Desde o começo já fiquei interessada no filme, porque vi que os números musicais seriam bacanas e pelo fato de o principal fio da história ser a partir das perspectivas das duas irmãs. Depois, fui me encantando ainda mais com o clima familiar do longa, com a leveza e o domínio absoluto (!) das externas e dos ambientes. A mise-en-scène é magnífica e permite que o diretor tenha total (e impressionante) domínio de cada plano, conseguindo uma envolvente fluidez nos movimentos de sua câmera, ao acompanhar cada personagem, seguindo de um para o outro. É lindo ver como todos em cena, por mais ao fundo que estejam, estão contribuindo para a vivacidade do filme. É muito lindo mesmo! Outro ponto que chama atenção é o figurino. Tirando o caso mais explícito do momento de transição na vida de Maxence, o figurino não chega a contar tanto sobre os protagonistas (embora façam parte de momentos importantes, como demonstrar a personalidade confiante e despreocupada de Solange, por exemplo), mas é essencial para compor o clima vivaz e terno de todo o longa, combinando uma gama de cores muito variada, em tons majoritariamente suaves e com toques intensos. Além Do início ao fim, claro, o maior destaque fica sobre as músicas. Os leitmotivs são lindos e creio que capturem boa parte dos espectadores de cara. Em todo musical, características importantes sobre os personagens e sobre a história são constados através das músicas. É interessante como "Duas Garotas..." aproveita isso ao máximo, com muitas traços importantes das personalidades e dos anseios dos personagens sendo transmitidos pelas canções. E as músicas são deliciosas, percorrendo diversas influências (boa parte citada nominal e musicalmente em uma das faixas), como a música clássica, o jazz e a bossa nova. Michel Legrand fez um trabalho cativante, belo e que transmite a alma do filme. Tanto as melodias quanto as letras comunicam a todo tempo a importante pulsação de liberdade dentro das protagonistas. A história é simples (embora tenha seus toques de confusões, num estilo meio shakesperiano), o que nem de longe é um problema. Entretanto, o roteiro tem fragilidades aparentes (algo que não é incomum em musicais), mas os problemas não fazem com que a experiência de assistir à obra seja muito prejudicada. Enfim, amei esse filme! Se procura um musical leve e solar para ver, certamente deve visitar Rochefort. ;)
P.S. É impressionante o magnetismo e a presença artística de Gene Kelly. Vê-lo se movimentar e se expressar através de sua dança é sempre um prazer.
"Enfim, uma boa ideia mal trabalhada" Esse último comentário da colega Brenda Caroline, expressa bem minha maior decepção com o filme. Assim que dei uma olhadinha no trailer, reconheci o Pierre Bénézit e logo saquei que tinha relação com um curta interessantíssimo da mesma diretora chamado "Maioria Oprimida" (para quem quiser conferir, tem no YouTube com legendas em português). Esse curta me marcou muito quando o assisti. O curta não tem nada de cômico, mas, mesmo mesmo a proposta se transformando em um longa de comédia - o que eu acho uma ideia muito inteligente, para se alcançar um público maior -, tinha como evitar a perda da profundidade do conteúdo pelo caminho. Infelizmente, não foi o caso.
Entendo a impossibilidade de se passar toda a complexidade da opressão sofrida pelas mulheres em meio ao problema social estrutural do machismo em um só filme (acho que, para chegar minimamente perto, daria uma série com sei lá quantas temporadas), mas as próprias questões levantadas pelo roteiro (desde microagressões até assédio sexual, abuso sexual, abandono parental e estupro dentro de relacionamentos estáveis) são abordadas de uma maneira que não explora quase nada o efeito social e psicológico nos homens do filme, os quais foram socializados dentro daquele contexto opressor (e que representam um microcosmo, narrativamente, para se observar uma pequena parcela da toxicidade social sistemática enfrentada pelas mulheres desde cedo). Os temas importantes que a diretora levanta são tratados de maneira superficial e quase casual em alguns momentos, sendo que a intenção principal do filme é atestar justamente o contrário (como reforça ao final), denunciando o que se trata de um problema social grave, antigo e estrutural (palavra-chave). Alguns podem argumentar que essa superficialidade fica por conta de ser uma comédia, mas, cara, dá perfeitamente para juntar diferentes abordagens, associando drama e comédia, sem perder o aspecto da comédia. Claro que o tom variaria mais, mas, se a proposta narrativa inclui, necessariamente, temas ásperos, é um erro fugir da aspereza. Empobrece o material humano da obra
.
