"Logo depois da guerra, Theodor Adorno, abalado, disse: 'Escrever um poema após Auschwitz é um ato bárbaro. Um dos meus professores, Aliés Adamovitch, um nome que quero citar hoje com gratidão, também considerava que compor prosa sobre os pesadelos do século XX era sacrilégio. Aqui não se tem o direito de inventar. Deve se mostrar a verdade cono ela é...É a testemunha que deve falar. Pode se pensar em Nietzsche, que dizia que não há artista que possa suportar a realidade. Nem a superar."
Trecho do livro "Vozes de Tchernóbil" de Svetlana Aleksiévitch
Li o livro do Erich Maria Remarque, e depois assisti ao filme, fiquei decepcionado, o filme é uma sucessão de clichês de filmes de guerra, mas o que me chamou a atenção foi a mudança do personagem principal, que me fez lembrar muito de "Vá e veja" de 1985 do Elem Klimov. Fora os clichês, o filme tem seus momentos, como na cena dos tanques, que me lembrou um conto do H. G Wells, chamado "O encoraçado terrestre", já que no livro essa cena nem é aprofundada...o livro é bem pesado, se fosse adaptado ipsis litteris como a guerra é tratada no livro, teríamos um filme no nível de "Vá e veja", ou ainda mais perturbador...porém é só um filme regular.
Mostra Dick e Jane no fundo do poço, ele todo sujo por roubar grama e ela toda deformada por fazer testes com cosméticos... Ele "está sujo" (literalmente e metaforicamente) da cabeça aos pés. E sua esposa esta deformada, ou seja, eles já não são mais eles mesmos... E vc veja que a partir disso os roubos ficam cada vez mais frequentes e sinistros...
Assisti com amigos e depois do filme ficaram apaixonados pelo modo de vida dos protagonistas e nas palavras deles " se tivessem filhos seriam criados como no filme " Conversei com eles logo depois a declaração e disse que eles não entenderam muito bem a mensagem do filme, pois o filme é uma crítica ao capitalismo,sim,é, mas é também uma crítica a todo tipo de extremismo, que seria legal criar os filhos de um modo mais junto a natureza, mas o excesso é o perigo... foi só um desabafo...Whatever !
Quero aqui acrescentar mais observações que fiz numa revisitada ao filme... O filme trabalha a metalinguagem dentro da metalinguagem, também fazendo homenagens a várias obras do Godard...
A brincadeira da metalinguagem começa já no início (óbvio) onde mostra Godard por detrás da câmera, filmando "A Chinesa" , isso já mostra o que, e como vai ser o filme, ou seja Godard nos bastidores ou melhor, por trás das câmeras... Outra passagem bem legal é quando Godard ( Louis Garrel) diz que atores são desprezíveis, pois tudo que você manda fazer eles fazem, até dizer que são idiotas , nesse momento Louis Garrel olha para a câmera ironizando sua fala... Noutra hora numa discussão ( Louis Garrel) diz para pararem de chama lo de Godard, pois ele é só um ator o imitando...nessa hora eu ri alto ! Outro momento bem legal é quando Godard e Anne estão no cinema assistindo "A Paixão de Joana d'Arc" (filme mudo de 1928 de Carl Theodor Dreyer) e as falas dos atores se encaixam nas imagens mostradas no cinema fazendo assim um "Lip Sync" como se estivessem sendo dublados... ...e outra que já comentei a cena onde eles conversam completamente nus no banheiro sobre a obsessão dos diretores pela nudez...
Gosto de indicar esse filme a amigos que se dizem insatisfeitos com a geração atual, e que gostariam de viver em outra geração, outra época, gosto de mostrar que eles não são os únicos insatisfeitos e que a história sempre se repete e que a geração atual sempre tem uma certa " nostalgia" de algo que não viveram, mas gostariam de viver...
