Péssimo. E não é nem por questões de comparação, eu estava pretendendo manter uma mente bem aberta a respeito desse filme. O problema aqui foi bem mais além do que a crítica de "não seguiu o enredo do material de origem". Basicamente, o que tem de semelhança entre um e outro é só o nome, rs
A única estrela que eu dei pra esse filme é porque quando comecei a ver (sem saber do que se tratava porque quando cheguei já tinham colocado o filme) achei que ia ser interessante e tinha gostado do guri aficionado por serial killers, parecia até bem promissor mesmo que não fosse lá algo tão original assim... Como eu estava errada!
Já aviso de antemão que o comentário pode ter algum tipo de "spoiler". Confesso que o início dessa temporada é realmente uma confusão só, você não sabe que porra tá acontecendo, por que diabos as coisas estão da forma como estão e aquele desespero pra entender o que aconteceu, por que tá tudo daquele jeito é o que faz a gente continuar, mas conforme os episódios vão passando, dá pra se situar e entender tudo, diferente de alguns comentários que vi por aqui, eu não achei que as coisas ficaram com pontas soltas e sem explicação, mas eu também acabei tendo que ir atrás de alguns fóruns pra obter algumas respostas, porque o desenvolvimento dos acontecimentos não foi tão linear e bem conduzido quanto na primeira temporada. E essa dupla Alois e Claude são insuportáveis, eu não consegui criar um pingo de simpatia pelo Alois mesmo depois quando é revelado o quanto ele sofreu e que em termos de vida difícil, a dele foi difícil desde o início e ele até tinha tantos motivos quanto o Ciel pra ser como ele era, mas mesmo assim, mesmo com isso tudo, eu não consegui criar a devida simpatia por esse personagem e menos ainda pelo Claude. E depois veio aquela Hannah que puta merda, ô mulherzinha desgraçada. O final foi o que mais me desagradou, eu achei um tanto desnecessário as coisas tomarem o rumo que elas tomaram, mas se for pensar por um outro lado, é até interessante imaginar o que vai ser da dupla Ciel e Sebastian dali pra frente. E devo mencionar que senti um pouco de falta do Undertaker, poxa, eu gosto do personagem dele, me divirto quando ele aparece. Sei lá, disseram que em Book of Circus as coisas voltam ao normal. Espero que sim. Mas não foi de todo o mal essa temporada, tiveram vários momentos em que eu me vi tensa e sem conseguir nem piscar, querendo saber o que ia acontecer. Me prendeu, sim, só não foi tão bom quanto a primeira temporada.
Depois de uma imensa frustração com esse final, acredito que consegui compreender pelo menos alguma das mensagens que o diretor quis passar com esse filme.
Acho que fiquei tão frustrada com esse final porque eu queria ter continuado gostando do Seligman. Porque eu confiei nele. Então depois daquilo, eu senti que, de certo modo, o ponto de Joe é apenas reforçado. Eu também me senti enganada. Afinal de contas, Joe sempre esteve certa em sua perspectiva sobre a vida, pelo menos na realidade toda que ela presenciou, dentro do repertório dela, não é possível confiar. Apresentar suas fraquezas ao outro é permitir que o outro se aproveite delas, não é possível se abrir para este outro e confiar. Não é seguro confiar em ninguém. No fundo eu acho que esperava um pouco de romance fictício, esperava uma realidade paralela onde é possível encontrar a bondade nas pessoas e é possível em algum momento confiar nelas, mas o que esse filme traz é justamente uma perspectiva cruel e muito realista.
Eu achei esse filme incrível. E isso diz muita coisa, pra mim, particularmente. Eu geralmente evito filmes de terror, pois não me sinto confortável com eles e em geral acho que a maioria dos filmes desse gênero só trazem cenas assustadoras pra colocar medo nas pessoas e os filmes não tem conteúdo. Se você gosta de ver filmes de terror pra se assustar e sentir medo, "Babadook" provavelmente não é o filme pra você.
