Se há uma coisa que podemos elogiar na série é a objetividade, e assim seguimos a cada temporada.
Fauda é de fato um exemplo de como se criar um bom produto sem grandes investimentos. O sucesso de público, em face a baixíssima divulgação não é surpresa, pois bons produtos se sustentam por si. Mesmo que esta temporada tenha sido um tanto abaixo das anteriores, a série ainda segura o espectador com a mesma maestria que já lhe é peculiar.
O final poderá ser um grande balde de água fria, caso não seja renovada. Felizmente, a produção israelense não depende apenas da Netflix para isto.
A série se mantém em alto nível, embora esta temporada tenha sido inferior a terceira, isto é algo que atribuo a dois fatores principais: a repetição do mesmo padrão narrativo visto desde a primeira (me refiro tanto ao loop infinito de Uhtred quanto a divisão das temporadas sempre em blocos de 4 episódios) e a perda de Alfred (o ótimo David Dawson), sem que tenha aparecido outro personagem a altura.
Faltou também a temporada algum vilão tão interessante quanto a feiticeira Skade. Sihtric parece promissor, mas apareceu tarde. Por outro lado, a personagem mais irritante é Brida que está com prazo de validade vencido desde a morte do jovem Ragnar.
A Netflix e os roteiristas tem o grande desafio para o futuro, eles precisam reformular a série sem perder o nível.
Fui arrebatado por Fauda desde a primeira temporada. Talvez o que me chame mais a atenção na narrativa é notar como é desgraçada a vida daqueles homens, seja os pertencentes as forças israelenses ou ao Hamas, cuja perspectiva de paz e felicidade é constantemente ameaçada. E mesmo assim isso não os faz desistir de seus propósitos (por mais equivocados que estes sejam), ao mesmo tempo este sentimento apenas alimenta um circulo vicioso cujo resultado é a violência e a perda de vidas.
A evolução da série nas temporadas seguintes foi nítida, mas tudo sem perder sua essência. Fauda continua sensacional e como de costume consegue manter a tensão nos episódios e encerra-los bem. Transformando-a naquele tipo de série ideal para se maratonar.
Ainda que determinadas situações complexas criadas tenham se resolvido de maneira relativamente fácil, nada que estrague a experiência, a produção mantém acertos e consegue nos fazer aprofundar ainda mais no intimo de seus personagens regulares. Enquanto seguimos convivendo com as mortes dos personagens que vão ficando pelo caminho.
A série continua sendo uma das melhores opções do catalogo Netflix no quesito ação.
Fauda retorna ainda mais eletrizante nesta temporada. Mantendo uma de suas principais qualidades que é a de segurar a atenção do espectador. Sendo que cada episódio agora tem cerca de 10 minutos a mais que na anterior.
Apesar das criticas recebidas pelo uso de um terrorista do EI que de fato não opera na Cisjordânia, a segunda temporada, mais focada na ação do que a primeira, consegue tocar no espectador e faze-lo sentir ainda mais as angústias dos personagens que vivem em uma constate tensão sem solução aparente. Onde a única esperança parece ser a de se mudar para algum país Europeu. Não a toa a produção ganhou sinal verde para uma próxima com 12 episódios.
Nas atuações a série continua contando com bons atores que conseguem segurar bem a trama, destaque para Shadi Mar'i, interprete de Walid El Abed, o personagem ganhou espaço e evoluiu bastante desde a temporada anterior e Shadi conseguiu imprimir no personagem todo um turbilhão de emoções que tomou conta do personagem, dentre eles o ódio, angustia e insanidade.
Fato interessante é que a série anteriormente focada em Doron conseguiu abrir o leque e permitir que outros personagens pudessem contar suas história a ponto de fazer o espectador se importar com eles.
Para os fãs de séries de ação, Fauda é um produto imperdível. Não é atoa que foi apontada pelo jornal “The New York Times” como a melhor série internacional de 2017.
Pena a série não possuir a divulgação que merece, pois sem dúvidas disponibiliza-la é um dos grandes acertos da Netflix que tem a série como uma das excelentes opções de seu catalogo.
A trama mostra por dentro uma unidade secreta do exercito de Israel que atua disfarçada na Cisjordânia, em busca por um terrorista do Hamas. Com ótimas doses de ação (tudo bem pé no chão), bons atores, um roteiro bem amarrado, a série merece ser vista e ainda trás de quebra algumas belíssimas paisagens da Cisjordânia.
Basta assistir ao primeiro episodio para se sentir atraído por ela, pena que na opção de se aprofundar no drama pessoal do protagonista, os 4 ou 5 últimos episódios da temporada acabaram gerando uma queda no ritimo da produção, mas nada que desqualifique o trabalho. Sem falar que tudo ainda acaba sendo compensado pela segunda temporada, ainda mais eletrizante que esta.
The Last Kingdom continua sendo a série onde não há tempo para se entediar diante da tela.
