26/12/2019: Eu comecei a assistir achando que era uma completa comédia e com a premissa de que eles "pulariam" o Natal pra tirar férias no Caribe. E eu realmente achei que os vizinhos jogariam barra pesada pra impedir que isso acontecesse, mas até que eles pegaram bem leve.
Um Natal Muito, Muito Louco ou Natal com os Kranks (Christmas with the Kranks) foi uma comédia leve, mas divertida. Não é, de todo, um filme parado devido à toda as cenas que natais em vizinhança prometem. E eu senti esse compromisso maior com o gênero comédia do que com aquele tom de Natal que convoca (e pretende atrair) a emoção do público. Isso é, em verdade, explorado um tantinho no final do filme, apenas, mas bem que é um motivo... valoroso!
Admiro muito a Jamie Lee Curtis, e o Tim Allen eu já conhecia de outros filmes (, mas não me perguntem quais kkk). É um filme simples, mas eu gostei e, apesar da nota (que sim, eu sei que influencia ou conta pra algumas pessoas), eu realmente sugiro que vejam, de fato, com seus próprios olhos. Feliz Natal (qualquer que seja o ano em que lerem isso)!! ^^
25/12/2019: É a segunda adaptação de A Christmas Carol, de Charles Dickens, que eu assisto. A primeira foi Scrooge, de 1988, com a atuação de Bill Murray no papel principal, numa adaptação do conto aos tempos de grandes prédios, negócios, televisão, filmagem etc. Além disso, foi uma live-version do conto, ao passo que este, em cuja página disserto, de 2009, é uma animação.
Não, meu comentário não pretende comparar os dois filmes, mas, meramente, observar o que ambos têm em comum de tão grandioso, que imagino que seja a grande lição ou o grande efeito que Dickens quis retratar em sua história. Sim, refiro-me à grande transformação espiritual, eu diria, que o personagem principal, Scrooge, passa ao receber as visitas dos Fantasmas: (1) do Natal Passado; (2) do Natal Presente; e (3) do Natal Futuro.
É genial como Dickens propôs tamanha mudança a um personagem através da observação dos três grandes tempos que regem os destinos de tudo o que possui vida. O resultado de tal encontro produz emoções e reflexões que Scrooge não imaginava que teria e, principalmente, lhe dá a oportunidade de modificar a situação de tudo o que ele vinha fazendo de errado.
Neste sentido, ele tem a oportunidade de corrigir alguns de seus erros e de dar valor a quem com ele convivia (ou não: família, empregados, conhecidos da cidade etc.). A visita que lhe fazem os fantasmas lhe proporciona contraria o ditado que bem conhecemos, "tem gente que só valoriza quando perde", porque, ao invés de perder, Scrooge é levado a ver o que aconteceria SE. Se! É essa condição que o acompanha em sua jornada de autoconhecimento.
Não sou tão fã de animação (isso até, de fato, assistir kkk), mas amei ter sentido o grande efeito pacificador do Natal e sua capacidade de chamar para o diálogo e para a reflexão, apesar do significado Maior do Natal, sim, o nascimento de Cristo, tenha sido deixado de fora, como é costume em muitos filmes, músicas etc. Contudo, saber que Jim Carrey esteve por trás desse filme (ele quem dá a voz de Scrooge) me animou muito porque, em algumas falas, eu realmente vi um pouco dos personagens do Carrey. Pergunto-me se, em termos de aparência, ele deu alguma contribuição aos desenhistas/diretores, como é costume os personagens de animação terem algo de quem lhes dá originalmente a voz. Ah, e amei o filme ter passado o essencial do que Dickens propôs, além do quanto o fato de ter sido animação explorou o elemento fantasia, permitindo à história um uso maior do que, numa versão live-action, seria considerado como efeitos especiais. ^^
23/11/2019: Passado que tem um pornozão desse no YouTube. kkkk >< É interessante ver que a temática tem ganhado mais e mais representatividade para adquirir visibilidade. No entanto, eu senti falta de algo mais profundo... um significado mais... grandioso... uma mensagem maior, algo, de fato, a ser dito/mostrado, que merecia atenção e que faria uma diferença X na vida de quem assistiu. Às vezes, penso que insiste-se demais no mostrar-nudez do que o mostrar-coração, o mostrar-mente, ou o mostrar-perspectivas... =\
20/10/2019: Acabo de ver esse filme não sei se pela primeira vez. Realmente, não me lembro de tê-lo visto na infância, apesar de algumas coisas me parecerem familiares, como a famosa cena deles passando de bicicleta na frente da lua *-*, tal como no pôster.
