Segundo filme de John Carpenter, que essa semana fez 41 anos de lançamento. Teve um orçamento baixo, cerca de 1 milhão de dólares, mas acabou sendo sucesso comercial, arrecadando mais de 20 milhões de dólares.
É uma história até simples. Uma cidade costeira possui um segredo... Alguns de seus fundadores causaram o naufrágio de um navio com um falso farol para roubar as moedas de ouro que ele carregava. 100 anos depois, uma névoa densa toma a cidade e carrega junto os fantasmas desses marinheiros em busca de vingança e de seu ouro.
O elenco é de peso, com atores que participaram de outras produções do diretor. Jamie Lee Curtis e sua mãe, Janet Leigh (a que morre no chuveiro em Psicose), Tom Atkins, Adrienne Barbeau, o recentemente falecido Hal Holbrook, entre outros.
O filme tem um passo lento, não acontece tanta coisa, e não há um protagonista. São diversos personagens que vão se entrelaçando ao longo da história. Ainda assim, a história vai aos poucos criando uma tensão. Sim, temos soluções repentinas pra algumas coisas que não fazem muito sentido, mas mesmo assim não tira os méritos do filme. O baixo orçamento é visível, por exemplo, na cidade. Quase não vemos habitantes, as únicas pessoas são os personagens que acompanhamos ao longo do filme, praticamente. As cenas finais em que os fantasmas aparecem mais são bem marcantes. A aparição na igreja é clássica.
Não tem o mesmo impacto de Halloween, por exemplo, mas ainda assim é um bom entretenimento pra quem gosta de filme de terror com um tom mais "sério". Aviso: jovens que buscam ação e jumpscares, passem longe!
Ah, e a trilha é composta pelo próprio Carpenter, como de costume.
"Guns Akimbo", ou como saiu no Brasil, "Armas em Jogo", de 2020. Filme muito louco do mesmo diretor de Deathgasm. Não tente levar nada a sério aqui, e o bom é que o próprio filme já faz isso. Neon, tiroteio, sangue e explosão pra tudo que é lado, com o Harry Potter e a mina porra-louca que só faz filme viajado. O filme é diversão garantida, com um roteiro sem muita enrolação, ritmo frenético e muito exagero, com cara de HQ. A história é sobre um magrão que trabalha em uma empresa de desenvolvimento de jogos e tem uma vida de merda, então passa horas na internet trollando os trolls. Só que quando faz isso em um site de uma competição em que as pessoas se matam de verdade, ele acaba sendo capturado e obrigado a entrar no jogo, em um duelo contra a maior vitoriosa do esquema. Aquele meme do Harry Potter loucaço de pantufa com umas pistolas é daqui. As pistolas estão inclusive PARAFUSADAS nas mãos dele, e uma das piadas recorrentes do filme é ele tentando fazer qualquer coisa usando as pistolas como "mãos". Um bunda mole sendo obrigado a mandar bala pra sobreviver, ou só ficar fugindo.
Terrir legalzinho que vale a pena assistir. Tem situações divertidas e a produção é legal. Alguns personagens são dispensáveis e o filme sabe disso, nos presenteando com mortes grotescas e sanguinolentas.
O filme apresenta uma história e de repente muda tudo. E isso é muito bem feito. Em momentos calmo, devagar, em outros intenso e bruto. Filmão. Pra quem gosta de filmes mais realistas é uma boa pedida. O filme meio que dá um recado: cuidado com as mentiras e prestem atenção no que tão fazendo, senão vai dar merda!
A expectativa era alta, mas não foi atingida. É legal, mas não gostei tanto quanto achei que ia gostar, como os outros filmes do diretor. As atuações são forçadas, o filme é enrolado e se repete nas mesmas situações diversas vezes (a guria fazendo algum ritual qualquer com o livro). Acho que se perdeu no roteiro e por ter fica mais "pé no chão" que os outros. Ainda assim, vale a assistida, ainda mais quem acompanha o trabalho do Aragão e gosta de cinema nacional de terror.
Filmaço! A história não tem grandes surpresas, mas o filme prende pelos méritos técnicos que adicionam muito na experiência audiovisual. Deve ter sido incrível assistir esse filme no cinema. O trabalho de câmera, cenários, figurinos, a quantidade de figurantes, as cores, etc, etc, etc... trabalho de primeira.
O Império do Medo (Barbarian Queen 2: The Empress Strikes Back, 1990). Continuação (só no nome) de A Rainha Guerreira. Esse aqui se aproveita do nome, tem a mesma atriz como protagonista e uma ambientação de fantasia medieval. Fora isso, não tem nada a ver com o anterior. Nem a equipe é a mesma, esse foi feito no México. Mas o cartaz também foi pintado pelo Boris Vallejo (e até isso piorou).
A história é sobre um rei muito justo que teoricamente foi morto em campo de batalha, e sua filha tem o segredo do poder do cetro mágico. Ela deveria passar o poder do cetro para o governador assumir o trono, porém, caso seu pai ainda esteja vivo, ao usar o poder, ele morre. Ela se nega. O cara usurpa o trono mesmo assim, com a ajuda de sua filha, uma criança mimada e cruel. A princesa foge, se junta com um grupo de rebeldes, formado principalmente por plebeus fazendeiros que tinham toda sua colheita roubada pelos soldados do novo governador.
Esse é bem mais fraco que o primeiro. As atuações são péssimas e algumas situações são absurdas. A princesa discursa pro grupo de rebeldes no mesmo instante que se junta à eles, e todos respondem gritando seu nome. Como alívio cômico, tem uma guerreira pateta que nunca sabe o que fazer.
Alguns peitos aqui e ali, mas sem aquele apelo brutal por estupros que tinha no primeiro. Uma das primeiras cenas do filme é uma luta da lama de duas mulheres seminuas! hahahahah O vilão é interessante, e ainda mais interessante é a personagem da guriazinha maldita desgraçada doentia que tem prazer em assistir a protagonista ser torturada. E dessa vez as mortes tem sangue.
Comédia sem graça que só começa a engrenar a partir dos 45 minutos quando declaradamente aparecem os vampiros e o sangue começa a aparecer. Os personagens não são carismáticos e em vez de simpatizar com eles eu fiquei torcendo pra que se dessem muito mal. As piadinhas são muito sem graça, completamente forçadas e que não conseguiam tirar nem aquele sorrisinho de canto. Acho que só nos últimos 15 minutos é que alguma coisa mais interessante começa a acontecer com o sangue escorrendo de monte, mas não é o suficiente pra salvar um filme que já tinha feito o cara dormir.
Filme genérico de capa e espada. No caso, de teta e espada. Feito na Argentina em parceria com o rei do trash Roger Corman, por Héctor Olivera, mesmo diretor que no mesmo ano lançou, além desse, as pérolas "Os Guerreiros do Reino Perdido" e "Guerra da Cocaína". O pôster do filme, pintado por Boris Vallejo, já é uma obra de arte.
A história é sobre um vilarejo que é destruído por um grupo de soldados a mando do governante do reino, a troco de nada, literalmente. Um monte de gente morre, uns caras são levados pra serem escravos gladiadores, umas mulheres são levadas pra serem escravas sexuais. Um pequeno grupo de mulheres consegue fugir e planeja a vingança. No caminho encontram um grupo de rebeldes relutantes em ajudar.