Sem dúvidas a melhor temporada até agora. A série continua mantendo os acertos das demais temporadas, principalmente no que diz respeito ao ritmo dos episódios e a manter a atenção e a curiosidade do espectador entre os mesmos. Dando continuidade ao que ocorreu na segunda, esta conseguiu dar destaque aos personagens secundários, desenvolvendo bem seus arcos na trama.
Nas atuações destaque para os protagonistas, Alexander Dreymon cada vez melhor como Uhtred (a cada temporada o ator parece mais confortável com o personagem) e David Dawson, mais uma vez excelente como Alfredo.
Sabendo que a próxima temporada está garantida, resta torcer para que a Netflix não invente de encerrar a série sem um fechamento digno da saga de Uhtred.
A música de abertura completamente fora do contexto da série é uma das coisas mais absurdas que já vi em qualquer outra série.
Britannia passa longe do sucesso de outras produções do gênero, sendo quase um absurdo compara-la com qualquer que seja. O roteiro não consegue se aprofundar nos personagens e tão pouco prender o espectador aos próximos episódios. Chega a ser incrível a falta de cuidado com o vocabulário dos personagens, o apelo para o humor em momentos equivocados é uma constante e acaba por jogar baldes de água fria na cara do espectador.
O maior ponto positivo é que algumas cenas são visualmente muito bonitas, aproveitando bem a paisagem do local. A maioria das atuações também não decepciona, mas são insuficientes para salvar a produção. Já que a próxima temporada está garantida, o jeito é esperar que os produtores repensem a forma com que conduzem a série e consigam dar mais qualidade a uma produção cara, mas pouco soube aproveitar os recursos a sua disposição.
A maior qualidade da série é o fato de não haver enrolação para definir os ganchos e conflitos gerados. Sempre motivando o espectador e renovando as expectativas para seus próximos passos. A série continua empolgante e deixando ansiedade pelo próximo, sempre ao fim de cada um entre todos os episódios da temporada, como poucas outras conseguem.
Ainda melhor que a primeira, esta temporada consegue fazer Uhtred dividir o protagonismo com outros personagens, criando um mundo ainda maior de possibilidades e permitindo que o espectador se interesse mais por outros personagens e seus arcos narrativos.
É visível que tiveram mais recurso técnico para as filmagens, algo que ajudou bastante, inclusive a consolidar a constatação de que The Last Kingdom é melhor que Vikings, pena que é menos badalada.
Prato cheio para quem gosta de séries investigativas, Mindhunter vem para preencher uma lacuna que talvez tenha sido deixada pela primeira temporada de True Detectives. Focada mais nos depoimentos de criminosos e menos na ação, fato que pode decepcionar alguns principalmente quem estiver procurando por uma sequencia da série da HBO.
Baseada nos relatos verídicos de um ex agente do FBI, a produção mostra como teria sido o desenvolvimento do departamento de analises comportamentais do órgão e pode ser vista como um embrião para outras tantas séries sobre o assunto.
Os três primeiros episódios são usados como uma introdução à vida da dupla de protagonistas e quem tiver paciência verá que a partir do quarto episódio o foco começa a se desenvolver bem.
Alguns episódios como por exemplo, os dois primeiros, apesar de lentos conseguem ao seu final despertar a curiosidade do público em assistir o próximo, o que faz com que a série tenha o estilo ideal para ser assistida em maratona.
As atuações são de bom nível, Jonathan Groff vai bem, embora em determinadas cenas parece que lhe falta mais carga dramática. Já o veterano Holt McCallany (sempre relegado a personagens pequenos) consegue achar o tom adequado para seu Bill Tench, o parceiro "pé no saco" e mal humorado. O destaque é para a bela Anna Torv, muito bem ao incorporar a fria Dra. Carr.
Outro destaque positivo é para o capricho da produção e a fotografia que nos mostram uma ótima caracterização dos anos 70.
Excelente série sobre as invasões barbaras na Inglaterra, The Last Kingdom sofre um pouco com o pequeno orçamento (algo que parece ter melhorado na segunda temporada), embora consiga se sair muito bem com ele.
A trama, em alguns pontos é demasiadamente acelerada, talvez devido aos produtores inicialmente terem imaginado que a séria não passaria de uma temporada única. Como a ação está presente em praticamente todos os episódios e as reviravoltas acontecem a todo instante, não há como o espectador se sentir entediado ou enrolado, muito pelo contrário e este talvez seja o maior mérito da série .
As atuações são boas e o protagonista consegue cativar o público, no entanto, em determinados momentos temos a impressão de que a série carece de um roteiro um tanto mais elaborado. Nada que tire o brilho dos atores Alexander Dreymon e David Dawson como Rei Alfred.
Se comparada com sua prima mais velha, a série Vikings, The Last Kingdom é mais direta e mais empolgante de se acompanhar. Seu roteiro ainda pode melhorar um pouco mais.
