Poderia ser mais informativo, afinal a vida do Genesis P-Orridge daria um tanto de assuntos interessantes para um documentário, especialmente nos aspectos que dizem respeito a essa mudança drástica de se tornar fisicamente semelhante à sua amada Lady Jaye. O seu relato sobre sofrer agressões físicas e verbais na escola, sobre como conheceu a Lady Jaye em uma reunião de sadomasoquismo, foram incríveis de se ouvir, por que não mais depoimentos assim durante o filme? Enfim, válido pra quem é fã do trabalho do Throbbing Gristle, Psychic TV, entre outros dos projetos do Genesis P-Orridge. E The Orchids caiu bem nos créditos finais, é uma das melhores músicas de todos os tempos, pra mim.
Nem me toquei que o Alex Zivojinovich do documentário é o Alex Lifeson, que viria a integrar o Rush logo em seguida. Quem diria heim, que o cara faria tanto sucesso assim. No filme ele fica mais improvisando preguiçosamente com a guitarra, com ar de tédio todo o tempo, recebendo uma dura dos pais por não ter grana nem ir pra universidade. Enfim, ouvia Rush na adolescência, agora não sou mais fissurado por rock progressivo, nem de longe. Mas não ligo pra rótulos tão fixos assim. Bom, estou desviando totalmente o assunto quanto ao Come On Children em si. Mas era basicamente tudo o que eu tinha a dizer, de qualquer forma.
Não sou lá muito fã do estilo da Pixar, e pelo padrão que ela criou para os desenhos animados. Em alguns casos, achava que a técnica exuberante, aquele detalhismo todo nas imagens estava camuflando algumas situações sem graça. Quando o assunto é animações, eu sempre preferi as loucuras do Tex Avery (meu predileto!), ou os clássicos produzidos pelo Fred Quimby, William Hanna, Joseph Barbera, entre outros.
Mas bem, assisti o Wall-E. E acho que é um dos melhores filmes da década. Utiliza de clichês de gêneros 'blockbuster' de uma maneira tão precisa e controlada, que eles acabam se tornando qualidades do filme. E muito além do clima de mensagem socioambiental da trama, acho que o que torna tudo isso inesquecível é a atmosfera mágica, encantadora, apaixonante que envolve todo o desenho.
Sejam crianças, adultos, cinéfilos inveterados ou apenas alguém procurando um entretenimento para o momento, todos nós precisamos de mais filmes assim. Quando alguma obra de arte consegue transpassar o ranço edificante barato, mantendo o seu otimismo, se torna algo sublime.
E o romance do protagonista com a Eve é mais envolvente que muitas tralhas sentimentalóides interpretadas por estrelas de hollywood. Aliás, esta foi uma ótima releitura do mito de Adão e Eva.
Enfim, mesmo se não seja fissurado pela Pixar, como eu não era, assista imediatamente esta obra-prima.
Grande filme do começo de carreira de um dos maiores cineastas de todos os tempos, e que, apesar de não ser uma obra-prima como alguns de seus westerns da década seguinte, já demonstra claros sinais de solidez e segurança no trabalho de direção.
Confesso que não compreendi totalmente a alegoria que o Pedro Costa tenta passar, com o clima de mistério e situações deixadas 'em aberto'. Mas é rigorosa a fotografia em preto e branco do filme, lembrando até mesmo alguns trabalhos anteriores do Wim Wenders. Enfim, é o meu primeiro filme do diretor, quem sabe me aprofundando mais em sua obra eu possa apreciar mais cada um de seus trabalhos individualmente.
Existem duas versões deste filme, dirigidas pelo Alan Clarke. Uma de 1977, para a televisão britânica, e outra de 1979, para os cinemas. A que eu assisti foi a segunda.
O Jim Jarmusch citou este como sendo 'o primeiro filme punk rock da história'. E você consegue perceber algumas influências dele no primeiro longa do Jarmusch, o Permanent Vacation.
Joy Division e Happy Mondays, duas bandas que eu adoro, mas que foram representadas de maneira superficial ao longo do filme. Achei que poderia ser mais interessante, mostrando mais do que apenas curiosidades de bastidores da música.
