Cesar

Gostaria de elogiar este filme Tar (de 2022).

O filme capta o ambiente sofisticado do trabalho que ocorre com as orquestras, é um filme charmoso, e que inclui toda a pressão sobre a personalidade, apresentada o tempo todo à prova sobre a personagem de Cate Blanchett.
Alguma prévia sobre o que é trabalhar, e viver neste mundo competitivo com os holofotes sobre uma profissão tão desafiante, pode ser visto em alguns documentários com Herbert Von Karajan, e Leonard Bernstein.
O trabalho de Cate Blanchett no filme do Woody Allen (Blue Jasmine - 2013) é outro trabalho bem complexo, pois é uma personagem com variações, pecados, mentiras escondidas e que se revelam aos poucos, bem incrível.
O diretor quando escalou Blanchett para este papel sabia o que queria, e obteve esta extensão de personalidade disponível para a trama. Achei muito agradável, inclusive achei o ponto mais alto em termos de qualidade e sofisticação para este ano de 2022.

O filme que mais me lembra, e que tem algum paralelo com "Tar" é o "A Professora de Piano" (2001), outro filme incrível, admirável, e que me parece inesquecível. (https://filmow.com/a-professora-de-piano-t4283/)

O filme "Tudo em todo lugar ao mesmo tempo agora" (2022), é um filme legal, impressionante de se assistir, até de fato deve merecer um prêmio como melhor produção (e adoro Jamie Lee Curtis).

Mas sabe, quando penso, o filme que mais me agradou assistir em 2022, sem dúvida foi este "Tar" de Todd Field, uma beleza.

Muito bom de se lembrar - Parabéns para eles !! Rss

Olá queridas/os : o filme é uma boa diversão. Vi que o querido Dalenogare até nem gostou do final; Eu achei boa a idéia do final. Tendo a ser meio crítico a lutas de uma personagem querida, com um vilão ou vilã, resolvendo as coisas na faca; esta é a principal crítica, mas o filme tem boa cenografia, boa centralidade em Ralph Fiennes; A idéia tem grande potencial; depois que o casal embarca para a Ilha, seriam possíveis vários desenvolvimentos, e até vários finais. O cenário e a questão colocada é fértil, foi razoavelmente bem aproveitada. Sabemos que Polanski, ou Hitchcock fariam melhores escolhas com o roteiro, mas daí é covardia também, rss. Abçs

Bem interessante entender a necessidade dos faroleiros residentes por conta da tecnologia que mudou demais em 1 século. Em 1890 utilizavam óleo para a iluminação, e o carvão para uma máquina a vapor. A máquina a vapor deveria ser para a Sirene do Farol; Eu acho incrível por exemplo que as cidades mais antigas utilizavam óleo de baleia para iluminação Pública ! Isso fica bem evidente em Paraty e em Florianópolis, onde também se caçavam as baleias; a matança delas era enorme. O livro e o filme Moby Dick estão associados com esta matança. O filme tem bela direção e fotografia, os atores estão super bem. Achei que a finalização do roteiro foi meio além da conta, poderia ter sido pensada outra solução, mas valeu a experiência. Abçs