O que eu mais gostava da primeira temporada é justamente essa agilidade Holden-Serial-Killer, havia nessa encenação sóbria um desenvolvimento das tensões e um tipo de magnetismo desse contato na troca de olhares e movimentos que conduzia todo o fio narrativo da série, acima de tudo possibilitava um grande processo de construção psicológica do Holden.
A segunda temporada preserva essa base sóbria, e dá mais espaços para a expansão do trio de personagens, com foco nos arcos de Bill e Wendy. Por um lado eu gosto dos núcleos que ele cria— Principalmente com o Bill—, por outro ele perde no que havia de melhor na série — Como citei no parágrafo acima —, ou pelo menos não há tanta curiosidade criada nessas figuras doentias. Especialmente quando não existe o Holden em cena nos interrogatórios.
Vejo mais um interesse na construção visual fidedigna desses assassinos e menos um meio exploratório mental, aqueles que mais chamam atenção — Manson é o grande astro desse meio —surgem aparentemente mais como lenda do que alguém a ser dissecado — Embora, confesso, achei um barato.
Logo, o que mais agrada nessa segunda temporada é seu exercício de frustrações criado assim como na primeira temporada, no grande caso de Atlanta. Existe aí uma lacuna que revela os meios que há de melhor na série, tudo é investigação e menos ação. As cenas finais são muito boas por não só transpor cansaço e vazio que o trabalho da área exige, como por fechar assim como na primeira temporada esse ciclo que aparentemente continuará perpetuando nesses personagens, sem respostas tanto na vida profissional como pessoal.
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Mindhunter (2ª Temporada)
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O que eu mais gostava da primeira temporada é justamente essa agilidade Holden-Serial-Killer, havia nessa encenação sóbria um desenvolvimento das tensões e um tipo de magnetismo desse contato na troca de olhares e movimentos que conduzia todo o fio narrativo da série, acima de tudo possibilitava um grande processo de construção psicológica do Holden.
A segunda temporada preserva essa base sóbria, e dá mais espaços para a expansão do trio de personagens, com foco nos arcos de Bill e Wendy. Por um lado eu gosto dos núcleos que ele cria— Principalmente com o Bill—, por outro ele perde no que havia de melhor na série — Como citei no parágrafo acima —, ou pelo menos não há tanta curiosidade criada nessas figuras doentias. Especialmente quando não existe o Holden em cena nos interrogatórios.
Vejo mais um interesse na construção visual fidedigna desses assassinos e menos um meio exploratório mental, aqueles que mais chamam atenção — Manson é o grande astro desse meio —surgem aparentemente mais como lenda do que alguém a ser dissecado — Embora, confesso, achei um barato.
Logo, o que mais agrada nessa segunda temporada é seu exercício de frustrações criado assim como na primeira temporada, no grande caso de Atlanta. Existe aí uma lacuna que revela os meios que há de melhor na série, tudo é investigação e menos ação. As cenas finais são muito boas por não só transpor cansaço e vazio que o trabalho da área exige, como por fechar assim como na primeira temporada esse ciclo que aparentemente continuará perpetuando nesses personagens, sem respostas tanto na vida profissional como pessoal.