Bem, revi este filme após alguns anos, numa versão restaurada, supostamente 'dvd rip', muito melhor que a antiga versão retirada direto do Canal Brasil. Lembro-me de ter achado bem esquisito a primeira vez que o assisti. Mas não conhecia muito o estilo um tanto autoral do Carlos Reichenbach – um dos melhores cineastas/cinéfilos do Brasil, pode acreditar. E agora, já conhecendo boa parte de sua obra, a coisa foi diferente: a narrativa do filme fluía perfeitamente, as cenas eram filmadas impecavelmente, seja a fotografia, o movimento da câmera, o enquadramento, e por aí vai... Ok, continuo sem gostar da trilha sonora (composta pelo próprio Reichenbach), que não combina muito bem em todas as cenas. Não entendo por que ele não utilizou músicas de domínio público, como a do Debussy tocada no meio do filme. O clima poderia ser ainda melhor com músicas diferentes, eu acho. E nos primeiros momentos do filme, algumas atuações estão meio fora de tom (seja na gesticulação ou até mesmo na dublagem da voz), mas conforme o desenrolar da trama, você compreende melhor o trabalho dos atores, que se esforçaram para incorporar seus respectivos personagens. Em suma, um filme o qual eu ignorei da primeira vez, mas que cresceu um bocado em meu conceito após uma revisão. Só não é melhor que o Filme Demência, Anjos do Arrabalde ou Falsa Loura, meus prediletos do diretor.
Uma produção B, bem ao estilo do Roger Corman e seus parceiros de produção, apesar de elementos sofisticados para a época (1960), como o technicolor e o widescreen. Não costumo ficar comparando romances com suas adaptações para o cinema, mas neste caso, por se tratar de um breve conto, é impossível não notar as artimanhas do diretor para prolongar a história por mais de uma hora. Como era de se esperar, deram um jeito de colocar uma situação romântica na história, além de um arquétipo de ‘mocinho galante’ versus ‘vilão diabólico’, distorcendo gravemente alguns aspectos do conto original. Mas enfim, recomendável para fãs do Vincent Price, Roger Corman, ou até mesmo curiosos em ver os contos do Poe na tela.
Baseado numa história do Samuel Fuller. Tem as reviravoltas típicas de muitos westerns, mas no final predomina a sensação de que tudo poderia ter sido melhor trabalhado.
As bandas e o momento em que foram gravadas são perfeitos. Porém o fato das imagens e do som não estarem em sincronia deixa tudo meio desanimado, a maior parte do tempo. Mas é indispensável para fãs das bandas que estouraram na cena nova yorkina da segunda metade da década de 70 em diante.
Alterna passado e presente de maneira interessante, utilizando o mesmo ator, com apenas um lenço vermelho indicando quando se trata do seu pai, no passado. E às vezes o filho é colocado dentro das memórias dos amigos do pai, nos mesmos ambientes, o que torna tudo um pouco confuso às vezes. Mas não achei que isto compromete à narrativa do filme, além do trabalho de direção ser sólido, dando destaque aos movimentos de câmera e à sofisticada fotografia.
A premissa é melhor que a conclusão, o filme começa com um ótimo clima descontraído e debochado, que chega a lembrar levemente alguns clássicos carsploitations dos anos 70. Eu acho que conforme o filme vai avançando para o final, tudo vai ficando mais desinteressante. Mesmo assim, vale a pena dar uma assistida pelo menos.
Filme inocente porém esquisito, famoso por ter sido produzido durante o período em que Preminger experimentou LSD. Pode parecer um produto da época, com todos os clichês sobre hippies, flower power, e até mesmo a maneira como a trama é construída. Mas para mim não deixa de ser um tipo de deboche também. Enfim, tem alguns momentos engraçados até, e a trilha sonora é do Harry Nilsson. Vale a pena ver como curiosidade.
Cronenberg ficou 'sério' de vez... Mas mesmo tentando ignorar seus trabalhos mais célebres em comparação (Videodrome, A Mosca, Crash, etc.) eu achei o filme morno em alguns momentos. E é difícil ignorar a atuação medonha da Keira Knightley em momentos de insanidade. Enfim, o Senhores do Crime pelo menos foi mais agradável de se assistir.
E os masturbadores de Cronenberg de plantão que me desculpem, mas eu ainda prefiro ver o James Woods tirando um révolver de dentro da vagina que surge no meio do abdomen dele.