Por conta disso, apesar de não ter desgostado do filme, não tem como deixar passar minha decepção com o resultado final dessa obra, ainda mais pelo fato de esta ter sido desenvolvida a partir de um trabalho anterior tão promissor.
Meu Deus, como eu chorei. Achei o filme ótimo, visualmente exuberante, mas senti falta de duas coisas. A primeira, foi uma abordagem mais profunda do sentimentos do Soluço quanto à partida do Stoico. Nem que fosse depois da batalha em Berk, já que tinha esse senso de urgência. E estou falando em um sentido geral, apontando como poderiam ter explorado melhor uma cena do Soluço lembrando algum ensinamento do pai, por exemplo. "O Rei Leão" faz isso com maestria. Achei que essa parte emocional ficou um tanto rasa em todos os personagens, mas senti mais falta em relação ao Soluço, por razões óbvias. A outra coisa que senti falta é mais simples: podiam ter deixado o destino do Drago mais claro.
"You're messing with the wrong guy!" Cara, por acaso, acabei vendo o filme até o fim dos créditos finais. E que risada gostosa que eu dei com aquela cena.
A foco no naturalismo e a narrativa não clássica casaram muito bem, por conta da sensibilidade nos detalhes, tanto por parte do Sean Baker, quanto por parte dos atores. Em meio à situações triviais (aspecto que depende da perspectiva de quem vive dado momento), o espectador vê o filme fluindo a partir do olhar das crianças, registrando o quanto universos completamente diferentes podem coexistir no mesmo espaço, ao mesmo tempo. Falando em fluidez, creio que o fato Baker ter também assumido a edição fez muito bem ao filme, enfatizando as emoções. Achei maravilhoso.
Antes de tudo, reconheço que, indiscutivelmente, esse é um filme que foi muito bem pensando em diferentes aspectos de sua forma, de maneira grandiosa, detalhada e lindamente executada. Reconheço, também, que tais atributos visuais de figurino, composição dos quadros, linguagem das cores, cenário, dentre outros, estavam em sintonia com a história, contruibuindo para contá-la. Ou seja, seria injusto dizer que o filme é "só forma", pois esta foi usada de maneira interessante, em seus detalhes, para agregar ao conteúdo. Só que, para mim, isso não diminui o fato de que o roteiro é fraco. O filme acabou sendo como um belíssimo salto ornamental que, ao entrar na água, acabou fazendo-o com uma barrigada.
O del Toro deixou claro em entrevistas que não se tratava de um filme de horror e sim uma história com elementos de horror, de fantasia e toques de amor romântico. Eu até pensei que a superficialidade inicial ao explorar o relacionamento dos dois protagonistas seria superada mais adiante. Infelizmente, estava enganada. Não só construção do laço entre os dois foi rasa, mas o desenrolar também, bem como suas presenças individuais Esperei em vão por diálogos e interações interessantes. Os sentimentos de Thomas por Edith são resumidos ao "vc é diferente das outras" (frase mais velha que andar pra frente e que não quer dizer nada). Acho interessante que nem Thomas e nem Edith sejam personagens totalmente unidimensionais. Entretanto, o que começa promissor não se desenvolve e ambos não têm suas emoções exploradas com profundidade diante do espectador. OK, não havia muita gente lá para Edith conversar, mas talvez uma boa forma de fazer com que a audiência explorasse seus sentimentos, tensões e estado psicológico seria através de registros da escrita dela. Afinal, ela é escritora (algo com-ple-ta-men-te esquecido a partir do segundo ato). O diretor é um especialista e super fã do Hitchcock e aproveitou para utilizar vários elementos do maravilhoso "Interlúdio". Não quero fazer comparações injustas, pois são filmes com propostas distintas, mas deixo registrado que, diferentemente da experiência de assistir a "Interlúdio", "A Colina Escarlate" não me deixou envolvida por seus personagens. O roteiro não me fez com que eu me importasse com as emoções e motivações dos personagens, porque elas praticamente não estavam lá. E quando estas apareciam, era de maneira boba e rasa. O único personagem com o qual eu realmente me importei foi o Carter. Fazendo uma referência ao que própria a protagonista diz, del Toro conta uma história com fantasmas, e não de fantasmas. E tudo ótimo quanto à essa proposta. Não é um filme ruim. Acontece que ele não realiza seu potencial, então acabei não ligando muito para a história, nem para os protagonistas e nem para os fantasmas. Uma pena. P.S. Achei que deram muita importância pro MacGuffin.
