roteiro consistente e diálogos muito bem desenvolvidos e estruturados. E só pra citar a parte em que eles fazem uma referência "A Queda" é sensacional.
Imagina um filme do Tarantino. Então é isso mesmo. Vai ter uma trilha sonora impecável, um roteiro digno, diálogos bem estruturados, Samuel L. Jackson destruindo meio mundo com uma interpretação soberba, uma fotografia de tirar o fôlego, sangue esguichando da tela e aquela sensação de "Maldito! O Tarantino acertou de novo!"
É um filme belíssimo e que retrata de maneira brilhante a história de Mulan, sem toda aquela aura de final feliz que a gente aprendeu a engolir nas produções da Disney.
Os Pequenos Vestígios
3.0 394 Assista AgoraAssisti e fiquei com aquela sensação de que poderia ter sido melhor. Filme bem medíocre, nem o elenco com talento de sobra conseguiu ser atrativo.
Tudo Bem no Natal Que Vem
3.5 563É um ótimo filme! Não se intimidem com a nota aqui. O filme é uma comédia leve, entrega umas boas risadas, e quando se propõem a emocionar é arrebatador. A história é bem contada, os personagens despertam algo em nós, o roteiro é bem amarradinho, as piadas tem o timing certo, o plot twist é convincente e o final faz sentido dentro do contexto do contexto do filme. A gente tem que parar de achar que todo filme deve ser profundo, cheio de camadas, complexo e recheados de significados. Às vezes a gente só quer sentar no sofá com quem a gente gosta e assistir algo pra esquecer o caos que nos rodeia (ainda mais esse ano). A gente só quer uma história que nos afete. O filme é pra isso: resgatar em nós o que significa realmente o Natal, dizer quer as coisas vão melhorar e que tudo vai estar bem até o Natal que vem.
A Descoberta
3.3 388 Assista AgoraFiquei com aquela sensação inquietante que o filme poderia ser melhor.
Monty Python em Busca do Cálice Sagrado
4.2 742 Assista AgoraQue filme sofrível.
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraEu fiquei incomodada o filme inteiro. É um filme que você gosta, mas não curte. É desconfortável. É a violência social, física e emocional na sua forma crua. É o vilão vencendo e a esperança se encolhendo como uma criança no canto da sala com medo e sem forças pra reagir.
O filme mostra que aquele antigo ditado "O que não te mata, te fortalece." está errado. Existe uma terceira opção. Aquilo que não te mata, aquilo que não te fortalece, te apodrece. Arthur apodrecia desde a infância e Gotham apodrecia junto. A metáfora que o filme encontra é a greve dos lixeiros e a infestação de ratos. Algo não estava bem, algo estava prestes a explodir e todos sabiam. Assim como Arthur, que estava como uma bolha de pus prestes a estourar, Gotham estava prestes a ruir. A cidade se encontra tão podre quanto o pobre garoto Fleck. O tempo todo percebemos como a cidade (aqui resultado direto dos homens e mulheres que vivem nela), leva Arthur a se desorganizar. A falta de investimentos em Saúde Pública, a falta de uma articulação política, o lado perverso do neoliberalismo que desumaniza, o populismo que convence, a falta de empatia das pessoas, a modernidade e fria e idiotizante (representada pela televisão). Tudo isso empurra Fleck pra mais longe o possível de se curar.
Os primeiros assassinatos ocorrem como uma forma de se libertar. É como o romper de uma barragem. É um mar de lama que devasta tudo por onde passa. É interessante ressaltar aqui, o componente sexual dos assassinatos. Um homem socialmente inapto e sexualmente reprimido, encontra no disparar de uma arma o orgasmo que tanto procura. Assim que ele chega em casa, ele fantasia entrar no apartamento da vizinha e fazer sexo com ela. Tudo que ele reprimiu durante anos vem a superfície de maneira arrebatadora. Não tem como parar mais. O crime dá poder a ele. Poder que ele sempre procurou em si. Antes andava cabisbaixo e quase pedindo desculpas por existir (eu não sabia que eu existia, como ele mesmo diz a Murray), agora ele tem o poder de decidir a vida dos outros nas mãos. Ele chega da estação seguro de si e entorpecido pelo bem estar que essa catarse homicida promoveu. A partir desse ponto não há mais volta. Algo dentro dele se quebra e o único caminho que ele tem é abraçar todo esse caos e parar de tentar colocar ordem ou achar um sentido nisso tudo.
Durante alguns trechos do filme, eu ouvi risadas. Eu acredito que espetacularizamos tanto a violência que acabamos dessensibilazados. Nada mais no assusta. Nada mais nos comove.