O filme tem toda uma ideia que parece ser algo feminista, colocando as mulheres como protagonistas fortes, com poder de enfrentar na porrada os inimigos e dar cabo de todos eles. Ao mesmo tempo, o filme abusa da nudez feminina e tem diversas situações de tortura e estupro (aos 30 segundos de filme já tem um). Mas aí até em uma tentativa de estupro, a protagonista é empoderada (?!), apertando o pau do torturador com seus incríveis músculos pélvicos e conseguindo dar um fim no sujeito. Que absurdo.
Tetômetro lá em cima, várias mortes (sem sangue), cabeças rolando, estupros coletivos, mulheres acorrentadas, orgias, tortura, derretimento em ácido, porradaria com pedaço de pau, com tochas e com espadas.
No fim das contas o filme, que tenta surfar ainda na onda do sucesso de Conan, é até competente nos seus 70 minutos. Não fica enrolado demais, só acaba do nada. A atuação, a ambientação, cenários, etc, tão bem legais. Mas a dublagem é muito ruim, tem momentos em que a atriz tá de boca fechada mas falando! Ah, e de bárbaras as mulheres não tem nada, nem de rainha, escolheram um nome qualquer marketeiro pro filme.
Ninja dos Ninjas (Diamond Ninja Force, 1988). Eita que bosta de filme hahahaha. O diretor Godfrey Ho tem dezenas de filmes de ninja, mas nesse aqui puxou umas referências daquela trilogia clássica de ninjas da Cannon. Colocou um ninja americano velho, loiro e de bigode, meio no estilo do Franco Nero no "Ninja: A Máquina Assassina" de 81. Tem também todo o lance sobrenatural que parece sugado do "Ninja: A dominação" de 84. A diferença é que esse é bem tosco, mal feito, barato ao extremo, repetitivo, chato em muitas das passagens. Claro que tem algumas situações ridículas e divertidas de tão toscas, mas em geral fica devendo. Tecnicamente é horrível, as cenas noturnas são mais escuras que Gotham City em noite de apagão. As coisas acontecem no filme como se a gente já conhecesse todo mundo, já soubesse o que é o tal de força ninja diamante e o clã dos ninjas negros, que tivesse intimidade com a embate entre as dinastias e não sei mais o que. A história começa com um velho ricaço, dono de umas terras que estão sendo cavocadas pra construir alguma coisa. Acham umas ossadas humanas lá. DO NADA, o clã dos "Ninja Negro" (que é do mal) quer comprar a terra dizendo que aqueles são os restos mortais de seus antepassados, e que lá existe o poder ninja do mal para dominar o mundo. O velho não tá nem aí e não vai vender nada. O que o líder do clã ninja negro faz? Manda uma maldição, ATAQUE DEMONÍACO IAAAAAAA!!! O velho é atacado por um fantasma e morre do coração. A filha do velho, com o marido e o filho, se muda pra casa e começa também a ser atacada por fantasmas. Só ela enxerga as figuras, e o marido começa a achar que ela tá muito estressada e tudo mais. Dali a pouco o filho também começa a enxergar os espíritos. Em uma cena RIDÍCULA, uma fantasma tá lá observando o casal mandar ver e começa e ficar excitada e tirar a roupa. Em seguida ela possui o corpo da mulher e faz uns esquemas diferentes com o marido, que fica todo animado. Puxa o cara lá pra beira da praia e afoga o ganso até o cara ficar quase em coma. Os ninjas do mal seguem insistindo pra que a mulher venda as terras, mas ela se nega. Enquanto isso, o ninja vermelho dourado velho loiro de bigode branco vai matando todos. Sempre que ele mata alguém, imediatamente ele tira a máscara. Pra que usar a porra da máscara então!? As lutas são mega rápidas, não tem sangue, as coreografias são toscas. Tem um alívio cômico com um cara que o ninja do bem manda pra ajudar a família e um caçador de fantasmas. O ninjão mocinho passa o filme inteiro fazendo ligações do seu aparelho de telefone fixo DO GARFIELD. E o ninjão do mal fica o filme inteiro mexendo a espada de um lado pro outro pra invocar os fantasmas. No final, o ninja faz uma preparação tremendamente caricata, criando umas fumacinhas coloridas. A luta final dura uns 30 segundos, e assim que ela termina, imediatamente o filme termina. Ah, todos os homens do filme tem um bigodão.
Filme de pancadaria contra um ET com o deus da tranqueira Nicolas Cage e outros semi-astros da pancadaria tipo Frank Grillo e Tony Jaa? Tô dentro!
É claro que o cara já vai assistir isso sabendo que não é bom, mas pelo menos espera ser bem divertido. E em geral, é! A história ridícula é sobre como a cada SEIS ANOS um ET porrador vem pra Terra trocar soco e lutar de espada. Se ele for derrotado, beleza, senão, todo mundo vai morrer. Desde quando fazem isso? O ET lá cheio de armadura, visão de calor, invisibilidade, ultra velocidade, regeneração e não sei mais o que, e desde sempre vem e perde. A cada SEIS ANOS!
O filme não sabe se vai ser Mortal Kombat, Power Rangers, Predador, se vai ter tiroteio ou se vai ser um filme de samurai ou até mesmo tudo isso ao mesmo tempo. E acaba virando uma bagunça tão grande que fica divertido. Dá pra ver que o filme é barato e que alguns atores são sabiam como foram parar ali.
Temos pancadaria gratuita com muuuuitas partes em câmera lenta (que ganha uns 10 minutos fácil pro filme), cometa feito em 3D da maneira mais barata e preguiçosa possível, espada molenga, sobretudo de invisibilidade (sem manga), uma velha com uma escopeta, um idiota alívio cômico desnecessário, sangue digital muito tosco, ET narigudo com dentinho de canibal, shurikens infinitas que nunca acertam o alvo, e muito mais.
Daquelas porcarias que conseguem divertir de tão absurdas.
Dirigido por Levi Salgado, diretor canastrão que fez filmes baratos de putaria tosca, como "Rabo Quente", "A Galinha do Rabo de Ouro" e "Os Rapazes das Calçadas". Aqui temos uma história sem pé nem cabeça de gangues estilo "The Warriors" que são rivais sabe-se lá por que motivo, e existe uma "Rainha" de todas as gangues. Os caras saem por aí dando porrada nas pessoas, estuprando mulheres, e se juntam em um cabaré sujo pra assistir shows de talentos e dublagem. A Rainha quer o "Gatão", líder de outra gangue, e manda matarem a namorada dele e sequestrar o cara. Enquanto isso, a chefe de outra gangue quer tomar o posto de Rainha. E tem um dos capangas que visita a mãe dele, triste porque a velha tá sempre afundada na garrafa, e ela triste porque ele "sai para matar e violentar".
O filme é meio que isso aí só. Não tem profundidade nenhuma. Tecnicamente é horrível, com cenas pessimamente iluminadas, atores amadores, maquiagem e figurino risíveis. Pra completar a chinelagem, o filme teve duas versões. "Punks: Os Filhos da Noite" em 1982 e depois "Sexo Selvagem dos Filhos da Noite", em 1987, em que algumas cenas foram cortadas e adicionaram diversos minutos de sexo explícito aleatório e tosco. Pelo menos tem só 1h, então a tortura não dura muito tempo.