Eu amo slasher e trash e saquei a intenção de paródia divertida com as referências (a do chi-chi-chi-chi...ah-ah-ah, por exemplo) e a cena pós-créditos, mas apenas referências não transformam algo em bom entretenimento (ouviu The Big Bang Theory!). Não estou levando o filme a sério, pois seria uma abordagem absolutamente injusta, diante da proposta da obra. Só que, mesmo dentro dos parâmetros do próprio filme, achei ruim e chato pra cacete. Minha impressão final: Captain Holt dizendo "I cannot...even". P.S. Vejam Brooklyn Nine-Nine. <3
O Phelps tava de conluio com o Krieger (um renegado), a quem contratou para trabalhar para ele para vazar as informações. Beleza, mas como o Ethan acabou recrutando o Krieger também? Há alguma explicação para isso no filme, ou fica só como uma coincidência, na conta da suspensão de descrença, mesmo? Ou espera-se que o espectador conjecture que, talvez, Phelps deu um jeito de o colocar o Krieger no caminho do Ethan, enquanto este recrutava?
Esse filme continuou cozinhando em banho-maria em minha mente (sobre seus detalhes, estudo de personagem etc) por um bom tempo. Quanto mais penso nesse filme, mais gosto dele.
wibbly wobbly timey wimey... Por que não vi esse filme antes? (: A representação feminina é uma droga, mas, tratando-se de anos 80, poderia ser beeeem pior.
Que pena. Eu tenho uma mente muito aberta para adaptações de livros, mas essa não chega nem perto da tensão, do horror e do impacto da história escrita pelo Septhen King. Tem seus bons momentos (as cenas com os ratos foram um destaque), mas a direção se entrega rapidamente à clichês que começam incômodos e que, depois, passam a ser insuportáveis. Um exemplo? MUUUUUUITOOO. ZOOOOOM IIIIN/TRAAAAVELLIIIING. EEEEEM. CÂÂÂÂMEEEERAAAA. LEEEEEENTAAAA. Poxa, há muitas formas mais inventivas e eficientes de transmitir as mensagens que ele queria, mas o diretor agarrou essa muleta visual e não largou mais. Outro ponto que me incomodou foi a já conhecida trilha estridente de cordas. O problema não foi utilizar a mesma, mas sim se apoiar nela para aumentar uma tensão que não existia, justamente porque o diretor não fez o dever de casa. Aumentar o volume da trilha não vai adiantar, companheiro. Apesar das mudanças em relação à obra original - algo natural em qualquer roteiro adaptado - parecia que esse roteiro, especificamente, estava mais preocupado em marcar a lista de acontecimentos principais da história original do que em conduzir o espectador por uma viagem psicológica (sobre como a deterioração emocional e mental podem se retroalimentar e corroer a existência humana). O grande desapontamento aqui é a fraqueza da direção e do roteiro na tarefa de passar o impacto que a história merece e de fazer o espectador se importar com os personagens. Muitos diálogos são jogados ao vento. Não tive a oportunidade de entrar na mente do Wilfred e muito menos de me aproximar a algum outro personagem. Sobre o elenco, a atuação do Dylan Schmid me fez sofrer, não pela história, mas porque foi ruim mesmo. Até torci pelo ator e rolou momentos que pensei "agora ele paga no tranco!", mas nada acontecia ou melhorava, feijoada. Thomas Jane e Neal McDonough fizeram o melhor que podiam com o roteiro que tinham e desenvolvem boas performances.
