Um road movie pessimista, trágico, repleto de sangue e niilismo. Warren Oates como um pianista bêbado atrás de uma bolada, nem imagina o desastre que será sua jornada alucinante em busca da maldita cabeça de Alfredo Garcia (cabeça essa que o personagem criará uma relação bizarra e surtada no decorrer da história). Um filme de tiroteios em câmera lenta, uma violência lírica, estética suja e decadente. Obra prima do Peckinpah.
Para os amantes do jornalismo literário, crítico e independente, e para todos os admiradores do excelentíssimo Dr. Thompson e sua escrita libertária, suas genialidades, polêmicas, contradições e loucuras, um maravilhoso documentário sobre a vida e a obra do maior poeta do jornalismo.
Obra prima da comédia romântica moderna. Muito em conta de uma trilha mais que memorável, clássicas como "Ain't no sunshine" do Bill Whiters, "When you say nothing at all" do Ronan Keating, "How can you mend a broken heart" do Al Green, "Gimme some lovin" do Spencer Davis Group, entre outras. Ainda a bela ambientação no bairro de Notting Hill. E há que se reconhecer as atuações emblemáticas do Hugh Grant e da Julia Roberts.
Filme de vanguarda, saído da cabeça do Jon Jost, feito com um gasto mínimo e uma atuação incrível do ator Tom Blair como um anti herói insano. O filme é pesado mas bastante poético, faz uma forte crítica à cultura violenta, alucinante dos EUA, sustentada em contrastes sociais extremos e modos de vida desesperadores. Um clássico underground.
Bem distante do ritmo jazzístico louco do livro e os personagens ficaram meio moderninhos, não consegui identificar neles a imagem que tenho da geração beat, talvez pelos atores escolhidos, meio mocinhos demais. Criei muita expectativa e me decepcionei. O filme é bom, vale a pena assistir, mas tenho que bancar o chato e dizer que como adaptação não foi feliz.
É sem dúvida um filme divertido, os personagens caricatos, a discoteca, as músicas já pertencentes ao nosso inconsciente coletivo, assim como as danças ridículas do John Travolta, hoje sempre relembradas por algum tiozão bêbado as 3h da manhã de uma festa de casamento qualquer. Tony Manero é o personagem mítico de uma geração, e a trilha eternizada do Bee Gees, bom......clássicos atrás de clássicos neh.....depois desse filme definiu-se o que seriam as festas por um bom tempo.
Pra quem curte a música, assim como eu, deve ter se decepcionado, é impossível não ficar lembrando dos versos durante o filme e perceber o quanto foi deixado de lado, e tantas coisas inventadas, o que no meu ver quebrou a magia da letra. Esperava um filme numa linguagem bem livre, esquecendo a narrativa padronizada pra assim poder adaptar o mais fielmente possível a música, mas não foi o que aconteceu, fugiram bastante da história pra poder adaptar ela aos moldes de um roteiro padrão. A verdade é que cada um tem a sua versão particular de Faroeste Caboclo na imaginação, era realmente difícil o filme dar certo
Isso sim é que é um musical, sem aquelas danças infinitas, musiquinhas toscas cantadas em coro e dramatizações bestas. Uma produção independente, simples, câmera na mão, personagens cativantes e uma historinha romântica singela, embalada por ótimas canções. Uma boa opção pra uma tarde chuvosa de sábado,........e com uma boa companhia, claro.
Fiquei surpreendido quando saí do cinema e me disseram que era o favorito pra levar o oscar, achei bem comum, se bem que assim tem sido o oscar neh. O filme tem seus aspectos interessantes, o ponto de vista imerso na loucura do personagem, aquela trilha jazzística da bateria que acompanha os passos dele, os planos sequências dentro do teatro, a fotografia bem trabalhada, mas sinceramente o desenvolvimento da história em si não me pegou muito. Deixando o oscar de lado, é um bom filme.