Punks: Os Filhos da Noite, dirigido por Levi Salgado, diretor canastrão que fez filmes baratos de putaria tosca, como "Rabo Quente", "A Galinha do Rabo de Ouro" e "Os Rapazes das Calçadas". Aqui temos uma história sem pé nem cabeça de gangues estilo "The Warriors" que são rivais sabe-se lá por que motivo, e existe uma "Rainha" de todas as gangues. Os caras saem por aí dando porrada nas pessoas, estuprando mulheres, e se juntam em um cabaré sujo pra assistir shows de talentos e dublagem. A Rainha quer o "Gatão", líder de outra gangue, e manda matarem a namorada dele e sequestrar o cara. Enquanto isso, a chefe de outra gangue quer tomar o posto de Rainha. E tem um dos capangas que visita a mãe dele, triste porque a velha tá sempre afundada na garrafa, e ela triste porque ele "sai para matar e violentar".
O filme é meio que isso aí só. Não tem profundidade nenhuma. Tecnicamente é horrível, com cenas pessimamente iluminadas, atores amadores, maquiagem e figurino risíveis. Pra completar a chinelagem, o filme teve duas versões. "Punks: Os Filhos da Noite" em 1982 e depois "Sexo Selvagem dos Filhos da Noite", em 1987, em que algumas cenas foram cortadas e adicionaram diversos minutos de sexo explícito aleatório e tosco. Pelo menos tem só 1h, então a tortura não dura muito tempo.
Fecha a "Trilogia do Inferno" do italiano Lucio Fulci. É um filme ainda mais lento, um suspense com tons sobrenaturais que lá depois da metade do filme que começa a ter sangue (e aí o troço jorra em litros). O filme começa promissor, com uma cena em que uma mulher tem a cabeça atravessada por uma faca de cozinha. Mas de repente o tom muda e a trama é sobre uma família que se muda pra uma casa, onde o pai vai continuar as pesquisas deixadas por um colega que havia recentemente enlouquecido, assassinado a amante e se enforcado. O filho do casal tem uma amiga imaginária que diz pra ele não ir pra nova casa, pois vai dar merda. A coisa vai se construindo bem devagar, mas depois embala e entra no que esperamos em um filme do Fulci. Resumindo, a casa era de um tal doutor Freudstein que fazia testes bizarros com humanos. No fim das contas, tem decapitação em close, gente atravessada em espeto, montes de sangue jorrando, pessoas abertas no porão, cadáveres pendurados e um vilão monstrengo com a barriga cheia de larvas. É o filme mais "pé no chão" dos três, com a narrativa de forma mais tradicional, mas sendo Lucio Fulci, as podreiras se destacam.
Segundo filme da "Trilogia do Inferno" de Lucio Fulci, o melhor dos três. A trama, um tanto confusa e cheia de furos (como são os três filmes) fala sobre um hotel onde existe um dos sete portões para o inferno. No início do filme, uma cena mostra o que aconteceu há muito tempo dentro do hotel. Um homem (que parece ser o dono do hotel) faz uma pintura do Mar dos Mortos, que está ligada com uma profecia do livro e Eibon. Pessoas invadem o hotel, aprisionam o homem, crucificando e torturando-o. Por fim, o homem ainda tem a cara derretida. Em um salto temporal, estamos nos dias de hoje, e uma mulher está preparando o hotel para reinaugurá-lo. Sem grandes enrolações, já que o filme é confuso mesmo. Aos poucos vão descobrindo corpos no porão, vai dando merda, pessoas morrem, surge zumbi, ataques de animais, arrancamento brutal de olho, aliás, muitos closes em olhos. Como Fulci gosta de olhos! Uma cena que merece ser comentada é o ataque das aranhas. Surgem do nada e atacam um cara que está desmaiado, e começam a devorar o sujeito. A maioria são aranhas mesmo, mas a que arranca os pedaços é um boneco tosco com a movimentação ridícula, que em closes arranca os pedaços do homem. O gore come solto, com litros e mais litro de sangue e quilos de gosma e carne se esvaindo das vítimas. As cenas de morte são muito boas, com efeitos e maquiagem bem legais. É o que compensa a falta de sentido em muitos momentos.
"Gosto de lembrar as coisas do meu jeito, não necessariamente da forma que elas aconteceram." Uma viagem eroticamente surrealista, com um clima de suspense que vai se construindo lentamente. Essa é uma grande característica do filme, ele é lento. Não é um filme pra todo mundo, mas isso já era de se esperar de um trabalho do David Lynch.
Pavor na cidade dos zumbis (1980), dirigido pelo lendário Lucio Fulci, italiano maluco responsável por muitas podreiras, principalmente o ultra clássico Zombi 2 (aquele que tem uma cena de um zumbi brigando com um tubarão). Esse filme tem muita coisa misturada, o que poderia gerar algo muito interessante, mas o que é legal nele mesmo são as cenas sangrentas. Basicamente a história é sobre uma mulher que morre de medo durante uma sessão espírita e ressuscita quando está sendo enterrada. Ela teve uma visão de uma cidade, Dunwich, onde um padre se enforca em um cemitério, o que acaba abrindo um portal para o inferno, com os mortos voltando como zumbis. Um dos personagens principais é um repórter que estava investigando a morte da mulher e que acaba salvando ela do caixão (e quase matando ela com uma picareta ao tentar abrir a tampa). O ator é o vilão daquele "Ninja - A Máquina Assassina" com o Franco Nero, cuja morte é uma das interpretações mais legais de todos os tempos. Aí o cara não sabe se é um filme de zumbi
, de demônio, de assombração, de que diabo é o troço, porque o ritmo é lento. Pelo menos vão acontecendo algumas coisas legais visualmente ao longo da história. O tal padre suicida vira um mensageiro da desgraça, e volta e meia surge pra alguém, sempre com uns closes beeem fechados na cara e com uma iluminação de baixo pra cima. Ele fica encarando a pessoa até ela começar a se esvair em sangue. Aí que surge uma cena icônica:
Por fim tem umas catacumbas cheias de zumbis mega antigos que acabam pegando fogo e se desfazendo.
Mas e com tudo isso, como o filme pode não ser grande coisa? Os personagens são sem graça, a história não faz sentido, o ritmo é chato, a trilha sonora incomoda, e o clímax esperado,
O último filme lançado pela lendária produtora Cannon! Pensa numa mistura de Filhos da Esperança com O Exterminador do Futuro com Death Stranding. É isso aí que surge. 17 anos depois de uma guerra nuclear nos Estados Unidos, a população é controlada pelas máquinas. A humanidade não é mais fértil, mas uma mulher conseguiu engravidar. Esses rebeldes planejam mandar a mulher e o feto para a Europa, onde a criança poderá ser criada como a nova esperança dos humanos. Mas acontece que na verdade não tem trama porra nenhuma, não tem máquina, não fala nada de guerra nem NADA. É só o exterminador Rob Halford ali perseguindo a mulher o filme inteiro, literalmente. Mas funciona! hahaha A mulher leva o feto dentro de um tubo de ensaio. SIM! O feto tá lá, um bonequinho tosco dentro de uma garrafa pet com um teclado numérico. As vezes dá uns closes e o bonequinho mexe os braços. Ela bota esse treco na mochila e se prepara pra ir até o porto, onde um barco vai buscar ela e a criança pra levar pra Europa. Mas aí nos primeiros 5 minutos, o exterminador lá já invade a base dos rebeldes e mata todo mundo a tiro. Detalhe, SEMPRE que tem uma nova tomada o cara engatilha de novo a metralhadora. Fugindo pela cidade pós-apocalíptica, ela se depara com umas gangues bizarras, como a dos travestis e a dos canibais. Aí surge o Tarzan (na verdade, é Austin, mas o cara tem muita pinta de Tarzan) e vira o Kyle Reese dela. Ajuda a mulher a atravessar a cidade. Nisso aí vai ter tiroteio, porradaria, facada, sangue jorrando, gente mutante e sempre o implacável exterminador perseguindo e nunca conseguindo o que quer. Ele tem uma super mira tecnológica, mas quando vai atirar na mulher que é o alvo, ele nunca acerta. Mas o robozão luta até um kickboxing. A mochila onde tá o feto é arremessada pra tudo que é lado mas também não dá nada. No fim das contas, o tal barco europeu que vinha resgatar, que eu achei que ia ser um naviozão-laboratório-base rebelde era tipo um barquinho de pesca!