A mini série conta os controversos acontecimentos, conhecidos como The Enfield Haunting, também mostrados no filme Invocação do Mal 2, porém de maneira menos fantasiosa e mais "próxima da realidade".
Aqui acompanhamos não o casal Warren, mas Maurice Grosse, o verdadeiro responsável pela investigação do caso, ao lado do parapsicólogo e escritor, Guy Lyon Playfair.
Assim como no filme, o clima dos anos 70 cai bem e ajuda a montar a atmosfera propicia para seu desenvolvimento, no entanto, o ritmo lento e os cortes abruptos atrapalham um pouco a imersão na estória (infelizmente não se pode deixar de se incomodar ao ver um personagem passar do estado de espanto por presenciar um fato estranho para agir na sequencia como se nada tivesse acontecido, algo que acontece algumas vezes, sem que haja ao menos um corte na cena).
A direção também não demonstra capacidade de criar tensão e quando a mesma aparece não consegue mante-la por muito tempo. Ponto negativo para a escolha do diretor, que apesar de promissor, não tinha nenhuma experiencia no gênero terror.
A atuação da garota Eleanor Worthington-Cox convence e agrada, assim como a do bom e sempre competente Timothy Spall. Spall aliás é especialista em interpretar o tipico senhor boa praça com quem qualquer um gostaria de tomar uma xícara de café.
A ambientação extremamente bem feita é um dos pontos altos e mesmo com os problemas apresentados, a produção envolve e consegue fazer os expectadores sentirem vontade de se manter dentro da estória e seguir até a conclusão.
O final que em nada tem a ver com a estória original, foi claramente escrito para dar uma sensação de resolução ao caso, além de tentar proporcionar uma certa surpresa que não se sai a contento.
Desde o fim de Law and Order (a original), os fãs de séries de tribunal ficaram órfãos. E embora ainda existam séries com esta temática, nenhuma delas é tão competente quanto The Good Wife. Além disso, a principal qualidade da série é ser aquela que muito provavelmente possui os roteiros mais bem escritos.
Após a excelente 5 temporada, as expectativas estavam demasiadamente altas para esta 6. E depois de um começo excepcional, ainda mantendo as origens da série, o rumo das coisas vai deixando o direito um pouco de lado e envolvendo a protagonista diretamente na política. Antes em segundo plano, agora a política e suas reviravoltas tornam-se o centro das atenções.Tudo muito bem explorado como sempre pelo competente roteiro da série. Uma pena que Alan Cumming apareça pouco.
Embora não tenha superado a última temporada, o elenco continua afiado e o texto com o excelente padrão de sempre. Itens que tornam The Good Wife tecnicamente perfeita e absolutamente indispensável para quem tem bom gosto e gosta de conteúdo inteligente.
Infelizmente, além de dois ou três episódios dispensáveis,
o término da temporada de certa forma decepciona, não pelo resultado em si, mas pela passividade com que ele é aceito.
Outra coisa que incomoda é a segunda grande baixa do elenco principal, na segunda temporada seguida, fato que dá sinais de tudo estar perto do fim. Rezemos que não.
O grande mérito de Penny Dreadful é unir os personagens mais icônicos da literatura mundial na Londres Vitoriana, misturando histórias clássicas com textos originais em um drama envolvente e repleto de personagens cativantes.
Excepcional em todos os quesitos técnicos, o cuidado com a produção é impecável, os cenários e figurinos são um show a parte. Tudo faz da opção de desenvolver a série na Inglaterra Vitoriana, uma opção financeiramente cara, mas extremamente benéfica a ambientação da série.
Tudo isso aliado a um roteiro competente e repleto de diálogos interessantes faz com que tenhamos aqui a verdadeira Liga Extraordinária, interpretada por atores extremamente competentes.
Sempre é um privilegio ver a belíssima e sempre intensa Eva Green em cena, ainda mais com uma personagem icônica, muito bem definida em uma frase da própria serie: "poisonous as everything beautiful". Incrível como esta mulher se entrega a personagem, pouquíssimas atrizes fariam Miss Ives tão bem.
Josh Hartnett e o canastrão Timothy Dalton que recentemente se dedicava apenas as animações se saem bem. Já o jovem Harry Treadaway é uma surpresa extremamente positiva como o complexo Dr. Victor Frankenstein.
Definitivamente o resultado agradou geral e as poucas críticas negativas feitas provém de uma certa falta de ação, discordo embora concorde que realmente alguns episódios foram demasiadamente explicativos. E o repentino final, tenho certeza de que os espectadores não se importariam em ver a solução da trama central atravessando para a segunda temporada.
Excelente série e sem dúvidas o melhor trabalho onde a Marvel já envolveu sua marca. Muito importante citar a já reconhecida qualidade técnica da Netflix que também foi a responsável por um dos fatores que mais agradou na série, o uso da classificação 18 anos, permitido graças ao modelo de distribuição da Netflix.