"Babadook" é uma bela metáfora sobre depressão, luto e a difícil relação entre mãe e filho, pois é difícil, não é o tempo todo belo e cheio de sorrisos, cuidar de criança é tarefa dura, ainda mais se no curso disso a pessoa perde suas estruturas e mesmo assim precisa continuar. Esse filme não é sobre um monstro debaixo da cama que veio para atormentar uma família. É sobre os monstros internos que todos nós temos, é sobre uma mãe que não consegue lidar com uma perda e com seus demônios interiores e, consequentemente, não consegue lidar com o seu próprio filho pequeno e com a angústia dessa criança. E as crianças sentem, tudo que os pais fazem, são refletidos em seus filhos, eles repetem comportamentos. É o que vemos ao longo de todo o filme, onde o pequeno Samuel o tempo todo espelha comportamentos da mãe, tanto em sua depressão e angústia, como no próprio delírio que começa a tomar proporções gigantescas e literalmente tomar conta dessa mãe. É só então que surge o Babadook. O Monstro. Ele saiu de dentro de um livro infantil que Samuel pede para sua mãe ler. É mais fácil assim, é mais fácil para Amelia aceitar sua incapacidade de ser uma "mãe suficientemente boa" depois do que aconteceu a ela ao afirmar que uma força sobrenatural está se apossando dela e impedindo que ela perceba sua própria dor e lide com ela. O delírio é sempre a saída mais compreensível para uma angústia tão grande. Esse filme vem para nos mostrar a tamanha importância que a saúde mental de uma pessoa exerce sobre ela, o quanto esses assuntos devem ser levados a sério, percebidos e tratados. Um luto é um luto até se tornar melancolia e consumir o sujeito que se encerra dentro de sua própria dor, não há mais nada ao seu redor, nem filhos, nem motivos para continuar, nada. Por essa razão que "Babadook" é um filme de qualidade superior, cuidadosamente pensado. Sentimos a angústia dos personagens do começo ao fim.
*Não sei se meu comentário era mesmo spoiler, mas por via das dúvidas e pra evitar mimimi, coloquei inteiro como spoiler.
Olha, eu não vou mentir que esse filme foi uma bela de uma decepção pra mim. Eu geralmente não vejo filmes do gênero terror, não vejo sentido em ver filmes apenas pra sentir medo, então quando eu faço o esforço e me disponho a aturar essas cenas desnecessárias que só servem pra assustar é porque julgo que a história do filme vai acrescentar em algo na minha vida. Esse filme, no entanto, não acrescentou em nada, a história era fraca, as cenas consideravelmente fortes serviam apenas pra chocar o espectador e não acrescentaram em nada no enredo do filme que no final das contas acabou sendo só um terrorzinho bem medíocre. Eu esperava no mínimo uma história bem estruturada e um melhor uso da cultura japonesa, da floresta, mas acho que criei expectativas demais e me decepcionei profundamente.
Não é uma grande produção cinematográfica, de fato, mas acho que o que mais me agradou nesse filme foi o fato de nada ser muito enfeitado ou romantizado, essa atmosfera mais realista e que pode até mesmo ser interpretada como arrastada, na minha opinião foi o ponto mais alto, na realidade. Sempre que o cinema tenta retratar transtornos mentais, a esquizofrenia principalmente, é sempre de uma forma muito exagerada, estereotipada ou caricata demais e esse filme não, ele mostra que realmente existem episódios durante a vida da pessoa em que ela poderá surtar em um de seus episódios, mas que isso não vai acontecer o tempo todo e que às vezes é uma questão de as próprias pessoas que estão ao redor que ficam assustadas e não sabem como lidar com a situação, acabam superprotegendo, infantilizando e, de certo modo, impedindo que a pessoa com o transtorno mostre que ela não é o tempo todo "louca" ou que ela não está o tempo todo "doente". Conviver com uma pessoa com um transtorno implica em todos estes altos e baixos, a importância do apoio e compreensão dos familiares, mas também a própria angústia e dificuldade que isso representa para eles é algo que eu achei que o filme representou de forma bastante convincente.