Ainda estou um pouco chocado (?), surpreso, meio que sem saber o que dizer pelo que assisti. Que filme lindo! Que infância bem cuidada eu posso ter tido, se o tiver visto quando era pequeno, e penso que vi.
Estou meio sem palavras, então, vou direto ao ponto. É emocionante a relação que o menino desenvolve com o E.T. Regasta uma ideia meio que revisitada em Wall-E, a do amor, dos sentimentos que despertam ou possuem seres que nós não entendemos. A natureza do amor é tão singular e poderosa que... o quão grandes seríamos se fizéssemos mais uso dele do que de qualquer outra coisa no mundo... =\ Porque o amor faz tanta coisa... ele salva, ele liberta, ele acolhe, cuida, protege etc. E muito disso eu vi no filme, em especial das crianças para com o E.T. (Amei ver a Drew Barrymore pequenina *0*).
Outro aspecto que queria destacar é algo explorado em dois dos filmes de King Kong que eu vi, o de 1976 e o de 2005 (se não me engano do ano). Trata-se disso que os adultos têm de querer se apropriar de algo para pesquisa (como neste filme), para fazer dinheiro, para atrair o público através da ameaça à vida que deveria ser respeitada/protegida/preservada (tal como se pode observar em ambos King Kong's). Eu gosto de ver esse tipo de coisa como um alerta tanto a respeito das leituras que outras pessoas farão (nem todo mundo veria um E.T. de verdade com respeito; uns poderiam ver, mas outros veriam uma oportunidade de "se dar bem", financeiramente falando) quanto ao fato de que, infelizmente, existem pessoas assim no mundo, cheias de interesses egoístas e que não medem consequências para conseguir o que querem a custa da vida dos outros (como bem observamos não só, mas principalmente no Brasil atualmente...).
Então, eu vejo como um alerta de que a gente precisa ficar esperto porque se não soubermos processar bem a realidade, podemos acabar acobertando/concordando/defendendo crimes que as pessoas tentam fazer passar como algo normal e necessário, quando não o é...
Incrível!!! Do jeitinho que eu gosto: todo um terror a maior parte do filme e um grande mistério por trás, sem contar o quilo de material que ainda ficou pra uma possível sequência, né. Seria meu sonho?
Us, felizmente, é um filme leve. Nada de cenas terrivelmente explícitas como em Jogos Mortais, Halloween, Jason ou O Massacre da Serra Elétrica. Mas ele também é perturbador no sentido de que... Digamos em forma de uma pergunta: que fariam se vocês mesmos ou algo que são praticamente gêmeos de vocês quisessem... meio que... viver e aproveitar do que você tem em sua vida sem que você esteja por perto? E "por perto", leiam: mortos. Já pensaram?
Essa premissa, ainda que eu não tenha sabido dela antes de assistir, tendo, portanto, me sido apresentada durante o filme, lembrou-me de coisas como "A maior batalha que enfrentamos é contra nós mesmos", o que é uma verdade. E nesse enfrentamento, no qual alguém vai estabelecer quem manda e quem deixa de mandar, será que a gente consegue se livrar do nosso outro eu tão facilmente? A preço de quê? De que maneiras? E por quanto tempo...?
São perguntas como essas que convidam mais uma reflexão que fiz: o fato de que a gente se mata e nem sabe. Longe de mencionar apenas as comidas que ingerimos... Refiro-me a atitudes, por exemplo, matar-se por uma pessoa que não vale a pena. É, também, uma forma de morrer, ainda que aos poucos, por vezes...
