Repleto de referências cinematográficas do círculo preferencial do WA. E é sempre uma experiência prazerosa um filme dele. Mais filmes seus Woody - please.
Nesse filme do digipack voltado para o terror japonês eu vi de tudo, menos terror. Eu vi suspense e drama. E ambos envoltos em uma densa camada de erotismo e sensualidade. Filmão !
Que habilidade dele notória em contar uma história, seu trabalho com luz e sombra, seu cuidado ao escolher trilhas sonoras marcantes e com personalidade fortíssima. E que fotografia !!! E o fato de ser um ex combatente de guerra soma à ele um ativismo político, social e cultural sem iguais. Ele consegue contar uma história mesclando suspense e terror de uma forma quase poética. É incrível !!
O consumidor do DVD obterá um grande salto qualitativo em termos de áudio nessa distribuição de 2004 feita pela Warner. São cinco canais discretos de informação sonora que são, basicamente, cópias digitais direto das fitas master. É um impressionante salto qualitativo.
O foco aqui não era necessariamente um encontro/desencontro, mas sim explicitar que o trajeto percorrido modificou a essência dos protagonistas envolvidos. O trem errado de fato os levou à estação correta. Lindo.
Encarei o filme como uma interessante metáfora a respeito de relacionamentos abusivos. Muitas das vezes com términos exaustivos e por vezes traumáticos.
O filme da seguimento à questões familiares conflitantes iniciados em A Arte de Viver e foi o mais lucrativo do mundo naquele ano (1993), quando se faz a comparação investimento/retorno. Mas o bônus do Ang Lee em cena dizendo : “você está testemunhando o resultado de cinco mil anos de repressão sexual”, não tem preço !!!
Aqui Ang Lee começa uma trilogia que iniciou a sua carreira chamada “Father Knows Best”. Um cinema de afeto que espelha choques culturais e se aprofunda na dialética entre tradição e modernidade. A trilogia é composta pelos filmes A Arte de Viver (1991), O Banquete de Casamento (1993) e Comer Beber Viver (1993).
Com essa trilogia Ang Lee recebeu duas nomeações na categoria de melhor filme estrangeiro no Globo de Ouro e na premiação da academia do Oscar, além de diversas outras premiações em festivais pelo mundo afora.
A Arte de viver inicia essa premiada trilogia de forma tão doce e suave. A sutileza com que Ang Lee trabalha seus personagens é de uma sensibilidade extrema. Aqui é explorado pela primeira vez por Ang Lee o conflito entre as culturas ocidental e oriental. Estou sorvendo cada pedacinho dessa trilogia que me foi apresentada através do clube Rosebud (pelo qual eu já me declarei assumidamente apaixonada).
Vc sente aqui uma aliança sendo formada entre história e espectador. Além da valorização das tradições, ele nos enlaça nas relações e nos sentimentos das personagens. Mergulhando no “O Banquete de Casamento” em 3... 2... 1....
Se tem algo melhor do que revisitar um filme que marcou sua infância e adolescência, é fazê-lo com os comentários do diretor e roteirista da obra ! Estou incrivelmente perplexa ao constatar que o roteiro original foi amplamente modificado pelo diretor e que até personagens foram criados por ele para dinamizar o filme (caso da personagem Oda Mae Brown).
Diversão garantida com os comentários do roteirista Bruce Joel, cuja personalidade espiritualizada e centrada entra em uma dinâmica divertidíssima com o escatológico, hilário e fanfarrão Jerry Zucker, diretor do filme.
Interessante revisitar a obra com os comentários do diretor e de um historiador (presentes na edição especial - dvd duplo). As informações acerca de todo o contexto histórico que envolve o filme valeram o engajo.
O Nonsense do filme gira em torno de sátiras ligadas à religião, política e sociedade, bem ao estilo do Buñuel. Mais um trabalho primoroso desse diretor surreal. A inversão de valores e das necessidades das pessoas é um dos muitos destaques desse filme episódico.
