Excelente referência a O poderoso chefão. Preguiças hilárias. Trilha sonora faz um bom papel de grudar na cabeça. Mensagens sutis a respeito de preconceitos sociais. Um mundo construído de maneira muito bem feita, com imenso potencial. Pequenas piadas pontuais, porém bem colocadas. Ação. Além de um shipp muito improvável, porém igualmente adorável.
Homem Formiga é o tipo de filme que faz você: 1. Se sentir tocado pela morte de uma formiga 2. Você tem overdose de fofura com as formigas 3. Lutas com brinquedos nunca pareceu tão mortal 4. Formigas de estimação, porque sim
Resumindo: você pensa que vai ser um filme trash tosco, mas conseguiram fazer algo bom. História legal, humor na dose certa. Tem seus clichês? Sim, mas ainda consegue entreter bem.
Sem nem entrar nos méritos do feminismo e sobre como a maneira de controlar do Grey é tendenciosa. Vou me deter a criticar: 1. Atuação do protagonista (Sr. Grey): Jamie, é um rostinho lindo e igualmente sem expressão. 2. Atuação da protagonista (Ana): A atriz conseguiu captar melhor sua personagem, mas ao contrário do seu companheiro, ela demonstrava algo exagerado e muito além do real. 3. Sadomasoquismo de mentira: a maior parte das cenas de sexo não passam de algo comum pra, no máximo, uma relação muito amenizada do que realmente poderia ser tratado, sem tanta romanização e cortes toscos. Ninfomaníaca nem trata do assunto, mas consegue ser melhor que esse filme. 4. Desenvolvimento mal feito, relação mal construída, tudo se resume a Grey ostentando sua riqueza, buscando encantar Anastacia e convencê-la a fazer o que ele quer através desses meios. 5. O que no livro é desenvolvido de maneira "envolvedora" ao mostrar tudo pelo ponto de vista dela, no filme acaba se tornando tedioso, o meio visual acabou se resumindo ao "encanto pela riqueza", sexo, drama precariamente desenvolvido. 6. Há momentos que remete muito a saga Crepúsculo, deixando evidente a influência, não vejo muita diferença de nível entre esse filme e, especificamente, ao primeiro da Saga. Resumidamente, sinto como se o filme não tivesse atingido o que se propõe, ao ponto de se tornar desinteressante. Eventualmente você pode rir com algumas cenas que provocam humor, seja pelo clichê previsível, seja pela maneira como soam toscos partes dos diálogos. A trilha sonora foi que chegaram mais perto de acertar.
Preocupante como muitos outros filmes nacionais (pelo menos alguns globais que me recordo), ao mostrar uma visão contraditória atual, pois ao mesmo tempo que a mulher mostrada como "independente financeiramente, sexualmente bem e satisfeita esteticamente", vive em função de que sua felicidade completa só será possível através da conquista final: o casamento. Este seria um elemento essencial para sua felicidade plena como mulher que não pode ser possível sem a presença de um homem, não estou aqui dizendo que casamento seja algo abominável e ruim, ressalto mais essa dependência inexplicável de que sua felicidade depende de outra pessoa a ponto de a personagem viver exclusivamente em função de ilusões em seus relacionamentos. O filme mostra uma mulher que: 1. Passa maquiagem enquanto o homem está dormindo, para poder "acordar bonita", por mais que espera-se apenas um efeito de humor, também revela o quanto a protagonista quer parecer perfeita para que seu atual pretendente (ele nem ao menos a satisfez sexualmente) não veja nenhum defeito nela; 2. Mostra uma mulher desesperada por um casamento, com vergonha da sua situação de solteira a ponto de mentir; 3. Implicitamente ensina que você só vai encontrar o homem da sua vida se não dormir com ele na primeira vez que se encontrarem; 4. A protagonista acredita que sua felicidade só é possível seguindo o padrão social do casamento e isso tem uma idade "certa" para acontecer. Por esses motivos acredito que esse filme é apenas mais uma das nossas produções nacionais rasas e torço para que a população no geral tenha contato com mais produções independentes e/ou que o estilo dos filmes comerciais atuais um dia amadureçam, deixando de se limitarem a um humor que disfarça valores machistas ainda vigentes.
