O filme se destaca em 2 pontos: trilha sonora e fotografia. E peca em roteiro e direção, ainda que o diretor seja um dos que escreveu o roteiro. Vale pela experiência de se assistir uma escola cinematográfica diferente (polonesa), para apreciar músicas de qualidade e atemporais, além das canções locais/regionais que traz cultura a quem escuta. Para quem gosta de fotografia como eu, foi um deleite ver as paisagens e como retratá-las no contexto histórico pós 2ª Guerra Mundial e equilibrar as cores com o preto & branco. No quesito atuações, a dupla protagonista se comportou bem, demonstrou um nível de entrosamento bem legal, mesmo que a personagem Zula em diversas cenas parecesse mais fria e calculista do que a estória precisava carregar. As observações para roteiro e direção focam justamente nas curtas passagens de embasamento à trajetória das 2 personagens de destaque, em que, inclusive, há sequências que parecem enxertos, pelo isolamento de contexto na narrativa e corte abrupto sem maior coesão com elementos anteriores e na ligação com os posteriores.
Foi um filme com inspíração no estilo da obra "A origem" de Christopher Nolan, onde se enfoca a questão de realidades paralelas e passagem entre universos, só que aqui esse caminho se dá ligeiramente diferente, nos sonhos e memórias, onde os sonhos seriam quase que terrenos perigosos de se visitar, enquanto que as memórias seriam trilhas mais normais de se encarar. Com relação ao tema e desenvolvimento, eu acho intrigante esse assunto e desperta minha curiosidade, já a execução do roteiro creio que foi um pouco limitada devido à duração do filme, talvez tivesse sido um pouco melhor com mais alguns minutos de abordagem. Acho sempre bacana ver outras visões cinematográficas, outras escolas de cinema, aqui temos a russa. Vale pela experiência e aglutinar um tema de difícil colocação em debate.
Que saudade eu estava de ver um filme de origem italiana e toda essa característica tão própria de muita vida, cor, diálogos cheios de energia. Como eu adoro carros, para mim foi um tema muito especial e querido, gostoso de se passar quase 2h assistindo. Com respeito aos atributos técnicos, curti o caminho que a direção fez de aprofundar as consequências das decisões dos personagens, no entanto, acho que faltou dar mais tempo de tela para contextualizar como eram as vidas dos membros da família Di Martino antes do afastamento do Loris (ator Stefano Accorsi) e como se deu a carreira dele como piloto e sua derrocada. Excetuando esse lado que, para mim, foi um furo na construção, digo que soube dar a carga dramática na medida. Os atores se complementaram, apesar que a Giulia (atriz Matilda de Angelis) por estar em início de carreira faltou mais expressividade em algumas tomadas, parecendo meio impassível e anestesiada além do tom e sem tanto carisma, porém, teve outras passagens mais acertadas, ou seja, só questão de dosagem e equilíbrio que cada personagem e trama exige. Uma menção honrosa para as paisagens italianas, da zona rural, de sítio, que coisa mais agradável e familiar não há!
É um filme que entrelaça conceitos de ficção científica com suspense do início ao fim e, ao longo do desenvolvimento, adiciona elementos de drama pessoal. Vou dizer que o roteiro é até que bem delineado, destaco as captações de imagens e fotografia como pontos bem positivos. No tocante às atuações, uma pena a Liv Tyler ter tão pouco tempo de tela e, consequentemente, de falas, pois, é uma atriz formidável e que traria mais brilho ainda ao filme. No mais, o filme centra-se na vida do personagem de Brad Pitt (Roy McBride) e como ele sente-se deslocado e afetado pela vida familiar que teve e acabou moldando-o como ele é nos dias de hoje. Filme que trata das escolhas de vida de uma pessoa (personagem de Tommy Lee Jones) que decidiu focar somente no lado profissional e abdicou do lado pessoal/familiar em busca de reconhecimento e mais notoriedade do que já tinha. Aborda as consequências de tais escolhas e demonstra que não podemos ter tal comportamento porque acabamos matando as relações interpessoais e trazendo danos, às vezes permanentes, para a mente daqueles que deveríamos cuidar mais e amar.
