Daniel surpreendentemente impecável como Bond do começo ao fim. Vilões medianos, salvo pelo Cristoph Waltz que nunca decepciona. Casting de "parceiras românticas" definitivamente poderia ter sido melhor, todas facilmente esquecíveis. Participação breve, mas no ponto da Ana de Armas.
Uma pena que, seguindo a mesma história não haveria qualidade para mais um filme sequer. Termina com uma sensação de que poderia ter sido melhor, mas a despedida em si muito bem colocada. Agrada tanto em gênero de ação quanto de romance.
De longe o melhor da sequência. Surpreendentemente um dos mais bonitos da Marvel.
Não busca um grande contexto que coloque em risco a segurança do universo, trabalha dentro do seu próprio espaço em um tópico que tem seu lugar. Doloroso demais dentro de um tema (infelizmente) real demais. Um vilão para ser odiado e um herói explorado em seu melhor.
A evolução nas características dos personagens para que chegassem àquele certo final vieram bem, mas nada excepcional e nada que salvasse Peter Quil (segue um porre).
No mais, os Guardiões nunca foram exatamente meus favoritos, mas entregaram a maior surpresa positiva do ano até o momento.
Surpreendentemente divertido e em um ritmo bem diferente das expectativas, tudo na medida certa. Uma temática difícil e bem trabalhada, o filme transmite bem a complexidade de um cenário de segregação que embora se passe há tantos anos, segue sendo tão atual.
Muitas cenas difíceis de assistir e muita dose de realidade difícil de engolir por tempo de tela. Bom, bonito e necessário.
Consideravelmente longo, mas o roteiro tem pano de sobra. Carrega muito bem as características do cinema indiano e mesmo que nem tudo me agrade, consegue ser um filme muito bom (sim, mesmo com tudo que há de cafona e surreal). Feliz demais em ver algo satisfatoriamente fora da caixinha.
Por mais fraco que seja, que elenco! Christian Bale e Gerard Butler não decepcionam mesmo, mas o espetáculo apresentado aqui pelo Matthew McConaughey é louvável. Izabella Scorupco também muito bem em um dos poucos papéis que tive o prazer de vê-la. A julgar pela época, efeitos foram muito bem desenvolvidos, dragões bem construídos, mas a fotografia é honestamente decepcionante.
Que espetáculo caótico. (Mas de uma forma boa?) Direção, fotografia, som e as coreografias de luta foram tão boas de assistir. Não era nada do que eu esperava, muitos universos eram muito bizarros, mas de alguma forma isso tudo se encaixa (quer dizer, UNIVERSOS diferentes, o que mais esperar?). Tudo se encaixa perfeitamente e o multiverso acaba sendo apenas um detalhe.
Assistiria de novo, mas não é algo para todo tipo de público, com certeza.
Não exatamente incrível, mas de forma alguma esquecível. Uma fotografia belíssima, Ralph Fiennes e Anya Taylor-Joy carregam bem a obra até o último ato. Dentre os grandes pontos positivos, se destaca com um roteiro que, embora limitado, não se mostra previsível. Embora o fim seja claro, o desdobramento permite que o interesse em saber o que vem a seguir se mantenha. O aspecto negativo, mesmo que proposital para mostrar a superficialidade e a ajudar a entender o comportamento do nosso chef, a forma como os demais personagens (não) se desenvolvem é insatisfatória, chegando a ser irritante.
Um dos filmes mais surpreendentes do ano até agora por um simples motivo: muito acima das expectativas (que eram mínimas).
Em suma: não é aquela Cruella do século passado, é uma garota super criativa com uma história nos trazendo algo novo sob a pele de uma formidável Emma Stone. Design, maquiagem e fotografia são espetaculares e a trilha sonora é a cereja do bolo. Jasper e Horace são formidáveis e lembram bem a animação, mas a estatueta é do Wink!
Diria facilmente que é a melhor releitura da Disney até agora, embora o aspecto de vilã seja deixado de lado, de certa forma. A sensação é de que, pela forma como o filme conta o começo de sua história (muito bem, inclusive) apenas ainda não chegamos realmente a Cruella, embora ela tenha se declarado assim. É aberta a porta para entendermos o desgosto pelos dálmatas, mas também é fechada antes de entregar o tão marcante aspecto maléfico em relação a eles.