Não consegui definir se gostei ou não, talvez por estar acostumada com outros filmes bem mais intensos relacionados ao tema. Porém, pelo que percebi, levando em consideração o contexto do filme (vulgo: primeiro filme tailandês com temática lésbica), ele segue uma tendência de buscar com relativa leveza do assunto (o que abre espaço para nos deixar contagiados com o desenvolvimento da relação das duas personagens principais), também consegue abordar e esclarecer coisas como orientação sexual desvinculada de identidade de gênero, o que é bem interessante. O contexto escolar (ou no caso, universitário) me remete a algo como Hoje eu quero voltar sozinho, acho que é uma forma de mostrar a importância também de filmes que tratem da temática homossexual não apenas quando os personagens são já adultos, mas sim na juventude. Além disso, mesmo que quase clichê, trata sobre como a sociedade lida com esse assunto (tanto a parte que aceita quanto a parte que não aceita, enfatizando na segunda), o que torna a história dramática. O drama do filme, por mais que não me agrade (filmes de drama não me agradam, normalmente), possivelmente é real para muitos. Falo mais sobre a história do que sobre a atuação do elenco, pois para mim o tailandês causou estranhamento inicial (nunca tinha assistido um filme dessa nacionalidade), porém ao longo da história consegui me acostumar com o áudio.
365 Dias
1.5 881 Assista AgoraQueria desver.
Os Encontros da Meia-Noite
3.6 48Não funcionou.
Uma estrela pela trilha sonora que é top, M83 excelente as usual.
Oblivion
3.2 1,7K Assista AgoraFilmão lixo. A melhor parte é a música dos créditos.
Klaus
4.3 610 Assista AgoraMuito legal a forma como recontaram a história do Papai Noel.
Jogo Perigoso
3.5 1,1K Assista AgoraDeu ruim, evite se possível.
Fala Comigo
2.9 183 Assista AgoraDeu ruim.
Zootopia: Essa Cidade é o Bicho
4.2 1,5K Assista AgoraExcelente referência a O poderoso chefão. Preguiças hilárias. Trilha sonora faz um bom papel de grudar na cabeça. Mensagens sutis a respeito de preconceitos sociais. Um mundo construído de maneira muito bem feita, com imenso potencial. Pequenas piadas pontuais, porém bem colocadas. Ação. Além de um shipp muito improvável, porém igualmente adorável.
Homem-Formiga
3.7 2,0K Assista AgoraHomem Formiga é o tipo de filme que faz você:
1. Se sentir tocado pela morte de uma formiga
2. Você tem overdose de fofura com as formigas
3. Lutas com brinquedos nunca pareceu tão mortal
4. Formigas de estimação, porque sim
Resumindo: você pensa que vai ser um filme trash tosco, mas conseguiram fazer algo bom. História legal, humor na dose certa. Tem seus clichês? Sim, mas ainda consegue entreter bem.
Cinquenta Tons de Cinza
2.2 3,3K Assista AgoraSem nem entrar nos méritos do feminismo e sobre como a maneira de controlar do Grey é tendenciosa. Vou me deter a criticar:
1. Atuação do protagonista (Sr. Grey): Jamie, é um rostinho lindo e igualmente sem expressão.
2. Atuação da protagonista (Ana): A atriz conseguiu captar melhor sua personagem, mas ao contrário do seu companheiro, ela demonstrava algo exagerado e muito além do real.
3. Sadomasoquismo de mentira: a maior parte das cenas de sexo não passam de algo comum pra, no máximo, uma relação muito amenizada do que realmente poderia ser tratado, sem tanta romanização e cortes toscos. Ninfomaníaca nem trata do assunto, mas consegue ser melhor que esse filme.
4. Desenvolvimento mal feito, relação mal construída, tudo se resume a Grey ostentando sua riqueza, buscando encantar Anastacia e convencê-la a fazer o que ele quer através desses meios.
