Essa série é uma aula de 6 episódios que explica claramente o porquê nazismo não é de direita.
Reacionários não estão lutando para conquistar direitos, não estão querendo empregos, melhorar seus bairros, ampliar o acesso ao transporte público, a educação ou a saúde, estão lutando pela privação dos outros, como se os outros estivessem roubando isso deles, e só isso.
Animação simples, com bastante lacração (segundo a direita reacionária). Mas é completamente relacionável e cada episódio de 20 minutos de duração muito bem condensados. Eu amei.
A série é boa, mas precisa de uma suspensão de descrença muito grande para achar que todas as personagens não dialogam entre si fora das cenas.
Ninguém se entende, ninguém 'tá feliz. Passa 1 ou 2 meses sem que ninguém resolva qualquer mau entendido verbalmente (levando em consideração que passa-se férias inteira).
Fora de cena a personagem faz o quê? Entra em hibernação profunda? A série é um ode aos ano '80, mas não se passa nos anos '80, não tem uma mensagem por whatsapp, uma mensagem por facebook, uma DM no instagram... e quando tem, a dona do aparelho não 'tá presente.
É irritante como esse recurso acaba sendo usado mais do que deveria. E vai se tornando irritante e parecendo cada vez mais preguiçoso.
Mais do que só um romance furry, há toda uma discussão sobre diferenças de classe e impunidade penal.
É uma fábula contemporânea que realmente prende graças a toda estranheza: o conceito; a trama; as relações esquisitas entre personagens; em como animais antropomórficos agem em um ambiente escolar; e até mesmo pelo CGI muito competente ao simular 2D com seu cel shading.
É uma série adolescente do século XXI, ela não quer se esforçar para conversar com adultos. Os adultos são o motivo de toda a ruína na série, e os espectadores adultos não aceitando isso, também não vão entender os adolescentes, porque a série é uma síntese dos adolescentes.
Ser algo "adolescente do século XXI" não remete a algo ruim, remete a algo completamente estilizado, descompromissado, misturando vários temas e sem nenhum compromisso com uma linearidade ou formato narrativo fixo. É uma comédia adolescente, com drama adolescente, com romance adolescente, com zumbis, mutantes, espadas e pós-apocalípse, e pincela sobre racismo, sobre homofobia, sobre sexismo, então não é para qualquer um - lê-se, conservador.
Não há terror aqui, não há grandes suspenses, e nem cabe isso aqui, porque nada aqui é para ser levado a sério, nada que começa com o protagonista quebrando a 4ª parede deveria ser levado a sério, e é aí que quem critica negativamente a série perde, perde por estar no lugar errado.
russos de novo, fica bem chato. Red Dawn foi ruim em '84, ganhou remake em 2012 e foi ruim de novo. Só para, cara. Ninguém quer ver essa repetência constante.
Não precisava de um portal aberto DE NOVO para que o Mind Flayer agisse se ele já estava no mundo comum. Foi claramente má construção do roteiro. Perceberam que criaram algo tão absurdamente forte que não sabiam um jeito de combater a criatura, se não fazendo um botão de liga e desliga.
Aliás, se Red Dawn existe nesse universo, então os EUA está em período de Guerra Fria, COMO entra um grupo inteiro de militares russos em solo norte-americano e NINGUÉM sabe para onde foram e o que estão fazendo?
É aquela velha história de Lost, desenvolveram algo que ruma para algo tão grande, que necessita de tanto embasamento histórico e científico, que vai terminar num negócio descabido por motivos de foda-se.
Há muito não vejo algo da Netflix com um pacing tão fluido.
O primeiro ponto alto que eu quero dizer, é que ela - a série - possui uma riqueza de roteiro, pois não aborda assuntos LGBTI+ e feministas de maneira direta o tempo todo, de modo que tente promover uma reflexão e não uma luta, tornando a série então não especificamente para gays e/ou mulheres e sim para as pessoas em geral. Tudo é abordado, mas se entremeia ao plot naturalmente, de maneira que as pessoas se identifiquem, que normalize isso tudo, independente do gênero ou orientação sexual. Assim, desconstruindo pelas beiradas.
E então a série como um drama. Ele é muito real, aborda sobre questões reais, inseguranças reais, frustrações reais. Fala sobre a falta de empatia de um com o outro, a falta de conhecimento intrapessoal - e que se deve buscar por ela -, a falta de coisas que parecem óbvias, mas as pessoas não fazem, como realmente escutar, não só ouvir.
O romance adolescente e os toques pontuais de humor têm seu brilho, é uma nostalgia, é aquilo que provavelmente gostávamos de ver em filmes adolescentes, principalmente de nossas épocas.
Enfim. Se você realmente tem empatia, não deu uma chance para o progressismo ainda por quê?
Este Mundo Não Vai me Derrubar (1ª Temporada)
4.0 12 Assista AgoraEssa série é uma aula de 6 episódios que explica claramente o porquê nazismo não é de direita.
Reacionários não estão lutando para conquistar direitos, não estão querendo empregos, melhorar seus bairros, ampliar o acesso ao transporte público, a educação ou a saúde, estão lutando pela privação dos outros, como se os outros estivessem roubando isso deles, e só isso.