Há um longo espaço entre o que vemos neste filme e o que conhecemos de Cruella em 101 Dálmatas, diversos aspectos evoluíram e respeito isso, os tempos mudaram e a forma como vemos determinadas coisas também. E, bom, qual seria o ponto em produzir uma releitura para não nos conectarmos com o protagonista? Cruella definitivamente tem a minha atenção agora.
Como nem tudo são flores: o roteiro foi preguiçoso; a joia que na verdade era a chave para abrir uma caixa qualquer com uma certidão de nascimento acabou sendo algo bem irrelevante e esquecível. Agora uma última ponderação: a cena do paraquedas é tão vergonhosa que até acrescenta no quesito comédia.
Os Warren. É incrível como Vera Farmiga e Patrick parecem ter sido feitos para cumprir esse papel.
A sequência inicial é frenética e deliciosa de assistir, as atuações são divinas e as cenas de imponência do Ed, mesmo em seu filme de mais fragilidade, são de tirar o fôlego. O destaque dado às habilidades de Lorraine foi devidamente aplaudido e o carisma dos responsáveis por dar vida à Arne e David foi certeiro.
A sensação final é de que o filme segue uma linha mais voltada ao romance e ao suspense, saindo da curve no item divisor de água para o gênero: jumpscare. Longe de mim indicar tal fator como uma crítica, mesmo porque filmes movidos a jumpscare não valem a pena se não houver conexão entre o roteiro, os personagens e o público ("A Freira" fica de exemplo). É nisso que a sequência de Invocação do Mal se destaca: eles tomaram nossos corações logo no primeiro e não deixaram os demais filmes abalarem essa relação.
O ponto negativo do filme, entretanto, é que não houve espaço para o medo ou algo que marcasse a memória, como as sequências do primeiro e a freira no segundo. No final resta apenas um suspiro tranquilo de que os Warren superaram mais uma e seguem como um belíssimo casal.
Nota final: Vera Farmiga é uma deusa no universo cinematográfico.
O ponto positivo é exatamente o esperado: Os monstros se pegando na porrada!
O filme tem a perspectiva voltada ao Kong, diferente dos anteriores, o que é positivo considerando que a participação humana foi bem tediosa. Como #teamGodzilla eu esperava mais, mas o Kong se saiu muito bem tendo atenção maior do filme, cresceu de tamanho e me deixou mais interessada do que em seu filme solo.
Godzilla ficou bem apagado na trama, só apareceu pra meter porrada e tchau. Vê-lo apenas respondendo aos sinais de poder à sua volta, sem demostrar uma motivação histórica ou muita inteligência, foi bem decadente. Mesmo durante as cenas de luta, considerando seus filmes anteriores, esperava-se mais.
A participação do bichão foi salvo pela cena dele pisando no Kong e mostrando quem é o patrão. Ok, vale incluir também ele esperando o Kong sossegar o rabo pra sair "por cima".
Fato é: O filme foi corrido, muita perda de tempo destacando os humanos (cheguei ao ponto de pedir Alexander Skarsgard e Millie Brown pra saírem da tela, mesmo sendo fã e tendo curtido a participação nos filmes anteriores) e pouco tempo de "vamos ver". Quando o filme acabou eu ainda queria entender a origem dos titãs (que a própria sinopse prometia desvendar).
Em resumo: Definitivamente melhor que a versão anterior!
Um filme com 04 horas de duração que não se mostra entediante, trabalha bem seus recursos e surpreende. Talvez o ponto mais evidente seja a melhoria dos personagens, individualmente, que agora fizeram jus às expectativas dos fãs, muito melhor construídos e muito bem colocados.
Necessariamente o melhor filme da categoria? Não. Embora não seja entediante, algumas cenas são sim muito longas e alguns diálogos são sim desnecessários. Não que seja incomum em filmes da categoria, mas ao longo das 4 horas houve espaço para muita reincidência.