Penso que o enfrentamento próprio seja algo extremamente difícil para algumas pessoas porque envolve ser honesto para consigo mesmo, largar o casaco do orgulho e falar a real, sem amarras, só o que se passa na realidade...
Outros dois pontos que não queria deixar de fora são: (1) O poderosíssimo discurso de sobrevivência que subjaz ao filme. A que me refiro? Basta assistir e comparar com a realidade pra ver quem é que tem sobrevivido, apesar de tudo na sociedade ocidental... \ò/ ; e (2) Uma coisa é certa: jamais vou ver minha sombra (e nem coelhos!) da mesma forma depois desse grande filme...
Mais uma grande produção chinesa de peso. A China também costuma ser conhecida por seus dramas históricos e tradicionais, mas com The Disguiser, ela aposta na história sobre a ocupação japonesa por volta da Segunda Guerra Mundial, aproximadamente.
Além de deixar o tradicional de lado, a série mostra um belíssimo trabalho de inteligência de como as força anti-japonesas trabalharam em conjunto para causar a ruína dos japoneses em território chinês.
Apesar de fantasiosa a série (uma vez que um amigo chinês me disse que não tinha nada de inteligência nas ações da China durante a guerra rs), há um investimento grandioso tanto no fator nacionalista, que se faz muito presente na China atual, bem como às relações familiares no durante-guerra. De um lado, o serviço à pátria unindo e/ou separando compatriotas em prol do bem maior - a ruína do domínio japonês na China; ao passo que, do outro lado, as determinações políticas nas relações de sangue (ou mesmo na falta dele).
O Disfarçador, em tradução literal, é um espião treinado para enfrentar o comando Japonês em Xangai e região. Cada disfarce e atitude são amplamente pensadas com inteligência e isso dá um ar incrível à série, ampliando o patamar das capacidades humanas mediante o treinamento para um propósito X.
Apesar das grandes determinações por trás de suas ações serem para um bem maior, o modo como certas ordens são dadas é terrivelmente perturbador não apenas porque se trata de ceifar vidas por causa de uma extensão de terra, mas também porque são seres humanos, munidos de sentimentos, matando e sendo mortos por algo que pouco se importa se vivem ou morrem, e podem entender esse algo como o território, mas também podem incluir aí o governo chinês (e não só ele, como bem sabemos)...
E sim, eu amei a série, apesar de certas lacunas que ficaram, a meu ver. Permaneço inconformado com parte do final, mas sigo já que nada posso fazer para mudá-lo. =\ E foi uma grande experiência tê-la visto com dupla legenda, em inglês e chinês, no áudio original. Fica aqui o registro: se você está aprendendo línguas e tiver acesso a mais de uma legenda (ao mesmo tempo), experimente! É uma grande estratégia e uma experiência incrível! *-*
Eu achei tão, tão fofo, mas, ao mesmo tempo, tão perigoso! kkkkk
Fazendo uma leitura mais pessoal, eu teria que mencionar que é um obstáculo no relacionamento deles e que, ambos estão cientes disso, que é inevitável e tal, mas, mesmo assim, eles se escolhem, se priorizam, apesar da ameaça viral (?).
E eu gosto disso, das pessoas colocando o amor acima das diferenças, dos defeitos, das ameaças e dos perigos. Deveríamos ser mais assim, nós todos. Talvez, o mundo conseguisse ser um lugar melhor se amássemos mais, apesar de nossas diferenças... =\
Faz mais de dez minutos que o filme acabou e eu não sei por onde começar o comentário... É triste. Sim, estou falando do filme. O que se passa pela cabeça de quem não tem muita opção e acha que a vida acabou ali? Cada um sente de uma forma, né... O fim do mundo pra uns é um recomeço pra outros...
Permaneço sem muitos argumentos, só sentimentos: tristeza, inconformidade, secura, perdição emocional (se é que isso existe e define o quão perdido estou dentro do que estou sentindo), vazio... É um filme que, de todo, nos faz refletir sobre os problemas que podem surgir dentro de um casamento.