Tudo que faltava na animação anterior temos de sobra nessa. É bom DEMAIS! Tecnicamente é impecável, muito bem feita, a história dessa é muito melhor. É praticamente um romance/drama gótico com elementos de terror, e por incrível que pareça, é massa! O caçador de vampiros é contratado para resgatar uma mocinha sequestrada por um vampirão, e descobre que na verdade ela que quis ir, eles estão apaixonados e tal. E aí desenrola um monte de pancadaria bem feita, um monte de pedaços de monstros sendo arrancados e tem mais participação de coadjuvantes. Seguimos na mesma ambientação futurista medieval cyberpunk (e dessa vez tem até nave com arquitetura gótica, no melhor estilo Warhammer 40k). Tem bastante ação e muita sangueira. Fortemente recomendado!
Considerado o primeiro anime voltado pra um público mais adulto. Baseado na série de livros de mesmo nome, que no Japão já tem mais de 40 volumes. A história se passa em um futuro distante, 10 mil anos, mas que tem uma cara de idade média cyberpunk gótica (o que é legal). A animação tem cara de baixo orçamento e a trama é até bem direta. Um meio vampiro que é o maior caçador de vampiros de todos os tempos é contratado pra dar cabo num vampirão. E aí tem arrancamento de braço, cabeça esmagada, corte ao meio, rios de sangue e outras podreiras. Em geral não é grande coisa... é ok, vale pela curiosidade.
É difícil acreditar que isso tenha sido feito por adultos. O troço é tão, mas tão, mas TÃO RUIM. O filme tem 77 minutos que parecem 300. Levei duas semanas tentando ver, mas pelo menos tive um ótimo sonífero durante esse tempo. A história da podreira: Um bandido é preso, mas como a pena de morte havia sido abolida, decidem mandar uma comissão em uma viagem temporal pra poder executar o sujeito. Chegam em um planeta dominado por dinossauros e acontecem coisas aleatórias, enroladas e da forma mais amadora possível O filme ser totalmente amador não deveria ser um problema, temos vários filmes amadores legais. O brabo é que é tão mal feito, de qualquer jeito, nenhum tipo de esmero técnico, e tudo é chato, aleatório e enrolado demais. Dinossauros de papel machê movidos com stop motion em uma cena de dia interagindo com pessoas filmadas à noite. O tal bandido tem uma mão arrancada, some e depois volta como vilão que no fim das contas não serve pra nada. T-Rex morto com tiro de pistola, mas só pra surgir outros dinossauros mais. Mulher das cavernas fazendo dança de boas vindas ao som de fita K-7. Ah, a tal viagem no tempo se transforma em uma viagem pra OUTRO PLANETA que é a própria Terra em uma espécie de universo paralelo. Por fim temos um fantoche de dinossauro de borracha atacando as pessoas dentro da nave e um final ridículo que claramente ficou daquele jeito porque não sabiam o que mais fazer com essa merda.
O filme não se leva a sério, o que é importante, já que ele é mais comédia que terror mesmo. A história não tem sentido e isso não importa, todo o absurdo faz parte e em nenhum momento fica parecendo deslocado. Os atores estão ok em seus papéis, e os efeitos são bem competentes. Filme divertido e despretensioso que foi um fracasso de bilheteria mas segue sendo legal.
Grite, Grite Outra Vez! (Scream and Scream Again), de 1970, dirigido por Gordon Hessler, responsável por filmes como O Ataúde do Morto-Vivo, O Uivo da Bruxa, O Mestre e o MARAVILHOSO Kiss Contra o Fantasma do Parque. No elenco temos a trinca mágica de filmes de terror clássicos: Christopher Lee, Vincent Price e Peter Cushing. Isso já é o suficiente pra no mínimo chamar atenção, mas provavelmente pra entregar um baita de um filme, certo? NÃO! O filme é muito ruim!
A história parece ser um emaranhado de 3 roteiros diferentes. Uma das tramas é sobre espionagem e um regime totalitário; a outra é sobre a investigação de assassinatos em série, com requintes de crueldade e características de vampirismo; o outro é sobre um médico maluco meio Frankenstein, pacientes mutilados e seres artificiais. Tudo isso no mesmo filme. O livro em que é baseado ainda colocava alienígenas no meio, mas no filme isso acabou não entrando.
Troço enfadonho e enrolado, que passa o tempo e nada que acontece leva a lugar nenhum. Pra piorar, o trio de atores grandões não são os principais. Peter Cushing aparece em UMA cena e é morto. Christopher Lee aparece de vez em quando sem muita importância e o Vincent Price até tem mais destaque, mas também não faz muita diferença.
Destaque (ridículo) do filme: um personagem que mata as pessoas apertando o ombro delas. Isso mesmo.
Não engrena como filme de terror, nem de suspense, nem de ação, nem policial, nem de espionagem, nem de ficção científica.
Vincent Price disse anos depois que nunca entendeu o roteiro do filme.
Os Caçadores de Mortos Vivos (Raiders of the Living Dead) de 1986. Filme ruim demais, com uma história sem pé nem cabeça, em que não se sabe se os zumbis são comedores de pessoas ou escravos no estilo zumbi vodu. E os tais mortos-vivos aparecem pouquíssimas vezes no filme, concentrando mais nos minutos finais e uma que outra vez durante o restante do filme. Um repórter descobre uns zumbis que foram acordados por sei lá, um terrorista que tinha invadido uma usina nuclear, mas o negócio todo era uma antiga prisão onde faziam experimentos com os prisioneiros e pra completar tem um guri com uma arma laser feita com um tocador de DVD e um véio de chapéu e arco e flecha. O diretor parece ter "aproveitado" tudo que filmou, porque tem uma infinidade de tomadas que não fazem sentido nem acrescentam em nada do filme além de tempo. Dormi umas 4 vezes pra conseguir terminar de ver.
A Bruma Assassina
3.3 195Segundo filme de John Carpenter, que essa semana fez 41 anos de lançamento. Teve um orçamento baixo, cerca de 1 milhão de dólares, mas acabou sendo sucesso comercial, arrecadando mais de 20 milhões de dólares.
É uma história até simples. Uma cidade costeira possui um segredo... Alguns de seus fundadores causaram o naufrágio de um navio com um falso farol para roubar as moedas de ouro que ele carregava. 100 anos depois, uma névoa densa toma a cidade e carrega junto os fantasmas desses marinheiros em busca de vingança e de seu ouro.
O elenco é de peso, com atores que participaram de outras produções do diretor. Jamie Lee Curtis e sua mãe, Janet Leigh (a que morre no chuveiro em Psicose), Tom Atkins, Adrienne Barbeau, o recentemente falecido Hal Holbrook, entre outros.