As sequências são MUITO melhores, destaque positivo para as Amazonas e (segue) negativo para Atlantis. Os diálogos poderiam ter melhorado, ainda falta certa naturalidade. É possível que seja culpa do arco da DC em si que não foi exatamente bem construído até então. Mas, repito: MUITO MELHOR que o anterior.
No fim das contas me deixou realmente com vontade de ver onde isso tudo vai dar. Diversos arcos foram abertos, uma imensa gama de possibilidades de ver esse universo DC crescer e tomar força foi colocada diante de nossos olhos.
É evidente: Zack Snyder pegou a Liga e subiu um degrau no nível de qualidade dos filmes da DC depois de uma sequencia de filmes medianos.
Verdade seja dita: É um filme delicioso de assistir!
Embora não seja a melhor ou mais autentica animação lançada nos últimos tempos, me parece se tratar de um filme que resume muito do que deu certo em outros filmes.
✔ Uma personagem linda, com características marcantes, intensa e de coração leve. ✔ Personagens secundários maravilhosos que me lembraram personagens que se destacaram em outras animações. ✔ A Sisu simplesmente a própria Cuca BR em tom azul. ✔ Filmes com dragões e outros animais diferenciados, lindos e divertidos, bem clichê (não que eu esteja reclamando, amo todos ❤). ✔ Uma mensagem importante sobre a união, a esperança e a confiança.
"Bem, talvez o mundo esteja fragmentado porque vocês não confiam em ninguém... Pode parecer impossível, mas, às vezes, basta dar o primeiro passo, mesmo que não esteja pronta.” Acredito que a mensagem seja de certa forma sobre não apenas apontar o problema no outro quando você não se esforça para ser diferente ou melhor, o comodismo de ver os outros fazendo e viver em função daquilo é o que nos leva à triste realidade em que vivemos. É notoriamente uma mensagem válida sobre um dilema real e atual.
Por fim, devo dizer, assisti com expectativa elevada e acredito que tenha pecado na autenticidade. Infelizmente, embora seja lindo e tenha sido um prazer enorme assistir, não se destaca tanto quando poderia.
No fundo acredito que optei por comentar só para ressaltar a atuação da Pike, não decepciona mesmo. Agora, em termos gerais, o filme decepciona bastante.
Me senti em um misto de emoções desconexas, é um filme difícil de você se apegar a algo, principalmente quando a lógica fica entre torcer para a "aproveitadora de velhinhos" ou para o "chefe da máfia". Inclusive, que Máfia fraca, péssima segurança, péssimos produtos químicos, péssimos assassinos, olha, difícil defender. O final honestamente me deixou aliviada, a morte me parece adequada, principalmente por ter torcido para ela viver no meio da trama, mesmo ciente de que ela não exatamente merecia.
Apesar de tudo, não acho que tenha sido perda de tempo, começou bem, uma premissa interessante, elenco de peso. Me deixei levar pela categoria identificada como "comédia", mas sinceramente não vi praticamente nada que faça jus. Não chega a ser um filme que eu recomendaria, mas assisti tranquilamente as quase 2h sem perder o interesse.
Acredito que seja um filme aberto a diversas interpretações ao longo de todo o enredo. Assim como no ambiente cinematográfico, a visão do filme parte muito da experiência das pessoas em relação às condições a que foram submetidas.
Mesmo sendo muito voltado a questões como capitalismo e socialismo, no fim o que realmente gera impacto seria a relutância das pessoas à proposta de conscientização, embora todas elas teoricamente entendam a realidade como um todo. A forma como o protagonista se submete "rapidamente" ao sistema mostra uma susceptibilidade ao comodismo muito semelhante ao mundo real. Sua postura e seus "princípios" oscilam muito claramente segundo as influências das pessoas ao seu redor.
Há uma certa trindade representativa muito clara entre Trimagasi, a criança e o banquete. Trimagasi me parece ser a ilustração do que há de pior no sistema: sarcástico, manipulativo e extremamente egoísta. A criança, por sua vez, não é necessariamente real, mas é a esperança de Goreng, sua escolha de acreditar em algo, um elo necessário entre sua atual circunstância e a vontade de promover uma mudança. O banquete em si é a força motriz do sistema, não depende da administração e nem da estrutura do poço em si. É incrível como, embora seja um filme com muita violência física e mortes muito brutais, principalmente nas cenas da "mãe" e na descida de Goreng, a parte realmente marcante é a violência social daquele ambiente como um todo.