Pra quem gosta de filmes cuja temática seja a Segunda Guerra Mundial, eis o segundo filme da chamada *Trilogia da Guerra*, dirigida por Roberto Rossellini. Aqui vc encontra uma Itália recém ocupada pelos americanos e cujas histórias (o filme é dividido em seis capítulos) retratam o cotidiano de italianos e americanos em plena guerra. Os demais filmes da trilogia são: Roma, Cidade Aberta (1945) e Alemanha, Ano Zero (1947).
Apesar do ritmo novelesco, aborda uma temática bem interessante .. O pós guerra cujo cenário é ambientado em uma vila onde os moradores se apropriaram dos bens de judeus capturados pelo regime nazista.. valeu a conferida !
Delicado, lírico, feminino, sensual, artístico ... Uma mesclagem entre erotismo e melancolia que o cinema francês desenvolveu de uma forma muito competente .... Belle en essence...
Autobiográfico recheado de ousadia, luxúria, sensualidade e com uma boa dosagem fetichista .. O início diverte e promete altas emoções na proibida relação que se inicia ... Porém a construção do roteiro peca em alguns momentos cruciais e já no segundo ato a sensação de paralisia diante da narrativa é fatal. Um mergulho inesperado no estado físico e emocional de um personagem chave acaba por modificar drasticamente o rumo da história. Valeu a conferida !
Sobrevivência - É essa a lei que rege toda a obra “Monsieur Verdoux” de Charles Chaplin
Aqui, Charles Chaplin abandona definitivamente o figurino de Carlitos ... Ele foi o produtor, roteirista, diretor, o protagonista e o compositor da trilha desse sétimo longa metragem filmado em 1946 e lançado em 1947...
Criticando severamente a sociedade voraz alimentada pelo capitalismo, Chaplin dá vida ao filme que sacramentou a sua definitiva transição do cinema mudo para o cinema falado (em O Grande Ditador há uma alternância entre cenas de discurso e cenas mudas)...
Monsieur Verdoux foi concebido como um filme falado e Chaplin viu na história real do assassino de mulheres francês Henri Desiré Landru uma boa base para uma “Comédia de Assassinatos” e em 1941, comprou a ideia de Orson Welles.
Surgiu sete anos após O Grande Ditador ... Nesse meio tempo, nações entraram em guerra e Chaplin estava a favor de uma aliança com a URSS e a abertura de uma segunda frente, o que acabou classificando-o como comunista ou simpatizante do regime.... O filme em questão é um reflexo dessa época agitada em que “o homem mais amado do mundo” se torna um inimigo público .. Isolado em relação à comunidade do cinema, ele passou a frequentar um grupo de personagens notáveis em Hollywood nos anos 40, composto por refugiados que deixaram a Alemanha por causa de Hitler... Refugiados estes que periodicamente eram alvos do FBI, o que tornava a situação de Chaplin mais complicada ainda perante o governo dos Estados Unidos... Foi o começo de uma caça às bruxas, na qual Chaplin seria uma das maiores vítimas.
Mounsieur Verdoux foi boicotado em vários estados, e tornando-se o seu primeiro fracasso comercial, exceto na Europa. Mas Chaplin não se deixou iludir e na coletiva de imprensa do filme ele enfrentou os jornalistas num tom bem humorado e como sempre, transbordando inteligência e carisma disse aos profissionais que ali estavam: “Que comece o massacre”.
Chaplin atribuiu aos personagens suas reflexões pessoais e utilizou como referência todo esse cenário e contexto político. “Quando os fatos não existem, prevalecem os sentimentos” ou ainda “É mais importante entender o crime do que o condenado”... Ele questiona toda uma sociedade utilizando como vetor o personagem Verdoux quando cita que “em uma sociedade, a quantidade santifica” - criticando, de uma forma elegante e eloquente, a sociedade criminosa que promovia a guerra.