Alguns dos pontos-chave para os quais eu pude me atentar foram: (1) a comunicação, visto que se conversassem mais, certamente, resolveriam mais problemas e ficariam mais treinados seja com sua reaparição ou com a doação de conselhos, se fosse o caso; e (2) o abandono do sonho. O que seria de nossas vidas se não sonhássemos? O que faríamos sem sonhar? Sem viver um sonho? E quando o sonho parece ser a única coisa que pode salvar o seu relacionamento ou salvar a sua vida? Como proceder?
... Há um exemplo de como proceder no filme, mas eu não recomendo este exemplo. No entanto, recomendo o filme, e também que: vivam o sonho de vocês. A vida é curta demais pra ou viver os sonhos dos outros, ou desistir pelo que falam do seu sonho... :)
Gostei, e certamente teria feito minha infância tivesse sido lançado naquele tempo. É uma pena que não focou completamente nas 12 peças de bronze, as quais, para mim, poderiam ter seu filme próprio de tão místicas e misteriosas que eram. Mas eu entendi o projeto maior, que era retratar, ainda que de forma humorada, a rotina do pessoal que é encarregado com a difícil tarefa de recuperar/reaver tesouros de seus países de origem, bem como toda a rede de associações que está envolvida em deveres do tipo.
Fico feliz por Jackie Chan ter se dedicado a esse trabalho, como ele mesmo cita, que pode ser o seu último, uma vez que as cenas, embora ensaiadas, requerem um alto risco de precisão para que o mínimo de ossos possível seja quebrado. Tadinho. Gostei muito da dedicatória dele ao final do longa, em chinês e inglês, àqueles que de longe ou de perto o ajudam por todo o mundo, aos seus pais e aos profissionais que performam esse tipo de trabalho.
Acho fundamental que existam filmes assim, que perpassem o fictício e resgatem a realidade na qual se basearam para servir de alguma contribuição à causa, que, dentre muitos fatores, foi justamente o que possibilitou o filme... É uma grande forma de reconhecimento, e, por que não, de reforçar aquilo pelo que se luta...
Massa, massa! Teria feito a minha infância tivesse eu visto naquele tempo. Gostei mesmo! E o Seann, como sempre, estava mó gatão charmoso. *-* Lembrou-me de alguém muito especial que quero muito reencontrar um dia... #dubistsehrschön
Ainda passado com o que acabei de assistir. Quanta complexidade num filme de menos de duas horas. Subjetivamente, amei! Todo o processo, toda a construção das cenas, das personagens, da rotina de um dos, sabemos, mais difíceis/desafiadores trabalhos do mundo e da atmosfera! Até onde vai (ou nos leva) a vontade de querermos ser perfeitos naquilo que damos a vida para mostrar ao mundo? Brilhante!
Objetivamente, a conjuntura era propícia, como assim o é socialmente, para a desembocadura que o roteiro adquiriu na sequência das cenas jusqu'à la fin. Previsível? De forma alguma, mas, mais uma vez, me encontrei torcendo por quem havia se tornado (ou se permitido?) ser o vilão da narrativa (recomendo Crime e Castigo, romance russo, para isso).
Incrível e certamente me fará ver a vida com outros olhos, não só por ser perfeccionista, mas principalmente por ter me visto algumas vezes na personagem principal... #ciente
Que filme massa!!! Em algumas partes, lembrou-me de Resident Evil: O Hóspede Maldito, uma pessoa que trabalha para a Organização e acaba tendo que ir contra ela, sem contar a perda de memória. Ansiosíssimo pra ver os próximos filmes!!!
Um Natal Muito, Muito Louco
2.8 169 Assista Agora26/12/2019: Eu comecei a assistir achando que era uma completa comédia e com a premissa de que eles "pulariam" o Natal pra tirar férias no Caribe. E eu realmente achei que os vizinhos jogariam barra pesada pra impedir que isso acontecesse, mas até que eles pegaram bem leve.