Por outro lado, o filme ilustra também fases da abstinência, uma vez que o protagonista entra no poço em uma tentativa de parar de fumar, mas não parece ser impactado pela ausência dos cigarros. Não há impacto visual, apenas comportamental.
Agora algo que merece ser mencionado é certamente a "mensagem"/"Panna Cotta". Uma vez não acreditando na existência da garota e assim sendo boa parte das últimas cenas seriam certamente delírios de Goreng, a sobremesa retorna ao topo e a mensagem teria sido falha uma vez que o próprio filme contextualiza antes que o cheff entende o retorno da sobremesa como uma falha do cozinheiro.
Por fim, é um filme de muito contexto e aberto a MUITAS interpretações; itens como fotografia, som e elenco são colocados de lado (em fato, poderia ser melhor) em uma proposta simples, mas extremamente cativante.
P.s. Aqui certamente o meu mais longo comentário sobre um filme na plataforma e mesmo assim cita apenas algumas das percepções da obra!
Uma sequência engenhosa e surpreendente com um enredo que prende o expectador do começo ao fim! Simplesmente mind blowing! Me peguei tropeçando em um plot twist atrás do outro enquanto se formava uma carga emocional formidável! Se tornou um dos meus favoritos no gênero!
Obs.: Primeiro filme que vejo com o Mario Casas e já foi se tornando uma referência!
Se não por Saoirse Ronan e Margot Robbie, diria que a obra acaba não sendo exatamente a mais memorável versão de uma história explorada em tantas obras de formas tão diferentes. O destaque talvez seja a forma como se enaltece a conexão entre duas mulheres no poder lutando por seus direitos e ideais. A disputa pelo trono, cravada nos instantes iniciais vai dando espaço ao feminismo onde, embora não sejam aliadas, elas compartilham muito, principalmente dor e garra.
Ps. Embora a cena do conflito dito "guerra" tenha sido decepcionante, a colocação da forma como o servente fora punido compensa trazendo muita sensibilidade e atuações incríveis!
Gostaria de ter visto nesta obra a forma como a morte de Mary não fora tão delicada, acredito que, embora a brutalidade quebrasse a sensibilidade projetada no final, traria algo no mínimo marcante!
Cate Blanchett dando um show de atuação! A sintonia entre as duas nos pequenos detalhes é algo lindo de se ver. Me ganhou mais pela produção do que pela história, mas tá valendo.
Não exatamente fiel ao livro, como esperado. Esperava um pouco mais da parte que cabe aos produtores do filme, acabou sendo mais um mediano, mesmo com uma história muito bacana por trás.
Um tanto superficial a perspectiva de A. Pensar em como é para Rhiannon é importante, mas a forma como A vê e vive a vida das pessoas por quem passa é o que dá sentido a tudo, suas decisões e a chegada àquele final.
Uma lição de "quem ser" no relacionamento com Diana (Claire atuando lindamente, nada menos que o esperado). Um drama leve considerando a temática, vários créditos à atuação do Andrew por isso.
Um show de atuação da Margot! A fotografia e o jogo de câmera são incríveis e em conjunto com a trilha sonora elevam a obra a outro nível de interesse.
007: Sem Tempo para Morrer
3.6 562 Assista AgoraFechamento da Maratona 007 com Daniel Craig.
Daniel surpreendentemente impecável como Bond do começo ao fim. Vilões medianos, salvo pelo Cristoph Waltz que nunca decepciona. Casting de "parceiras românticas" definitivamente poderia ter sido melhor, todas facilmente esquecíveis. Participação breve, mas no ponto da Ana de Armas.
Uma pena que, seguindo a mesma história não haveria qualidade para mais um filme sequer. Termina com uma sensação de que poderia ter sido melhor, mas a despedida em si muito bem colocada. Agrada tanto em gênero de ação quanto de romance.
Guardiões da Galáxia: Vol. 3
4.2 799 Assista AgoraDe longe o melhor da sequência. Surpreendentemente um dos mais bonitos da Marvel.