Não vou me estender sobre a qualidade técnica do filme ( que é por si só uma atração a parte) A ediçao sonora do filme é impecável, o filme todo permeia encaixando os sons ambientes a trilha do filme ... Tem uma passagem bem específica no filme que pode ate parecer uma cena qualquer, mas ela nao é gratuita e nao esta ali por acaso, a cena é um exemplo de uma boa metafora no filme, dizendo muito sobre os personagens .A cena em questão é momento em que o personagem do Baby (Ansel Elgort) esta em seu apartamento e "Doc "( Kevin Spacey) chama o elevador para que Baby suba até seu devido andar e numa das falas Doc diz algo como " Você vai subir na vida, você vai conseguir", terminando a cena com Baby negando o elevador e subindo as escadas, algo como " prefiro subir na vida com minhas próprias pernas, com meus proprios esforços, sem facilitadores " , ou algo do tipo... Pode ser uma percepção forçada, ou não!
Eu nao curti muito o filme mas a direção aqui fez a diferença, a atmosfera é outra e da para ver os atores se divertindo enquanto atuam, a comédia aqui é bem pastelão, mas acho que combinou. O que me incomodou um pouco foram as piadas adultas em excesso
O roteiro é bem genérico, parece uma referência ou homenagem aos grandes clássicos do western, (ou fazer uma homenagem ao gênero em si ) O roteiro é bem chupado de "Era uma vez no oeste",achei o filme fraco, bem mediano mas tem seu brilho,e não deixa de ser divertido ! Possui ótimas cenas , ângulos e movimentos de camera interessantíssimas do ponto de vista estético...
O roteiro do filme é bem confuso...( que roteiro ?) a premissa é simples e o desenrolar é deprimente, por vezes me pegava perplexo com os furos e o desenrolar esdrúxulo e bobo, mas enfim..
a filha dele (do Jeca) é casada mas nem sequer tem uma cena dos dois juntos, o fato é só mencionado, nem parece um casal, o filme possui movimentos de cameras estranhos e desnecessários, os atores são péssimos,sem falar da forma preconceituosa e estereotipada como o espiritismo é retratado, uma mistura de candomblé com Kardecismo...
e etc e etc ...Apesar de ser uma comédia descompromissada eu me apego a detalhes, e eles fazem o filme para mim...
Eu senti a dor do professor, senti muita pena,e é difícil a eu me apegar a um personagem , um homem que era respeitado que apaixona se cegamente e larga tudo e a partir daí sua vida degringola... O interessante é a canção cantada pela Lola Lola (Marlene Dietrich), ao decorrer do filme
que representa bem a personalidade da personagem,tudo só fez sentido na última vez em que a personagem é mostrada, e ela esta justamente cantando a canção, eu achei genial !
Sou feita para o amor, da cabeça aos pés. Pois só ele me importa, e nada mais A minha natureza é assim. Sou feita para o amor da cabeça aos pés, A minha natureza é assim, que hei de fazer? Os homens rodeiam-me como mariposas à volta de uma vela Se por acaso se queimam, eu não posso evitar...
algumas entrevistas ali não me convenceram, principalmente do piloto do helicóptero que ajudou no resgate dos corpos e ate o medico legista não me soaram verdadeiras, pareciam falsas, teatrais, não parecia algo natural.
Posso estar errado, mas se realmente forem ilegitimas, é uma bola fora, e de muito mau gosto !
“O filme é uma viagem literária, ou melhor, uma viagem Kafkiana, você se sente como um inseto”
Para quem curte a literatura Beat, certamente já ouviu falar de Willian Burroughs, seja pelos excessos em drogas, ou sua escrita extremamente imaginativa e experimental beirando o ilegível, outro fato que chama bastante atenção em sua vida, é morte de sua então esposa por acidente, Burroughs estaria tentando imitar a famosa cena da lenda medieval de Guilherme Tell. Quem não conhece o autor, ou até mesmo não conhece nada da chamada “Geração Beat” ficara perdido, não que o filme seja inacessível pelas outras parcelas, mas quem não tem o mínimo de referência literária/cultural ( e isso pode soar babaca, eu sei ) ficara boiando o filme todo, achando que é só um filme sem sentido, e como vi por ai “bizarro, grotesco, escatológico”, e outras coisas mais, o filme sim tem seus “momentos surreais”, mas tudo tem um contexto, não é tudo jogado... Aqui vemos uma adaptação de um de seus romances mais famosos “Naked Lunch “ de 1959 Um livro praticamente inadaptável,mas nas mãos certas virou uma obra prima Definitivamente o filme não é para qualquer um... O filme tenta mostrar sua cabeça devastada pela droga, cheio de alucinações, paranoias e até conspirações...