A grande sacada de Chaplin não está somente no sentido de criticar a sociedade, a guerra, o sistema .. Mas no fato de utilizar uma personagem (a única que ele não consegue dar fim - interpretada por Martha Raye) como o mito da megera americana... Ela representava a vitalidade e indestrutibilidade americana... E todas as vezes que o personagem Verdoux tentou “tocar” no mito - fracassou.
E o plano final do filme .... No qual Verdoux sai da sua cela e caminha para o desfecho final é magistral ... O filme é um mesclado entre Verdoux e a situação política, pessoal, artística e profissional de Chaplin ... E vê-lo caminhar daquela forma .. com as mãos imobilizadas e a caminho do fatídico destino .. é reconhecer, sem espaço pra dúvida, que Chaplin se dedicou à excelência à essa obra cujo significado transpõe, e muito, à tela de cinema.
O Festival do Amor
3.3 45 Assista AgoraRepleto de referências cinematográficas do círculo preferencial do WA. E é sempre uma experiência prazerosa um filme dele. Mais filmes seus Woody - please.
O Universo de Jacques Demy
4.0 3 Assista AgoraÉ um doc bem objetivo, mas transbordado de sentimentos - uma homenagem respeitosa e carinhosa da Agnès ao amado Demy.
Onibaba: A Mulher Demônio
4.1 115Nesse filme do digipack voltado para o terror japonês eu vi de tudo, menos terror. Eu vi suspense e drama. E ambos envoltos em uma densa camada de erotismo e sensualidade. Filmão !
O Gato Preto
4.1 54 Assista AgoraQue habilidade dele notória em contar uma história, seu trabalho com luz e sombra, seu cuidado ao escolher trilhas sonoras marcantes e com personalidade fortíssima. E que fotografia !!! E o fato de ser um ex combatente de guerra soma à ele um ativismo político, social e cultural sem iguais. Ele consegue contar uma história mesclando suspense e terror de uma forma quase poética. É incrível !!
O Making Of de uma lenda: "...E o Vento Levou"
4.4 10O consumidor do DVD obterá um grande salto qualitativo em termos de áudio nessa distribuição de 2004 feita pela Warner. São cinco canais discretos de informação sonora que são, basicamente, cópias digitais direto das fitas master. É um impressionante salto qualitativo.
Vivien Leigh: Além de Scarlett O'Hara
4.5 4Edição de Colecionador de “E o Vento Levou” caprichadíssima !
Lunchbox
4.1 135 Assista AgoraO foco aqui não era necessariamente um encontro/desencontro, mas sim explicitar que o trajeto percorrido modificou a essência dos protagonistas envolvidos. O trem errado de fato os levou à estação correta. Lindo.
Magnatas do Crime
3.8 299 Assista AgoraO Fletcher é cinéfilo !
O Homem Invisível
3.8 2,0K Assista AgoraEncarei o filme como uma interessante metáfora a respeito de relacionamentos abusivos. Muitas das vezes com términos exaustivos e por vezes traumáticos.
O final libertador foi a cereja do bolo.
Surpresa !😎
O Banquete de Casamento
3.9 61O filme da seguimento à questões familiares conflitantes iniciados em A Arte de Viver e foi o mais lucrativo do mundo naquele ano (1993), quando se faz a comparação investimento/retorno. Mas o bônus do Ang Lee em cena dizendo : “você está testemunhando o resultado de cinco mil anos de repressão sexual”, não tem preço !!!
A Arte de Viver
3.9 21Aqui Ang Lee começa uma trilogia que iniciou a sua carreira chamada “Father Knows Best”. Um cinema de afeto que espelha choques culturais e se aprofunda na dialética entre tradição e modernidade. A trilogia é composta pelos filmes A Arte de Viver (1991), O Banquete de Casamento (1993) e Comer Beber Viver (1993).
Com essa trilogia Ang Lee recebeu duas nomeações na categoria de melhor filme estrangeiro no Globo de Ouro e na premiação da academia do Oscar, além de diversas outras premiações em festivais pelo mundo afora.