E não acho que a pessoa precise gostar ou desgostar, conhecer ou desconhecer a história por trás do Freud e Jung para poder 'apreciar' propriamente o filme. Vide Andrei Rublev ou O Encouraçado Potemkin, que são obras-primas por si só, mesmo ignorando o seu contexto histórico-social.
Essa história já foi contada algumas vezes, em outros filmes sobre o universo glamouroso da hollywood 'muda' sendo tomado de surpresa pelos filmes falados, do O Cantor de Jazz em diante. O mais famoso deles sem dúvida é o Cantando na Chuva, do Stanley Donen.
O fato de ser (quase) inteiramente em formato mudo, embalado por uma trilha sonora com dramatizações típicas do período, e utilizando diversos tons de preto e branco, é algo ousado para os padrões atuais, pelo menos para o chamado 'mainstream'. Mas, paradoxalmente, nos deixa com aquela sensação de 'filme feito para ganhar o Oscar de qualquer forma' às vezes.
Enfim, no final das contas achei agradável, por mais manjada que seja a história e a intenção. Recomendo a todos, sem hipocrisias.
Mais um dos inúmeros filmes de 'bikesploitation' de meados dos anos 60, seguindo o mesmo molde, livremente baseados na imagem dos Hell's Angels nos Estados Unidos. Este se destaca pela participação do John Cassavetes como o líder da gangue de motoqueiros.
A Balada de Genesis e Lady Jaye
3.9 1Poderia ser mais informativo, afinal a vida do Genesis P-Orridge daria um tanto de assuntos interessantes para um documentário, especialmente nos aspectos que dizem respeito a essa mudança drástica de se tornar fisicamente semelhante à sua amada Lady Jaye.
O seu relato sobre sofrer agressões físicas e verbais na escola, sobre como conheceu a Lady Jaye em uma reunião de sadomasoquismo, foram incríveis de se ouvir, por que não mais depoimentos assim durante o filme?
Enfim, válido pra quem é fã do trabalho do Throbbing Gristle, Psychic TV, entre outros dos projetos do Genesis P-Orridge.
E The Orchids caiu bem nos créditos finais, é uma das melhores músicas de todos os tempos, pra mim.
Vamos, Filhos
4.0 2Nem me toquei que o Alex Zivojinovich do documentário é o Alex Lifeson, que viria a integrar o Rush logo em seguida. Quem diria heim, que o cara faria tanto sucesso assim. No filme ele fica mais improvisando preguiçosamente com a guitarra, com ar de tédio todo o tempo, recebendo uma dura dos pais por não ter grana nem ir pra universidade. Enfim, ouvia Rush na adolescência, agora não sou mais fissurado por rock progressivo, nem de longe. Mas não ligo pra rótulos tão fixos assim. Bom, estou desviando totalmente o assunto quanto ao Come On Children em si. Mas era basicamente tudo o que eu tinha a dizer, de qualquer forma.
WALL·E
4.3 2,8K Assista AgoraNão sou lá muito fã do estilo da Pixar, e pelo padrão que ela criou para os desenhos animados. Em alguns casos, achava que a técnica exuberante, aquele detalhismo todo nas imagens estava camuflando algumas situações sem graça. Quando o assunto é animações, eu sempre preferi as loucuras do Tex Avery (meu predileto!), ou os clássicos produzidos pelo Fred Quimby, William Hanna, Joseph Barbera, entre outros.
Mas bem, assisti o Wall-E. E acho que é um dos melhores filmes da década. Utiliza de clichês de gêneros 'blockbuster' de uma maneira tão precisa e controlada, que eles acabam se tornando qualidades do filme. E muito além do clima de mensagem socioambiental da trama, acho que o que torna tudo isso inesquecível é a atmosfera mágica, encantadora, apaixonante que envolve todo o desenho.
Sejam crianças, adultos, cinéfilos inveterados ou apenas alguém procurando um entretenimento para o momento, todos nós precisamos de mais filmes assim. Quando alguma obra de arte consegue transpassar o ranço edificante barato, mantendo o seu otimismo, se torna algo sublime.
E o romance do protagonista com a Eve é mais envolvente que muitas tralhas sentimentalóides interpretadas por estrelas de hollywood. Aliás, esta foi uma ótima releitura do mito de Adão e Eva.
Enfim, mesmo se não seja fissurado pela Pixar, como eu não era, assista imediatamente esta obra-prima.