Achei o filme muito desconexo, acaba tendo ação, porém falta plausabilidade na montagem da narrativa, não se aprofunda como o tal "inimigo misterioso" aparece e, ainda por cima, num avião. Fora ser curiosa, para não dizer irracional o desenrolar do interesse dele pelo "ítem confidencial", além da insistência em se manter como algoz após 2 momentos que pareciam ser fim da linha para ele/ela. Foi raso na apresentação da estória da Maude (personagem da Chloë Moretz) e, ficamos sem entender porque o Walter Quaid/ "Walt" (personagem de Taylor John Smith) tomou a atitude que tomou durante boa parte do filme, alterando seu posicionamento somente na reta final.
Essa continuação deixou uns buracos de roteiro como o que aconteceu com os antigos membros da equipe A (G.I. Joe): Heavy Duty, Ripcord (personagem do Marlon Wayans), General Hawk (personagem do Dennis Quaid) e a Ana/Baronesa (personagem de Sienna Miller). Esses não são nem sequer mencionados na trama e deixa um buraco latente para a amarração do fio condutor da estória. Já neste filme não se mostra o que foi feito do personagem Destro (ator Christopher Eccleston), se morto ou deixado preso naquela câmara. Outra falha foi que faltou continuidade sobre o personagem Mouse (atirador), na cena do ataque no Paquistão não se mostrou o mesmo sendo atingido por alguma bomba ou tiro ou explosão, simplesmente o tiraram da narrativa aonde supõe-se que ele tenha morrido.
Como já disseram abaixo em comentários anteriores, é uma nostalgia relembrar de personagens que fizeram partes de nossa infância, tal como o grupo G.I. Joe nos desenhos e brinquedos. A produção contou com bons nomes no elenco, mesmo que alguns tenham tido pouca ou pouquíssima participação como Brendan Fraser. Ademais desses pontos, para mim faltou um pouco de profundidade e esmero no roteiro para melhor estruturar as motivações e presenças dos personagens na engrenagem que é um filme.
Em resumo, para mim, valeu mais pelas imagens. Sou um grande admirador da Escandinávia, e, portanto, me agradou muito ver as belas paisagens naturais da Noruega. Pois, a estória foi muito truncada, sem fluidez. Dava para ter refinado as atuações e a interação dos personagens com mais profundidade.
Na minha opinião é confuso na execução, parecendo com um retalho de feira, várias tiras diferentes emendadas para formar uma peça maior. Faltou desenvolver melhor o roteiro e, consequentemente, os personagens. Não enxerguei nenhum ponto de destaque.
Eu adoro a obra de J.R.R. Tolkien, e apesar de não conhecer a fundo sua vida, baseado em umas olhadas em comentários de outras pessoas pude notar que a visão do diretor Dome Karukoski aparenta não ter abrangido todas as principais facetas do mestre da fantasia e literatura fantástica. Entretanto, adorei a fotografia, algumas partes do roteiro foram de uma grande sensibilidade artística, o texto em si, em algumas passagens me deixou emocionado. Esse foco na amizade como base fundamental do molde do que Tolkien veio a ser foi tocante.
Não sou um consumidor frenético de HQ's, mas, do pouco que sei, creio que a Sony poderia ter explorado a origem dos simbiontes, o desejo deles quererem invadir a Terra, para então chegar às cenas iniciais. De resto, como em comentários já feitos aqui, o filme se inicia num tom bem terror e depois vai suavizando e ficando até cômico, é uma forma de não deixar o ar tão carregado e jogar com as sensações do público. Dava para ter aprofundado mais os personagens da Michelle Williams (Anne Weying) e do Tom Hardy (Eddie Brock), no mais, por opções da produção o filme ficou bem curto, 1h33min, e, se tivesse estendido para pouco mais de 2h dava para ter completado boa parte das lacunas que mencionei.
Vi mais pela fama que o nome traz no imaginário do sub-consciente, mas, na verdade, achei um filme sem nexo, que tenta misturar comédia com ficção científica e acaba fazendo mal os dois estilos. Faço a ressalva que não conheço o livro que embasou o filme, logo, falo restritamente da película.