Não busca um grande contexto que coloque em risco a segurança do universo, trabalha dentro do seu próprio espaço em um tópico que tem seu lugar. Doloroso demais dentro de um tema (infelizmente) real demais. Um vilão para ser odiado e um herói explorado em seu melhor.
A evolução nas características dos personagens para que chegassem àquele certo final vieram bem, mas nada excepcional e nada que salvasse Peter Quil (segue um porre).
No mais, os Guardiões nunca foram exatamente meus favoritos, mas entregaram a maior surpresa positiva do ano até o momento.
Green Book: O Guia
4.1 1,5K Assista AgoraSurpreendentemente divertido e em um ritmo bem diferente das expectativas, tudo na medida certa.
Uma temática difícil e bem trabalhada, o filme transmite bem a complexidade de um cenário de segregação que embora se passe há tantos anos, segue sendo tão atual.
Muitas cenas difíceis de assistir e muita dose de realidade difícil de engolir por tempo de tela. Bom, bonito e necessário.
RRR: Revolta, Rebelião, Revolução
4.1 321 Assista AgoraConsideravelmente longo, mas o roteiro tem pano de sobra.
Carrega muito bem as características do cinema indiano e mesmo que nem tudo me agrade, consegue ser um filme muito bom (sim, mesmo com tudo que há de cafona e surreal).
Feliz demais em ver algo satisfatoriamente fora da caixinha.
Reino de Fogo
3.1 234 Assista AgoraPor mais fraco que seja, que elenco! Christian Bale e Gerard Butler não decepcionam mesmo, mas o espetáculo apresentado aqui pelo Matthew McConaughey é louvável. Izabella Scorupco também muito bem em um dos poucos papéis que tive o prazer de vê-la.
A julgar pela época, efeitos foram muito bem desenvolvidos, dragões bem construídos, mas a fotografia é honestamente decepcionante.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraQue espetáculo caótico. (Mas de uma forma boa?)
Direção, fotografia, som e as coreografias de luta foram tão boas de assistir. Não era nada do que eu esperava, muitos universos eram muito bizarros, mas de alguma forma isso tudo se encaixa (quer dizer, UNIVERSOS diferentes, o que mais esperar?). Tudo se encaixa perfeitamente e o multiverso acaba sendo apenas um detalhe.
Assistiria de novo, mas não é algo para todo tipo de público, com certeza.
Duro de Matar
3.8 734 Assista AgoraExpectativas altas, entrega mediana.
Jake Peralta vendeu bem demais esse peixinho.
O Menu
3.6 1,0K Assista AgoraNão exatamente incrível, mas de forma alguma esquecível. Uma fotografia belíssima, Ralph Fiennes e Anya Taylor-Joy carregam bem a obra até o último ato.
Dentre os grandes pontos positivos, se destaca com um roteiro que, embora limitado, não se mostra previsível. Embora o fim seja claro, o desdobramento permite que o interesse em saber o que vem a seguir se mantenha.
O aspecto negativo, mesmo que proposital para mostrar a superficialidade e a ajudar a entender o comportamento do nosso chef, a forma como os demais personagens (não) se desenvolvem é insatisfatória, chegando a ser irritante.
Cruella
4.0 1,4K Assista AgoraUm dos filmes mais surpreendentes do ano até agora por um simples motivo: muito acima das expectativas (que eram mínimas).
Em suma: não é aquela Cruella do século passado, é uma garota super criativa com uma história nos trazendo algo novo sob a pele de uma formidável Emma Stone. Design, maquiagem e fotografia são espetaculares e a trilha sonora é a cereja do bolo. Jasper e Horace são formidáveis e lembram bem a animação, mas a estatueta é do Wink!
Diria facilmente que é a melhor releitura da Disney até agora, embora o aspecto de vilã seja deixado de lado, de certa forma. A sensação é de que, pela forma como o filme conta o começo de sua história (muito bem, inclusive) apenas ainda não chegamos realmente a Cruella, embora ela tenha se declarado assim. É aberta a porta para entendermos o desgosto pelos dálmatas, mas também é fechada antes de entregar o tão marcante aspecto maléfico em relação a eles.