Eu gostei bastante da sensibilidade que o filme transmite, dá realmente pra sentir as emoções que estão sendo repassadas e eu gosto disso. Além disso, há realmente uma verdadeira química entre as atrizes, o que é o ponto alto e a maior evidência dessa química é a cena final, que é maravilhosa. O que falhou, pra mim, foi no desenvolvimento da história que foi bem mal explorada e acaba ficando até meio confuso e cheio de interrogações que não são respondidas em momento algum, deixando para que o espectador tire suas próprias conclusões a respeito do que poderia ou não ter sido, não sei se isso foi proposital ou não, mas acredito que poderia ter sido melhor explorada a "história" entre a Mal e a Zoe. Ainda assim, como esse é um filme curto, não dá tempo de ficar de saco cheio esperando acabar e dá pra terminar com uma sensação agradável. Posso dizer que esse não foi um dos melhores filmes do gênero que já assisti, mas também não foi o pior.
Acho que o que mais gostei foi a forma como as coisas se desenrolam no filme, a angústia e o luto da mãe ao perder a filha e a transformação que isso pode causar na vida de uma pessoa.
No início, quando Karen sequer ousa matar aquela mariposa no quarto da filha mais nova, não se espera que essa mesma mulher "de mãos tão limpas" vá realmente ter estômago para tirar uma vida humana. Acaba sendo bastante surpreendente quando percebemos que ela teve a coragem de fazer sua própria justiça, já que a lei falha não oferece proteção e conforto algum.
Antes eu achava que "Ensaio Sobre A Cegueira" havia sido o filme mais desconfortável que eu já tinha visto, mas Saló conseguiu passar na frente dele umas vinte vezes sem pensar. Eu não sei, esse filme é complexo demais para que possa ser simplesmente descrito como "repulsivo" ou "genial", embora ambos sejam termos bem aplicáveis à ele. Não dá, simplesmente não dá. Eu só digo uma coisa... Se você tiver um estômago fraco e uma mente absolutamente "moral e politicamente correta" e te sugerirem esse filme, nem tente, passe longe.
O que aconteceu foi o seguinte: eu comecei a temporada amando várias coisas e ao decorrer e desembaraçar da história eu acabei odiando todas as coisas que no início gostei. Até a personagem da Jessica Lange se tornou intragável pra mim. A Madison que eu adorava virou uma vadia insuportável. Entre todas as outras coisas que aconteceram e aquele maldito episódio 10 que foi pra mim a gota d'água, me deixou revoltadíssima. Sério, eu não sei como o Ryan Murphy consegue passar de gênio absoluto pra um péssimo showrunner em questão de pouquíssimo tempo, como a história toda consegue desandar desse jeito absurdo e deixar de fazer sentido. Sério mesmo que eu ainda só tô acompanhando essa temporada basicamente por causa da Lily Rabe e da Angela Basset. É só o que tá valendo a pena.
Como é triste quando a gente pega um filme pra ver por causa de um ator que está creditado no elenco e descobre que a única cena em que ele aparece é pra morrer em 5 segundos e quase sem nem aparecer seu rosto direito. :/
Meninas Malvadas
3.2 183 Assista AgoraO que acontece é que esse filme não funciona tão bem em 2024 como ele funcionou em 2004, né... 😶
Os Cinco Diabos
3.9 45 Assista AgoraA trilha sonora me ganhou logo no começo com "Me and The Devil"
e a cena do karaokê com "Total Eclipse of the Heart" certamente vai ficar gravada na minha memória pra sempre
Seu Crime, Seu Sofrimento
3.4 43 Assista AgoraUm incrível filme sobre a força do amor e superação de obstáculos! *-*
(HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA)
Death Note
1.8 1,5K Assista AgoraPéssimo. E não é nem por questões de comparação, eu estava pretendendo manter uma mente bem aberta a respeito desse filme. O problema aqui foi bem mais além do que a crítica de "não seguiu o enredo do material de origem". Basicamente, o que tem de semelhança entre um e outro é só o nome, rs
Eu Não Sou um Serial Killer
3.0 169A única estrela que eu dei pra esse filme é porque quando comecei a ver (sem saber do que se tratava porque quando cheguei já tinham colocado o filme) achei que ia ser interessante e tinha gostado do guri aficionado por serial killers, parecia até bem promissor mesmo que não fosse lá algo tão original assim... Como eu estava errada!