Entrelinhas Pontilhadas (1ª Temporada)
4.5 59 Assista AgoraAnimação simples, com bastante lacração (segundo a direita reacionária). Mas é completamente relacionável e cada episódio de 20 minutos de duração muito bem condensados. Eu amei.
Extracurricular
4.0 53Para mim essa série só tem um problema:
Caralho, Gyuri. Não aprendeu da primeira vez com o localizador por GPS?
Cobra Kai (2ª Temporada)
4.2 303 Assista AgoraA série é boa, mas precisa de uma suspensão de descrença muito grande para achar que todas as personagens não dialogam entre si fora das cenas.
Ninguém se entende, ninguém 'tá feliz. Passa 1 ou 2 meses sem que ninguém resolva qualquer mau entendido verbalmente (levando em consideração que passa-se férias inteira).
Fora de cena a personagem faz o quê? Entra em hibernação profunda? A série é um ode aos ano '80, mas não se passa nos anos '80, não tem uma mensagem por whatsapp, uma mensagem por facebook, uma DM no instagram... e quando tem, a dona do aparelho não 'tá presente.
É irritante como esse recurso acaba sendo usado mais do que deveria. E vai se tornando irritante e parecendo cada vez mais preguiçoso.
Beastars: O Lobo Bom (1ª Temporada)
4.0 88 Assista AgoraMais do que só um romance furry, há toda uma discussão sobre diferenças de classe e impunidade penal.
É uma fábula contemporânea que realmente prende graças a toda estranheza: o conceito; a trama; as relações esquisitas entre personagens; em como animais antropomórficos agem em um ambiente escolar; e até mesmo pelo CGI muito competente ao simular 2D com seu cel shading.
Daybreak (1ª Temporada)
3.2 100 Assista AgoraÉ uma série adolescente do século XXI, ela não quer se esforçar para conversar com adultos. Os adultos são o motivo de toda a ruína na série, e os espectadores adultos não aceitando isso, também não vão entender os adolescentes, porque a série é uma síntese dos adolescentes.
Ser algo "adolescente do século XXI" não remete a algo ruim, remete a algo completamente estilizado, descompromissado, misturando vários temas e sem nenhum compromisso com uma linearidade ou formato narrativo fixo. É uma comédia adolescente, com drama adolescente, com romance adolescente, com zumbis, mutantes, espadas e pós-apocalípse, e pincela sobre racismo, sobre homofobia, sobre sexismo, então não é para qualquer um - lê-se, conservador.
Não há terror aqui, não há grandes suspenses, e nem cabe isso aqui, porque nada aqui é para ser levado a sério, nada que começa com o protagonista quebrando a 4ª parede deveria ser levado a sério, e é aí que quem critica negativamente a série perde, perde por estar no lugar errado.
Stranger Things (3ª Temporada)
4.2 1,3KApesar de eu ter gostado da temporada. Boa por desenvolver ainda mais os personagens - ponto alto da segunda -, isso de
russos de novo, fica bem chato. Red Dawn foi ruim em '84, ganhou remake em 2012 e foi ruim de novo. Só para, cara. Ninguém quer ver essa repetência constante.
Não precisava de um portal aberto DE NOVO para que o Mind Flayer agisse se ele já estava no mundo comum. Foi claramente má construção do roteiro. Perceberam que criaram algo tão absurdamente forte que não sabiam um jeito de combater a criatura, se não fazendo um botão de liga e desliga.
Aliás, se Red Dawn existe nesse universo, então os EUA está em período de Guerra Fria, COMO entra um grupo inteiro de militares russos em solo norte-americano e NINGUÉM sabe para onde foram e o que estão fazendo?
É aquela velha história de Lost, desenvolveram algo que ruma para algo tão grande, que necessita de tanto embasamento histórico e científico, que vai terminar num negócio descabido por motivos de foda-se.
Sex Education (1ª Temporada)
4.3 813 Assista AgoraHá muito não vejo algo da Netflix com um pacing tão fluido.
O primeiro ponto alto que eu quero dizer, é que ela - a série - possui uma riqueza de roteiro, pois não aborda assuntos LGBTI+ e feministas de maneira direta o tempo todo, de modo que tente promover uma reflexão e não uma luta, tornando a série então não especificamente para gays e/ou mulheres e sim para as pessoas em geral. Tudo é abordado, mas se entremeia ao plot naturalmente, de maneira que as pessoas se identifiquem, que normalize isso tudo, independente do gênero ou orientação sexual. Assim, desconstruindo pelas beiradas.
E então a série como um drama. Ele é muito real, aborda sobre questões reais, inseguranças reais, frustrações reais. Fala sobre a falta de empatia de um com o outro, a falta de conhecimento intrapessoal - e que se deve buscar por ela -, a falta de coisas que parecem óbvias, mas as pessoas não fazem, como realmente escutar, não só ouvir.
O romance adolescente e os toques pontuais de humor têm seu brilho, é uma nostalgia, é aquilo que provavelmente gostávamos de ver em filmes adolescentes, principalmente de nossas épocas.
Enfim. Se você realmente tem empatia, não deu uma chance para o progressismo ainda por quê?
O Nevoeiro (1ª Temporada)
3.0 461 Assista AgoraEu não costumo gostar de séries. Mas das poucas que assisti, essa é, definitivamente, a pior.