Possuindo boas doses de violência, porém sem exageros, a série conseguiu tirar de letra todos os problemas recorrentes que as produções da Marvel possuem, e alcançou este objetivo apresentando personagens bem desenvolvidos, humor sem exageros e principalmente um vilão que chama a atenção tanto pela complexidade quanto pela presença marcante em tela.
As atuações são extremamente competentes, não só os excelentes Charlie Cox e Vincent D'Onofrio, mas inclusive dos atores secundários.
Muito bem ambientada em uma Nova York fria e sombria, além da ótima direção, o destaque vai também para os quesitos técnicos, principalmente a coreografia das cenas de ação, o som e a edição.
No geral apenas três ou quatro episódios ficaram um pouco abaixo da média, faltou também ao episódio final alguma amarração para uma possível próxima temporada, mesmo sabendo que primeira temporada poderia ter sido única, vide que a série foi integralmente lançada antes que se confirmasse uma continuação.
Esta temporada simplesmente conseguiu o que parecia impossível, superar a primeira. Algo extremamente raro de acontecer no mundo das series ou filmes.
Tudo visto na primeira continua lá só que mais aprofundado, os dramas pessoais marcam definitivamente os episódios. Destaque para os conflitos pessoais de Aceveda em sua "união" provisória com Vic.
Sem dúvida alguma a melhor serie policial de todos os tempos.
Nada na TV ou no cinema mostrou tão bem e de forma simples, absolutamente sincera e realista o dia a dia de trabalho e a vida pessoal dos personagens. Não só não faz heróis como mostra em alguma de suas temporadas que qualquer dos personagens é capaz de fazer coisas que desabonem sua conduta pessoal e/ou profissional.
Excelente o método cru de filmagem, ora cortes bruscos ora a câmer alternando de posição sem cortes durante os interrogatórios.
No elenco, todos muito bem, com destaque para os personagens Vic Mackey e David Aceveda, o segundo pra mim o melhor personagem da serie. As discuções entre ambos são quase sempre os melhores diálogos das primeiras temporadas. Difícil até acreditar que Benito Martinez entrou na serie com apenas 31 anos.
Em resumo, é impossível assistir um episódio e se desinteressar de assistir sempre o próximo. The Shield sem duvida está junto de Sopranos e True Detectives como melhor serie de todos os tempos.
Uma receita simples, pegasse um bom roteiro e dois dos melhores atores da atualidade e pronto. Impecável em todos os quesitos técnicos: edição, som, trilha, fotografia, roteiro. Este último deve ter dado muito trabalho para escrever, principalmente as divagações de Cohle. O maior mérito é prender a atenção do espectador, mesmo nos momentos mais lentos e de maior reflexão, o segundo é fazer com que o público compre os protagonistas e se preocupe com eles.
As atuações do trio de protagonistas Mcconaughey, Harrelson e as paisagens da Louisiana é excelente, destaque para Matthew Mcconaughey que encontrou o tom certo para um personagem que já é fantástico por natureza. Se valesse Oscar, levaria fácil.
Aos que reclamam da exposição "exagerada" da vida familiar de Hart que não teria nada haver com os crimes, a resposta é simpes, serve para que o espectador conheça bem o personagem e consequentemente se sinta próximo a ele. O mesmo foi feito com Cohle que no caso não tinha familia para mostrar.
Aos críticos do final, pergunto, vocês queriam o que ?
O demonio aparecendo, descobrir que um dos detetives era o criminoso ? Não gente, entendam que assim como todo o rito investigativo mostrado, esta serie é como a vida, real.
Nunca uma serie me deu tanta vontade de assistir fumando um cigarro e tomando uma cerveja, embora não fume. Aluminio e cinzas.
Sem dúvida entra para um seleto grupo de séries inesquecíveis junto com os Sopranos.
A serie tem uma ambientaçao legal, um bom ritmo e os protagonistas podem nao ser incríveis, mas também nao decepcionam. Sinceramente penso que a troca dos morcegos pelas cobras nao compromete em nada o enredo. É até uma forma de tentar inovar. E a Eisa Gonzales que coisa hein, que mulher estupidamente sexy.
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Fauda (4ª Temporada)
4.2 14 Assista AgoraSe há uma coisa que podemos elogiar na série é a objetividade, e assim seguimos a cada temporada.
Fauda é de fato um exemplo de como se criar um bom produto sem grandes investimentos. O sucesso de público, em face a baixíssima divulgação não é surpresa, pois bons produtos se sustentam por si. Mesmo que esta temporada tenha sido um tanto abaixo das anteriores, a série ainda segura o espectador com a mesma maestria que já lhe é peculiar.
O final poderá ser um grande balde de água fria, caso não seja renovada. Felizmente, a produção israelense não depende apenas da Netflix para isto.
