Filme de tribunal, retratando fatos reais. Aqui, o contraponto entre o orgulho, a empáfia, o poder e direitos civis e políticos dá lugar à injustiça e põe em xeque a própria dignidade das instituições democraticas americanas. E tudo isso com o aval do Judiciário. Excelente filme. Ótimas atuações. Eddie Redmayne e Sacha Baron Cohen dispensam comentários, mas todo o elenco é primoroso. Recomendo muito.
Belo filme. Um romance de guerra. Um filme cheio de silêncios e intenções e que, por isso mesmo, tem nas interpretações seu ponto alto. Mas não é só interpretação.A estória é linda. A reconstituição de época é muito cuidadosa, com detalhes delicados e muito significativos. Bela música. Este filme é de 2004. Posteriormente, foi feita nova versão, "Suíte Française", que não é a mesma estória, mas certamente baseada nos mesmos fatos. Ambos são produções europeias, mas no primeiro esta característica é mais visível. Adorei. Recomendo muito a quem deseja mais do que o mesmo de sempre.
Gostei? Não sei. Gostei das imagens incríveis, visões urbanas, casas de sonho, parques, panorâmicas da cidade. Gostei dos atores famosos e lindos, especialmente a Cate Blanchett, a Berenice Marlohe e o Michael Fassbender. E para por aí... Não gostei do tempo de filme, mais de duas horas super arrastadas, não gostei da linguagem, confusa e quase sempre indireta, não gostei da música, que quase não se percebe e, principalmente não gostei da narrativa, totalmente confusa. Na verdade, quando termina, não se sabe muito bem o que se viu. Parece que o foco são as relações amorosas urbanas, acachapadas pelo próprio urbanismo, no caso, super moderno. Mas as interpretações podem ser muitas. O que se vê são relações de desamor, disfarçadas de amor, onde o indivíduo e a sua própria satisfação vem sempre antes do casal ou do grupo amoroso. O que se vê são pessoas ricas, alguns muito ricos, rostos e corpos lindos, em contraponto com a insatisfação generalizada, com o poder de manipulação pelo dinheiro, com o sexo pelo sexo, enfim, com existências vazias, sem qualquer sentido. Como já foi dito num comentário anterior, parece que trabalhar com este diretor deve dar status, pois como se justificaria grandes atores fazendo papeis sem qualquer relevância? É um desfile de talentos, todos parecendo muito amuados e iguais. Não vi os demais filmes deste diretor, provavelmente não verei. Talvez se tivesse começado por outros... Mas, este não me disse nada, não me trouxe qualquer emoção. Então, gostei do filme? Acho que não, mas vou classificá-lo como bom, por conta dos atores e, principalmente, da fotografia.
Vi o filme e o documentário. Não acho que seja um filme sobre homossexualismo ou sobre religião. Talvez um pouco mais sobre religião. Mas, o que move a vida da personagem principal é a vontade de ajudar os demais. É o que faz, independente da situação em que esteja. E o foco do filme é a busca interior dele no sentido de se reconhecer e encontrar um sentido válido pra a própria vida. O filme é sobre incertezas, sobre nao encontrar sentido na vida, sobre culpa, sobre a busca da própria identidade, sobre pessoas que vão até as últimas consequências. É sobre uma alma inquieta e atormentada. Aliás, isto é o que eu vi na última cena, um olhar de inquietude. O filme passa a ideia de que ele realmente é gay, mas nesta busca por si mesmo encontra um Deus carregado de culpa e daí a negação de sua sexualidade. Provavelmente por culpas anteriores, relacionadas à família e à infância, ele já se sentia mal com a sua condição de gay. Ao ingressar na vida religiosa, esse sentimento cresceu ainda mais. Mas sua inquietação e necessidade de justiça não encontra amparo também na igreja, onde descobre o autoritarismo e a manipulação, especialmente pelo medo. O final demonstra que ele ainda não se encontrou e talvez nunca venha a se encontrar. O casamento heterossexual talvez funcione como uma chave de segurança para uma situação mais confortável. O filme conta uma estória verídica instigante e intrigante também. A gente vê e não consegue se desligar do que viu. Gostei muito.