5. O que no livro é desenvolvido de maneira "envolvedora" ao mostrar tudo pelo ponto de vista dela, no filme acaba se tornando tedioso, o meio visual acabou se resumindo ao "encanto pela riqueza", sexo, drama precariamente desenvolvido.
6. Há momentos que remete muito a saga Crepúsculo, deixando evidente a influência, não vejo muita diferença de nível entre esse filme e, especificamente, ao primeiro da Saga.
Resumidamente, sinto como se o filme não tivesse atingido o que se propõe, ao ponto de se tornar desinteressante. Eventualmente você pode rir com algumas cenas que provocam humor, seja pelo clichê previsível, seja pela maneira como soam toscos partes dos diálogos.
A trilha sonora foi que chegaram mais perto de acertar.
Os Homens São de Marte… E É Pra Lá Que …
3.0 604 Assista AgoraPreocupante como muitos outros filmes nacionais (pelo menos alguns globais que me recordo), ao mostrar uma visão contraditória atual, pois ao mesmo tempo que a mulher mostrada como "independente financeiramente, sexualmente bem e satisfeita esteticamente", vive em função de que sua felicidade completa só será possível através da conquista final: o casamento. Este seria um elemento essencial para sua felicidade plena como mulher que não pode ser possível sem a presença de um homem, não estou aqui dizendo que casamento seja algo abominável e ruim, ressalto mais essa dependência inexplicável de que sua felicidade depende de outra pessoa a ponto de a personagem viver exclusivamente em função de ilusões em seus relacionamentos.
O filme mostra uma mulher que:
1. Passa maquiagem enquanto o homem está dormindo, para poder "acordar bonita", por mais que espera-se apenas um efeito de humor, também revela o quanto a protagonista quer parecer perfeita para que seu atual pretendente (ele nem ao menos a satisfez sexualmente) não veja nenhum defeito nela;
2. Mostra uma mulher desesperada por um casamento, com vergonha da sua situação de solteira a ponto de mentir;
3. Implicitamente ensina que você só vai encontrar o homem da sua vida se não dormir com ele na primeira vez que se encontrarem;
4. A protagonista acredita que sua felicidade só é possível seguindo o padrão social do casamento e isso tem uma idade "certa" para acontecer.
Por esses motivos acredito que esse filme é apenas mais uma das nossas produções nacionais rasas e torço para que a população no geral tenha contato com mais produções independentes e/ou que o estilo dos filmes comerciais atuais um dia amadureçam, deixando de se limitarem a um humor que disfarça valores machistas ainda vigentes.
Sim ou Não
3.9 210Não consegui definir se gostei ou não, talvez por estar acostumada com outros filmes bem mais intensos relacionados ao tema. Porém, pelo que percebi, levando em consideração o contexto do filme (vulgo: primeiro filme tailandês com temática lésbica), ele segue uma tendência de buscar com relativa leveza do assunto (o que abre espaço para nos deixar contagiados com o desenvolvimento da relação das duas personagens principais), também consegue abordar e esclarecer coisas como orientação sexual desvinculada de identidade de gênero, o que é bem interessante.
O contexto escolar (ou no caso, universitário) me remete a algo como Hoje eu quero voltar sozinho, acho que é uma forma de mostrar a importância também de filmes que tratem da temática homossexual não apenas quando os personagens são já adultos, mas sim na juventude.
Além disso, mesmo que quase clichê, trata sobre como a sociedade lida com esse assunto (tanto a parte que aceita quanto a parte que não aceita, enfatizando na segunda), o que torna a história dramática. O drama do filme, por mais que não me agrade (filmes de drama não me agradam, normalmente), possivelmente é real para muitos.
Falo mais sobre a história do que sobre a atuação do elenco, pois para mim o tailandês causou estranhamento inicial (nunca tinha assistido um filme dessa nacionalidade), porém ao longo da história consegui me acostumar com o áudio.
Um Ratinho Encrenqueiro
3.0 323 Assista AgoraSessão da tarde. <3