Carol Araujo

Personagens interessantes foram apresentados aqui. A Kim Momi teve uma vida completamente trágica, pois foi depreciada desde criança por sua aparência, onde até sua mãe a rebaixava. Que coisa pesada, me senti bastante incomodada com o que ela passou nos primeiros 2 episódios. Mesmo não gostando do final dela, acho que foi condizente e fechou bem a história, só é uma pena que ela não tenha tido mais tempo com sua filha. Inclusive, é triste pensar nos traumas que a jovem Mimo teria que enfrentar se isso fosse um caso verídico, imaginem sofrer preconceito toda a sua vida por ser filha de uma mulher considerada serial killer, quando nada disso é sua culpa. Além de ter como "pai" e "avó" pessoas completamente malucas, maníacas e instáveis. Fico feliz que ao menos ela conseguiu o conforto de ter uma família adotiva e uma amizade verdadeira, onde com certeza vai receber o amor que nunca havia recebido antes, o que sua mãe nunca chegou a receber, pois cresceu acreditando que não era digna de ser amada ou minimamente respeitada. Também gostei muito da personagem Chunae, que foi a única pessoa que apoiou e se importou com a Momi verdadeiramente, a ponto de se sacrificar por ela. Lamento bastante por seu fim trágico também. Além disso, a vilã principal, a velha Kyungja, mesmo caricata ainda teve um arco impressionante e a atriz que a interpretou fez um incrível trabalho, tal como o ator que fez o seu filho.

Triste pelo Pildo mas é compreensivo, nem todo dorama precisa ter final feliz para ser incrível. Só espero que a Jiwoo tenha encontrado alguém em que possa confiar depois de tudo isso.