Percebi que as obras autobiográficas, principalmente as audiovisuais, tem um maior impacto afetivo pra mim. Tem algo nosso que se humaniza junto com o artista (que pasmém, é cheio de crises e não sabe o que tá fazendo da vida também!). Vejam essa lindeza, tem um monte de interrogações necessárias que a gente se faz a partir dela.
São 3h da manhã, terminei ainda pouco, e não podia deixar pra dizer como me sentia só pela manhã. Precisava ser agora.
Saí do primeiro episódio com um gosto amargo de arrependimento, de que não era o tipo de conteúdo que eu queria entrar em contato agora, mas sem racionalizar muito, insisti. E me vi no lugar da Arabella mais vezes do que gostaria, como bem assinalou alguém num comentário aqui. Foram 12 episódios que cortaram como lâmina, mas que também convocaram um olhar pra essa ferida ácida. Chorei muito no final e fiquei pensando que, infelizmente, na maioria das vezes o acolhimento e a elaboração desse trauma só é possível na ficção mesmo. Ainda assim, tenho certeza de que tomei a decisão certa em ter assistido.
Destaques: atuação irretocável da Michaela Coel e a postura/personagem da psicóloga.
Com graça y seriedade, trouxe discussões importantes sobre classe, lgbtq+, racismo, imigração, mas, principalmente sobre gentrificação e conflitos geracionais (tradição x modernidade). Esses dois últimos, - sem menosprezar demais aspectos -, acredito ser os que melhores foram abordados. Inicialmente imaginei que pudesse recair em imagens estereotipadas de latinos tentando viver o ''sonho americano'', mas ao contrário, faz importantes críticas. Muito boa.
Visualmente bonito, mas um verdadeiro desserviço a identidade cultural amazônica e as mitologias indígenas. As lendas, os mitos e as crenças são predominante na região Norte do Brasil, das localidades amazônicas, e a história se passa no Rio de Janeiro? Pelo amor de deus. Já começa errado aí. Depois, os maiores protagonistas dessa história são uma família branca classe média? Péssimo. Deveria ser uma série composta de ribeirinhos, de contadores de histórias (que geralmente são nossos pais e avós). Deveria mostrar mais as belezas e encatarias das entidades, do que a dor e a tragédia. Eu considerei um desrespeito as nossas raízes locais. Um apagamento, na verdade.
Confesso que iniciei a série com resistência pq achei que pudesse estragar o afeto que tenho pelo filme de 1986, e que eu tenho tanto carinho, mas me surpreendeu e foi deliciosamente gostoso assistir essa temporada. O jeito como é apresentada a trilha sonora: acertadissímo. E Nola, obrigada por tanto, aprendendo muito.
Coloquei essa série despretensiosamente, mas logo no 1º ep me senti provocada/comovida e foi impossível não criar afeto. É lenta, mas é muito, muito boa! Precisa ser mais valorizada.
Uma superprodução, desde fotografia à figurino, mas o roteiro meia boca, né? Vários furos, cara. Algumas coisas são mega desenvolvidas, outras nem tanto e o final ficou uma coisa meio sem rumo.
Temporada do caralho. Me emocionei muito quando li que o episódio ''Woods'' foi uma homenagem a mãe do ator Brian Tyree Henry (Alfred). Fiquei assim > :( Esse ep é muito muito forte!
Não é o tipo de animação que me normalmente me cativaria pela temática de fantasia/magia, mas quando vi indicações falando sobre a representatividade de personagens negros, lgbtq+ e pcd eu fiquei muito curiosa e comecei assistir. E cara, muito leve e gostosinha.
Assisti tão despretensiosamente... e acabei em lágrimas. Acho que para além de experiências da adolescência (que foram abordadas divertidamente), também é sobre o enfrentamento das sucessivas perdas reais e simbólicas e como, por vezes, é difícil o processo de elaboração do luto... E por isso, acertou em cheio.
Grace And Frankie (7ª Temporada)
4.1 66uma das mais lindas parcerias. aprendi tanto com vocês!
The Sinner (4ª Temporada)
3.4 116uma farofa de clichês do suspense. a verdade mesmo é que nenhuma temporada chegou perto do que foi a primeira
Entrelinhas Pontilhadas (1ª Temporada)
4.5 59 Assista AgoraPercebi que as obras autobiográficas, principalmente as audiovisuais, tem um maior impacto afetivo pra mim. Tem algo nosso que se humaniza junto com o artista (que pasmém, é cheio de crises e não sabe o que tá fazendo da vida também!). Vejam essa lindeza, tem um monte de interrogações necessárias que a gente se faz a partir dela.
Chorei um monte no último ep.
Mytho (1ª Temporada)
3.6 30 Assista Agoragente, pq tão mal avaliada? isso é aqui é muito bom! adorei tudo.
Vingança Sabor Cereja
3.6 107 Assista Agoraeu gostei, mas acho que as aparições e zumbis deixaram a coisa meio boba. teria ficado melhor sem.
O Método Kominsky (2ª Temporada)
4.3 50 Assista Agoraamo uma amizade!
I May Destroy You
4.5 277 Assista AgoraSão 3h da manhã, terminei ainda pouco, e não podia deixar pra dizer como me sentia só pela manhã. Precisava ser agora.