Há um longo espaço entre o que vemos neste filme e o que conhecemos de Cruella em 101 Dálmatas, diversos aspectos evoluíram e respeito isso, os tempos mudaram e a forma como vemos determinadas coisas também. E, bom, qual seria o ponto em produzir uma releitura para não nos conectarmos com o protagonista? Cruella definitivamente tem a minha atenção agora.
Como nem tudo são flores: o roteiro foi preguiçoso; a joia que na verdade era a chave para abrir uma caixa qualquer com uma certidão de nascimento acabou sendo algo bem irrelevante e esquecível. Agora uma última ponderação: a cena do paraquedas é tão vergonhosa que até acrescenta no quesito comédia.
Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio
3.2 960 Assista AgoraOs Warren.
É incrível como Vera Farmiga e Patrick parecem ter sido feitos para cumprir esse papel.
A sequência inicial é frenética e deliciosa de assistir, as atuações são divinas e as cenas de imponência do Ed, mesmo em seu filme de mais fragilidade, são de tirar o fôlego. O destaque dado às habilidades de Lorraine foi devidamente aplaudido e o carisma dos responsáveis por dar vida à Arne e David foi certeiro.
A sensação final é de que o filme segue uma linha mais voltada ao romance e ao suspense, saindo da curve no item divisor de água para o gênero: jumpscare. Longe de mim indicar tal fator como uma crítica, mesmo porque filmes movidos a jumpscare não valem a pena se não houver conexão entre o roteiro, os personagens e o público ("A Freira" fica de exemplo). É nisso que a sequência de Invocação do Mal se destaca: eles tomaram nossos corações logo no primeiro e não deixaram os demais filmes abalarem essa relação.
O ponto negativo do filme, entretanto, é que não houve espaço para o medo ou algo que marcasse a memória, como as sequências do primeiro e a freira no segundo. No final resta apenas um suspiro tranquilo de que os Warren superaram mais uma e seguem como um belíssimo casal.
Nota final: Vera Farmiga é uma deusa no universo cinematográfico.
Godzilla vs. Kong
3.1 794 Assista AgoraO ponto positivo é exatamente o esperado: Os monstros se pegando na porrada!
O filme tem a perspectiva voltada ao Kong, diferente dos anteriores, o que é positivo considerando que a participação humana foi bem tediosa. Como #teamGodzilla eu esperava mais, mas o Kong se saiu muito bem tendo atenção maior do filme, cresceu de tamanho e me deixou mais interessada do que em seu filme solo.
Godzilla ficou bem apagado na trama, só apareceu pra meter porrada e tchau. Vê-lo apenas respondendo aos sinais de poder à sua volta, sem demostrar uma motivação histórica ou muita inteligência, foi bem decadente. Mesmo durante as cenas de luta, considerando seus filmes anteriores, esperava-se mais.
A participação do bichão foi salvo pela cena dele pisando no Kong e mostrando quem é o patrão. Ok, vale incluir também ele esperando o Kong sossegar o rabo pra sair "por cima".
Fato é: O filme foi corrido, muita perda de tempo destacando os humanos (cheguei ao ponto de pedir Alexander Skarsgard e Millie Brown pra saírem da tela, mesmo sendo fã e tendo curtido a participação nos filmes anteriores) e pouco tempo de "vamos ver". Quando o filme acabou eu ainda queria entender a origem dos titãs (que a própria sinopse prometia desvendar).
Vale também citar: Mechagodzilla. Mecha pisou na cara do God que tinha pisado na cara do Kong, mas quando apanhou foi lindo de se ver.
Queria que eles tivessem dado um pouco mais de tempo para esse final: piscou, acabou.
Liga da Justiça de Zack Snyder
4.0 1,3KEm resumo: Definitivamente melhor que a versão anterior!
Um filme com 04 horas de duração que não se mostra entediante, trabalha bem seus recursos e surpreende. Talvez o ponto mais evidente seja a melhoria dos personagens, individualmente, que agora fizeram jus às expectativas dos fãs, muito melhor construídos e muito bem colocados.
Necessariamente o melhor filme da categoria? Não. Embora não seja entediante, algumas cenas são sim muito longas e alguns diálogos são sim desnecessários. Não que seja incomum em filmes da categoria, mas ao longo das 4 horas houve espaço para muita reincidência.