Um Natal Muito, Muito Louco ou Natal com os Kranks (Christmas with the Kranks) foi uma comédia leve, mas divertida. Não é, de todo, um filme parado devido à toda as cenas que natais em vizinhança prometem. E eu senti esse compromisso maior com o gênero comédia do que com aquele tom de Natal que convoca (e pretende atrair) a emoção do público. Isso é, em verdade, explorado um tantinho no final do filme, apenas, mas bem que é um motivo... valoroso!
Admiro muito a Jamie Lee Curtis, e o Tim Allen eu já conhecia de outros filmes (, mas não me perguntem quais kkk). É um filme simples, mas eu gostei e, apesar da nota (que sim, eu sei que influencia ou conta pra algumas pessoas), eu realmente sugiro que vejam, de fato, com seus próprios olhos. Feliz Natal (qualquer que seja o ano em que lerem isso)!! ^^
Os Fantasmas de Scrooge
3.6 577 Assista Agora25/12/2019: É a segunda adaptação de A Christmas Carol, de Charles Dickens, que eu assisto. A primeira foi Scrooge, de 1988, com a atuação de Bill Murray no papel principal, numa adaptação do conto aos tempos de grandes prédios, negócios, televisão, filmagem etc. Além disso, foi uma live-version do conto, ao passo que este, em cuja página disserto, de 2009, é uma animação.
Não, meu comentário não pretende comparar os dois filmes, mas, meramente, observar o que ambos têm em comum de tão grandioso, que imagino que seja a grande lição ou o grande efeito que Dickens quis retratar em sua história. Sim, refiro-me à grande transformação espiritual, eu diria, que o personagem principal, Scrooge, passa ao receber as visitas dos Fantasmas: (1) do Natal Passado; (2) do Natal Presente; e (3) do Natal Futuro.
É genial como Dickens propôs tamanha mudança a um personagem através da observação dos três grandes tempos que regem os destinos de tudo o que possui vida. O resultado de tal encontro produz emoções e reflexões que Scrooge não imaginava que teria e, principalmente, lhe dá a oportunidade de modificar a situação de tudo o que ele vinha fazendo de errado.
Neste sentido, ele tem a oportunidade de corrigir alguns de seus erros e de dar valor a quem com ele convivia (ou não: família, empregados, conhecidos da cidade etc.). A visita que lhe fazem os fantasmas lhe proporciona contraria o ditado que bem conhecemos, "tem gente que só valoriza quando perde", porque, ao invés de perder, Scrooge é levado a ver o que aconteceria SE. Se! É essa condição que o acompanha em sua jornada de autoconhecimento.
Não sou tão fã de animação (isso até, de fato, assistir kkk), mas amei ter sentido o grande efeito pacificador do Natal e sua capacidade de chamar para o diálogo e para a reflexão, apesar do significado Maior do Natal, sim, o nascimento de Cristo, tenha sido deixado de fora, como é costume em muitos filmes, músicas etc. Contudo, saber que Jim Carrey esteve por trás desse filme (ele quem dá a voz de Scrooge) me animou muito porque, em algumas falas, eu realmente vi um pouco dos personagens do Carrey. Pergunto-me se, em termos de aparência, ele deu alguma contribuição aos desenhistas/diretores, como é costume os personagens de animação terem algo de quem lhes dá originalmente a voz. Ah, e amei o filme ter passado o essencial do que Dickens propôs, além do quanto o fato de ter sido animação explorou o elemento fantasia, permitindo à história um uso maior do que, numa versão live-action, seria considerado como efeitos especiais. ^^
O Porteiro do Dia
3.4 4023/11/2019: Passado que tem um pornozão desse no YouTube. kkkk >< É interessante ver que a temática tem ganhado mais e mais representatividade para adquirir visibilidade. No entanto, eu senti falta de algo mais profundo... um significado mais... grandioso... uma mensagem maior, algo, de fato, a ser dito/mostrado, que merecia atenção e que faria uma diferença X na vida de quem assistiu. Às vezes, penso que insiste-se demais no mostrar-nudez do que o mostrar-coração, o mostrar-mente, ou o mostrar-perspectivas... =\
E.T.: O Extraterrestre
3.9 1,4K Assista Agora20/10/2019: Acabo de ver esse filme não sei se pela primeira vez. Realmente, não me lembro de tê-lo visto na infância, apesar de algumas coisas me parecerem familiares, como a famosa cena deles passando de bicicleta na frente da lua *-*, tal como no pôster.