O filme tem um passo lento, não acontece tanta coisa, e não há um protagonista. São diversos personagens que vão se entrelaçando ao longo da história. Ainda assim, a história vai aos poucos criando uma tensão. Sim, temos soluções repentinas pra algumas coisas que não fazem muito sentido, mas mesmo assim não tira os méritos do filme. O baixo orçamento é visível, por exemplo, na cidade. Quase não vemos habitantes, as únicas pessoas são os personagens que acompanhamos ao longo do filme, praticamente. As cenas finais em que os fantasmas aparecem mais são bem marcantes. A aparição na igreja é clássica.
Não tem o mesmo impacto de Halloween, por exemplo, mas ainda assim é um bom entretenimento pra quem gosta de filme de terror com um tom mais "sério". Aviso: jovens que buscam ação e jumpscares, passem longe!
Ah, e a trilha é composta pelo próprio Carpenter, como de costume.
Armas em Jogo
3.1 202 Assista Agora"Guns Akimbo", ou como saiu no Brasil, "Armas em Jogo", de 2020. Filme muito louco do mesmo diretor de Deathgasm. Não tente levar nada a sério aqui, e o bom é que o próprio filme já faz isso. Neon, tiroteio, sangue e explosão pra tudo que é lado, com o Harry Potter e a mina porra-louca que só faz filme viajado.
O filme é diversão garantida, com um roteiro sem muita enrolação, ritmo frenético e muito exagero, com cara de HQ.
A história é sobre um magrão que trabalha em uma empresa de desenvolvimento de jogos e tem uma vida de merda, então passa horas na internet trollando os trolls. Só que quando faz isso em um site de uma competição em que as pessoas se matam de verdade, ele acaba sendo capturado e obrigado a entrar no jogo, em um duelo contra a maior vitoriosa do esquema.
Aquele meme do Harry Potter loucaço de pantufa com umas pistolas é daqui. As pistolas estão inclusive PARAFUSADAS nas mãos dele, e uma das piadas recorrentes do filme é ele tentando fazer qualquer coisa usando as pistolas como "mãos". Um bunda mole sendo obrigado a mandar bala pra sobreviver, ou só ficar fugindo.
Delivery Macabro
2.6 51 Assista AgoraTerrir legalzinho que vale a pena assistir. Tem situações divertidas e a produção é legal. Alguns personagens são dispensáveis e o filme sabe disso, nos presenteando com mortes grotescas e sanguinolentas.
Mr. Vingança
4.0 408O filme apresenta uma história e de repente muda tudo. E isso é muito bem feito. Em momentos calmo, devagar, em outros intenso e bruto. Filmão. Pra quem gosta de filmes mais realistas é uma boa pedida. O filme meio que dá um recado: cuidado com as mentiras e prestem atenção no que tão fazendo, senão vai dar merda!
A Mata Negra
3.2 100A expectativa era alta, mas não foi atingida. É legal, mas não gostei tanto quanto achei que ia gostar, como os outros filmes do diretor.
As atuações são forçadas, o filme é enrolado e se repete nas mesmas situações diversas vezes (a guria fazendo algum ritual qualquer com o livro).
Acho que se perdeu no roteiro e por ter fica mais "pé no chão" que os outros.
Ainda assim, vale a assistida, ainda mais quem acompanha o trabalho do Aragão e gosta de cinema nacional de terror.
1917
4.2 1,8K Assista AgoraFilmaço! A história não tem grandes surpresas, mas o filme prende pelos méritos técnicos que adicionam muito na experiência audiovisual. Deve ter sido incrível assistir esse filme no cinema.
O trabalho de câmera, cenários, figurinos, a quantidade de figurantes, as cores, etc, etc, etc... trabalho de primeira.
O Império do Medo
2.5 4O Império do Medo (Barbarian Queen 2: The Empress Strikes Back, 1990). Continuação (só no nome) de A Rainha Guerreira. Esse aqui se aproveita do nome, tem a mesma atriz como protagonista e uma ambientação de fantasia medieval. Fora isso, não tem nada a ver com o anterior. Nem a equipe é a mesma, esse foi feito no México. Mas o cartaz também foi pintado pelo Boris Vallejo (e até isso piorou).
A história é sobre um rei muito justo que teoricamente foi morto em campo de batalha, e sua filha tem o segredo do poder do cetro mágico. Ela deveria passar o poder do cetro para o governador assumir o trono, porém, caso seu pai ainda esteja vivo, ao usar o poder, ele morre. Ela se nega. O cara usurpa o trono mesmo assim, com a ajuda de sua filha, uma criança mimada e cruel. A princesa foge, se junta com um grupo de rebeldes, formado principalmente por plebeus fazendeiros que tinham toda sua colheita roubada pelos soldados do novo governador.
Esse é bem mais fraco que o primeiro. As atuações são péssimas e algumas situações são absurdas. A princesa discursa pro grupo de rebeldes no mesmo instante que se junta à eles, e todos respondem gritando seu nome. Como alívio cômico, tem uma guerreira pateta que nunca sabe o que fazer.
Alguns peitos aqui e ali, mas sem aquele apelo brutal por estupros que tinha no primeiro. Uma das primeiras cenas do filme é uma luta da lama de duas mulheres seminuas! hahahahah O vilão é interessante, e ainda mais interessante é a personagem da guriazinha maldita desgraçada doentia que tem prazer em assistir a protagonista ser torturada. E dessa vez as mortes tem sangue.
Bloodsucking Bastards
2.8 23Comédia sem graça que só começa a engrenar a partir dos 45 minutos quando declaradamente aparecem os vampiros e o sangue começa a aparecer. Os personagens não são carismáticos e em vez de simpatizar com eles eu fiquei torcendo pra que se dessem muito mal. As piadinhas são muito sem graça, completamente forçadas e que não conseguiam tirar nem aquele sorrisinho de canto. Acho que só nos últimos 15 minutos é que alguma coisa mais interessante começa a acontecer com o sangue escorrendo de monte, mas não é o suficiente pra salvar um filme que já tinha feito o cara dormir.
A Rainha Guerreira
2.5 11 Assista AgoraFilme genérico de capa e espada. No caso, de teta e espada. Feito na Argentina em parceria com o rei do trash Roger Corman, por Héctor Olivera, mesmo diretor que no mesmo ano lançou, além desse, as pérolas "Os Guerreiros do Reino Perdido" e "Guerra da Cocaína". O pôster do filme, pintado por Boris Vallejo, já é uma obra de arte.
A história é sobre um vilarejo que é destruído por um grupo de soldados a mando do governante do reino, a troco de nada, literalmente. Um monte de gente morre, uns caras são levados pra serem escravos gladiadores, umas mulheres são levadas pra serem escravas sexuais. Um pequeno grupo de mulheres consegue fugir e planeja a vingança. No caminho encontram um grupo de rebeldes relutantes em ajudar.
O filme tem toda uma ideia que parece ser algo feminista, colocando as mulheres como protagonistas fortes, com poder de enfrentar na porrada os inimigos e dar cabo de todos eles. Ao mesmo tempo, o filme abusa da nudez feminina e tem diversas situações de tortura e estupro (aos 30 segundos de filme já tem um). Mas aí até em uma tentativa de estupro, a protagonista é empoderada (?!), apertando o pau do torturador com seus incríveis músculos pélvicos e conseguindo dar um fim no sujeito. Que absurdo.