Fico com um 5.5/10. Como disse, é uma pena. P.S. Agora vi que o diretor também assina o roteiro. Isso explica muita coisa.
É um filme brilhante, pela sensibilidade com a qual transmite as emoções dos personagens e pela utilização de recursos visuais de maneira bem pensada e precisa, acrescentando um rico conteúdo (tanto direta, quanto indiretamente, apoiado-se no subtexto) à história. Espetacular.
Um Dia em Nova York
3.8 54 Assista AgoraFINALMENTE ENTENDI O CLIPE DO A-HA!! Hahaha
Estou apaixonada pelas coreografias e pelo carisma desse filme!
Jejum de Amor
4.0 89 Assista AgoraSocorro, o Walter não vale $0.01!!
Hildy <3
- Of course, we don't help much while you're alive, but afterward.That's what counts.
- Sure... Haha... I don't get it.
Ri alto.
E a Mollie, coitada?!
Duas Garotas Românticas
4.1 64 Assista AgoraDesde o começo já fiquei interessada no filme, porque vi que os números musicais seriam bacanas e pelo fato de o principal fio da história ser a partir das perspectivas das duas irmãs. Depois, fui me encantando ainda mais com o clima familiar do longa, com a leveza e o domínio absoluto (!) das externas e dos ambientes. A mise-en-scène é magnífica e permite que o diretor tenha total (e impressionante) domínio de cada plano, conseguindo uma envolvente fluidez nos movimentos de sua câmera, ao acompanhar cada personagem, seguindo de um para o outro. É lindo ver como todos em cena, por mais ao fundo que estejam, estão contribuindo para a vivacidade do filme. É muito lindo mesmo! Outro ponto que chama atenção é o figurino. Tirando o caso mais explícito do momento de transição na vida de Maxence, o figurino não chega a contar tanto sobre os protagonistas (embora façam parte de momentos importantes, como demonstrar a personalidade confiante e despreocupada de Solange, por exemplo), mas é essencial para compor o clima vivaz e terno de todo o longa, combinando uma gama de cores muito variada, em tons majoritariamente suaves e com toques intensos. Além
Do início ao fim, claro, o maior destaque fica sobre as músicas. Os leitmotivs são lindos e creio que capturem boa parte dos espectadores de cara. Em todo musical, características importantes sobre os personagens e sobre a história são constados através das músicas. É interessante como "Duas Garotas..." aproveita isso ao máximo, com muitas traços importantes das personalidades e dos anseios dos personagens sendo transmitidos pelas canções. E as músicas são deliciosas, percorrendo diversas influências (boa parte citada nominal e musicalmente em uma das faixas), como a música clássica, o jazz e a bossa nova. Michel Legrand fez um trabalho cativante, belo e que transmite a alma do filme. Tanto as melodias quanto as letras comunicam a todo tempo a importante pulsação de liberdade dentro das protagonistas.
A história é simples (embora tenha seus toques de confusões, num estilo meio shakesperiano), o que nem de longe é um problema. Entretanto, o roteiro tem fragilidades aparentes (algo que não é incomum em musicais), mas os problemas não fazem com que a experiência de assistir à obra seja muito prejudicada.
Enfim, amei esse filme! Se procura um musical leve e solar para ver, certamente deve visitar Rochefort. ;)
P.S. É impressionante o magnetismo e a presença artística de Gene Kelly. Vê-lo se movimentar e se expressar através de sua dança é sempre um prazer.
Eu Não Sou um Homem Fácil
3.5 737 Assista Agora"Enfim, uma boa ideia mal trabalhada"
Esse último comentário da colega Brenda Caroline, expressa bem minha maior decepção com o filme. Assim que dei uma olhadinha no trailer, reconheci o Pierre Bénézit e logo saquei que tinha relação com um curta interessantíssimo da mesma diretora chamado "Maioria Oprimida" (para quem quiser conferir, tem no YouTube com legendas em português). Esse curta me marcou muito quando o assisti. O curta não tem nada de cômico, mas, mesmo mesmo a proposta se transformando em um longa de comédia - o que eu acho uma ideia muito inteligente, para se alcançar um público maior -, tinha como evitar a perda da profundidade do conteúdo pelo caminho. Infelizmente, não foi o caso.
