Não consigo me lembrar do filme inteiro porque é com tantas partes e você deve assistir para contá-lo inteiro. Esse filme faz com que o sentimento em você se torne um pouco real e talvez o sinta. Ele pega os pontos da natureza e os mostra de uma maneira muito legal e boa que o observador pode apenas assistir e assistir sem pensar em nada e se algo distrai as pessoas, elas ficam com raiva porque confunde a concentração no filme. Tão emocional.
Esse filme maravilhoso acompanha um jovem norte-americano Matthew (vivido pelo belíssimo e talentoso ator Michael Pitt), que está de passagem por Paris e cuja viagem coincide com os eventos de Maio de 1968, que você pode conhecer melhor nesta série de videorreportagens. Mas claro, sendo Bertolucci, o filme também acaba sendo uma grande homenagem à própria cinefilia: a paixão pelo cinema leva o jovem Mathew para a Cinemateca Francesa (destaque para a cena com o pôster de O Anjo Azul, com a diva Marlene Dietrich, e a brincadeira com o filme Jules et Jim, de François Truffaut), um templo onde ele acaba encontrando os gêmeos Isabelle e Theo, que apresentam as tensões geracionais através de um convívio irreverente com seus pais. Isto é, a todo instante, a juventude deles se propõe como uma tomada de atitude, como algo necessariamente contestatório, um instrumento de ruptura de tradições e padrões sociais.
É uma atuação emocionante de Heath Ledger (ele mostra com um olhar, com as mãos e sua emoção voltada para dentro de si próprio, toda agonia de alguém que não pode ser realmente quem é), quando penso nele naquela despretensiosa comédia romântica como o misterioso bad-boy sexy Patrick ''10 Coisas que Eu Odeio em Você'' (1999), ele já tinha me ganhado, de repente eu fui ver o filme ''A Última Ceia'' (2001), por causa da Halle Berry, e me deparo com ele num pequeno papel, totalmente diferente daquele cara sexy misterioso do filme citado por mim acima, ele agora é Sonny um jovem tímido e gentil, com um vô racista, se no primeiro ele me seduziu no segundo ele me emocionou, então dali em diante comecei acompanhar todos os seus filmes como muita sede, aí depois de fazer alguns heróis ele vem com essa atuação arrebatadora em ''O Segredo de Brokeback Mountain'', pensei agora o Oscar é dele, mas não foi, pensei agora o cara já chegou no topo qualquer coisa que ele fizer vai ser ótimo, mas o cara vem de novo e simplesmente me aterrorizou e me faz ficar com as mãos agarradas na poltrona do cinema com sua dilacerante atuação como o demônio em forma de gente em ''Batman: O Cavaleiro das Trevas (2008)'', aí eu pensei se Oscar não der o prêmio para ele, eu nunca mais vejo o Oscar na minha vida, o prêmio finalmente foi merecidamente para ele, mais aí aconteceu o que eu jamais pensaria ele faleceu, mas não foi um Oscar sentimental como alguns podem pensar, tanto que Joaquin Phoenix, quase não fez o filme da sua vida ''Coringa'' (2019), por medo da comparação com atuação dilacerante de Ledger. Esse filme tem uma direção inteligente e conta uma história repleta de suspense, caracterização e ação. O elenco de atores é suficiente para preencher o filme sozinho, pois inclui alguns dos melhores atores de que Hollywood pode se orgulhar, mas com todo respeito com todos os atores ''Brokeback Mountain'', mas Ledger é daqueles atores magnéticos como só vi em Marlon Brando, Robert de Niro, Cary Grant, Humphrey Bogart e James Dean, só para citar cinco ícones do cinema de Hollywood.
Uma investigação desse tipo na fenomenologia da velhice é rara e louvável, e uma atriz que pode demonstrar as posições básicas é possivelmente única, se chama: Sophia Loren, que acaba com a maldição com uma riqueza de observações peculiares, mesmo que tenha passado toda forma de horror que as fatalidades da vida deram a sua personagem. A vida nem sempre é como a gente quer, mas sempre vale a pena. Sophia é uma lenda, e formidável vem alguém aos 86 anos, em plena atividade e talento. Isso faz a gente querer cada vez mais viver cada dia como se fosse o último. Parabéns Sophia Loren e todos envolvidos nesse belo filme.
"Velvet Goldmine", de Todd Haynes, é o filme que o "glam rock" merecia: subversivo, esperto e com uma trilha sonora matadora. Dá para identificar facilmente David Bowie, Iggy Pop, Lou Reed, Tony DeFries, Marc Bolan e muitos outros. Qualquer fã e conhecedor do gênero vai se deliciar adivinhando as referências, os personagens e agitadores do mundo "glam". Jonathan Rhys Meyers lidera um talentoso grupo de atores neste fantástico espetáculo glam rock. Tudo sobre esse filme ambientado principalmente nos anos 70 é decadente e exagerado: a música, a roupa, a liberdade sexual, o abuso de drogas e todos os excessos da vida. Toni Collete, Ewan McGregor e Christian Bale foram todos fabulosos, mas este filme pertence a Meyers. Ele era o epítome do rock star indulgente. E a trilha sonora deste filme é brilhante.