Tetômetro lá em cima, várias mortes (sem sangue), cabeças rolando, estupros coletivos, mulheres acorrentadas, orgias, tortura, derretimento em ácido, porradaria com pedaço de pau, com tochas e com espadas.
No fim das contas o filme, que tenta surfar ainda na onda do sucesso de Conan, é até competente nos seus 70 minutos. Não fica enrolado demais, só acaba do nada. A atuação, a ambientação, cenários, etc, tão bem legais. Mas a dublagem é muito ruim, tem momentos em que a atriz tá de boca fechada mas falando! Ah, e de bárbaras as mulheres não tem nada, nem de rainha, escolheram um nome qualquer marketeiro pro filme.
Ninja dos Ninjas
0.6 3Ninja dos Ninjas (Diamond Ninja Force, 1988).
Eita que bosta de filme hahahaha. O diretor Godfrey Ho tem dezenas de filmes de ninja, mas nesse aqui puxou umas referências daquela trilogia clássica de ninjas da Cannon. Colocou um ninja americano velho, loiro e de bigode, meio no estilo do Franco Nero no "Ninja: A Máquina Assassina" de 81. Tem também todo o lance sobrenatural que parece sugado do "Ninja: A dominação" de 84.
A diferença é que esse é bem tosco, mal feito, barato ao extremo, repetitivo, chato em muitas das passagens. Claro que tem algumas situações ridículas e divertidas de tão toscas, mas em geral fica devendo. Tecnicamente é horrível, as cenas noturnas são mais escuras que Gotham City em noite de apagão.
As coisas acontecem no filme como se a gente já conhecesse todo mundo, já soubesse o que é o tal de força ninja diamante e o clã dos ninjas negros, que tivesse intimidade com a embate entre as dinastias e não sei mais o que.
A história começa com um velho ricaço, dono de umas terras que estão sendo cavocadas pra construir alguma coisa. Acham umas ossadas humanas lá. DO NADA, o clã dos "Ninja Negro" (que é do mal) quer comprar a terra dizendo que aqueles são os restos mortais de seus antepassados, e que lá existe o poder ninja do mal para dominar o mundo. O velho não tá nem aí e não vai vender nada.
O que o líder do clã ninja negro faz? Manda uma maldição, ATAQUE DEMONÍACO IAAAAAAA!!!
O velho é atacado por um fantasma e morre do coração. A filha do velho, com o marido e o filho, se muda pra casa e começa também a ser atacada por fantasmas. Só ela enxerga as figuras, e o marido começa a achar que ela tá muito estressada e tudo mais. Dali a pouco o filho também começa a enxergar os espíritos.
Em uma cena RIDÍCULA, uma fantasma tá lá observando o casal mandar ver e começa e ficar excitada e tirar a roupa. Em seguida ela possui o corpo da mulher e faz uns esquemas diferentes com o marido, que fica todo animado. Puxa o cara lá pra beira da praia e afoga o ganso até o cara ficar quase em coma.
Os ninjas do mal seguem insistindo pra que a mulher venda as terras, mas ela se nega. Enquanto isso, o ninja vermelho dourado velho loiro de bigode branco vai matando todos. Sempre que ele mata alguém, imediatamente ele tira a máscara. Pra que usar a porra da máscara então!?
As lutas são mega rápidas, não tem sangue, as coreografias são toscas. Tem um alívio cômico com um cara que o ninja do bem manda pra ajudar a família e um caçador de fantasmas. O ninjão mocinho passa o filme inteiro fazendo ligações do seu aparelho de telefone fixo DO GARFIELD. E o ninjão do mal fica o filme inteiro mexendo a espada de um lado pro outro pra invocar os fantasmas.
No final, o ninja faz uma preparação tremendamente caricata, criando umas fumacinhas coloridas. A luta final dura uns 30 segundos, e assim que ela termina, imediatamente o filme termina. Ah, todos os homens do filme tem um bigodão.
Jiu Jitsu
1.6 61 Assista AgoraFilme de pancadaria contra um ET com o deus da tranqueira Nicolas Cage e outros semi-astros da pancadaria tipo Frank Grillo e Tony Jaa? Tô dentro!
É claro que o cara já vai assistir isso sabendo que não é bom, mas pelo menos espera ser bem divertido. E em geral, é!
A história ridícula é sobre como a cada SEIS ANOS um ET porrador vem pra Terra trocar soco e lutar de espada. Se ele for derrotado, beleza, senão, todo mundo vai morrer. Desde quando fazem isso? O ET lá cheio de armadura, visão de calor, invisibilidade, ultra velocidade, regeneração e não sei mais o que, e desde sempre vem e perde. A cada SEIS ANOS!
O filme não sabe se vai ser Mortal Kombat, Power Rangers, Predador, se vai ter tiroteio ou se vai ser um filme de samurai ou até mesmo tudo isso ao mesmo tempo. E acaba virando uma bagunça tão grande que fica divertido. Dá pra ver que o filme é barato e que alguns atores são sabiam como foram parar ali.
Temos pancadaria gratuita com muuuuitas partes em câmera lenta (que ganha uns 10 minutos fácil pro filme), cometa feito em 3D da maneira mais barata e preguiçosa possível, espada molenga, sobretudo de invisibilidade (sem manga), uma velha com uma escopeta, um idiota alívio cômico desnecessário, sangue digital muito tosco, ET narigudo com dentinho de canibal, shurikens infinitas que nunca acertam o alvo, e muito mais.
Daquelas porcarias que conseguem divertir de tão absurdas.
Sexo Selvagem dos Filhos da Noite
2.2 4Dirigido por Levi Salgado, diretor canastrão que fez filmes baratos de putaria tosca, como "Rabo Quente", "A Galinha do Rabo de Ouro" e "Os Rapazes das Calçadas".
Aqui temos uma história sem pé nem cabeça de gangues estilo "The Warriors" que são rivais sabe-se lá por que motivo, e existe uma "Rainha" de todas as gangues. Os caras saem por aí dando porrada nas pessoas, estuprando mulheres, e se juntam em um cabaré sujo pra assistir shows de talentos e dublagem. A Rainha quer o "Gatão", líder de outra gangue, e manda matarem a namorada dele e sequestrar o cara. Enquanto isso, a chefe de outra gangue quer tomar o posto de Rainha. E tem um dos capangas que visita a mãe dele, triste porque a velha tá sempre afundada na garrafa, e ela triste porque ele "sai para matar e violentar".
O filme é meio que isso aí só. Não tem profundidade nenhuma. Tecnicamente é horrível, com cenas pessimamente iluminadas, atores amadores, maquiagem e figurino risíveis. Pra completar a chinelagem, o filme teve duas versões. "Punks: Os Filhos da Noite" em 1982 e depois "Sexo Selvagem dos Filhos da Noite", em 1987, em que algumas cenas foram cortadas e adicionaram diversos minutos de sexo explícito aleatório e tosco. Pelo menos tem só 1h, então a tortura não dura muito tempo.
Punks: Os Filhos da Noite
2.8 7Punks: Os Filhos da Noite, dirigido por Levi Salgado, diretor canastrão que fez filmes baratos de putaria tosca, como "Rabo Quente", "A Galinha do Rabo de Ouro" e "Os Rapazes das Calçadas".