O filme tem seus pontos positivos e outros ruins ou indesejáveis, dos positivos está a sátira de si mesmos em umas 4 partes, piadas com temas e termos atuais e a reunião de um time que deixou saudade do fim dos anos 90 e início dos anos 2000, quando acabou a série em 2002. Do negativo estão alguns tons de personagens, algumas sequências de cenas, fora um pouco de artificialidade da personagem Cassandra e a pequenina participação do personagem Vavá já no final por causa dos problemas sérios de saúde do ator Luiz Gustavo.
Não são todas as estórias que mesclam aventura e fantasia que me cativam ou me fazem querem assistir a um filme. No caso de "As crônicas de Spiderwick" eu já havia ouvido falar da mesma, mas, até então, não tinha nem me fisgado para ter um desejo de ver, nem também havia me provocado repulsa. Até que esta semana procurando títulos para assistir no Telecine Play me deparei com o filme, li a sinopse e me veio a mente a sensação e deja vu de "As crônicas de Nárnia" de C.S. Lewis, uma das poucas estórias que gostei no gênero. Vi e apesar de não me empolgar no nível da obra de C. S. Lewis, este é menos envolvente no enredo, mas, tem uma fotografia tão bela quanto e uma aventura daquelas que, quando se é criança ou adolescente, dá vontade de ter, logo, por isso, julgo um filme recomendável para quem aprecia os elementos que falei.
Este filme é bacana, tem umas passagens que prendem a atenção, uma performance até boa de Vin Diesel como Kaulder, a presença sempre inspiradora de Michael Caine como o 36º Dolan, uma contribuição bem legal de Rose Leslie como a sensitiva/bruxa Chloe. Tem uma direção que preza pelo ritmo de cena, uma imagem bem sombria fiel à época e ao contexto da estória e o roteiro foi sem tanta profundidade mas, alcançou, pelo menos, o suficiente para ser um passatempo de bom tamanho.
Foi uma tentativa pífia de se fazer um filme acerca do famoso e mítico crocodilo chamado Gustave que habita um rio na região norte do Burundi, apesar do personagem ser real e de dados imprecisos por ter sido visto poucas vezes, as cenas acabam caindo naquele lugar-comum da tendência trash e aí detona qualquer perspectiva de caracterizar ou disposição de se considerar como tolerável.
Este é um daqueles filmes rasos, sem muita substância da qual se bebe para se manter em pé. Essa falta de profundidade é percebida em diversas passagens do transcorrer da exibição, algumas das cenas demonstram ser CGI, enfim, não foi capaz de me cativar.
Esta animação vem na pegada da "Batman: O retorno da dupla dinâmica" com um adicional de que nesta enfocam mais num antagonista (o promotor de Gotham, Harvey Dent) transformado após um acidente em Duas Caras. A minha análise segue a mesma que fiz para o filme que mencionei.
Esta animação foi bem mais ou menos, teve um roteiro fraco, a construção dos personagens foi meia-boca, valeu só por curtir reunir alguns dos super-heróis que mais gosto. A ideia de fazer de Papai Noel um deus super poderoso foi bem engenhosa, para maneirar no adjetivo...
A animação claramente se baseia na série televisiva dos anos 60, vide as vestimentas dos personagens principais (Batman e Robin), bem como a questão de focar tanto no esmero com as lições morais e éticas. Acho legal para crianças verem e assimilarem, mas para quem já é adulto fica estranho e puxa a experiência de entretenimento para baixo. Não curti diversos diálogos, mas, valeu pelo saudosismo de ver mais um desenho legal que lembra a infância.
Indo direto ao ponto não achei legal o enfoque dado no roteiro ao que Peter Parker apresenta, ficou chato e feio para um personagem tão capaz e hábil comportar-se tão simploriamente, para ser ameno, muito mole e bobo nas ações, culpa da equipe de roteiristas. No âmbito do carisma e da capacidade de cativar, Marisa Tomei (que mulher!) e Jon Fraveau dão um tom bem agradável e leve aos seus personagens May Parker e Happy Hogan. Jake Gyllenhaal como já tinha visto em resenha do filme no Youtube é, de fato, um ponto alto da construção do filme, o que só solidifica sua capacidade e envergadura cênica e adaptativa ao roteiro que recebe e sabe se afinar com os caminhos da direção de Jon Watts. Feita a ressalva inicial acerca do personagem de Tom Holland, tenho de pôr um asterisco na interação entre ele e Zendaya como MJ, no início pareciam dissonantes, contudo, no decorrer do desenvolvimento afinaram os desencontros e pareceram mais encaixados e harmônicos como não imaginava conseguirem. Adorei a fotografia, especialmente, nas tomadas de Veneza, muito exuberantes, cheias de cor e vida!