Entendo a impossibilidade de se passar toda a complexidade da opressão sofrida pelas mulheres em meio ao problema social estrutural do machismo em um só filme (acho que, para chegar minimamente perto, daria uma série com sei lá quantas temporadas), mas as próprias questões levantadas pelo roteiro (desde microagressões até assédio sexual, abuso sexual, abandono parental e estupro dentro de relacionamentos estáveis) são abordadas de uma maneira que não explora quase nada o efeito social e psicológico nos homens do filme, os quais foram socializados dentro daquele contexto opressor (e que representam um microcosmo, narrativamente, para se observar uma pequena parcela da toxicidade social sistemática enfrentada pelas mulheres desde cedo).
Os temas importantes que a diretora levanta são tratados de maneira superficial e quase casual em alguns momentos, sendo que a intenção principal do filme é atestar justamente o contrário (como reforça ao final), denunciando o que se trata de um problema social grave, antigo e estrutural (palavra-chave).
Alguns podem argumentar que essa superficialidade fica por conta de ser uma comédia, mas, cara, dá perfeitamente para juntar diferentes abordagens, associando drama e comédia, sem perder o aspecto da comédia. Claro que o tom variaria mais, mas, se a proposta narrativa inclui, necessariamente, temas ásperos, é um erro fugir da aspereza. Empobrece o material humano da obra
Por conta disso, apesar de não ter desgostado do filme, não tem como deixar passar minha decepção com o resultado final dessa obra, ainda mais pelo fato de esta ter sido desenvolvida a partir de um trabalho anterior tão promissor.
Lilo & Stitch
3.9 590 Assista AgoraChorei. E não foi pouco não.
Corrida Silenciosa
3.4 36 Assista Agora"Se as pessoas estivessem interessadas, algo teria sido feito há muito tempo."
:(
Como Treinar o seu Dragão 2
4.1 1,4K Assista AgoraMeu Deus, como eu chorei.
Achei o filme ótimo, visualmente exuberante, mas senti falta de duas coisas.
A primeira, foi uma abordagem mais profunda do sentimentos do Soluço quanto à partida do Stoico. Nem que fosse depois da batalha em Berk, já que tinha esse senso de urgência. E estou falando em um sentido geral, apontando como poderiam ter explorado melhor uma cena do Soluço lembrando algum ensinamento do pai, por exemplo. "O Rei Leão" faz isso com maestria.
Achei que essa parte emocional ficou um tanto rasa em todos os personagens, mas senti mais falta em relação ao Soluço, por razões óbvias.
A outra coisa que senti falta é mais simples: podiam ter deixado o destino do Drago mais claro.
Antes Só do que Mal Acompanhado
3.5 223 Assista Agora"You're messing with the wrong guy!"
Cara, por acaso, acabei vendo o filme até o fim dos créditos finais.
E que risada gostosa que eu dei com aquela cena.
Eu, Tonya
4.1 1,4K Assista Agora8.9/10
Indiana Jones e a Última Cruzada
4.0 486 Assista AgoraRevisto.
Como disse Henry Jones Pai em um bom conselho, que vale para muitas situações da nossa vida real:
"Indiana... Let it go."
P.S. Sallah! \o/ (:
Projeto Flórida
4.1 1,0KA foco no naturalismo e a narrativa não clássica casaram muito bem, por conta da sensibilidade nos detalhes, tanto por parte do Sean Baker, quanto por parte dos atores.
Em meio à situações triviais (aspecto que depende da perspectiva de quem vive dado momento), o espectador vê o filme fluindo a partir do olhar das crianças, registrando o quanto universos completamente diferentes podem coexistir no mesmo espaço, ao mesmo tempo. Falando em fluidez, creio que o fato Baker ter também assumido a edição fez muito bem ao filme, enfatizando as emoções.
Achei maravilhoso.
Indiana Jones e o Templo da Perdição
3.9 507 Assista AgoraFavor trazer o Short Round de volta para a franquia.
Grata.