A Grande Paixão
3.0 2 Assista AgoraGrande filme do começo de carreira de um dos maiores cineastas de todos os tempos, e que, apesar de não ser uma obra-prima como alguns de seus westerns da década seguinte, já demonstra claros sinais de solidez e segurança no trabalho de direção.
O Sangue
3.9 5Confesso que não compreendi totalmente a alegoria que o Pedro Costa tenta passar, com o clima de mistério e situações deixadas 'em aberto'. Mas é rigorosa a fotografia em preto e branco do filme, lembrando até mesmo alguns trabalhos anteriores do Wim Wenders. Enfim, é o meu primeiro filme do diretor, quem sabe me aprofundando mais em sua obra eu possa apreciar mais cada um de seus trabalhos individualmente.
Scum
3.9 14Existem duas versões deste filme, dirigidas pelo Alan Clarke. Uma de 1977, para a televisão britânica, e outra de 1979, para os cinemas. A que eu assisti foi a segunda.
The Foreigner
3.4 1 Assista AgoraO Jim Jarmusch citou este como sendo 'o primeiro filme punk rock da história'. E você consegue perceber algumas influências dele no primeiro longa do Jarmusch, o Permanent Vacation.
A Festa Nunca Termina
3.7 107 Assista AgoraJoy Division e Happy Mondays, duas bandas que eu adoro, mas que foram representadas de maneira superficial ao longo do filme. Achei que poderia ser mais interessante, mostrando mais do que apenas curiosidades de bastidores da música.
Alma Corsária
4.0 31Bem, revi este filme após alguns anos, numa versão restaurada, supostamente 'dvd rip', muito melhor que a antiga versão retirada direto do Canal Brasil.
Lembro-me de ter achado bem esquisito a primeira vez que o assisti. Mas não conhecia muito o estilo um tanto autoral do Carlos Reichenbach – um dos melhores cineastas/cinéfilos do Brasil, pode acreditar.
E agora, já conhecendo boa parte de sua obra, a coisa foi diferente: a narrativa do filme fluía perfeitamente, as cenas eram filmadas impecavelmente, seja a fotografia, o movimento da câmera, o enquadramento, e por aí vai...
Ok, continuo sem gostar da trilha sonora (composta pelo próprio Reichenbach), que não combina muito bem em todas as cenas. Não entendo por que ele não utilizou músicas de domínio público, como a do Debussy tocada no meio do filme. O clima poderia ser ainda melhor com músicas diferentes, eu acho.
E nos primeiros momentos do filme, algumas atuações estão meio fora de tom (seja na gesticulação ou até mesmo na dublagem da voz), mas conforme o desenrolar da trama, você compreende melhor o trabalho dos atores, que se esforçaram para incorporar seus respectivos personagens.
Em suma, um filme o qual eu ignorei da primeira vez, mas que cresceu um bocado em meu conceito após uma revisão.
Só não é melhor que o Filme Demência, Anjos do Arrabalde ou Falsa Loura, meus prediletos do diretor.
O Solar Maldito
3.6 66Uma produção B, bem ao estilo do Roger Corman e seus parceiros de produção, apesar de elementos sofisticados para a época (1960), como o technicolor e o widescreen.
Não costumo ficar comparando romances com suas adaptações para o cinema, mas neste caso, por se tratar de um breve conto, é impossível não notar as artimanhas do diretor para prolongar a história por mais de uma hora.
Como era de se esperar, deram um jeito de colocar uma situação romântica na história, além de um arquétipo de ‘mocinho galante’ versus ‘vilão diabólico’, distorcendo gravemente alguns aspectos do conto original.
Mas enfim, recomendável para fãs do Vincent Price, Roger Corman, ou até mesmo curiosos em ver os contos do Poe na tela.
Escravas do Medo
3.8 14Obra-prima subestimada, um thriller impecável.
E excelente trilha do sempre excelente Henry Mancini.
Os Cinco de Chicago
3.3 6 Assista AgoraDaonde tiraram que eles são de Chicago, a propósito? São da área rual dos EUA, do Arkansas.
Fúria no Sangue
3.4 5Baseado numa história do Samuel Fuller. Tem as reviravoltas típicas de muitos westerns, mas no final predomina a sensação de que tudo poderia ter sido melhor trabalhado.