O Último Reino (4ª Temporada)
4.2 84A série se mantém em alto nível, embora esta temporada tenha sido inferior a terceira, isto é algo que atribuo a dois fatores principais: a repetição do mesmo padrão narrativo visto desde a primeira (me refiro tanto ao loop infinito de Uhtred quanto a divisão das temporadas sempre em blocos de 4 episódios) e a perda de Alfred (o ótimo David Dawson), sem que tenha aparecido outro personagem a altura.
Faltou também a temporada algum vilão tão interessante quanto a feiticeira Skade. Sihtric parece promissor, mas apareceu tarde. Por outro lado, a personagem mais irritante é Brida que está com prazo de validade vencido desde a morte do jovem Ragnar.
A Netflix e os roteiristas tem o grande desafio para o futuro, eles precisam reformular a série sem perder o nível.
Iam Holm foi outra baixa importante para a série. Quiça a próxima temporada traga novos personagens realmente interessantes.
Fauda (3ª Temporada)
4.2 30 Assista AgoraFui arrebatado por Fauda desde a primeira temporada. Talvez o que me chame mais a atenção na narrativa é notar como é desgraçada a vida daqueles homens, seja os pertencentes as forças israelenses ou ao Hamas, cuja perspectiva de paz e felicidade é constantemente ameaçada. E mesmo assim isso não os faz desistir de seus propósitos (por mais equivocados que estes sejam), ao mesmo tempo este sentimento apenas alimenta um circulo vicioso cujo resultado é a violência e a perda de vidas.
A evolução da série nas temporadas seguintes foi nítida, mas tudo sem perder sua essência. Fauda continua sensacional e como de costume consegue manter a tensão nos episódios e encerra-los bem. Transformando-a naquele tipo de série ideal para se maratonar.
Ainda que determinadas situações complexas criadas tenham se resolvido de maneira relativamente fácil, nada que estrague a experiência, a produção mantém acertos e consegue nos fazer aprofundar ainda mais no intimo de seus personagens regulares. Enquanto seguimos convivendo com as mortes dos personagens que vão ficando pelo caminho.
A série continua sendo uma das melhores opções do catalogo Netflix no quesito ação.
Fauda (2ª Temporada)
4.2 26 Assista AgoraFauda retorna ainda mais eletrizante nesta temporada. Mantendo uma de suas principais qualidades que é a de segurar a atenção do espectador. Sendo que cada episódio agora tem cerca de 10 minutos a mais que na anterior.
Apesar das criticas recebidas pelo uso de um terrorista do EI que de fato não opera na Cisjordânia, a segunda temporada, mais focada na ação do que a primeira, consegue tocar no espectador e faze-lo sentir ainda mais as angústias dos personagens que vivem em uma constate tensão sem solução aparente. Onde a única esperança parece ser a de se mudar para algum país Europeu. Não a toa a produção ganhou sinal verde para uma próxima com 12 episódios.
Nas atuações a série continua contando com bons atores que conseguem segurar bem a trama, destaque para Shadi Mar'i, interprete de Walid El Abed, o personagem ganhou espaço e evoluiu bastante desde a temporada anterior e Shadi conseguiu imprimir no personagem todo um turbilhão de emoções que tomou conta do personagem, dentre eles o ódio, angustia e insanidade.
Fato interessante é que a série anteriormente focada em Doron conseguiu abrir o leque e permitir que outros personagens pudessem contar suas história a ponto de fazer o espectador se importar com eles.
Fauda (1ª Temporada)
4.0 29 Assista AgoraPara os fãs de séries de ação, Fauda é um produto imperdível. Não é atoa que foi apontada pelo jornal “The New York Times” como a melhor série internacional de 2017.
Pena a série não possuir a divulgação que merece, pois sem dúvidas disponibiliza-la é um dos grandes acertos da Netflix que tem a série como uma das excelentes opções de seu catalogo.
A trama mostra por dentro uma unidade secreta do exercito de Israel que atua disfarçada na Cisjordânia, em busca por um terrorista do Hamas. Com ótimas doses de ação (tudo bem pé no chão), bons atores, um roteiro bem amarrado, a série merece ser vista e ainda trás de quebra algumas belíssimas paisagens da Cisjordânia.
Basta assistir ao primeiro episodio para se sentir atraído por ela, pena que na opção de se aprofundar no drama pessoal do protagonista, os 4 ou 5 últimos episódios da temporada acabaram gerando uma queda no ritimo da produção, mas nada que desqualifique o trabalho. Sem falar que tudo ainda acaba sendo compensado pela segunda temporada, ainda mais eletrizante que esta.
O Último Reino (3ª Temporada)
4.4 108 Assista AgoraThe Last Kingdom continua sendo a série onde não há tempo para se entediar diante da tela.