Saí do primeiro episódio com um gosto amargo de arrependimento, de que não era o tipo de conteúdo que eu queria entrar em contato agora, mas sem racionalizar muito, insisti. E me vi no lugar da Arabella mais vezes do que gostaria, como bem assinalou alguém num comentário aqui. Foram 12 episódios que cortaram como lâmina, mas que também convocaram um olhar pra essa ferida ácida. Chorei muito no final e fiquei pensando que, infelizmente, na maioria das vezes o acolhimento e a elaboração desse trauma só é possível na ficção mesmo. Ainda assim, tenho certeza de que tomei a decisão certa em ter assistido.
Destaques: atuação irretocável da Michaela Coel e a postura/personagem da psicóloga.
Veneno
4.8 169 Assista AgoraA melhor coisa que assisti em tempos! Cristina memorável.
O Inocente
4.0 304 Assista AgoraE tome suspense. Muito bom! Atuações impecáveis.
Gentefied (1ª Temporada)
4.0 18 Assista AgoraCom graça y seriedade, trouxe discussões importantes sobre classe, lgbtq+, racismo, imigração, mas, principalmente sobre gentrificação e conflitos geracionais (tradição x modernidade). Esses dois últimos, - sem menosprezar demais aspectos -, acredito ser os que melhores foram abordados. Inicialmente imaginei que pudesse recair em imagens estereotipadas de latinos tentando viver o ''sonho americano'', mas ao contrário, faz importantes críticas. Muito boa.
Irmandade (1ª Temporada)
4.0 159 Assista AgoraSensacional! Seu Jorge mandou demais, que atuação!
Cidade Invisível (1ª Temporada)
4.0 751Visualmente bonito, mas um verdadeiro desserviço a identidade cultural amazônica e as mitologias indígenas. As lendas, os mitos e as crenças são predominante na região Norte do Brasil, das localidades amazônicas, e a história se passa no Rio de Janeiro? Pelo amor de deus. Já começa errado aí. Depois, os maiores protagonistas dessa história são uma família branca classe média? Péssimo. Deveria ser uma série composta de ribeirinhos, de contadores de histórias (que geralmente são nossos pais e avós). Deveria mostrar mais as belezas e encatarias das entidades, do que a dor e a tragédia. Eu considerei um desrespeito as nossas raízes locais. Um apagamento, na verdade.
BoJack Horseman (5ª Temporada)
4.5 193 Assista AgoraCaras, o monólogo do Bojack no funeral... sensacional.
Ela Quer Tudo (1ª Temporada)
4.2 73 Assista AgoraConfesso que iniciei a série com resistência pq achei que pudesse estragar o afeto que tenho pelo filme de 1986, e que eu tenho tanto carinho, mas me surpreendeu e foi deliciosamente gostoso assistir essa temporada. O jeito como é apresentada a trilha sonora: acertadissímo. E Nola, obrigada por tanto, aprendendo muito.
8 em Istambul (1ª Temporada)
4.2 34 Assista AgoraColoquei essa série despretensiosamente, mas logo no 1º ep me senti provocada/comovida e foi impossível não criar afeto. É lenta, mas é muito, muito boa! Precisa ser mais valorizada.
O Gambito da Rainha
4.4 931 Assista AgoraQuero mais, por favor.
Grand Army (1ª Temporada)
4.1 60 Assista AgoraAcho que de todas as séries de adolescentes, essa é a melhor. Muito mais atual, real, crua. Eu gostei muito.
GLOW (2ª Temporada)
4.3 93Foi nessa temporada que Glow ganhou meu coração <3 A Alison Brie tá maravilhosa! Em Community ela tá: ok. Mas aqui, que mulher!
Ratched (1ª Temporada)
3.8 393 Assista AgoraUma superprodução, desde fotografia à figurino, mas o roteiro meia boca, né? Vários furos, cara. Algumas coisas são mega desenvolvidas, outras nem tanto e o final ficou uma coisa meio sem rumo.
Atlanta (2ª Temporada)
4.6 206 Assista AgoraTemporada do caralho. Me emocionei muito quando li que o episódio ''Woods'' foi uma homenagem a mãe do ator Brian Tyree Henry (Alfred). Fiquei assim > :( Esse ep é muito muito forte!
Expresso do Amanhã (1ª Temporada)
3.7 175 Assista AgoraExpressão dos conflitos e da luta de classes. Muito bom!
O Príncipe Dragão (1ª Temporada)
4.0 78 Assista AgoraNão é o tipo de animação que me normalmente me cativaria pela temática de fantasia/magia, mas quando vi indicações falando sobre a representatividade de personagens negros, lgbtq+ e pcd eu fiquei muito curiosa e comecei assistir. E cara, muito leve e gostosinha.
Eu Nunca... (1ª Temporada)
4.0 421 Assista AgoraAssisti tão despretensiosamente... e acabei em lágrimas. Acho que para além de experiências da adolescência (que foram abordadas divertidamente), também é sobre o enfrentamento das sucessivas perdas reais e simbólicas e como, por vezes, é difícil o processo de elaboração do luto... E por isso, acertou em cheio.
Só achei desnecessárias as piadas gordofóbicas.*
The Midnight Gospel (1ª Temporada)
4.5 455 Assista Agoraé uma animação que na verdade é um podcast animado. no começo achei um pouco difícil acompanhar o desenho, mas depois você pega o ritmo e entra junto.
tô dôrando <3