[/spoiler] A vida de Burroughs serviu como intertexto do filme Em entrevistas Willian Burroughs dizia que começou a escrever depois do incidente com sua esposa, e o final do filme é justamente sobre isso...
Em certo momento ele encontra uma mulher parecida com sua falecida esposa (na verdade é a mesma atriz que interpreta as duas personagens) Explicando o final... Quando parado pelas autoridades locais (com um carro que parece uma barata) ele esta com a outra Joan (que fez o papel de ambas) perguntado sobre sua profissão, ele diz que é escritor, o guarda pergunta se ele tem como provar isso, e o que ele faz? Da um tiro na cabeça da Joan... [spoiler]
Curiosidade: O Homem Mugwump, aparece em episódios de Rick and Morty
A qualidade do som e da imagem são precários, mas era o que tinham, fica mais como um registro histórico, um marco na história da musica e do rock nacional, a polemica performance de Raul Seixas é a cereja do bolo... Adoraria ver esse registro magnifico restaurado !
Shoah
4.5 37"Logo depois da guerra, Theodor Adorno, abalado, disse: 'Escrever um poema após Auschwitz é um ato bárbaro. Um dos meus professores, Aliés Adamovitch, um nome que quero citar hoje com gratidão, também considerava que compor prosa sobre os pesadelos do século XX era sacrilégio. Aqui não se tem o direito de inventar. Deve se mostrar a verdade cono ela é...É a testemunha que deve falar. Pode se pensar em Nietzsche, que dizia que não há artista que possa suportar a realidade. Nem a superar."
Trecho do livro "Vozes de Tchernóbil" de Svetlana Aleksiévitch
Nada de Novo no Front
4.0 611 Assista AgoraLi o livro do Erich Maria Remarque, e depois assisti ao filme, fiquei decepcionado, o filme é uma sucessão de clichês de filmes de guerra, mas o que me chamou a atenção foi a mudança do personagem principal, que me fez lembrar muito de "Vá e veja" de 1985 do Elem Klimov.
Fora os clichês, o filme tem seus momentos, como na cena dos tanques, que me lembrou um conto do H. G Wells, chamado "O encoraçado terrestre", já que no livro essa cena nem é aprofundada...o livro é bem pesado, se fosse adaptado ipsis litteris como a guerra é tratada no livro, teríamos um filme no nível de "Vá e veja", ou ainda mais perturbador...porém é só um filme regular.
Órfãs da Tempestade
3.8 33 Assista AgoraAbel Gance deve ter bebido muito dessa fonte para criar o seu também belíssimo "Napoleão" de 1927...
As Loucuras de Dick & Jane
3.4 919 Assista AgoraA virada interessante é quando...
Mostra Dick e Jane no fundo do poço, ele todo sujo por roubar grama e ela toda deformada por fazer testes com cosméticos...
Ele "está sujo" (literalmente e metaforicamente) da cabeça aos pés. E sua esposa esta deformada, ou seja, eles já não são mais eles mesmos... E vc veja que a partir disso os roubos ficam cada vez mais frequentes e sinistros...
Fuga do Hospício: A História de Nellie Bly
3.3 27O filme tem seus defeitos, mas fiquei angustiado e me prendeu ate o fim !
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista AgoraAssisti com amigos e depois do filme ficaram apaixonados pelo modo de vida dos protagonistas e nas palavras deles " se tivessem filhos seriam criados como no filme "
Conversei com eles logo depois a declaração e disse que eles não entenderam muito bem a mensagem do filme, pois o filme é uma crítica ao capitalismo,sim,é, mas é também uma crítica a todo tipo de extremismo, que seria legal criar os filhos de um modo mais junto a natureza, mas o excesso é o perigo... foi só um desabafo...Whatever !
O Formidável
3.7 66 Assista AgoraQuero aqui acrescentar mais observações que fiz numa revisitada ao filme...
O filme trabalha a metalinguagem dentro da metalinguagem, também fazendo homenagens a várias obras do Godard...
A brincadeira da metalinguagem começa já no início (óbvio) onde mostra Godard por detrás da câmera, filmando "A Chinesa" , isso já mostra o que, e como vai ser o filme, ou seja Godard nos bastidores ou melhor, por trás das câmeras...