Seven Days: Friday - Sunday
3.8 8Filmes como esse enchem meu coração de amor. ♥
Yuri!!! on Ice
4.4 88Depois de No.6 nunca mais achei que fosse ver uma relação tão bem construída entre dois personagens, eis que apareceu esse anime.
Estou amando!
Inugami-san to Nekoyama-san
3.4 1Bem fraquinho, mas é fofo até.
Pure Heart (Junjou)
3.6 12Que gracinha de filme! Me lembrou um pouco Sekai ichi hatsukoi.
Para Elisa
1.5 129Não existem palavras pra expressar o tamanho da minha decepção com esse filme.
Kuroshitsuji (2ª Temporada)
4.0 42Já aviso de antemão que o comentário pode ter algum tipo de "spoiler".
Confesso que o início dessa temporada é realmente uma confusão só, você não sabe que porra tá acontecendo, por que diabos as coisas estão da forma como estão e aquele desespero pra entender o que aconteceu, por que tá tudo daquele jeito é o que faz a gente continuar, mas conforme os episódios vão passando, dá pra se situar e entender tudo, diferente de alguns comentários que vi por aqui, eu não achei que as coisas ficaram com pontas soltas e sem explicação, mas eu também acabei tendo que ir atrás de alguns fóruns pra obter algumas respostas, porque o desenvolvimento dos acontecimentos não foi tão linear e bem conduzido quanto na primeira temporada.
E essa dupla Alois e Claude são insuportáveis, eu não consegui criar um pingo de simpatia pelo Alois mesmo depois quando é revelado o quanto ele sofreu e que em termos de vida difícil, a dele foi difícil desde o início e ele até tinha tantos motivos quanto o Ciel pra ser como ele era, mas mesmo assim, mesmo com isso tudo, eu não consegui criar a devida simpatia por esse personagem e menos ainda pelo Claude. E depois veio aquela Hannah que puta merda, ô mulherzinha desgraçada. O final foi o que mais me desagradou, eu achei um tanto desnecessário as coisas tomarem o rumo que elas tomaram, mas se for pensar por um outro lado, é até interessante imaginar o que vai ser da dupla Ciel e Sebastian dali pra frente.
E devo mencionar que senti um pouco de falta do Undertaker, poxa, eu gosto do personagem dele, me divirto quando ele aparece.
Sei lá, disseram que em Book of Circus as coisas voltam ao normal. Espero que sim. Mas não foi de todo o mal essa temporada, tiveram vários momentos em que eu me vi tensa e sem conseguir nem piscar, querendo saber o que ia acontecer. Me prendeu, sim, só não foi tão bom quanto a primeira temporada.
Queda Livre 2
93Agora eu posso dormir em paz e menos frustrada.
Ninfomaníaca: Volume 2
3.6 1,6K Assista AgoraDepois de uma imensa frustração com esse final, acredito que consegui compreender pelo menos alguma das mensagens que o diretor quis passar com esse filme.
Acho que fiquei tão frustrada com esse final porque eu queria ter continuado gostando do Seligman. Porque eu confiei nele. Então depois daquilo, eu senti que, de certo modo, o ponto de Joe é apenas reforçado. Eu também me senti enganada. Afinal de contas, Joe sempre esteve certa em sua perspectiva sobre a vida, pelo menos na realidade toda que ela presenciou, dentro do repertório dela, não é possível confiar. Apresentar suas fraquezas ao outro é permitir que o outro se aproveite delas, não é possível se abrir para este outro e confiar. Não é seguro confiar em ninguém. No fundo eu acho que esperava um pouco de romance fictício, esperava uma realidade paralela onde é possível encontrar a bondade nas pessoas e é possível em algum momento confiar nelas, mas o que esse filme traz é justamente uma perspectiva cruel e muito realista.
Definitivamente, é um belo de um tapa na cara.
Twinsters
4.1 61Que história bonitinha! Gracinha de documentário e com uma trilha sonora mais gracinha ainda. Pop! ♥
O Babadook
3.5 2,0KEu achei esse filme incrível. E isso diz muita coisa, pra mim, particularmente.