Ainda estou um pouco chocado (?), surpreso, meio que sem saber o que dizer pelo que assisti. Que filme lindo! Que infância bem cuidada eu posso ter tido, se o tiver visto quando era pequeno, e penso que vi.
Estou meio sem palavras, então, vou direto ao ponto. É emocionante a relação que o menino desenvolve com o E.T. Regasta uma ideia meio que revisitada em Wall-E, a do amor, dos sentimentos que despertam ou possuem seres que nós não entendemos. A natureza do amor é tão singular e poderosa que... o quão grandes seríamos se fizéssemos mais uso dele do que de qualquer outra coisa no mundo... =\ Porque o amor faz tanta coisa... ele salva, ele liberta, ele acolhe, cuida, protege etc. E muito disso eu vi no filme, em especial das crianças para com o E.T. (Amei ver a Drew Barrymore pequenina *0*).
Outro aspecto que queria destacar é algo explorado em dois dos filmes de King Kong que eu vi, o de 1976 e o de 2005 (se não me engano do ano). Trata-se disso que os adultos têm de querer se apropriar de algo para pesquisa (como neste filme), para fazer dinheiro, para atrair o público através da ameaça à vida que deveria ser respeitada/protegida/preservada (tal como se pode observar em ambos King Kong's). Eu gosto de ver esse tipo de coisa como um alerta tanto a respeito das leituras que outras pessoas farão (nem todo mundo veria um E.T. de verdade com respeito; uns poderiam ver, mas outros veriam uma oportunidade de "se dar bem", financeiramente falando) quanto ao fato de que, infelizmente, existem pessoas assim no mundo, cheias de interesses egoístas e que não medem consequências para conseguir o que querem a custa da vida dos outros (como bem observamos não só, mas principalmente no Brasil atualmente...).
Então, eu vejo como um alerta de que a gente precisa ficar esperto porque se não soubermos processar bem a realidade, podemos acabar acobertando/concordando/defendendo crimes que as pessoas tentam fazer passar como algo normal e necessário, quando não o é...
Nós
3.8 2,3K Assista AgoraIncrível!!! Do jeitinho que eu gosto: todo um terror a maior parte do filme e um grande mistério por trás, sem contar o quilo de material que ainda ficou pra uma possível sequência, né. Seria meu sonho?
Us, felizmente, é um filme leve. Nada de cenas terrivelmente explícitas como em Jogos Mortais, Halloween, Jason ou O Massacre da Serra Elétrica. Mas ele também é perturbador no sentido de que... Digamos em forma de uma pergunta: que fariam se vocês mesmos ou algo que são praticamente gêmeos de vocês quisessem... meio que... viver e aproveitar do que você tem em sua vida sem que você esteja por perto? E "por perto", leiam: mortos. Já pensaram?
Essa premissa, ainda que eu não tenha sabido dela antes de assistir, tendo, portanto, me sido apresentada durante o filme, lembrou-me de coisas como "A maior batalha que enfrentamos é contra nós mesmos", o que é uma verdade. E nesse enfrentamento, no qual alguém vai estabelecer quem manda e quem deixa de mandar, será que a gente consegue se livrar do nosso outro eu tão facilmente? A preço de quê? De que maneiras? E por quanto tempo...?
São perguntas como essas que convidam mais uma reflexão que fiz: o fato de que a gente se mata e nem sabe. Longe de mencionar apenas as comidas que ingerimos... Refiro-me a atitudes, por exemplo, matar-se por uma pessoa que não vale a pena. É, também, uma forma de morrer, ainda que aos poucos, por vezes...