O título em português não me agrada, mas o filme sim, é muito, quase um documentário, descrevendo um pouco da personalidade desse homem talentoso e vaidoso que gostava de trocar de parceiros sexuais o grande dramaturgo inglês Joe Orton, vivido aqui por outro grande talento, ainda não reconhecido como deveria, o ator Gary Oldman. É um dos filmes mais sensíveis do grande diretor Stephen Frears, destaque ainda para a atuação pequena, mais valiosa de Vanessa Redgrave, dessas atrizes da estirpe de Ingrid Bergman, Bette Davis, Judi Dench, Jessica Tandy, Vivien Leigh, Tilda Swinton, Maggie Smith, Greta Garbo, Marlene Dietrich, Anna Magnani, Sophia Loren, Cacilda Becker, Lélia Abramo, Irene Pappás, Simone Signoret, Liv Ullmann, Ingrid Thulin, Gloria Swanson, Thelma Ritter, Deborah Kerr, Ethel Waters, Agnes Moorehead, Silvana Mangano, Romy Schneider, Sarah Bernhardt...
Este filme é sobre a jornada sensível de um jovem sexualmente confuso de uma família também confusa, cujo o pai machista, a mãe neuroticamente amável e irmãos diversos, que tem um futuro enorme pela frente, juntamente com outros problemas familiares. Marc-André Grondin é um colírio e o elenco e afiado, a trilha brilha e todo filme também.
O filme é uma criação maravilhosa que irradia, e que permite ao público experimentar seus ritmos do fundo do coração, com muita intensidade, nunca nada foi dito num filme e este mesmo filme dizer tudo ao mesmo tempo, palavras somente palavras já dizia o poeta, quanto aos seus personagens os dois são sublimes. Além da belíssima fotografia, grata surpresa, esse filme é bom demais.
Delicada Atração
4.0 374 Assista AgoraNão consigo me lembrar do filme inteiro porque é com tantas partes e você deve assistir para contá-lo inteiro. Esse filme faz com que o sentimento em você se torne um pouco real e talvez o sinta. Ele pega os pontos da natureza e os mostra de uma maneira muito legal e boa que o observador pode apenas assistir e assistir sem pensar em nada e se algo distrai as pessoas, elas ficam com raiva porque confunde a concentração no filme. Tão emocional.
Os Sonhadores
4.1 1,9K Assista AgoraEsse filme maravilhoso acompanha um jovem norte-americano Matthew (vivido pelo belíssimo e talentoso ator Michael Pitt), que está de passagem por Paris e cuja viagem coincide com os eventos de Maio de 1968, que você pode conhecer melhor nesta série de videorreportagens. Mas claro, sendo Bertolucci, o filme também acaba sendo uma grande homenagem à própria cinefilia: a paixão pelo cinema leva o jovem Mathew para a Cinemateca Francesa (destaque para a cena com o pôster de O Anjo Azul, com a diva Marlene Dietrich, e a brincadeira com o filme Jules et Jim, de François Truffaut), um templo onde ele acaba encontrando os gêmeos Isabelle e Theo, que apresentam as tensões geracionais através de um convívio irreverente com seus pais. Isto é, a todo instante, a juventude deles se propõe como uma tomada de atitude, como algo necessariamente contestatório, um instrumento de ruptura de tradições e padrões sociais.
O Segredo de Brokeback Mountain
3.9 2,2K Assista AgoraÉ uma atuação emocionante de Heath Ledger (ele mostra com um olhar, com as mãos e sua emoção voltada para dentro de si próprio, toda agonia de alguém que não pode ser realmente quem é), quando penso nele naquela despretensiosa comédia romântica como o misterioso bad-boy sexy Patrick ''10 Coisas que Eu Odeio em Você'' (1999), ele já tinha me ganhado, de repente eu fui ver o filme ''A Última Ceia'' (2001), por causa da Halle Berry, e me deparo com ele num pequeno papel, totalmente diferente daquele cara sexy misterioso do filme citado por mim acima, ele agora é Sonny um jovem tímido e gentil, com um vô racista, se no primeiro ele me seduziu no segundo ele me emocionou, então dali em diante comecei acompanhar todos os seus filmes como muita sede, aí depois de fazer alguns heróis ele vem com essa atuação arrebatadora em ''O Segredo de Brokeback Mountain'', pensei agora o Oscar é dele, mas não foi, pensei agora o cara já chegou no topo qualquer coisa que ele fizer vai ser ótimo, mas o cara vem de novo e simplesmente me aterrorizou e me faz ficar com as mãos agarradas na poltrona do cinema com sua dilacerante atuação como o demônio em forma de gente em ''Batman: O Cavaleiro das Trevas (2008)'', aí eu pensei se Oscar não der o prêmio para ele, eu nunca mais vejo o Oscar na minha vida, o prêmio finalmente foi merecidamente para ele, mais aí aconteceu o que eu jamais pensaria ele faleceu, mas não foi um Oscar sentimental como alguns podem pensar, tanto que Joaquin Phoenix, quase não fez o filme da sua vida ''Coringa'' (2019), por medo da comparação com atuação dilacerante de Ledger. Esse filme tem uma direção inteligente e conta uma história repleta de suspense, caracterização e ação. O elenco de atores é suficiente para preencher o filme sozinho, pois inclui alguns dos melhores atores de que Hollywood pode se orgulhar, mas com todo respeito com todos os atores ''Brokeback Mountain'', mas Ledger é daqueles atores magnéticos como só vi em Marlon Brando, Robert de Niro, Cary Grant, Humphrey Bogart e James Dean, só para citar cinco ícones do cinema de Hollywood.