Eu geralmente evito filmes de terror, pois não me sinto confortável com eles e em geral acho que a maioria dos filmes desse gênero só trazem cenas assustadoras pra colocar medo nas pessoas e os filmes não tem conteúdo. Se você gosta de ver filmes de terror pra se assustar e sentir medo, "Babadook" provavelmente não é o filme pra você.
"Babadook" é uma bela metáfora sobre depressão, luto e a difícil relação entre mãe e filho, pois é difícil, não é o tempo todo belo e cheio de sorrisos, cuidar de criança é tarefa dura, ainda mais se no curso disso a pessoa perde suas estruturas e mesmo assim precisa continuar. Esse filme não é sobre um monstro debaixo da cama que veio para atormentar uma família. É sobre os monstros internos que todos nós temos, é sobre uma mãe que não consegue lidar com uma perda e com seus demônios interiores e, consequentemente, não consegue lidar com o seu próprio filho pequeno e com a angústia dessa criança. E as crianças sentem, tudo que os pais fazem, são refletidos em seus filhos, eles repetem comportamentos. É o que vemos ao longo de todo o filme, onde o pequeno Samuel o tempo todo espelha comportamentos da mãe, tanto em sua depressão e angústia, como no próprio delírio que começa a tomar proporções gigantescas e literalmente tomar conta dessa mãe. É só então que surge o Babadook. O Monstro. Ele saiu de dentro de um livro infantil que Samuel pede para sua mãe ler. É mais fácil assim, é mais fácil para Amelia aceitar sua incapacidade de ser uma "mãe suficientemente boa" depois do que aconteceu a ela ao afirmar que uma força sobrenatural está se apossando dela e impedindo que ela perceba sua própria dor e lide com ela. O delírio é sempre a saída mais compreensível para uma angústia tão grande. Esse filme vem para nos mostrar a tamanha importância que a saúde mental de uma pessoa exerce sobre ela, o quanto esses assuntos devem ser levados a sério, percebidos e tratados. Um luto é um luto até se tornar melancolia e consumir o sujeito que se encerra dentro de sua própria dor, não há mais nada ao seu redor, nem filhos, nem motivos para continuar, nada. Por essa razão que "Babadook" é um filme de qualidade superior, cuidadosamente pensado. Sentimos a angústia dos personagens do começo ao fim.
*Não sei se meu comentário era mesmo spoiler, mas por via das dúvidas e pra evitar mimimi, coloquei inteiro como spoiler.
Floresta Maldita
2.4 489 Assista AgoraOlha, eu não vou mentir que esse filme foi uma bela de uma decepção pra mim. Eu geralmente não vejo filmes do gênero terror, não vejo sentido em ver filmes apenas pra sentir medo, então quando eu faço o esforço e me disponho a aturar essas cenas desnecessárias que só servem pra assustar é porque julgo que a história do filme vai acrescentar em algo na minha vida. Esse filme, no entanto, não acrescentou em nada, a história era fraca, as cenas consideravelmente fortes serviam apenas pra chocar o espectador e não acrescentaram em nada no enredo do filme que no final das contas acabou sendo só um terrorzinho bem medíocre. Eu esperava no mínimo uma história bem estruturada e um melhor uso da cultura japonesa, da floresta, mas acho que criei expectativas demais e me decepcionei profundamente.
Quem Matou Jesus?
3.4 4Achei bem diferente dos filmes que já vi sobre a história de Jesus e realmente gostei dessa outra perspectiva proposta.
Duas Mentes
3.2 13 Assista AgoraNão é uma grande produção cinematográfica, de fato, mas acho que o que mais me agradou nesse filme foi o fato de nada ser muito enfeitado ou romantizado, essa atmosfera mais realista e que pode até mesmo ser interpretada como arrastada, na minha opinião foi o ponto mais alto, na realidade. Sempre que o cinema tenta retratar transtornos mentais, a esquizofrenia principalmente, é sempre de uma forma muito exagerada, estereotipada ou caricata demais e esse filme não, ele mostra que realmente existem episódios durante a vida da pessoa em que ela poderá surtar em um de seus episódios, mas que isso não vai acontecer o tempo todo e que às vezes é uma questão de as próprias pessoas que estão ao redor que ficam assustadas e não sabem como lidar com a situação, acabam superprotegendo, infantilizando e, de certo modo, impedindo que a pessoa com o transtorno mostre que ela não é o tempo todo "louca" ou que ela não está o tempo todo "doente". Conviver com uma pessoa com um transtorno implica em todos estes altos e baixos, a importância do apoio e compreensão dos familiares, mas também a própria angústia e dificuldade que isso representa para eles é algo que eu achei que o filme representou de forma bastante convincente.