Sem dúvidas a melhor temporada até agora. A série continua mantendo os acertos das demais temporadas, principalmente no que diz respeito ao ritmo dos episódios e a manter a atenção e a curiosidade do espectador entre os mesmos. Dando continuidade ao que ocorreu na segunda, esta conseguiu dar destaque aos personagens secundários, desenvolvendo bem seus arcos na trama.
Nas atuações destaque para os protagonistas, Alexander Dreymon cada vez melhor como Uhtred (a cada temporada o ator parece mais confortável com o personagem) e David Dawson, mais uma vez excelente como Alfredo.
Sabendo que a próxima temporada está garantida, resta torcer para que a Netflix não invente de encerrar a série sem um fechamento digno da saga de Uhtred.
Britannia (1ª Temporada)
3.5 42A música de abertura completamente fora do contexto da série é uma das coisas mais absurdas que já vi em qualquer outra série.
Britannia passa longe do sucesso de outras produções do gênero, sendo quase um absurdo compara-la com qualquer que seja. O roteiro não consegue se aprofundar nos personagens e tão pouco prender o espectador aos próximos episódios. Chega a ser incrível a falta de cuidado com o vocabulário dos personagens, o apelo para o humor em momentos equivocados é uma constante e acaba por jogar baldes de água fria na cara do espectador.
O maior ponto positivo é que algumas cenas são visualmente muito bonitas, aproveitando bem a paisagem do local. A maioria das atuações também não decepciona, mas são insuficientes para salvar a produção. Já que a próxima temporada está garantida, o jeito é esperar que os produtores repensem a forma com que conduzem a série e consigam dar mais qualidade a uma produção cara, mas pouco soube aproveitar os recursos a sua disposição.
O Último Reino (2ª Temporada)
4.3 121 Assista AgoraA maior qualidade da série é o fato de não haver enrolação para definir os ganchos e conflitos gerados. Sempre motivando o espectador e renovando as expectativas para seus próximos passos. A série continua empolgante e deixando ansiedade pelo próximo, sempre ao fim de cada um entre todos os episódios da temporada, como poucas outras conseguem.
Ainda melhor que a primeira, esta temporada consegue fazer Uhtred dividir o protagonismo com outros personagens, criando um mundo ainda maior de possibilidades e permitindo que o espectador se interesse mais por outros personagens e seus arcos narrativos.
É visível que tiveram mais recurso técnico para as filmagens, algo que ajudou bastante, inclusive a consolidar a constatação de que The Last Kingdom é melhor que Vikings, pena que é menos badalada.
Mindhunter (1ª Temporada)
4.4 803 Assista AgoraPrato cheio para quem gosta de séries investigativas, Mindhunter vem para preencher uma lacuna que talvez tenha sido deixada pela primeira temporada de True Detectives. Focada mais nos depoimentos de criminosos e menos na ação, fato que pode decepcionar alguns principalmente quem estiver procurando por uma sequencia da série da HBO.
Baseada nos relatos verídicos de um ex agente do FBI, a produção mostra como teria sido o desenvolvimento do departamento de analises comportamentais do órgão e pode ser vista como um embrião para outras tantas séries sobre o assunto.
Os três primeiros episódios são usados como uma introdução à vida da dupla de protagonistas e quem tiver paciência verá que a partir do quarto episódio o foco começa a se desenvolver bem.
Alguns episódios como por exemplo, os dois primeiros, apesar de lentos conseguem ao seu final despertar a curiosidade do público em assistir o próximo, o que faz com que a série tenha o estilo ideal para ser assistida em maratona.
As atuações são de bom nível, Jonathan Groff vai bem, embora em determinadas cenas parece que lhe falta mais carga dramática. Já o veterano Holt McCallany (sempre relegado a personagens pequenos) consegue achar o tom adequado para seu Bill Tench, o parceiro "pé no saco" e mal humorado. O destaque é para a bela Anna Torv, muito bem ao incorporar a fria Dra. Carr.
Outro destaque positivo é para o capricho da produção e a fotografia que nos mostram uma ótima caracterização dos anos 70.
O Último Reino (1ª Temporada)
4.1 224 Assista AgoraExcelente série sobre as invasões barbaras na Inglaterra, The Last Kingdom sofre um pouco com o pequeno orçamento (algo que parece ter melhorado na segunda temporada), embora consiga se sair muito bem com ele.
A trama, em alguns pontos é demasiadamente acelerada, talvez devido aos produtores inicialmente terem imaginado que a séria não passaria de uma temporada única. Como a ação está presente em praticamente todos os episódios e as reviravoltas acontecem a todo instante, não há como o espectador se sentir entediado ou enrolado, muito pelo contrário e este talvez seja o maior mérito da série .
As atuações são boas e o protagonista consegue cativar o público, no entanto, em determinados momentos temos a impressão de que a série carece de um roteiro um tanto mais elaborado. Nada que tire o brilho dos atores Alexander Dreymon e David Dawson como Rei Alfred.