As sequências são MUITO melhores, destaque positivo para as Amazonas e (segue) negativo para Atlantis. Os diálogos poderiam ter melhorado, ainda falta certa naturalidade. É possível que seja culpa do arco da DC em si que não foi exatamente bem construído até então. Mas, repito: MUITO MELHOR que o anterior.
No fim das contas me deixou realmente com vontade de ver onde isso tudo vai dar. Diversos arcos foram abertos, uma imensa gama de possibilidades de ver esse universo DC crescer e tomar força foi colocada diante de nossos olhos.
É evidente: Zack Snyder pegou a Liga e subiu um degrau no nível de qualidade dos filmes da DC depois de uma sequencia de filmes medianos.
Raya e o Último Dragão
4.0 644 Assista AgoraVerdade seja dita: É um filme delicioso de assistir!
Embora não seja a melhor ou mais autentica animação lançada nos últimos tempos, me parece se tratar de um filme que resume muito do que deu certo em outros filmes.
✔ Uma personagem linda, com características marcantes, intensa e de coração leve.
✔ Personagens secundários maravilhosos que me lembraram personagens que se destacaram em outras animações.
✔ A Sisu simplesmente a própria Cuca BR em tom azul.
✔ Filmes com dragões e outros animais diferenciados, lindos e divertidos, bem clichê (não que eu esteja reclamando, amo todos ❤).
✔ Uma mensagem importante sobre a união, a esperança e a confiança.
"Bem, talvez o mundo esteja fragmentado porque vocês não confiam em ninguém... Pode parecer impossível, mas, às vezes, basta dar o primeiro passo, mesmo que não esteja pronta.” Acredito que a mensagem seja de certa forma sobre não apenas apontar o problema no outro quando você não se esforça para ser diferente ou melhor, o comodismo de ver os outros fazendo e viver em função daquilo é o que nos leva à triste realidade em que vivemos. É notoriamente uma mensagem válida sobre um dilema real e atual.
Por fim, devo dizer, assisti com expectativa elevada e acredito que tenha pecado na autenticidade. Infelizmente, embora seja lindo e tenha sido um prazer enorme assistir, não se destaca tanto quando poderia.
Eu Me Importo
3.3 1,2K Assista AgoraNo fundo acredito que optei por comentar só para ressaltar a atuação da Pike, não decepciona mesmo. Agora, em termos gerais, o filme decepciona bastante.
Me senti em um misto de emoções desconexas, é um filme difícil de você se apegar a algo, principalmente quando a lógica fica entre torcer para a "aproveitadora de velhinhos" ou para o "chefe da máfia". Inclusive, que Máfia fraca, péssima segurança, péssimos produtos químicos, péssimos assassinos, olha, difícil defender.
O final honestamente me deixou aliviada, a morte me parece adequada, principalmente por ter torcido para ela viver no meio da trama, mesmo ciente de que ela não exatamente merecia.
Apesar de tudo, não acho que tenha sido perda de tempo, começou bem, uma premissa interessante, elenco de peso. Me deixei levar pela categoria identificada como "comédia", mas sinceramente não vi praticamente nada que faça jus. Não chega a ser um filme que eu recomendaria, mas assisti tranquilamente as quase 2h sem perder o interesse.
O Poço
3.7 2,1K Assista AgoraAcredito que seja um filme aberto a diversas interpretações ao longo de todo o enredo. Assim como no ambiente cinematográfico, a visão do filme parte muito da experiência das pessoas em relação às condições a que foram submetidas.
Mesmo sendo muito voltado a questões como capitalismo e socialismo, no fim o que realmente gera impacto seria a relutância das pessoas à proposta de conscientização, embora todas elas teoricamente entendam a realidade como um todo. A forma como o protagonista se submete "rapidamente" ao sistema mostra uma susceptibilidade ao comodismo muito semelhante ao mundo real. Sua postura e seus "princípios" oscilam muito claramente segundo as influências das pessoas ao seu redor.