Penso que o enfrentamento próprio seja algo extremamente difícil para algumas pessoas porque envolve ser honesto para consigo mesmo, largar o casaco do orgulho e falar a real, sem amarras, só o que se passa na realidade...
Outros dois pontos que não queria deixar de fora são: (1) O poderosíssimo discurso de sobrevivência que subjaz ao filme. A que me refiro? Basta assistir e comparar com a realidade pra ver quem é que tem sobrevivido, apesar de tudo na sociedade ocidental... \ò/ ; e (2) Uma coisa é certa: jamais vou ver minha sombra (e nem coelhos!) da mesma forma depois desse grande filme...
The Smiling Man
2.9 12Medo eteeeeeeeeeeeeeerno! Como que a menina não sente medo desse bicho??? Que horror. kkkk Espero que eu não pesadele à noite. =\
The Disguiser
5.0 1Mais uma grande produção chinesa de peso. A China também costuma ser conhecida por seus dramas históricos e tradicionais, mas com The Disguiser, ela aposta na história sobre a ocupação japonesa por volta da Segunda Guerra Mundial, aproximadamente.
Além de deixar o tradicional de lado, a série mostra um belíssimo trabalho de inteligência de como as força anti-japonesas trabalharam em conjunto para causar a ruína dos japoneses em território chinês.
Apesar de fantasiosa a série (uma vez que um amigo chinês me disse que não tinha nada de inteligência nas ações da China durante a guerra rs), há um investimento grandioso tanto no fator nacionalista, que se faz muito presente na China atual, bem como às relações familiares no durante-guerra. De um lado, o serviço à pátria unindo e/ou separando compatriotas em prol do bem maior - a ruína do domínio japonês na China; ao passo que, do outro lado, as determinações políticas nas relações de sangue (ou mesmo na falta dele).
O Disfarçador, em tradução literal, é um espião treinado para enfrentar o comando Japonês em Xangai e região. Cada disfarce e atitude são amplamente pensadas com inteligência e isso dá um ar incrível à série, ampliando o patamar das capacidades humanas mediante o treinamento para um propósito X.
Apesar das grandes determinações por trás de suas ações serem para um bem maior, o modo como certas ordens são dadas é terrivelmente perturbador não apenas porque se trata de ceifar vidas por causa de uma extensão de terra, mas também porque são seres humanos, munidos de sentimentos, matando e sendo mortos por algo que pouco se importa se vivem ou morrem, e podem entender esse algo como o território, mas também podem incluir aí o governo chinês (e não só ele, como bem sabemos)...
E sim, eu amei a série, apesar de certas lacunas que ficaram, a meu ver. Permaneço inconformado com parte do final, mas sigo já que nada posso fazer para mudá-lo. =\ E foi uma grande experiência tê-la visto com dupla legenda, em inglês e chinês, no áudio original. Fica aqui o registro: se você está aprendendo línguas e tiver acesso a mais de uma legenda (ao mesmo tempo), experimente! É uma grande estratégia e uma experiência incrível! *-*
Dirty Paws
3.9 8Eu achei tão, tão fofo, mas, ao mesmo tempo, tão perigoso! kkkkk
Fazendo uma leitura mais pessoal, eu teria que mencionar que é um obstáculo no relacionamento deles e que, ambos estão cientes disso, que é inevitável e tal, mas, mesmo assim, eles se escolhem, se priorizam, apesar da ameaça viral (?).
E eu gosto disso, das pessoas colocando o amor acima das diferenças, dos defeitos, das ameaças e dos perigos. Deveríamos ser mais assim, nós todos. Talvez, o mundo conseguisse ser um lugar melhor se amássemos mais, apesar de nossas diferenças... =\
Foi Apenas um Sonho
3.6 1,3K Assista AgoraFaz mais de dez minutos que o filme acabou e eu não sei por onde começar o comentário... É triste. Sim, estou falando do filme. O que se passa pela cabeça de quem não tem muita opção e acha que a vida acabou ali? Cada um sente de uma forma, né... O fim do mundo pra uns é um recomeço pra outros...