Assistmos passivamente um homem sendo espancado por causa de um cartaz e rimos. Vemos um homem doente rindo desesperadamente e rimos juntos sem entender bem o porquê de estar rindo. Vemos um homem morto com uma tesoura no olho e outro temendo pela própria vida e rimos.
Estamos apodrecendo como Gotham e como Arthur. Aguardamos nosso messias e o enalteceremos mesmo vestido de palhaço. Nos expressamos pela violência, porque é a única linguagem que conhecemos. Ansiamos pela violência porque é o único meio de tornarem as coisas menos desiguais. Nos divertimos com a violência porque é o único entretenimento que é oferecido; aqui no Brasil, quantos programas de televisão não tem a violência como material? Quantos não tornam a violência um produto a ser consumido?
O incômodo ainda persiste. Não é um filme que você assiste uma vez só e entender. É preciso um longo processo de discussão e "digestão" de toda essa história. Legal ver a evolução de Todd Phillips. Entregou um bom filme e como muitas camadas que ainda renderão muitas discussões e que sem dúvida alguma vai se tornar um clássico.
Morto Não Fala
3.4 386 Assista AgoraA mulher já era ruim viva, morta ficou pior.
Toda Arte é Perigosa
2.6 496 Assista AgoraFilme bem mediano. Só vale a pena por causa das cenas do Jake Gyllenhaal pelado.
A Morte Te Dá Parabéns
3.3 1,5K Assista AgoraSe você prestar atenção
vai perceber que o título do filme em português já entrega o plot twist do filme.
Que Dios nos perdone
3.6 31Daqueles filmes bons que te deixam até sem palavras. Eu amante de um bom suspense, cofesso que nem respirei durante o filme. Achei a história dura e com um final um tanto longe do lugar comum.
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraO filme conta três histórias distintas: O presente que retrata uma Susan infeliz, o passado que inspirou Edward e o livro que ele escreveu baseado no que viveu com Susan. Tem uma fotografia linda e você fica pensando sobre o fim um bom tempo.
Bom, vou colocar aqui o que consegui perceber do filme.
Edward era um escritor mediano, mas que ainda assim tinha um futuro brilhante. Isso é representado pela viagem em família. No meio do caminho eles encontram Ray, que nada mais é a representação da própria Susan. Ray entra abruptamente no caminho de Tony, tirando ele do destino. Mais tarde, ele tira a família dele, mas não sem antes profanar o que ele tinha de mais importante e abandoná-lo no meio do nada. Aqui, temos uma metáfora para Susan se encontrando com Edward em NY e convidando-o para um jantar, dando assim início ao relacionamento e depois terminando com ele e abandonando-o para ficar com o cara rico e charmoso.
A busca que Tony inicia pelo trio nada mais é que a recuperação emocional de Edward. Ele busca por justiça, ora se sente forte, ora desiste de continuar lutando. Por fim, ele finalmente encontra Ray. Ele decide colocar um ponto final e aqui pra mim ele decide escrever sobre Susan, porque pra mim representa ele confrontando tudo o que ela fez, pra mim ele resolve abraçar toda a dor que o rompimento causou e transformar isso em algo bom. Aqui é o nascimento do livro!
Quando ele mata Ray e em seguida morre, representa que ele superou Susan mas não foi algo fácil. De fato, ele morreu. Ele teve que deixar o Edward que amava Susan morrer para seguir em frente.
O final, nada mais é do que Edward mostrando para Susan que ele pode sim escrever sobre ele mesmo, que ele não é tão frágil quanto ela imaginava, que ela fez uma péssima escolha ao deixá-lo e que ela não representa mais nada para ele. Apenas uma memória do que ele já foi.
Não é só sobre vingança, é sobre como os relacionamentos conseguem nos moldar. Sobre a importância que damos ao passado, sobre o quanto a gente sabe lidar com as rejeições e o que a gente faz quando as coisas não saem como a gente planeja.
Passageiros
3.3 1,5K Assista AgoraA cena da piscina valeu o filme todo.
Inferno
3.2 832 Assista AgoraÉ um filme ok.
Kubo e as Cordas Mágicas
4.2 635 Assista AgoraImagina um filme lindo. <3
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraLa la Land é o filme mais holywoodiano já feito na história. Vai ter mocinho e mocinha tentando se acertar na cidade das estrelas, vai ter musical, vai ter coreografias lindas, vai ter figurino bonito e vai ter maquiagem glamourosa.Vai ter referências aos clássicos, vai ter atuação soberbas e claro que vai ter final feliz (Sim, aquele foi um final feliz. Me explico mais abaixo).