Aqui temos uma história sem pé nem cabeça de gangues estilo "The Warriors" que são rivais sabe-se lá por que motivo, e existe uma "Rainha" de todas as gangues. Os caras saem por aí dando porrada nas pessoas, estuprando mulheres, e se juntam em um cabaré sujo pra assistir shows de talentos e dublagem. A Rainha quer o "Gatão", líder de outra gangue, e manda matarem a namorada dele e sequestrar o cara. Enquanto isso, a chefe de outra gangue quer tomar o posto de Rainha. E tem um dos capangas que visita a mãe dele, triste porque a velha tá sempre afundada na garrafa, e ela triste porque ele "sai para matar e violentar".
O filme é meio que isso aí só. Não tem profundidade nenhuma. Tecnicamente é horrível, com cenas pessimamente iluminadas, atores amadores, maquiagem e figurino risíveis. Pra completar a chinelagem, o filme teve duas versões. "Punks: Os Filhos da Noite" em 1982 e depois "Sexo Selvagem dos Filhos da Noite", em 1987, em que algumas cenas foram cortadas e adicionaram diversos minutos de sexo explícito aleatório e tosco. Pelo menos tem só 1h, então a tortura não dura muito tempo.
A Casa do Cemitério
3.4 106Fecha a "Trilogia do Inferno" do italiano Lucio Fulci. É um filme ainda mais lento, um suspense com tons sobrenaturais que lá depois da metade do filme que começa a ter sangue (e aí o troço jorra em litros).
O filme começa promissor, com uma cena em que uma mulher tem a cabeça atravessada por uma faca de cozinha. Mas de repente o tom muda e a trama é sobre uma família que se muda pra uma casa, onde o pai vai continuar as pesquisas deixadas por um colega que havia recentemente enlouquecido, assassinado a amante e se enforcado. O filho do casal tem uma amiga imaginária que diz pra ele não ir pra nova casa, pois vai dar merda. A coisa vai se construindo bem devagar, mas depois embala e entra no que esperamos em um filme do Fulci.
Resumindo, a casa era de um tal doutor Freudstein que fazia testes bizarros com humanos. No fim das contas, tem decapitação em close, gente atravessada em espeto, montes de sangue jorrando, pessoas abertas no porão, cadáveres pendurados e um vilão monstrengo com a barriga cheia de larvas.
É o filme mais "pé no chão" dos três, com a narrativa de forma mais tradicional, mas sendo Lucio Fulci, as podreiras se destacam.
Terror nas Trevas
3.6 133Segundo filme da "Trilogia do Inferno" de Lucio Fulci, o melhor dos três. A trama, um tanto confusa e cheia de furos (como são os três filmes) fala sobre um hotel onde existe um dos sete portões para o inferno.
No início do filme, uma cena mostra o que aconteceu há muito tempo dentro do hotel. Um homem (que parece ser o dono do hotel) faz uma pintura do Mar dos Mortos, que está ligada com uma profecia do livro e Eibon. Pessoas invadem o hotel, aprisionam o homem, crucificando e torturando-o. Por fim, o homem ainda tem a cara derretida.
Em um salto temporal, estamos nos dias de hoje, e uma mulher está preparando o hotel para reinaugurá-lo.
Sem grandes enrolações, já que o filme é confuso mesmo. Aos poucos vão descobrindo corpos no porão, vai dando merda, pessoas morrem, surge zumbi, ataques de animais, arrancamento brutal de olho, aliás, muitos closes em olhos. Como Fulci gosta de olhos!
Uma cena que merece ser comentada é o ataque das aranhas. Surgem do nada e atacam um cara que está desmaiado, e começam a devorar o sujeito. A maioria são aranhas mesmo, mas a que arranca os pedaços é um boneco tosco com a movimentação ridícula, que em closes arranca os pedaços do homem.
O gore come solto, com litros e mais litro de sangue e quilos de gosma e carne se esvaindo das vítimas. As cenas de morte são muito boas, com efeitos e maquiagem bem legais. É o que compensa a falta de sentido em muitos momentos.
Estrada Perdida
4.1 469 Assista Agora"Gosto de lembrar as coisas do meu jeito, não necessariamente da forma que elas aconteceram." Uma viagem eroticamente surrealista, com um clima de suspense que vai se construindo lentamente. Essa é uma grande característica do filme, ele é lento.
Não é um filme pra todo mundo, mas isso já era de se esperar de um trabalho do David Lynch.
Pavor na Cidade dos Zumbis
3.5 105Pavor na cidade dos zumbis (1980), dirigido pelo lendário Lucio Fulci, italiano maluco responsável por muitas podreiras, principalmente o ultra clássico Zombi 2 (aquele que tem uma cena de um zumbi brigando com um tubarão).
Esse filme tem muita coisa misturada, o que poderia gerar algo muito interessante, mas o que é legal nele mesmo são as cenas sangrentas.
Basicamente a história é sobre uma mulher que morre de medo durante uma sessão espírita e ressuscita quando está sendo enterrada. Ela teve uma visão de uma cidade, Dunwich, onde um padre se enforca em um cemitério, o que acaba abrindo um portal para o inferno, com os mortos voltando como zumbis.
Um dos personagens principais é um repórter que estava investigando a morte da mulher e que acaba salvando ela do caixão (e quase matando ela com uma picareta ao tentar abrir a tampa). O ator é o vilão daquele "Ninja - A Máquina Assassina" com o Franco Nero, cuja morte é uma das interpretações mais legais de todos os tempos.
Aí o cara não sabe se é um filme de zumbi
(eles só aparecem na última meia hora)
O tal padre suicida vira um mensageiro da desgraça, e volta e meia surge pra alguém, sempre com uns closes beeem fechados na cara e com uma iluminação de baixo pra cima. Ele fica encarando a pessoa até ela começar a se esvair em sangue.
Aí que surge uma cena icônica:
uma mulher morre ao vomitar todas as tripas
Em outra cena, os personagens são atacados por uma chuva de larvas! E foram usados 10kg de larvas vivas mesmo na filmagem.
Tem um trespassamento de crânio com uma furadeira que ficou muito bem feito também
Tem zumbi que arranca o escalpo da pessoa, apertando a cuca e saltando gosma de cérebro, que já vira banquete pras ratazanas.
Por fim tem umas catacumbas cheias de zumbis mega antigos que acabam pegando fogo e se desfazendo.
Mas e com tudo isso, como o filme pode não ser grande coisa? Os personagens são sem graça, a história não faz sentido, o ritmo é chato, a trilha sonora incomoda, e o clímax esperado,
algum tipo de embate com o padre do mal, é resumido literalmente a UMA porrada. Até o final do filme, querendo ser algo aberto, não tem sentido.
Mas no fim das contas vale a pena assistir passando adiante, procurando essas cenas mais legais.
American Cyborg: O Exterminador de Aço
2.9 19O último filme lançado pela lendária produtora Cannon!
Pensa numa mistura de Filhos da Esperança com O Exterminador do Futuro com Death Stranding. É isso aí que surge.
17 anos depois de uma guerra nuclear nos Estados Unidos, a população é controlada pelas máquinas. A humanidade não é mais fértil, mas uma mulher conseguiu engravidar. Esses rebeldes planejam mandar a mulher e o feto para a Europa, onde a criança poderá ser criada como a nova esperança dos humanos.
Mas acontece que na verdade não tem trama porra nenhuma, não tem máquina, não fala nada de guerra nem NADA. É só o exterminador Rob Halford ali perseguindo a mulher o filme inteiro, literalmente. Mas funciona! hahaha
A mulher leva o feto dentro de um tubo de ensaio. SIM! O feto tá lá, um bonequinho tosco dentro de uma garrafa pet com um teclado numérico. As vezes dá uns closes e o bonequinho mexe os braços.