Permaneço sem muitos argumentos, só sentimentos: tristeza, inconformidade, secura, perdição emocional (se é que isso existe e define o quão perdido estou dentro do que estou sentindo), vazio... É um filme que, de todo, nos faz refletir sobre os problemas que podem surgir dentro de um casamento.
Alguns dos pontos-chave para os quais eu pude me atentar foram: (1) a comunicação, visto que se conversassem mais, certamente, resolveriam mais problemas e ficariam mais treinados seja com sua reaparição ou com a doação de conselhos, se fosse o caso; e (2) o abandono do sonho. O que seria de nossas vidas se não sonhássemos? O que faríamos sem sonhar? Sem viver um sonho? E quando o sonho parece ser a única coisa que pode salvar o seu relacionamento ou salvar a sua vida? Como proceder?
... Há um exemplo de como proceder no filme, mas eu não recomendo este exemplo. No entanto, recomendo o filme, e também que: vivam o sonho de vocês. A vida é curta demais pra ou viver os sonhos dos outros, ou desistir pelo que falam do seu sonho... :)
Operação Zodíaco
3.1 147 Assista AgoraGostei, e certamente teria feito minha infância tivesse sido lançado naquele tempo. É uma pena que não focou completamente nas 12 peças de bronze, as quais, para mim, poderiam ter seu filme próprio de tão místicas e misteriosas que eram. Mas eu entendi o projeto maior, que era retratar, ainda que de forma humorada, a rotina do pessoal que é encarregado com a difícil tarefa de recuperar/reaver tesouros de seus países de origem, bem como toda a rede de associações que está envolvida em deveres do tipo.
Fico feliz por Jackie Chan ter se dedicado a esse trabalho, como ele mesmo cita, que pode ser o seu último, uma vez que as cenas, embora ensaiadas, requerem um alto risco de precisão para que o mínimo de ossos possível seja quebrado. Tadinho. Gostei muito da dedicatória dele ao final do longa, em chinês e inglês, àqueles que de longe ou de perto o ajudam por todo o mundo, aos seus pais e aos profissionais que performam esse tipo de trabalho.
Acho fundamental que existam filmes assim, que perpassem o fictício e resgatem a realidade na qual se basearam para servir de alguma contribuição à causa, que, dentre muitos fatores, foi justamente o que possibilitou o filme... É uma grande forma de reconhecimento, e, por que não, de reforçar aquilo pelo que se luta...
O Monge à Prova de Balas
2.7 148 Assista AgoraMassa, massa! Teria feito a minha infância tivesse eu visto naquele tempo. Gostei mesmo! E o Seann, como sempre, estava mó gatão charmoso. *-* Lembrou-me de alguém muito especial que quero muito reencontrar um dia... #dubistsehrschön
Cisne Negro
4.2 7,9K Assista AgoraAinda passado com o que acabei de assistir. Quanta complexidade num filme de menos de duas horas. Subjetivamente, amei! Todo o processo, toda a construção das cenas, das personagens, da rotina de um dos, sabemos, mais difíceis/desafiadores trabalhos do mundo e da atmosfera! Até onde vai (ou nos leva) a vontade de querermos ser perfeitos naquilo que damos a vida para mostrar ao mundo? Brilhante!
Objetivamente, a conjuntura era propícia, como assim o é socialmente, para a desembocadura que o roteiro adquiriu na sequência das cenas jusqu'à la fin. Previsível? De forma alguma, mas, mais uma vez, me encontrei torcendo por quem havia se tornado (ou se permitido?) ser o vilão da narrativa (recomendo Crime e Castigo, romance russo, para isso).
Incrível e certamente me fará ver a vida com outros olhos, não só por ser perfeccionista, mas principalmente por ter me visto algumas vezes na personagem principal... #ciente
Maze Runner: Correr ou Morrer
3.6 2,1K Assista AgoraQue filme massa!!! Em algumas partes, lembrou-me de Resident Evil: O Hóspede Maldito, uma pessoa que trabalha para a Organização e acaba tendo que ir contra ela, sem contar a perda de memória. Ansiosíssimo pra ver os próximos filmes!!!