Não li o livro homônimo de Dan Brown, mas, conheço os 2 filmes anteriores e li "O símbolo perdido". Com os elementos que possuo em memória, achei a trama similar às anteriores na tentativa de desenvolver uma teia de pedaços de pistas que constroem o suspense na narrativa e seu clímax se dá nas reviravoltas. No mais, tenho de destacar as locações que sempre são um destaque à parte na filmografia de Ron Howard, e, adoro o personagem Robert Langdon. Tom Hanks o encarna com uma elegância e naturalidade incríveis, Felicity Jones e Omar Sy como SIenna Brooks e Christoph Bruder/Agent Bouchard, respectivamente, tem atuações legais na complementação a Langdon. Destaco a personagem Dra Elizabeth Sinskey cuja atriz Sidse Knudsen eu não conhecia e a achei convincente em cena além de belíssima!
No filme que se passa no período da 2ª Guerra Mundial conta-se a origem da estória de vida de Diana de Temiscira, que vem depois a ser chamada somente de Diana Prince. Na narrativa diz-se que desde pequena ela já era obstinada em tornar-se uma guerreira, coisa que sua mãe, a rainha das amazonas, Hipólita, relutava em querer por amor a filha e desejar vê-la longe de perigos! Neste meio tempo somos brindados com belíssimas imagens, uma fotografia encantadora da ilha de Temiscira e o aspecto meio noir da Londres dos anos 40 com suas cores escuras. As cenas de luta são bem ensaiadas e alta plasticidade além, claro, de ter belas mulheres encarnando as destemidas amazonas. A trama imaginada pela diretora Patty Jenkins contém vigor e um balanço interessante de foco nas questões pessoais dos personagens condutores do enredo (Diana Prince e Capitão Steve Trevor) e faz um paralelo histórico com uma licença poética bem legal que creio que as pessoas curtirão. No mais vemos um desempenho bem equilibrado da atriz israelense Gal Gadot como Diana Prince dosando com competência controle, atitude, força e ternura tanto nas expressões faciais baseadas nas descobertas que ela vive no mundo exterior à sua ilha-lar como nas ações e expressão corporal nas diferentes fases do desenvolvimento da estória. Devo finalizar fazendo menção à participação de Chris Pine como Capitão Steve Trevor, que vem a ser um par romântico de Diana Prince. O personagem contém várias facetas e essas nuances que carrega faz com que seja instigante tentar compreender mais do lado psicológico e de essência do mesmo.
Grande documentário sobre como enxergar e aprofundar a compreensão do que ocorre com grupos de sem-teto no lado de dentro das construções que ocupam, um registro muito legal em meio a essa onda de êxodos mundo afora. Esse trabalho deixa uma marca no coração de quem tem amor ao próximo e solidariedade na formação do cárater, já que observar os laços interpessoais da história traz uma inequívoca proximidade por justamente "humanizar" aquelas pessoas até então distantes e pouco importantes para nós público em geral que não vive a situação retratada.
Guerra Fria
3.8 326 Assista AgoraO filme se destaca em 2 pontos: trilha sonora e fotografia. E peca em roteiro e direção, ainda que o diretor seja um dos que escreveu o roteiro. Vale pela experiência de se assistir uma escola cinematográfica diferente (polonesa), para apreciar músicas de qualidade e atemporais, além das canções locais/regionais que traz cultura a quem escuta. Para quem gosta de fotografia como eu, foi um deleite ver as paisagens e como retratá-las no contexto histórico pós 2ª Guerra Mundial e equilibrar as cores com o preto & branco.