Anatomia de uma Cena de Amor
2.3 97 Assista AgoraEu gostei bastante da sensibilidade que o filme transmite, dá realmente pra sentir as emoções que estão sendo repassadas e eu gosto disso. Além disso, há realmente uma verdadeira química entre as atrizes, o que é o ponto alto e a maior evidência dessa química é a cena final, que é maravilhosa.
O que falhou, pra mim, foi no desenvolvimento da história que foi bem mal explorada e acaba ficando até meio confuso e cheio de interrogações que não são respondidas em momento algum, deixando para que o espectador tire suas próprias conclusões a respeito do que poderia ou não ter sido, não sei se isso foi proposital ou não, mas acredito que poderia ter sido melhor explorada a "história" entre a Mal e a Zoe. Ainda assim, como esse é um filme curto, não dá tempo de ficar de saco cheio esperando acabar e dá pra terminar com uma sensação agradável. Posso dizer que esse não foi um dos melhores filmes do gênero que já assisti, mas também não foi o pior.
Olho por Olho
3.3 165 Assista AgoraAcho que o que mais gostei foi a forma como as coisas se desenrolam no filme, a angústia e o luto da mãe ao perder a filha e a transformação que isso pode causar na vida de uma pessoa.
No início, quando Karen sequer ousa matar aquela mariposa no quarto da filha mais nova, não se espera que essa mesma mulher "de mãos tão limpas" vá realmente ter estômago para tirar uma vida humana. Acaba sendo bastante surpreendente quando percebemos que ela teve a coragem de fazer sua própria justiça, já que a lei falha não oferece proteção e conforto algum.
Dragão Vermelho
4.0 894 Assista Agora"Remarkable boy. I do admire your courage. I think I'll eat your heart."
Salò, ou os 120 Dias de Sodoma
3.2 1,0KAntes eu achava que "Ensaio Sobre A Cegueira" havia sido o filme mais desconfortável que eu já tinha visto, mas Saló conseguiu passar na frente dele umas vinte vezes sem pensar. Eu não sei, esse filme é complexo demais para que possa ser simplesmente descrito como "repulsivo" ou "genial", embora ambos sejam termos bem aplicáveis à ele. Não dá, simplesmente não dá. Eu só digo uma coisa... Se você tiver um estômago fraco e uma mente absolutamente "moral e politicamente correta" e te sugerirem esse filme, nem tente, passe longe.
American Horror Story: Coven (3ª Temporada)
3.8 2,1KO que aconteceu foi o seguinte: eu comecei a temporada amando várias coisas e ao decorrer e desembaraçar da história eu acabei odiando todas as coisas que no início gostei. Até a personagem da Jessica Lange se tornou intragável pra mim. A Madison que eu adorava virou uma vadia insuportável. Entre todas as outras coisas que aconteceram e aquele maldito episódio 10 que foi pra mim a gota d'água, me deixou revoltadíssima. Sério, eu não sei como o Ryan Murphy consegue passar de gênio absoluto pra um péssimo showrunner em questão de pouquíssimo tempo, como a história toda consegue desandar desse jeito absurdo e deixar de fazer sentido. Sério mesmo que eu ainda só tô acompanhando essa temporada basicamente por causa da Lily Rabe e da Angela Basset. É só o que tá valendo a pena.
Centurião
3.1 332 Assista AgoraComo é triste quando a gente pega um filme pra ver por causa de um ator que está creditado no elenco e descobre que a única cena em que ele aparece é pra morrer em 5 segundos e quase sem nem aparecer seu rosto direito. :/