Outra passagem bem legal é quando Godard ( Louis Garrel) diz que atores são desprezíveis, pois tudo que você manda fazer eles fazem, até dizer que são idiotas , nesse momento Louis Garrel olha para a câmera ironizando sua fala...
Noutra hora numa discussão ( Louis Garrel) diz para pararem de chama lo de Godard, pois ele é só um ator o imitando...nessa hora eu ri alto !
Outro momento bem legal é quando Godard e Anne estão no cinema assistindo "A Paixão de Joana d'Arc" (filme mudo de 1928 de Carl Theodor Dreyer) e as falas dos atores se encaixam nas imagens mostradas no cinema fazendo assim um "Lip Sync" como se estivessem sendo dublados...
...e outra que já comentei a cena onde eles conversam completamente nus no banheiro sobre a obsessão dos diretores pela nudez...
Meia-Noite em Paris
4.0 3,8K Assista AgoraGosto de indicar esse filme a amigos que se dizem insatisfeitos com a geração atual, e que gostariam de viver em outra geração, outra época, gosto de mostrar que eles não são os únicos insatisfeitos e que a história sempre se repete e que a geração atual sempre tem uma certa " nostalgia" de algo que não viveram, mas gostariam de viver...
Tropas Estelares
3.5 464 Assista AgoraCara... que banho de sangue !
Em Ritmo de Fuga
4.0 1,9K Assista AgoraNão vou me estender sobre a qualidade técnica do filme ( que é por si só uma atração a parte) A ediçao sonora do filme é impecável, o filme todo permeia encaixando os sons ambientes a trilha do filme ...
Tem uma passagem bem específica no filme que pode ate parecer uma cena qualquer, mas ela nao é gratuita e nao esta ali por acaso, a cena é um exemplo de uma boa metafora no filme, dizendo muito sobre os personagens .A cena em questão é momento em que o personagem do Baby (Ansel Elgort) esta em seu apartamento e "Doc "( Kevin Spacey) chama o elevador para que Baby suba até seu devido andar e numa das falas Doc diz algo como " Você vai subir na vida, você vai conseguir", terminando a cena com Baby negando o elevador e subindo as escadas, algo como " prefiro subir na vida com minhas próprias pernas, com meus proprios esforços, sem facilitadores " , ou algo do tipo... Pode ser uma percepção forçada, ou não!
As Pequenas Margaridas
4.2 267 Assista AgoraQuanto desperdicio
Thor: Ragnarok
3.7 1,9K Assista AgoraEu nao curti muito o filme mas a direção aqui fez a diferença, a atmosfera é outra e da para ver os atores se divertindo enquanto atuam, a comédia aqui é bem pastelão, mas acho que combinou.
O que me incomodou um pouco foram as piadas adultas em excesso
Blade Runner 2049
4.0 1,7K Assista AgoraA embalagem é linda, mas o conteúdo...
Rápida e Mortal
3.1 179 Assista AgoraO roteiro é bem genérico, parece uma referência ou homenagem aos grandes clássicos do western, (ou fazer uma homenagem ao gênero em si )
O roteiro é bem chupado de "Era uma vez no oeste",achei o filme fraco, bem mediano mas tem seu brilho,e não deixa de ser divertido !
Possui ótimas cenas , ângulos e movimentos de camera interessantíssimas do ponto de vista estético...
O Jeca Macumbeiro
3.5 22O roteiro do filme é bem confuso...( que roteiro ?) a premissa é simples e o desenrolar é deprimente, por vezes me pegava perplexo com os furos e o desenrolar esdrúxulo e bobo, mas enfim..
a filha dele (do Jeca) é casada mas nem sequer tem uma cena dos dois juntos, o fato é só mencionado, nem parece um casal, o filme possui movimentos de cameras estranhos e desnecessários, os atores são péssimos,sem falar da forma preconceituosa e estereotipada como o espiritismo é retratado, uma mistura de candomblé com Kardecismo...
O Anjo Azul
4.2 86 Assista AgoraEu senti a dor do professor, senti muita pena,e é difícil a eu me apegar a um personagem , um homem que era respeitado que apaixona se cegamente e larga tudo e a partir daí sua vida degringola...