A Colina Escarlate
3.3 1,3K Assista AgoraAntes de tudo, reconheço que, indiscutivelmente, esse é um filme que foi muito bem pensando em diferentes aspectos de sua forma, de maneira grandiosa, detalhada e lindamente executada. Reconheço, também, que tais atributos visuais de figurino, composição dos quadros, linguagem das cores, cenário, dentre outros, estavam em sintonia com a história, contruibuindo para contá-la. Ou seja, seria injusto dizer que o filme é "só forma", pois esta foi usada de maneira interessante, em seus detalhes, para agregar ao conteúdo.
Só que, para mim, isso não diminui o fato de que o roteiro é fraco.
O filme acabou sendo como um belíssimo salto ornamental que, ao entrar na água, acabou fazendo-o com uma barrigada.
O del Toro deixou claro em entrevistas que não se tratava de um filme de horror e sim uma história com elementos de horror, de fantasia e toques de amor romântico.
Eu até pensei que a superficialidade inicial ao explorar o relacionamento dos dois protagonistas seria superada mais adiante. Infelizmente, estava enganada. Não só construção do laço entre os dois foi rasa, mas o desenrolar também, bem como suas presenças individuais
Esperei em vão por diálogos e interações interessantes. Os sentimentos de Thomas por Edith são resumidos ao "vc é diferente das outras" (frase mais velha que andar pra frente e que não quer dizer nada). Acho interessante que nem Thomas e nem Edith sejam personagens totalmente unidimensionais. Entretanto, o que começa promissor não se desenvolve e ambos não têm suas emoções exploradas com profundidade diante do espectador. OK, não havia muita gente lá para Edith conversar, mas talvez uma boa forma de fazer com que a audiência explorasse seus sentimentos, tensões e estado psicológico seria através de registros da escrita dela. Afinal, ela é escritora (algo com-ple-ta-men-te esquecido a partir do segundo ato).
O diretor é um especialista e super fã do Hitchcock e aproveitou para utilizar vários elementos do maravilhoso "Interlúdio". Não quero fazer comparações injustas, pois são filmes com propostas distintas, mas deixo registrado que, diferentemente da experiência de assistir a "Interlúdio", "A Colina Escarlate" não me deixou envolvida por seus personagens.
O roteiro não me fez com que eu me importasse com as emoções e motivações dos personagens, porque elas praticamente não estavam lá. E quando estas apareciam, era de maneira boba e rasa. O único personagem com o qual eu realmente me importei foi o Carter.
Fazendo uma referência ao que própria a protagonista diz, del Toro conta uma história com fantasmas, e não de fantasmas. E tudo ótimo quanto à essa proposta.
Não é um filme ruim. Acontece que ele não realiza seu potencial, então acabei não ligando muito para a história, nem para os protagonistas e nem para os fantasmas.
Uma pena.
P.S. Achei que deram muita importância pro MacGuffin.
A Babá
3.1 960 Assista AgoraEu amo slasher e trash e saquei a intenção de paródia divertida com as referências (a do chi-chi-chi-chi...ah-ah-ah, por exemplo) e a cena pós-créditos, mas apenas referências não transformam algo em bom entretenimento (ouviu The Big Bang Theory!). Não estou levando o filme a sério, pois seria uma abordagem absolutamente injusta, diante da proposta da obra. Só que, mesmo dentro dos parâmetros do próprio filme, achei ruim e chato pra cacete.
Minha impressão final: Captain Holt dizendo "I cannot...even".
P.S. Vejam Brooklyn Nine-Nine. <3
Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida
4.0 668 Assista AgoraEu amo que o tema "A Thought For Marion" lembra um tiquinho o tema musical da Princesa Leia.
Missão: Impossível
3.5 516 Assista AgoraRevi e, ao meus olhos, continua irado. Pena que utilizam tão mal as personagens femininas. Ao menos isso tem melhorado na franquia. (:
Luther. <3
Uma dúvida:
O Phelps tava de conluio com o Krieger (um renegado), a quem contratou para trabalhar para ele para vazar as informações. Beleza, mas como o Ethan acabou recrutando o Krieger também? Há alguma explicação para isso no filme, ou fica só como uma coincidência, na conta da suspensão de descrença, mesmo? Ou espera-se que o espectador conjecture que, talvez, Phelps deu um jeito de o colocar o Krieger no caminho do Ethan, enquanto este recrutava?