Rosa e Momo
3.7 302 Assista AgoraUma investigação desse tipo na fenomenologia da velhice é rara e louvável, e uma atriz que pode demonstrar as posições básicas é possivelmente única, se chama: Sophia Loren, que acaba com a maldição com uma riqueza de observações peculiares, mesmo que tenha passado toda forma de horror que as fatalidades da vida deram a sua personagem. A vida nem sempre é como a gente quer, mas sempre vale a pena. Sophia é uma lenda, e formidável vem alguém aos 86 anos, em plena atividade e talento. Isso faz a gente querer cada vez mais viver cada dia como se fosse o último. Parabéns Sophia Loren e todos envolvidos nesse belo filme.
Velvet Goldmine
3.9 333 Assista Agora"Velvet Goldmine", de Todd Haynes, é o filme que o "glam rock" merecia: subversivo, esperto e com uma trilha sonora matadora. Dá para identificar facilmente David Bowie, Iggy Pop, Lou Reed, Tony DeFries, Marc Bolan e muitos outros. Qualquer fã e conhecedor do gênero vai se deliciar adivinhando as referências, os personagens e agitadores do mundo "glam". Jonathan Rhys Meyers lidera um talentoso grupo de atores neste fantástico espetáculo glam rock. Tudo sobre esse filme ambientado principalmente nos anos 70 é decadente e exagerado: a música, a roupa, a liberdade sexual, o abuso de drogas e todos os excessos da vida. Toni Collete, Ewan McGregor e Christian Bale foram todos fabulosos, mas este filme pertence a Meyers. Ele era o epítome do rock star indulgente. E a trilha sonora deste filme é brilhante.
O Silêncio dos Inocentes
4.4 2,8K Assista AgoraUma obra-prima de profundidade psicológica vertiginosa.
Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas
4.2 2,2K Assista AgoraUm filme lírico.
O Amor Não Tem Sexo
3.4 14O título em português não me agrada, mas o filme sim, é muito, quase um documentário, descrevendo um pouco da personalidade desse homem talentoso e vaidoso que gostava de trocar de parceiros sexuais o grande dramaturgo inglês Joe Orton, vivido aqui por outro grande talento, ainda não reconhecido como deveria, o ator Gary Oldman. É um dos filmes mais sensíveis do grande diretor Stephen Frears, destaque ainda para a atuação pequena, mais valiosa de Vanessa Redgrave, dessas atrizes da estirpe de Ingrid Bergman, Bette Davis, Judi Dench, Jessica Tandy, Vivien Leigh, Tilda Swinton, Maggie Smith, Greta Garbo, Marlene Dietrich, Anna Magnani, Sophia Loren, Cacilda Becker, Lélia Abramo, Irene Pappás, Simone Signoret, Liv Ullmann, Ingrid Thulin, Gloria Swanson, Thelma Ritter, Deborah Kerr, Ethel Waters, Agnes Moorehead, Silvana Mangano, Romy Schneider, Sarah Bernhardt...
C.R.A.Z.Y. - Loucos de Amor
4.2 712Este filme é sobre a jornada sensível de um jovem sexualmente confuso de uma família também confusa, cujo o pai machista, a mãe neuroticamente amável e irmãos diversos, que tem um futuro enorme pela frente, juntamente com outros problemas familiares. Marc-André Grondin é um colírio e o elenco e afiado, a trilha brilha e todo filme também.
Havaí
3.7 198O filme é uma criação maravilhosa que irradia, e que permite ao público experimentar seus ritmos do fundo do coração, com muita intensidade, nunca nada foi dito num filme e este mesmo filme dizer tudo ao mesmo tempo, palavras somente palavras já dizia o poeta, quanto aos seus personagens os dois são sublimes. Além da belíssima fotografia, grata surpresa, esse filme é bom demais.