Como disse o Lobão, o filme ficou meio Malhação, conta de maneira superficial a história do Cazuza, mas é um bom filme, baita atuação do Daniel de Oliveira.
Dentro da fórmula Nolan, roteiros quebra cabeça com 2/3 do tempo de cenas de ação dispensáveis. O filme tem uma premissa bem interessante, mas não espere alguma profundidade mais reflexiva, é um filme de entretenimento.
Esse é daqueles filmes "sem história" que as pessoas acham um porre e que eu acho o máximo. Visualmente um dos filmes mais bonitos que já assisti, cada cena uma pintura a parte, o andamento lento, contemplativo, uma colagem de imagens incríveis, desenvolvidos quase como episódios em sequência, sempre com diferentes personagens interagindo com o Jep em cenários incríveis da cidade. Os diálogos geniais, sarcásticos, muito bem construídos. O personagem Jep Gambardella, um blasé, em plena crise existencial, vagando pelas ruas de Roma (Toni Servillo espetacular). Lembra muito os filmes do Fellini, mas no meu ver com mais profundidade (principalmente em relação ao protagonista), e inegavelmente mais belo esteticamente. Uma crítica feroz ao estilo de vida burguês e sua mesquinhez, seus bailes de máscaras e vaidades absurdas. Belíssima obra.
Que história bonita, daqueles filmes que te faz mergulhar nas fases da vida do personagem e rir e se emocionar junto com ele, não há como escapar. Trilha ótima. Lindo filme.
Bom filme, uma história ficcional sobre conspirações políticas, no clima paranoico do início dos anos 70 nos EUA. Uma corporação invisível que estaria por trás de assassinatos que definiriam o rumo das eleições presidenciais. Um filme pessimista, mas muito atual se pensarmos na realidade obscura de nosso tempo, em que os negócios traçam o futuro do mundo, onde empresas sem rostos definem os destinos da política. O filme tem suas falhas no desenvolvimento e o Warren Beatty não foi uma boa escolha para o personagem principal, mas vale a pena ser visto, bem interessante.
Clássico cult e também conhecido como o grande porno épico da história, o filme merece respeito pela eterna polêmica e discussão que originou. causando ódio e repulsa pelo excesso de cenas com sexo explicito (aquele velho moralismo hipócrita que diz amém pra qualquer tipo de violência nos filmes mas que tem uma crise histérica em relação ao sexo). O filme se perde no enredo realmente e assume uma interpretação da história bem discutível, porém é digno de ser cultuado por seu espirito artístico transgressor.
O filme faz aquela romantização da vida de jovens malandros que roubam para conseguir satisfazer o vício, mas o enredo é simples e bem desenvolvido, te prende legal, e a participação do William Burroughs como um padre junkie é sensacional.
Por que será que os filmes mudos de terror assustam muito mais que os filmes atuais? Acho que as limitações técnicas da época obrigavam os caras a realizarem obras com uma sensibilidade visual genial, aliando a estética preto e branco, o uso de sombras, o estilo teatral das atuações, sem contar o próprio silêncio dos filmes que criavam um clima que o cinema falado e colorido de hoje, com megas efeitos especiais e historinhas previsíveis não conseguem fazer.
Tragam-me a Cabeça de Alfredo Garcia
4.0 101Um road movie pessimista, trágico, repleto de sangue e niilismo. Warren Oates como um pianista bêbado atrás de uma bolada, nem imagina o desastre que será sua jornada alucinante em busca da maldita cabeça de Alfredo Garcia (cabeça essa que o personagem criará uma relação bizarra e surtada no decorrer da história). Um filme de tiroteios em câmera lenta, uma violência lírica, estética suja e decadente. Obra prima do Peckinpah.
Gonzo: Um Delírio Americano
4.1 22Para os amantes do jornalismo literário, crítico e independente, e para todos os admiradores do excelentíssimo Dr. Thompson e sua escrita libertária, suas genialidades, polêmicas, contradições e loucuras, um maravilhoso documentário sobre a vida e a obra do maior poeta do jornalismo.