Se comparada com sua prima mais velha, a série Vikings, The Last Kingdom é mais direta e mais empolgante de se acompanhar. Seu roteiro ainda pode melhorar um pouco mais.
The Enfield Haunting
3.5 52A mini série conta os controversos acontecimentos, conhecidos como The Enfield Haunting, também mostrados no filme Invocação do Mal 2, porém de maneira menos fantasiosa e mais "próxima da realidade".
Aqui acompanhamos não o casal Warren, mas Maurice Grosse, o verdadeiro responsável pela investigação do caso, ao lado do parapsicólogo e escritor, Guy Lyon Playfair.
Assim como no filme, o clima dos anos 70 cai bem e ajuda a montar a atmosfera propicia para seu desenvolvimento, no entanto, o ritmo lento e os cortes abruptos atrapalham um pouco a imersão na estória (infelizmente não se pode deixar de se incomodar ao ver um personagem passar do estado de espanto por presenciar um fato estranho para agir na sequencia como se nada tivesse acontecido, algo que acontece algumas vezes, sem que haja ao menos um corte na cena).
A direção também não demonstra capacidade de criar tensão e quando a mesma aparece não consegue mante-la por muito tempo. Ponto negativo para a escolha do diretor, que apesar de promissor, não tinha nenhuma experiencia no gênero terror.
A atuação da garota Eleanor Worthington-Cox convence e agrada, assim como a do bom e sempre competente Timothy Spall. Spall aliás é especialista em interpretar o tipico senhor boa praça com quem qualquer um gostaria de tomar uma xícara de café.
A ambientação extremamente bem feita é um dos pontos altos e mesmo com os problemas apresentados, a produção envolve e consegue fazer os expectadores sentirem vontade de se manter dentro da estória e seguir até a conclusão.
O final que em nada tem a ver com a estória original, foi claramente escrito para dar uma sensação de resolução ao caso, além de tentar proporcionar uma certa surpresa que não se sai a contento.
Mas o pior mesmo é a cena final com a menina na janela, cena que deveria ter sido excluída sem pena.
The Good Wife (6ª Temporada)
4.2 97Desde o fim de Law and Order (a original), os fãs de séries de tribunal ficaram órfãos. E embora ainda existam séries com esta temática, nenhuma delas é tão competente quanto The Good Wife. Além disso, a principal qualidade da série é ser aquela que muito provavelmente possui os roteiros mais bem escritos.
Após a excelente 5 temporada, as expectativas estavam demasiadamente altas para esta 6. E depois de um começo excepcional, ainda mantendo as origens da série, o rumo das coisas vai deixando o direito um pouco de lado e envolvendo a protagonista diretamente na política. Antes em segundo plano, agora a política e suas reviravoltas tornam-se o centro das atenções.Tudo muito bem explorado como sempre pelo competente roteiro da série. Uma pena que Alan Cumming apareça pouco.
Embora não tenha superado a última temporada, o elenco continua afiado e o texto com o excelente padrão de sempre. Itens que tornam The Good Wife tecnicamente perfeita e absolutamente indispensável para quem tem bom gosto e gosta de conteúdo inteligente.
Infelizmente, além de dois ou três episódios dispensáveis,
o término da temporada de certa forma decepciona, não pelo resultado em si, mas pela passividade com que ele é aceito.
Penny Dreadful (1ª Temporada)
4.3 1,0K Assista AgoraO terror nunca teve tanta classe.
O grande mérito de Penny Dreadful é unir os personagens mais icônicos da literatura mundial na Londres Vitoriana, misturando histórias clássicas com textos originais em um drama envolvente e repleto de personagens cativantes.
Excepcional em todos os quesitos técnicos, o cuidado com a produção é impecável, os cenários e figurinos são um show a parte. Tudo faz da opção de desenvolver a série na Inglaterra Vitoriana, uma opção financeiramente cara, mas extremamente benéfica a ambientação da série.
Tudo isso aliado a um roteiro competente e repleto de diálogos interessantes faz com que tenhamos aqui a verdadeira Liga Extraordinária, interpretada por atores extremamente competentes.
Sempre é um privilegio ver a belíssima e sempre intensa Eva Green em cena, ainda mais com uma personagem icônica, muito bem definida em uma frase da própria serie: "poisonous as everything beautiful". Incrível como esta mulher se entrega a personagem, pouquíssimas atrizes fariam Miss Ives tão bem.
Josh Hartnett e o canastrão Timothy Dalton que recentemente se dedicava apenas as animações se saem bem. Já o jovem Harry Treadaway é uma surpresa extremamente positiva como o complexo Dr. Victor Frankenstein.
Definitivamente o resultado agradou geral e as poucas críticas negativas feitas provém de uma certa falta de ação, discordo embora concorde que realmente alguns episódios foram demasiadamente explicativos. E o repentino final, tenho certeza de que os espectadores não se importariam em ver a solução da trama central atravessando para a segunda temporada.