Há uma certa trindade representativa muito clara entre Trimagasi, a criança e o banquete. Trimagasi me parece ser a ilustração do que há de pior no sistema: sarcástico, manipulativo e extremamente egoísta. A criança, por sua vez, não é necessariamente real, mas é a esperança de Goreng, sua escolha de acreditar em algo, um elo necessário entre sua atual circunstância e a vontade de promover uma mudança. O banquete em si é a força motriz do sistema, não depende da administração e nem da estrutura do poço em si. É incrível como, embora seja um filme com muita violência física e mortes muito brutais, principalmente nas cenas da "mãe" e na descida de Goreng, a parte realmente marcante é a violência social daquele ambiente como um todo.
Por outro lado, o filme ilustra também fases da abstinência, uma vez que o protagonista entra no poço em uma tentativa de parar de fumar, mas não parece ser impactado pela ausência dos cigarros. Não há impacto visual, apenas comportamental.
Agora algo que merece ser mencionado é certamente a "mensagem"/"Panna Cotta". Uma vez não acreditando na existência da garota e assim sendo boa parte das últimas cenas seriam certamente delírios de Goreng, a sobremesa retorna ao topo e a mensagem teria sido falha uma vez que o próprio filme contextualiza antes que o cheff entende o retorno da sobremesa como uma falha do cozinheiro.
Por fim, é um filme de muito contexto e aberto a MUITAS interpretações; itens como fotografia, som e elenco são colocados de lado (em fato, poderia ser melhor) em uma proposta simples, mas extremamente cativante.
P.s. Aqui certamente o meu mais longo comentário sobre um filme na plataforma e mesmo assim cita apenas algumas das percepções da obra!
Um Contratempo
4.2 2,0KUma sequência engenhosa e surpreendente com um enredo que prende o expectador do começo ao fim! Simplesmente mind blowing! Me peguei tropeçando em um plot twist atrás do outro enquanto se formava uma carga emocional formidável! Se tornou um dos meus favoritos no gênero!
Obs.: Primeiro filme que vejo com o Mario Casas e já foi se tornando uma referência!
Duas Rainhas
3.4 343 Assista AgoraSe não por Saoirse Ronan e Margot Robbie, diria que a obra acaba não sendo exatamente a mais memorável versão de uma história explorada em tantas obras de formas tão diferentes. O destaque talvez seja a forma como se enaltece a conexão entre duas mulheres no poder lutando por seus direitos e ideais. A disputa pelo trono, cravada nos instantes iniciais vai dando espaço ao feminismo onde, embora não sejam aliadas, elas compartilham muito, principalmente dor e garra.
Ps. Embora a cena do conflito dito "guerra" tenha sido decepcionante, a colocação da forma como o servente fora punido compensa trazendo muita sensibilidade e atuações incríveis!
Gostaria de ter visto nesta obra a forma como a morte de Mary não fora tão delicada, acredito que, embora a brutalidade quebrasse a sensibilidade projetada no final, traria algo no mínimo marcante!
Carol
3.9 1,5K Assista AgoraCate Blanchett dando um show de atuação! A sintonia entre as duas nos pequenos detalhes é algo lindo de se ver. Me ganhou mais pela produção do que pela história, mas tá valendo.
Todo Dia
3.4 425 Assista AgoraNão exatamente fiel ao livro, como esperado. Esperava um pouco mais da parte que cabe aos produtores do filme, acabou sendo mais um mediano, mesmo com uma história muito bacana por trás.
Um tanto superficial a perspectiva de A. Pensar em como é para Rhiannon é importante, mas a forma como A vê e vive a vida das pessoas por quem passa é o que dá sentido a tudo, suas decisões e a chegada àquele final.
Uma Razão Para Viver
3.7 114 Assista AgoraUma lição de "quem ser" no relacionamento com Diana (Claire atuando lindamente, nada menos que o esperado). Um drama leve considerando a temática, vários créditos à atuação do Andrew por isso.
Eu, Tonya
4.1 1,4K Assista AgoraUm show de atuação da Margot! A fotografia e o jogo de câmera são incríveis e em conjunto com a trilha sonora elevam a obra a outro nível de interesse.
Parabéns ao cara que interpreta o Shawn, será que na vida real era mesmo tão irritante assim?