No quesito atuações, a dupla protagonista se comportou bem, demonstrou um nível de entrosamento bem legal, mesmo que a personagem Zula em diversas cenas parecesse mais fria e calculista do que a estória precisava carregar. As observações para roteiro e direção focam justamente nas curtas passagens de embasamento à trajetória das 2 personagens de destaque, em que, inclusive, há sequências que parecem enxertos, pelo isolamento de contexto na narrativa e corte abrupto sem maior coesão com elementos anteriores e na ligação com os posteriores.
Coma - A Dimensão do Futuro
3.1 51 Assista AgoraFoi um filme com inspíração no estilo da obra "A origem" de Christopher Nolan, onde se enfoca a questão de realidades paralelas e passagem entre universos, só que aqui esse caminho se dá ligeiramente diferente, nos sonhos e memórias, onde os sonhos seriam quase que terrenos perigosos de se visitar, enquanto que as memórias seriam trilhas mais normais de se encarar.
Com relação ao tema e desenvolvimento, eu acho intrigante esse assunto e desperta minha curiosidade, já a execução do roteiro creio que foi um pouco limitada devido à duração do filme, talvez tivesse sido um pouco melhor com mais alguns minutos de abordagem. Acho sempre bacana ver outras visões cinematográficas, outras escolas de cinema, aqui temos a russa. Vale pela experiência e aglutinar um tema de difícil colocação em debate.
Veloz Como o Vento
3.6 11Que saudade eu estava de ver um filme de origem italiana e toda essa característica tão própria de muita vida, cor, diálogos cheios de energia. Como eu adoro carros, para mim foi um tema muito especial e querido, gostoso de se passar quase 2h assistindo. Com respeito aos atributos técnicos, curti o caminho que a direção fez de aprofundar as consequências das decisões dos personagens, no entanto, acho que faltou dar mais tempo de tela para contextualizar como eram as vidas dos membros da família Di Martino antes do afastamento do Loris (ator Stefano Accorsi) e como se deu a carreira dele como piloto e sua derrocada. Excetuando esse lado que, para mim, foi um furo na construção, digo que soube dar a carga dramática na medida. Os atores se complementaram, apesar que a Giulia (atriz Matilda de Angelis) por estar em início de carreira faltou mais expressividade em algumas tomadas, parecendo meio impassível e anestesiada além do tom e sem tanto carisma, porém, teve outras passagens mais acertadas, ou seja, só questão de dosagem e equilíbrio que cada personagem e trama exige. Uma menção honrosa para as paisagens italianas, da zona rural, de sítio, que coisa mais agradável e familiar não há!
Ad Astra: Rumo às Estrelas
3.3 850 Assista AgoraÉ um filme que entrelaça conceitos de ficção científica com suspense do início ao fim e, ao longo do desenvolvimento, adiciona elementos de drama pessoal. Vou dizer que o roteiro é até que bem delineado, destaco as captações de imagens e fotografia como pontos bem positivos. No tocante às atuações, uma pena a Liv Tyler ter tão pouco tempo de tela e, consequentemente, de falas, pois, é uma atriz formidável e que traria mais brilho ainda ao filme. No mais, o filme centra-se na vida do personagem de Brad Pitt (Roy McBride) e como ele sente-se deslocado e afetado pela vida familiar que teve e acabou moldando-o como ele é nos dias de hoje. Filme que trata das escolhas de vida de uma pessoa (personagem de Tommy Lee Jones) que decidiu focar somente no lado profissional e abdicou do lado pessoal/familiar em busca de reconhecimento e mais notoriedade do que já tinha. Aborda as consequências de tais escolhas e demonstra que não podemos ter tal comportamento porque acabamos matando as relações interpessoais e trazendo danos, às vezes permanentes, para a mente daqueles que deveríamos cuidar mais e amar.
Uma Sombra na Nuvem
2.5 145 Assista AgoraAchei o filme muito desconexo, acaba tendo ação, porém falta plausabilidade na montagem da narrativa, não se aprofunda como o tal "inimigo misterioso" aparece e, ainda por cima, num avião. Fora ser curiosa, para não dizer irracional o desenrolar do interesse dele pelo "ítem confidencial", além da insistência em se manter como algoz após 2 momentos que pareciam ser fim da linha para ele/ela. Foi raso na apresentação da estória da Maude (personagem da Chloë Moretz) e, ficamos sem entender porque o Walter Quaid/ "Walt" (personagem de Taylor John Smith) tomou a atitude que tomou durante boa parte do filme, alterando seu posicionamento somente na reta final.