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Os 7 de Chicago
4.0 581 Assista AgoraFilme de tribunal, retratando fatos reais. Aqui, o contraponto entre o orgulho, a empáfia, o poder e direitos civis e políticos dá lugar à injustiça e põe em xeque a própria dignidade das instituições democraticas americanas. E tudo isso com o aval do Judiciário. Excelente filme. Ótimas atuações. Eddie Redmayne e Sacha Baron Cohen dispensam comentários, mas todo o elenco é primoroso. Recomendo muito.
O Silêncio do Mar
4.1 20Belo filme. Um romance de guerra. Um filme cheio de silêncios e intenções e que, por isso mesmo, tem nas interpretações seu ponto alto. Mas não é só interpretação.A estória é linda. A reconstituição de época é muito cuidadosa, com detalhes delicados e muito significativos. Bela música. Este filme é de 2004. Posteriormente, foi feita nova versão, "Suíte Française", que não é a mesma estória, mas certamente baseada nos mesmos fatos. Ambos são produções europeias, mas no primeiro esta característica é mais visível. Adorei. Recomendo muito a quem deseja mais do que o mesmo de sempre.
Mucize
4.1 51Maravilhoso
De Canção Em Canção
2.9 373 Assista AgoraDe Canção em canção
Gostei? Não sei. Gostei das imagens incríveis, visões urbanas, casas de sonho, parques, panorâmicas da cidade. Gostei dos atores famosos e lindos, especialmente a Cate Blanchett, a Berenice Marlohe e o Michael Fassbender. E para por aí... Não gostei do tempo de filme, mais de duas horas super arrastadas, não gostei da linguagem, confusa e quase sempre indireta, não gostei da música, que quase não se percebe e, principalmente não gostei da narrativa, totalmente confusa. Na verdade, quando termina, não se sabe muito bem o que se viu. Parece que o foco são as relações amorosas urbanas, acachapadas pelo próprio urbanismo, no caso, super moderno. Mas as interpretações podem ser muitas. O que se vê são relações de desamor, disfarçadas de amor, onde o indivíduo e a sua própria satisfação vem sempre antes do casal ou do grupo amoroso. O que se vê são pessoas ricas, alguns muito ricos, rostos e corpos lindos, em contraponto com a insatisfação generalizada, com o poder de manipulação pelo dinheiro, com o sexo pelo sexo, enfim, com existências vazias, sem qualquer sentido. Como já foi dito num comentário anterior, parece que trabalhar com este diretor deve dar status, pois como se justificaria grandes
atores fazendo papeis sem qualquer relevância? É um desfile de talentos, todos parecendo muito amuados e iguais. Não vi os demais filmes deste diretor, provavelmente não verei. Talvez se tivesse começado por outros... Mas, este não me disse nada, não me trouxe qualquer emoção. Então, gostei do filme? Acho que não, mas vou classificá-lo como bom, por conta dos atores e, principalmente, da fotografia.
Eu Sou Michael
2.6 174Meu nome é Michael
Vi o filme e o documentário. Não acho que seja um filme sobre homossexualismo ou sobre religião. Talvez um pouco mais sobre religião. Mas, o que move a vida da personagem principal é a vontade de ajudar os demais. É o que faz, independente da situação em que esteja. E o foco do filme é a busca interior dele no sentido de se reconhecer e encontrar um sentido válido pra a própria vida. O filme é sobre incertezas, sobre nao encontrar sentido na vida, sobre culpa, sobre a busca da própria identidade, sobre pessoas que vão até as últimas consequências. É sobre uma alma inquieta e atormentada. Aliás, isto é o que eu vi na última cena, um olhar de inquietude. O filme passa a ideia de que ele realmente é gay, mas nesta busca por si mesmo encontra um Deus carregado de culpa e daí a negação de sua sexualidade. Provavelmente por culpas anteriores, relacionadas à família e à infância, ele já se sentia mal com a sua condição de gay. Ao ingressar na vida religiosa, esse sentimento cresceu ainda mais. Mas sua inquietação e necessidade de justiça não encontra amparo também na igreja, onde descobre o autoritarismo e a manipulação, especialmente pelo medo. O final demonstra que ele ainda não se encontrou e talvez nunca venha a se encontrar. O casamento heterossexual talvez funcione como uma chave de segurança para uma situação mais confortável. O filme conta uma estória verídica instigante e intrigante também. A gente vê e não consegue se desligar do que viu. Gostei muito.