O interessante é a canção cantada pela Lola Lola (Marlene Dietrich), ao decorrer do filme
que representa bem a personalidade da personagem,tudo só fez sentido na última vez em que a personagem é mostrada, e ela esta justamente cantando a canção, eu achei genial !
Sou feita para o amor,
da cabeça aos pés.
Pois só ele me importa,
e nada mais
A minha natureza é assim.
Sou feita para o amor
da cabeça aos pés,
A minha natureza é assim,
que hei de fazer?
Os homens rodeiam-me
como mariposas à volta de uma vela
Se por acaso se queimam,
eu não posso evitar...
Homo Sapiens
3.8 6 Assista AgoraBelo filme ! Muito bem fotografado, porém prolixo, as imagens demasiadamente estaticas deixam o documentario cansativo...
Com Amor, Van Gogh
4.3 1,0K Assista AgoraAs referencias as pinturas de Van Gogh permeiam o filme todo e são de encher os olhos !
Vencer ou Morrer
2.9 106 Assista AgoraTirando a canastrice de Van damme, é um bom filme,a fotografia e a direção me surpreenderam muito !
O Homem-Urso
4.1 141 Assista AgoraUm bom documentario mas...
algumas entrevistas ali não me convenceram, principalmente do piloto do helicóptero que ajudou no resgate dos corpos e ate o medico legista não me soaram verdadeiras, pareciam falsas, teatrais, não parecia algo natural.
Mistérios e Paixões
3.8 312“O filme é uma viagem literária, ou melhor, uma viagem Kafkiana, você se sente como um inseto”
Para quem curte a literatura Beat, certamente já ouviu falar de Willian Burroughs, seja pelos excessos em drogas, ou sua escrita extremamente imaginativa e experimental beirando o ilegível, outro fato que chama bastante atenção em sua vida, é morte de sua então esposa por acidente, Burroughs estaria tentando imitar a famosa cena da lenda medieval de Guilherme Tell.
Quem não conhece o autor, ou até mesmo não conhece nada da chamada “Geração Beat” ficara perdido, não que o filme seja inacessível pelas outras parcelas, mas quem não tem o mínimo de referência literária/cultural ( e isso pode soar babaca, eu sei ) ficara boiando o filme todo, achando que é só um filme sem sentido, e como vi por ai “bizarro, grotesco, escatológico”, e outras coisas mais, o filme sim tem seus “momentos surreais”, mas tudo tem um contexto, não é tudo jogado...
Aqui vemos uma adaptação de um de seus romances mais famosos “Naked Lunch “ de 1959
Um livro praticamente inadaptável,mas nas mãos certas virou uma obra prima
Definitivamente o filme não é para qualquer um...
O filme tenta mostrar sua cabeça devastada pela droga, cheio de alucinações, paranoias e até conspirações...
O final do filme é bem emblemático....
[/spoiler]
A vida de Burroughs serviu como intertexto do filme
Em entrevistas Willian Burroughs dizia que começou a escrever depois do incidente com sua esposa, e o final do filme é justamente sobre isso...
Em certo momento ele encontra uma mulher parecida com sua falecida esposa (na verdade é a mesma atriz que interpreta as duas personagens)
Explicando o final...
Quando parado pelas autoridades locais (com um carro que parece uma barata) ele esta com a outra Joan (que fez o papel de ambas) perguntado sobre sua profissão, ele diz que é escritor, o guarda pergunta se ele tem como provar isso, e o que ele faz? Da um tiro na cabeça da Joan...
[spoiler]
Curiosidade: O Homem Mugwump, aparece em episódios de Rick and Morty
Quarteto Fantástico
2.2 1,7K Assista AgoraO começo é até promissor, mas desanda de um jeito inacreditável !
A Serbian Film: Terror Sem Limites
2.5 2,0KSó pelas cenas que me descreveram achei perturbador, doentio, desgraçou minha cabeça... nunca vi e nunca verei !
Ritmo Alucinante
4.2 12A qualidade do som e da imagem são precários, mas era o que tinham, fica mais como um registro histórico, um marco na história da musica e do rock nacional, a polemica performance de Raul Seixas é a cereja do bolo...
Adoraria ver esse registro magnifico restaurado !