O Grande Gatsby
3.7 137Ótimo romance e ótima adaptação, Robert Redford se saiu muito bem como Gatsby.
Meu Cachorro Skip
3.9 236 Assista AgoraClássico nostálgico da Tela de Sucessos no Sbt. Esse cachorro sacana fez todo mundo chorar.
Um Lugar Chamado Notting Hill
3.6 1,3K Assista AgoraObra prima da comédia romântica moderna. Muito em conta de uma trilha mais que memorável, clássicas como "Ain't no sunshine" do Bill Whiters, "When you say nothing at all" do Ronan Keating, "How can you mend a broken heart" do Al Green, "Gimme some lovin" do Spencer Davis Group, entre outras. Ainda a bela ambientação no bairro de Notting Hill. E há que se reconhecer as atuações emblemáticas do Hugh Grant e da Julia Roberts.
Big Star: Nothing Can Hurt Me
4.1 11Curti a sinopse: "..maior fenômeno cult da música pop..."
Last Chants For a Slow Dance
3.0 5Filme de vanguarda, saído da cabeça do Jon Jost, feito com um gasto mínimo e uma atuação incrível do ator Tom Blair como um anti herói insano. O filme é pesado mas bastante poético, faz uma forte crítica à cultura violenta, alucinante dos EUA, sustentada em contrastes sociais extremos e modos de vida desesperadores. Um clássico underground.
Memórias Póstumas
3.5 309"Use Emplasto Brás Cubas e dê adeus à melancolia". Ótima adaptação e 5 estrelas pro Reginaldo Faria.
Na Estrada
3.3 1,9KBem distante do ritmo jazzístico louco do livro e os personagens ficaram meio moderninhos, não consegui identificar neles a imagem que tenho da geração beat, talvez pelos atores escolhidos, meio mocinhos demais. Criei muita expectativa e me decepcionei. O filme é bom, vale a pena assistir, mas tenho que bancar o chato e dizer que como adaptação não foi feliz.
Os Embalos de Sábado à Noite
3.4 663É sem dúvida um filme divertido, os personagens caricatos, a discoteca, as músicas já pertencentes ao nosso inconsciente coletivo, assim como as danças ridículas do John Travolta, hoje sempre relembradas por algum tiozão bêbado as 3h da manhã de uma festa de casamento qualquer. Tony Manero é o personagem mítico de uma geração, e a trilha eternizada do Bee Gees, bom......clássicos atrás de clássicos neh.....depois desse filme definiu-se o que seriam as festas por um bom tempo.
Guerra ao Terror
3.5 1,4K Assista AgoraQuando deixei de acompanhar o Oscar.
Faroeste Caboclo
3.2 2,4KPra quem curte a música, assim como eu, deve ter se decepcionado, é impossível não ficar lembrando dos versos durante o filme e perceber o quanto foi deixado de lado, e tantas coisas inventadas, o que no meu ver quebrou a magia da letra. Esperava um filme numa linguagem bem livre, esquecendo a narrativa padronizada pra assim poder adaptar o mais fielmente possível a música, mas não foi o que aconteceu, fugiram bastante da história pra poder adaptar ela aos moldes de um roteiro padrão. A verdade é que cada um tem a sua versão particular de Faroeste Caboclo na imaginação, era realmente difícil o filme dar certo
Apenas Uma Vez
4.0 1,4K Assista AgoraIsso sim é que é um musical, sem aquelas danças infinitas, musiquinhas toscas cantadas em coro e dramatizações bestas. Uma produção independente, simples, câmera na mão, personagens cativantes e uma historinha romântica singela, embalada por ótimas canções. Uma boa opção pra uma tarde chuvosa de sábado,........e com uma boa companhia, claro.