G.I. Joe: Retaliação
3.0 870 Assista AgoraEssa continuação deixou uns buracos de roteiro como o que aconteceu com os antigos membros da equipe A (G.I. Joe): Heavy Duty, Ripcord (personagem do Marlon Wayans), General Hawk (personagem do Dennis Quaid) e a Ana/Baronesa (personagem de Sienna Miller). Esses não são nem sequer mencionados na trama e deixa um buraco latente para a amarração do fio condutor da estória. Já neste filme não se mostra o que foi feito do personagem Destro (ator Christopher Eccleston), se morto ou deixado preso naquela câmara. Outra falha foi que faltou continuidade sobre o personagem Mouse (atirador), na cena do ataque no Paquistão não se mostrou o mesmo sendo atingido por alguma bomba ou tiro ou explosão, simplesmente o tiraram da narrativa aonde supõe-se que ele tenha morrido.
G.I. Joe: A Origem de Cobra
3.0 996 Assista AgoraComo já disseram abaixo em comentários anteriores, é uma nostalgia relembrar de personagens que fizeram partes de nossa infância, tal como o grupo G.I. Joe nos desenhos e brinquedos. A produção contou com bons nomes no elenco, mesmo que alguns tenham tido pouca ou pouquíssima participação como Brendan Fraser. Ademais desses pontos, para mim faltou um pouco de profundidade e esmero no roteiro para melhor estruturar as motivações e presenças dos personagens na engrenagem que é um filme.
O Túnel
2.6 34 Assista AgoraEm resumo, para mim, valeu mais pelas imagens. Sou um grande admirador da Escandinávia, e, portanto, me agradou muito ver as belas paisagens naturais da Noruega. Pois, a estória foi muito truncada, sem fluidez. Dava para ter refinado as atuações e a interação dos personagens com mais profundidade.
Instinto
2.7 48 Assista AgoraNa minha opinião é confuso na execução, parecendo com um retalho de feira, várias tiras diferentes emendadas para formar uma peça maior. Faltou desenvolver melhor o roteiro e, consequentemente, os personagens. Não enxerguei nenhum ponto de destaque.
Tolkien
3.5 162 Assista AgoraEu adoro a obra de J.R.R. Tolkien, e apesar de não conhecer a fundo sua vida, baseado em umas olhadas em comentários de outras pessoas pude notar que a visão do diretor Dome Karukoski aparenta não ter abrangido todas as principais facetas do mestre da fantasia e literatura fantástica. Entretanto, adorei a fotografia, algumas partes do roteiro foram de uma grande sensibilidade artística, o texto em si, em algumas passagens me deixou emocionado. Esse foco na amizade como base fundamental do molde do que Tolkien veio a ser foi tocante.
Venom
3.1 1,4K Assista AgoraNão sou um consumidor frenético de HQ's, mas, do pouco que sei, creio que a Sony poderia ter explorado a origem dos simbiontes, o desejo deles quererem invadir a Terra, para então chegar às cenas iniciais. De resto, como em comentários já feitos aqui, o filme se inicia num tom bem terror e depois vai suavizando e ficando até cômico, é uma forma de não deixar o ar tão carregado e jogar com as sensações do público. Dava para ter aprofundado mais os personagens da Michelle Williams (Anne Weying) e do Tom Hardy (Eddie Brock), no mais, por opções da produção o filme ficou bem curto, 1h33min, e, se tivesse estendido para pouco mais de 2h dava para ter completado boa parte das lacunas que mencionei.
O Guia do Mochileiro das Galáxias
3.4 1,0KVi mais pela fama que o nome traz no imaginário do sub-consciente, mas, na verdade, achei um filme sem nexo, que tenta misturar comédia com ficção científica e acaba fazendo mal os dois estilos. Faço a ressalva que não conheço o livro que embasou o filme, logo, falo restritamente da película.