Ela bota esse treco na mochila e se prepara pra ir até o porto, onde um barco vai buscar ela e a criança pra levar pra Europa. Mas aí nos primeiros 5 minutos, o exterminador lá já invade a base dos rebeldes e mata todo mundo a tiro. Detalhe, SEMPRE que tem uma nova tomada o cara engatilha de novo a metralhadora.
Fugindo pela cidade pós-apocalíptica, ela se depara com umas gangues bizarras, como a dos travestis e a dos canibais. Aí surge o Tarzan (na verdade, é Austin, mas o cara tem muita pinta de Tarzan) e vira o Kyle Reese dela. Ajuda a mulher a atravessar a cidade.
Nisso aí vai ter tiroteio, porradaria, facada, sangue jorrando, gente mutante e sempre o implacável exterminador perseguindo e nunca conseguindo o que quer. Ele tem uma super mira tecnológica, mas quando vai atirar na mulher que é o alvo, ele nunca acerta. Mas o robozão luta até um kickboxing.
A mochila onde tá o feto é arremessada pra tudo que é lado mas também não dá nada.
No fim das contas, o tal barco europeu que vinha resgatar, que eu achei que ia ser um naviozão-laboratório-base rebelde era tipo um barquinho de pesca!
Vampire Hunter D: Bloodlust
4.1 96Tudo que faltava na animação anterior temos de sobra nessa. É bom DEMAIS! Tecnicamente é impecável, muito bem feita, a história dessa é muito melhor. É praticamente um romance/drama gótico com elementos de terror, e por incrível que pareça, é massa!
O caçador de vampiros é contratado para resgatar uma mocinha sequestrada por um vampirão, e descobre que na verdade ela que quis ir, eles estão apaixonados e tal. E aí desenrola um monte de pancadaria bem feita, um monte de pedaços de monstros sendo arrancados e tem mais participação de coadjuvantes.
Seguimos na mesma ambientação futurista medieval cyberpunk (e dessa vez tem até nave com arquitetura gótica, no melhor estilo Warhammer 40k).
Tem bastante ação e muita sangueira. Fortemente recomendado!
D: O Caçador de Vampiros
3.7 41Considerado o primeiro anime voltado pra um público mais adulto. Baseado na série de livros de mesmo nome, que no Japão já tem mais de 40 volumes.
A história se passa em um futuro distante, 10 mil anos, mas que tem uma cara de idade média cyberpunk gótica (o que é legal).
A animação tem cara de baixo orçamento e a trama é até bem direta. Um meio vampiro que é o maior caçador de vampiros de todos os tempos é contratado pra dar cabo num vampirão.
E aí tem arrancamento de braço, cabeça esmagada, corte ao meio, rios de sangue e outras podreiras.
Em geral não é grande coisa... é ok, vale pela curiosidade.
Dinosaur from the Deep
1.4 5É difícil acreditar que isso tenha sido feito por adultos. O troço é tão, mas tão, mas TÃO RUIM. O filme tem 77 minutos que parecem 300. Levei duas semanas tentando ver, mas pelo menos tive um ótimo sonífero durante esse tempo.
A história da podreira: Um bandido é preso, mas como a pena de morte havia sido abolida, decidem mandar uma comissão em uma viagem temporal pra poder executar o sujeito. Chegam em um planeta dominado por dinossauros e acontecem coisas aleatórias, enroladas e da forma mais amadora possível
O filme ser totalmente amador não deveria ser um problema, temos vários filmes amadores legais. O brabo é que é tão mal feito, de qualquer jeito, nenhum tipo de esmero técnico, e tudo é chato, aleatório e enrolado demais.
Dinossauros de papel machê movidos com stop motion em uma cena de dia interagindo com pessoas filmadas à noite. O tal bandido tem uma mão arrancada, some e depois volta como vilão que no fim das contas não serve pra nada. T-Rex morto com tiro de pistola, mas só pra surgir outros dinossauros mais. Mulher das cavernas fazendo dança de boas vindas ao som de fita K-7.
Ah, a tal viagem no tempo se transforma em uma viagem pra OUTRO PLANETA que é a própria Terra em uma espécie de universo paralelo.
Por fim temos um fantoche de dinossauro de borracha atacando as pessoas dentro da nave e um final ridículo que claramente ficou daquele jeito porque não sabiam o que mais fazer com essa merda.
A Mão Assassina
3.0 223O filme não se leva a sério, o que é importante, já que ele é mais comédia que terror mesmo. A história não tem sentido e isso não importa, todo o absurdo faz parte e em nenhum momento fica parecendo deslocado. Os atores estão ok em seus papéis, e os efeitos são bem competentes.
Filme divertido e despretensioso que foi um fracasso de bilheteria mas segue sendo legal.
Grite, Grite Outra Vez!
3.0 27Grite, Grite Outra Vez! (Scream and Scream Again), de 1970, dirigido por Gordon Hessler, responsável por filmes como O Ataúde do Morto-Vivo, O Uivo da Bruxa, O Mestre e o MARAVILHOSO Kiss Contra o Fantasma do Parque.
No elenco temos a trinca mágica de filmes de terror clássicos: Christopher Lee, Vincent Price e Peter Cushing. Isso já é o suficiente pra no mínimo chamar atenção, mas provavelmente pra entregar um baita de um filme, certo? NÃO! O filme é muito ruim!
A história parece ser um emaranhado de 3 roteiros diferentes. Uma das tramas é sobre espionagem e um regime totalitário; a outra é sobre a investigação de assassinatos em série, com requintes de crueldade e características de vampirismo; o outro é sobre um médico maluco meio Frankenstein, pacientes mutilados e seres artificiais. Tudo isso no mesmo filme. O livro em que é baseado ainda colocava alienígenas no meio, mas no filme isso acabou não entrando.
Troço enfadonho e enrolado, que passa o tempo e nada que acontece leva a lugar nenhum. Pra piorar, o trio de atores grandões não são os principais. Peter Cushing aparece em UMA cena e é morto. Christopher Lee aparece de vez em quando sem muita importância e o Vincent Price até tem mais destaque, mas também não faz muita diferença.
Destaque (ridículo) do filme: um personagem que mata as pessoas apertando o ombro delas. Isso mesmo.
Não engrena como filme de terror, nem de suspense, nem de ação, nem policial, nem de espionagem, nem de ficção científica.
Vincent Price disse anos depois que nunca entendeu o roteiro do filme.
Caçadores dos Mortos Vivos
1.8 5Os Caçadores de Mortos Vivos (Raiders of the Living Dead) de 1986. Filme ruim demais, com uma história sem pé nem cabeça, em que não se sabe se os zumbis são comedores de pessoas ou escravos no estilo zumbi vodu. E os tais mortos-vivos aparecem pouquíssimas vezes no filme, concentrando mais nos minutos finais e uma que outra vez durante o restante do filme. Um repórter descobre uns zumbis que foram acordados por sei lá, um terrorista que tinha invadido uma usina nuclear, mas o negócio todo era uma antiga prisão onde faziam experimentos com os prisioneiros e pra completar tem um guri com uma arma laser feita com um tocador de DVD e um véio de chapéu e arco e flecha.
O diretor parece ter "aproveitado" tudo que filmou, porque tem uma infinidade de tomadas que não fazem sentido nem acrescentam em nada do filme além de tempo. Dormi umas 4 vezes pra conseguir terminar de ver.