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4KFiquei surpreendido quando saí do cinema e me disseram que era o favorito pra levar o oscar, achei bem comum, se bem que assim tem sido o oscar neh. O filme tem seus aspectos interessantes, o ponto de vista imerso na loucura do personagem, aquela trilha jazzística da bateria que acompanha os passos dele, os planos sequências dentro do teatro, a fotografia bem trabalhada, mas sinceramente o desenvolvimento da história em si não me pegou muito. Deixando o oscar de lado, é um bom filme.
Cazuza: O Tempo Não Pára
3.6 977Como disse o Lobão, o filme ficou meio Malhação, conta de maneira superficial a história do Cazuza, mas é um bom filme, baita atuação do Daniel de Oliveira.
A Origem
4.4 5,9KDentro da fórmula Nolan, roteiros quebra cabeça com 2/3 do tempo de cenas de ação dispensáveis. O filme tem uma premissa bem interessante, mas não espere alguma profundidade mais reflexiva, é um filme de entretenimento.
Como Enlouquecer seu Chefe
3.3 236Boa comédia, piadas no estilo The Office.
A Grande Beleza
3.9 463Esse é daqueles filmes "sem história" que as pessoas acham um porre e que eu acho o máximo. Visualmente um dos filmes mais bonitos que já assisti, cada cena uma pintura a parte, o andamento lento, contemplativo, uma colagem de imagens incríveis, desenvolvidos quase como episódios em sequência, sempre com diferentes personagens interagindo com o Jep em cenários incríveis da cidade. Os diálogos geniais, sarcásticos, muito bem construídos. O personagem Jep Gambardella, um blasé, em plena crise existencial, vagando pelas ruas de Roma (Toni Servillo espetacular). Lembra muito os filmes do Fellini, mas no meu ver com mais profundidade (principalmente em relação ao protagonista), e inegavelmente mais belo esteticamente. Uma crítica feroz ao estilo de vida burguês e sua mesquinhez, seus bailes de máscaras e vaidades absurdas. Belíssima obra.
Mr. Holland: Adorável Professor
4.0 109Que história bonita, daqueles filmes que te faz mergulhar nas fases da vida do personagem e rir e se emocionar junto com ele, não há como escapar. Trilha ótima. Lindo filme.
A Trama
3.3 26Bom filme, uma história ficcional sobre conspirações políticas, no clima paranoico do início dos anos 70 nos EUA. Uma corporação invisível que estaria por trás de assassinatos que definiriam o rumo das eleições presidenciais. Um filme pessimista, mas muito atual se pensarmos na realidade obscura de nosso tempo, em que os negócios traçam o futuro do mundo, onde empresas sem rostos definem os destinos da política. O filme tem suas falhas no desenvolvimento e o Warren Beatty não foi uma boa escolha para o personagem principal, mas vale a pena ser visto, bem interessante.
John Morre no Final
3.2 191Pra quem curte um trashzão zueiro, tá aí um prato cheio.
Caligula
3.1 490Clássico cult e também conhecido como o grande porno épico da história, o filme merece respeito pela eterna polêmica e discussão que originou. causando ódio e repulsa pelo excesso de cenas com sexo explicito (aquele velho moralismo hipócrita que diz amém pra qualquer tipo de violência nos filmes mas que tem uma crise histérica em relação ao sexo). O filme se perde no enredo realmente e assume uma interpretação da história bem discutível, porém é digno de ser cultuado por seu espirito artístico transgressor.
Drugstore Cowboy
3.7 107O filme faz aquela romantização da vida de jovens malandros que roubam para conseguir satisfazer o vício, mas o enredo é simples e bem desenvolvido, te prende legal, e a participação do William Burroughs como um padre junkie é sensacional.
Nosferatu
4.1 628Por que será que os filmes mudos de terror assustam muito mais que os filmes atuais? Acho que as limitações técnicas da época obrigavam os caras a realizarem obras com uma sensibilidade visual genial, aliando a estética preto e branco, o uso de sombras, o estilo teatral das atuações, sem contar o próprio silêncio dos filmes que criavam um clima que o cinema falado e colorido de hoje, com megas efeitos especiais e historinhas previsíveis não conseguem fazer.