Inside Llewyn Davis - Balada de um Homem Comum
3.8 529 Assista AgoraEsse filme continuou cozinhando em banho-maria em minha mente (sobre seus detalhes, estudo de personagem etc) por um bom tempo. Quanto mais penso nesse filme, mais gosto dele.
Viva: A Vida é Uma Festa
4.5 2,5K Assista AgoraNossa <3.
P.S. É claro que essa trilha sonora original maravilhosa foi criada pelo Michael Giacchino. Que parceria prolífica essa dele com a Pixar. ^^
Bill & Ted: Uma Aventura Fantástica
3.4 198 Assista Agorawibbly wobbly timey wimey...
Por que não vi esse filme antes? (:
A representação feminina é uma droga, mas, tratando-se de anos 80, poderia ser beeeem pior.
Este é o Meu Garoto
2.7 724 Assista AgoraNope.
Enfim: "I don't know what I expected." - Michael Bluth
Hot Rod - Loucos Sobre Rodas
3.4 125 Assista AgoraAlgo importante deve ser ressaltado: parabéns aos dublês do filme, por motivos de "EITA!".
Será Que?
3.5 913 Assista Agora"Sinto muito. Foi idiota. Sei que Ben é um cara legal e não mereceu aquilo."
Essa é uma das melhores falas do filme.
1922
3.2 797 Assista AgoraQue pena. Eu tenho uma mente muito aberta para adaptações de livros, mas essa não chega nem perto da tensão, do horror e do impacto da história escrita pelo Septhen King.
Tem seus bons momentos (as cenas com os ratos foram um destaque), mas a direção se entrega rapidamente à clichês que começam incômodos e que, depois, passam a ser insuportáveis.
Um exemplo?
MUUUUUUITOOO. ZOOOOOM IIIIN/TRAAAAVELLIIIING. EEEEEM. CÂÂÂÂMEEEERAAAA. LEEEEEENTAAAA.
Poxa, há muitas formas mais inventivas e eficientes de transmitir as mensagens que ele queria, mas o diretor agarrou essa muleta visual e não largou mais.
Outro ponto que me incomodou foi a já conhecida trilha estridente de cordas. O problema não foi utilizar a mesma, mas sim se apoiar nela para aumentar uma tensão que não existia, justamente porque o diretor não fez o dever de casa. Aumentar o volume da trilha não vai adiantar, companheiro.
Apesar das mudanças em relação à obra original - algo natural em qualquer roteiro adaptado - parecia que esse roteiro, especificamente, estava mais preocupado em marcar a lista de acontecimentos principais da história original do que em conduzir o espectador por uma viagem psicológica (sobre como a deterioração emocional e mental podem se retroalimentar e corroer a existência humana). O grande desapontamento aqui é a fraqueza da direção e do roteiro na tarefa de passar o impacto que a história merece e de fazer o espectador se importar com os personagens. Muitos diálogos são jogados ao vento. Não tive a oportunidade de entrar na mente do Wilfred e muito menos de me aproximar a algum outro personagem.
Sobre o elenco, a atuação do Dylan Schmid me fez sofrer, não pela história, mas porque foi ruim mesmo. Até torci pelo ator e rolou momentos que pensei "agora ele paga no tranco!", mas nada acontecia ou melhorava, feijoada. Thomas Jane e Neal McDonough fizeram o melhor que podiam com o roteiro que tinham e desenvolvem boas performances.
Fico com um 5.5/10. Como disse, é uma pena.
P.S. Agora vi que o diretor também assina o roteiro. Isso explica muita coisa.
Paris, Texas
4.3 696 Assista AgoraÉ um filme brilhante, pela sensibilidade com a qual transmite as emoções dos personagens e pela utilização de recursos visuais de maneira bem pensada e precisa, acrescentando um rico conteúdo (tanto direta, quanto indiretamente, apoiado-se no subtexto) à história. Espetacular.