The Blank Generation
3.3 3As bandas e o momento em que foram gravadas são perfeitos. Porém o fato das imagens e do som não estarem em sincronia deixa tudo meio desanimado, a maior parte do tempo. Mas é indispensável para fãs das bandas que estouraram na cena nova yorkina da segunda metade da década de 70 em diante.
A Estratégia da Aranha
3.4 20Alterna passado e presente de maneira interessante, utilizando o mesmo ator, com apenas um lenço vermelho indicando quando se trata do seu pai, no passado. E às vezes o filho é colocado dentro das memórias dos amigos do pai, nos mesmos ambientes, o que torna tudo um pouco confuso às vezes. Mas não achei que isto compromete à narrativa do filme, além do trabalho de direção ser sólido, dando destaque aos movimentos de câmera e à sofisticada fotografia.
Grand Theft Auto
2.6 3A premissa é melhor que a conclusão, o filme começa com um ótimo clima descontraído e debochado, que chega a lembrar levemente alguns clássicos carsploitations dos anos 70. Eu acho que conforme o filme vai avançando para o final, tudo vai ficando mais desinteressante. Mesmo assim, vale a pena dar uma assistida pelo menos.
Skidoo Se Faz a Dois
3.5 6 Assista AgoraFilme inocente porém esquisito, famoso por ter sido produzido durante o período em que Preminger experimentou LSD. Pode parecer um produto da época, com todos os clichês sobre hippies, flower power, e até mesmo a maneira como a trama é construída. Mas para mim não deixa de ser um tipo de deboche também. Enfim, tem alguns momentos engraçados até, e a trilha sonora é do Harry Nilsson. Vale a pena ver como curiosidade.
Um Método Perigoso
3.5 1,1KCronenberg ficou 'sério' de vez... Mas mesmo tentando ignorar seus trabalhos mais célebres em comparação (Videodrome, A Mosca, Crash, etc.) eu achei o filme morno em alguns momentos. E é difícil ignorar a atuação medonha da Keira Knightley em momentos de insanidade. Enfim, o Senhores do Crime pelo menos foi mais agradável de se assistir.
E os masturbadores de Cronenberg de plantão que me desculpem, mas eu ainda prefiro ver o James Woods tirando um révolver de dentro da vagina que surge no meio do abdomen dele.
E não acho que a pessoa precise gostar ou desgostar, conhecer ou desconhecer a história por trás do Freud e Jung para poder 'apreciar' propriamente o filme. Vide Andrei Rublev ou O Encouraçado Potemkin, que são obras-primas por si só, mesmo ignorando o seu contexto histórico-social.
Basquiat - Traços de uma Vida
3.7 111Não gostei muito do filme em si, mas tem uma ótima trilha sonora: Pogues, Tom Waits, Public Image Ltd., John Cale, etc..
O Artista
4.2 2,1K Assista AgoraEssa história já foi contada algumas vezes, em outros filmes sobre o universo glamouroso da hollywood 'muda' sendo tomado de surpresa pelos filmes falados, do O Cantor de Jazz em diante. O mais famoso deles sem dúvida é o Cantando na Chuva, do Stanley Donen.
O fato de ser (quase) inteiramente em formato mudo, embalado por uma trilha sonora com dramatizações típicas do período, e utilizando diversos tons de preto e branco, é algo ousado para os padrões atuais, pelo menos para o chamado 'mainstream'. Mas, paradoxalmente, nos deixa com aquela sensação de 'filme feito para ganhar o Oscar de qualquer forma' às vezes.
Enfim, no final das contas achei agradável, por mais manjada que seja a história e a intenção. Recomendo a todos, sem hipocrisias.
Another Girl, Another Planet
4.0 2Nick Cave, Pixies, Beastie Boys, Nino Rota, ótima trilha sonora!
Anjos do Inferno
3.2 1 Assista AgoraMais um dos inúmeros filmes de 'bikesploitation' de meados dos anos 60, seguindo o mesmo molde, livremente baseados na imagem dos Hell's Angels nos Estados Unidos. Este se destaca pela participação do John Cassavetes como o líder da gangue de motoqueiros.
A Ordem é Matar
3.6 10Pois é, o John Lydon/Johnny Rotten, do Sex Pistols e Public Image Ltd., fazendo um dos papeis principais nesse esquisito filme policial.
Equinox
2.6 15Talvez o mais singular item do catálogo da Criterion Collection.