Demolidor (1ª Temporada)
4.4 1,5K Assista AgoraExcelente série e sem dúvidas o melhor trabalho onde a Marvel já envolveu sua marca. Muito importante citar a já reconhecida qualidade técnica da Netflix que também foi a responsável por um dos fatores que mais agradou na série, o uso da classificação 18 anos, permitido graças ao modelo de distribuição da Netflix.
Possuindo boas doses de violência, porém sem exageros, a série conseguiu tirar de letra todos os problemas recorrentes que as produções da Marvel possuem, e alcançou este objetivo apresentando personagens bem desenvolvidos, humor sem exageros e principalmente um vilão que chama a atenção tanto pela complexidade quanto pela presença marcante em tela.
As atuações são extremamente competentes, não só os excelentes Charlie Cox e Vincent D'Onofrio, mas inclusive dos atores secundários.
Muito bem ambientada em uma Nova York fria e sombria, além da ótima direção, o destaque vai também para os quesitos técnicos, principalmente a coreografia das cenas de ação, o som e a edição.
No geral apenas três ou quatro episódios ficaram um pouco abaixo da média, faltou também ao episódio final alguma amarração para uma possível próxima temporada, mesmo sabendo que primeira temporada poderia ter sido única, vide que a série foi integralmente lançada antes que se confirmasse uma continuação.
The Shield - Acima da Lei (2ª temporada)
4.4 17Esta temporada simplesmente conseguiu o que parecia impossível, superar a primeira. Algo extremamente raro de acontecer no mundo das series ou filmes.
Tudo visto na primeira continua lá só que mais aprofundado, os dramas pessoais marcam definitivamente os episódios. Destaque para os conflitos pessoais de Aceveda em sua "união" provisória com Vic.
The Shield - Acima da Lei (1ª Temporada)
4.4 39 Assista AgoraSem dúvida alguma a melhor serie policial de todos os tempos.
Nada na TV ou no cinema mostrou tão bem e de forma simples, absolutamente sincera e realista o dia a dia de trabalho e a vida pessoal dos personagens. Não só não faz heróis como mostra em alguma de suas temporadas que qualquer dos personagens é capaz de fazer coisas que desabonem sua conduta pessoal e/ou profissional.
Excelente o método cru de filmagem, ora cortes bruscos ora a câmer alternando de posição sem cortes durante os interrogatórios.
No elenco, todos muito bem, com destaque para os personagens Vic Mackey e David Aceveda, o segundo pra mim o melhor personagem da serie. As discuções entre ambos são quase sempre os melhores diálogos das primeiras temporadas. Difícil até acreditar que Benito Martinez entrou na serie com apenas 31 anos.
Em resumo, é impossível assistir um episódio e se desinteressar de assistir sempre o próximo. The Shield sem duvida está junto de Sopranos e True Detectives como melhor serie de todos os tempos.
True Detective (1ª Temporada)
4.7 1,6K Assista AgoraUma receita simples, pegasse um bom roteiro e dois dos melhores atores da atualidade e pronto. Impecável em todos os quesitos técnicos: edição, som, trilha, fotografia, roteiro. Este último deve ter dado muito trabalho para escrever, principalmente as divagações de Cohle. O maior mérito é prender a atenção do espectador, mesmo nos momentos mais lentos e de maior reflexão, o segundo é fazer com que o público compre os protagonistas e se preocupe com eles.
As atuações do trio de protagonistas Mcconaughey, Harrelson e as paisagens da Louisiana é excelente, destaque para Matthew Mcconaughey que encontrou o tom certo para um personagem que já é fantástico por natureza. Se valesse Oscar, levaria fácil.
Aos que reclamam da exposição "exagerada" da vida familiar de Hart que não teria nada haver com os crimes, a resposta é simpes, serve para que o espectador conheça bem o personagem e consequentemente se sinta próximo a ele. O mesmo foi feito com Cohle que no caso não tinha familia para mostrar.
Aos críticos do final, pergunto, vocês queriam o que ?
O demonio aparecendo, descobrir que um dos detetives era o criminoso ? Não gente, entendam que assim como todo o rito investigativo mostrado, esta serie é como a vida, real.
Nunca uma serie me deu tanta vontade de assistir fumando um cigarro e tomando uma cerveja, embora não fume. Aluminio e cinzas.
Sem dúvida entra para um seleto grupo de séries inesquecíveis junto com os Sopranos.
Um Drink no Inferno (1ª Temporada)
3.5 179A serie tem uma ambientaçao legal, um bom ritmo e os protagonistas podem nao ser incríveis, mas também nao decepcionam.
Sinceramente penso que a troca dos morcegos pelas cobras nao compromete em nada o enredo. É até uma forma de tentar inovar.
E a Eisa Gonzales que coisa hein, que mulher estupidamente sexy.