Antes de tudo o filme é uma metáfora sobre as fases do mais diversos relacionamentos (embora o foco seja o amoroso). O inverno é aquela fase difícil onde nada dá certo, a primavera onde tudo nasce e floresce. O verão.... Ah, o verão! Onde tudo amadurece se torna mais bonito, ganha força e nada parece ser capaz de levar embora. Aí então começa o outono... E tudo escurece, perde a vontade, perde a vida, o brio e o sentido... Mas afinal de contas, são só as árvores renovando as folhas e se preparando para o inverno que vai começar de novo. E essas folhas precisam cair, pra nascerem outras na próxima primavera.
E sobre o final, eu achei lindo! E pra mim, foi o melhor que poderia ter acontecido para os dois. Certos amores foram feitos para existir e não acontecer. No final, ela revive cada momento ao lado dele e pensa em como seria a vida se eles estivessem escolhido ficarem juntos, mas ela percebe que foi melhor assim (eles se separarem). Que as coisas devem ser como estão. Esse final reforça pra mim, a ideia de que um amor não precisa dar certo pra mudar a sua vida. Você não precisa envelhecer ao lado de uma pessoa pra saber que ela é o amor da sua vida. Eles estiveram presentes um na vida do outro em momentos cruciais e os sonhos só se realizaram porque um teve o apoio do outro. E cada um olha para o outro com gratidão, por saber que foi importante, que fez diferença e que sempre será lembrado com carinho pelo outro. Isso é amor. Amor que o tempo não diminui e que nunca será esquecido.
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraQuando eu finalmente entendi o motivo dela ter escolhido o nome da filha, eu achei o filme mais incrível ainda! Assistam, é um sci-fi classudo e que flui muito bem.
Big Easy Express
4.7 17Que sonho! ❤
A Pequena Morte
3.7 248 Assista AgoraVou ter que me controlar pra não parecer histérica ao comentar sobre Sam e Mônica (menção honrosa para a música Light do Sleeping at Last que embalou a história dos dois). Eu fui total, completa e deliciosamente surpreendida por esse filme.
Love
3.5 883O amor é um dos aspectos mais essenciais da nossa vida. Às vezes o procuramos em lugares, pessoas e situações erradas. Por baixo de todo o apelo erótico, o filme é apenas uma história de amor. Um amor que não deu certo, porque nem sempre ele precisa dar certo para funcionar e se tornar inesquecível. Eu poderia ficar aqui horas elogiando a direção de Gaspar Noé, que com maestria conduziu o filme. A história é contada de forma retrógrada, o que garante um charme a produção. Outro ponto de vista interessante é a mudança de ângulo que ocorre numa cena que já foi retratada, isso enriquece a experiência de acompanhar a turbulenta história que nos é apresentada. Assista Love com a mente aberta, tendo em vista que a sexualidade faz parte da condição básica de ser humano e de experimentar o mundo através do próprio corpo.
O Escaravelho do Diabo
2.6 335Preciso de links confiáveis.
Ele Está de Volta
3.8 681Que filme! Eu fiquei em silêncio depois de alguns momentos refletindo sobre o que eu tinha acabado de assistir. Rodado em 2014, não poderia ser mais atual. Esse filme mostra que nossa sociedade, mesmo com os incontáveis avanços tecnológicos, não está tão a frente do que era em 1933. A proposta do filme é basicamente: vocês tem opinião demais sobre o que aconteceu; se perguntam como Hitler fez tudo que fez, mas olha só, vocês não estão tão diferentes assim. Penso que somos massas manipuláveis mais do que imaginamos. A mídia, em todos os seus formatos, é responsável pela espetacularização do absurdo...
Enfim, é um filme muito bem feito, com atuações precisas, roteiro consistente e diálogos muito bem desenvolvidos e estruturados. E só pra citar a parte em que eles fazem uma referência "A Queda" é sensacional.
Cinderela
3.4 1,4K Assista AgoraCate Blanchett esta sensacional.
Os Oito Odiados
4.1 2,4K Assista AgoraImagina um filme do Tarantino. Então é isso mesmo. Vai ter uma trilha sonora impecável, um roteiro digno, diálogos bem estruturados, Samuel L. Jackson destruindo meio mundo com uma interpretação soberba, uma fotografia de tirar o fôlego, sangue esguichando da tela e aquela sensação de "Maldito! O Tarantino acertou de novo!"
Star Wars, Episódio VII: O Despertar da Força
4.3 3,1K Assista AgoraMaldito J.J Abrams me fez parecer uma garotinha histérica no cinema.
Mulan
4.0 163É um filme belíssimo e que retrata de maneira brilhante a história de Mulan, sem toda aquela aura de final feliz que a gente aprendeu a engolir nas produções da Disney.