Sai de Baixo - O Filme
2.2 202 Assista AgoraO filme tem seus pontos positivos e outros ruins ou indesejáveis, dos positivos está a sátira de si mesmos em umas 4 partes, piadas com temas e termos atuais e a reunião de um time que deixou saudade do fim dos anos 90 e início dos anos 2000, quando acabou a série em 2002. Do negativo estão alguns tons de personagens, algumas sequências de cenas, fora um pouco de artificialidade da personagem Cassandra e a pequenina participação do personagem Vavá já no final por causa dos problemas sérios de saúde do ator Luiz Gustavo.
As Crônicas de Spiderwick
3.4 438 Assista AgoraNão são todas as estórias que mesclam aventura e fantasia que me cativam ou me fazem querem assistir a um filme. No caso de "As crônicas de Spiderwick" eu já havia ouvido falar da mesma, mas, até então, não tinha nem me fisgado para ter um desejo de ver, nem também havia me provocado repulsa. Até que esta semana procurando títulos para assistir no Telecine Play me deparei com o filme, li a sinopse e me veio a mente a sensação e deja vu de "As crônicas de Nárnia" de C.S. Lewis, uma das poucas estórias que gostei no gênero. Vi e apesar de não me empolgar no nível da obra de C. S. Lewis, este é menos envolvente no enredo, mas, tem uma fotografia tão bela quanto e uma aventura daquelas que, quando se é criança ou adolescente, dá vontade de ter, logo, por isso, julgo um filme recomendável para quem aprecia os elementos que falei.
O Último Caçador de Bruxas
2.8 534 Assista AgoraEste filme é bacana, tem umas passagens que prendem a atenção, uma performance até boa de Vin Diesel como Kaulder, a presença sempre inspiradora de Michael Caine como o 36º Dolan, uma contribuição bem legal de Rose Leslie como a sensitiva/bruxa Chloe. Tem uma direção que preza pelo ritmo de cena, uma imagem bem sombria fiel à época e ao contexto da estória e o roteiro foi sem tanta profundidade mas, alcançou, pelo menos, o suficiente para ser um passatempo de bom tamanho.
Primitivo
2.6 136Foi uma tentativa pífia de se fazer um filme acerca do famoso e mítico crocodilo chamado Gustave que habita um rio na região norte do Burundi, apesar do personagem ser real e de dados imprecisos por ter sido visto poucas vezes, as cenas acabam caindo naquele lugar-comum da tendência trash e aí detona qualquer perspectiva de caracterizar ou disposição de se considerar como tolerável.
Os Caçadores
2.4 27Este é um daqueles filmes rasos, sem muita substância da qual se bebe para se manter em pé. Essa falta de profundidade é percebida em diversas passagens do transcorrer da exibição, algumas das cenas demonstram ser CGI, enfim, não foi capaz de me cativar.
Batman vs Duas-Caras
3.3 25 Assista AgoraEsta animação vem na pegada da "Batman: O retorno da dupla dinâmica" com um adicional de que nesta enfocam mais num antagonista (o promotor de Gotham, Harvey Dent) transformado após um acidente em Duas Caras. A minha análise segue a mesma que fiz para o filme que mencionei.
Super Aventuras Marvel: Batalha Gelada
2.4 14 Assista AgoraEsta animação foi bem mais ou menos, teve um roteiro fraco, a construção dos personagens foi meia-boca, valeu só por curtir reunir alguns dos super-heróis que mais gosto. A ideia de fazer de Papai Noel um deus super poderoso foi bem engenhosa, para maneirar no adjetivo...
Batman: O Retorno da Dupla Dinâmica
3.5 44 Assista AgoraA animação claramente se baseia na série televisiva dos anos 60, vide as vestimentas dos personagens principais (Batman e Robin), bem como a questão de focar tanto no esmero com as lições morais e éticas. Acho legal para crianças verem e assimilarem, mas para quem já é adulto fica estranho e puxa a experiência de entretenimento para baixo. Não curti diversos diálogos, mas, valeu pelo saudosismo de ver mais um desenho legal que lembra a infância.
Homem-Aranha: Longe de Casa
3.6 1,3K Assista AgoraIndo direto ao ponto não achei legal o enfoque dado no roteiro ao que Peter Parker apresenta, ficou chato e feio para um personagem tão capaz e hábil comportar-se tão simploriamente, para ser ameno, muito mole e bobo nas ações, culpa da equipe de roteiristas. No âmbito do carisma e da capacidade de cativar, Marisa Tomei (que mulher!) e Jon Fraveau dão um tom bem agradável e leve aos seus personagens May Parker e Happy Hogan. Jake Gyllenhaal como já tinha visto em resenha do filme no Youtube é, de fato, um ponto alto da construção do filme, o que só solidifica sua capacidade e envergadura cênica e adaptativa ao roteiro que recebe e sabe se afinar com os caminhos da direção de Jon Watts. Feita a ressalva inicial acerca do personagem de Tom Holland, tenho de pôr um asterisco na interação entre ele e Zendaya como MJ, no início pareciam dissonantes, contudo, no decorrer do desenvolvimento afinaram os desencontros e pareceram mais encaixados e harmônicos como não imaginava conseguirem. Adorei a fotografia, especialmente, nas tomadas de Veneza, muito exuberantes, cheias de cor e vida!
Inferno
3.2 831 Assista AgoraNão li o livro homônimo de Dan Brown, mas, conheço os 2 filmes anteriores e li "O símbolo perdido". Com os elementos que possuo em memória, achei a trama similar às anteriores na tentativa de desenvolver uma teia de pedaços de pistas que constroem o suspense na narrativa e seu clímax se dá nas reviravoltas. No mais, tenho de destacar as locações que sempre são um destaque à parte na filmografia de Ron Howard, e, adoro o personagem Robert Langdon. Tom Hanks o encarna com uma elegância e naturalidade incríveis, Felicity Jones e Omar Sy como SIenna Brooks e Christoph Bruder/Agent Bouchard, respectivamente, tem atuações legais na complementação a Langdon. Destaco a personagem Dra Elizabeth Sinskey cuja atriz Sidse Knudsen eu não conhecia e a achei convincente em cena além de belíssima!
Mulher-Maravilha
4.1 2,9K Assista AgoraNo filme que se passa no período da 2ª Guerra Mundial conta-se a origem da estória de vida de Diana de Temiscira, que vem depois a ser chamada somente de Diana Prince. Na narrativa diz-se que desde pequena ela já era obstinada em tornar-se uma guerreira, coisa que sua mãe, a rainha das amazonas, Hipólita, relutava em querer por amor a filha e desejar vê-la longe de perigos!
Neste meio tempo somos brindados com belíssimas imagens, uma fotografia encantadora da ilha de Temiscira e o aspecto meio noir da Londres dos anos 40 com suas cores escuras. As cenas de luta são bem ensaiadas e alta plasticidade além, claro, de ter belas mulheres encarnando as destemidas amazonas.
A trama imaginada pela diretora Patty Jenkins contém vigor e um balanço interessante de foco nas questões pessoais dos personagens condutores do enredo (Diana Prince e Capitão Steve Trevor) e faz um paralelo histórico com uma licença poética bem legal que creio que as pessoas curtirão.
No mais vemos um desempenho bem equilibrado da atriz israelense Gal Gadot como Diana Prince dosando com competência controle, atitude, força e ternura tanto nas expressões faciais baseadas nas descobertas que ela vive no mundo exterior à sua ilha-lar como nas ações e expressão corporal nas diferentes fases do desenvolvimento da estória. Devo finalizar fazendo menção à participação de Chris Pine como Capitão Steve Trevor, que vem a ser um par romântico de Diana Prince. O personagem contém várias facetas e essas nuances que carrega faz com que seja instigante tentar compreender mais do lado psicológico e de essência do mesmo.
Era o Hotel Cambridge
4.2 99Grande documentário sobre como enxergar e aprofundar a compreensão do que ocorre com grupos de sem-teto no lado de dentro das construções que ocupam, um registro muito legal em meio a essa onda de êxodos mundo afora. Esse trabalho deixa uma marca no coração de quem tem amor ao próximo e solidariedade na formação do cárater, já que observar os laços interpessoais da história traz uma inequívoca proximidade por justamente "humanizar" aquelas pessoas até então distantes e pouco importantes para nós público em geral que não vive a situação retratada.