A Arte de viver inicia essa premiada trilogia de forma tão doce e suave. A sutileza com que Ang Lee trabalha seus personagens é de uma sensibilidade extrema. Aqui é explorado pela primeira vez por Ang Lee o conflito entre as culturas ocidental e oriental. Estou sorvendo cada pedacinho dessa trilogia que me foi apresentada através do clube Rosebud (pelo qual eu já me declarei assumidamente apaixonada).
Vc sente aqui uma aliança sendo formada entre história e espectador. Além da valorização das tradições, ele nos enlaça nas relações e nos sentimentos das personagens. Mergulhando no “O Banquete de Casamento” em 3... 2... 1....
Ghost: Do Outro Lado da Vida
3.6 1,6K Assista AgoraSe tem algo melhor do que revisitar um filme que marcou sua infância e adolescência, é fazê-lo com os comentários do diretor e roteirista da obra ! Estou incrivelmente perplexa ao constatar que o roteiro original foi amplamente modificado pelo diretor e que até personagens foram criados por ele para dinamizar o filme (caso da personagem Oda Mae Brown).
Diversão garantida com os comentários do roteirista Bruce Joel, cuja personalidade espiritualizada e centrada entra em uma dinâmica divertidíssima com o escatológico, hilário e fanfarrão Jerry Zucker, diretor do filme.
Alexandre
3.1 579 Assista AgoraInteressante revisitar a obra com os comentários do diretor e de um historiador (presentes na edição especial - dvd duplo). As informações acerca de todo o contexto histórico que envolve o filme valeram o engajo.
O Fantasma da Liberdade
4.2 105O Nonsense do filme gira em torno de sátiras ligadas à religião, política e sociedade, bem ao estilo do Buñuel. Mais um trabalho primoroso desse diretor surreal. A inversão de valores e das necessidades das pessoas é um dos muitos destaques desse filme episódico.
Orlando, A Mulher Imortal
3.8 113 Assista AgoraTilda é maravilhosa ! Suas quebras de quarta parede fazem o coração acelerar !
Quentin Tarantino: Os Oito Primeiros
3.8 18Deu vontade de revisitar cada obra ali apresentada de forma cronológica só pra sorver o gosto ainda mais e viajar no universo interligado ! Rs
Tristana, Uma Paixão Mórbida
3.8 60Minha preferência nessa parceria entre Buñuel e Deneuve continua sendo o espetacular A Bela da Tarde.
Do Fundo do Mar 2
1.7 106 Assista AgoraPonto alto do filme : o tubarão ouvindo a conversa “por trás da porta”.
Destino à Lua
3.2 14Sem dúvida um marco para época ! A frase final é uma das cerejas do bolo !
Sem falar da participação especial do pica pau .. rsrs
Valeu a conferida !
Paisà
4.0 41 Assista AgoraPra quem gosta de filmes cuja temática seja a Segunda Guerra Mundial, eis o segundo filme da chamada *Trilogia da Guerra*, dirigida por Roberto Rossellini. Aqui vc encontra uma Itália recém ocupada pelos americanos e cujas histórias (o filme é dividido em seis capítulos) retratam o cotidiano de italianos e americanos em plena guerra. Os demais filmes da trilogia são: Roma, Cidade Aberta (1945) e Alemanha, Ano Zero (1947).
1945
3.6 28 Assista AgoraApesar do ritmo novelesco, aborda uma temática bem interessante .. O pós guerra cujo cenário é ambientado em uma vila onde os moradores se apropriaram dos bens de judeus capturados pelo regime nazista.. valeu a conferida !
Um Instante de Amor
3.6 93 Assista Agora“Eu queria que vc vivesse”..
Delicado, lírico, feminino, sensual, artístico ... Uma mesclagem entre erotismo e melancolia que o cinema francês desenvolveu de uma forma muito competente .... Belle en essence...
Todas as Coisas São Belas
3.5 39Autobiográfico recheado de ousadia, luxúria, sensualidade e com uma boa dosagem fetichista .. O início diverte e promete altas emoções na proibida relação que se inicia ... Porém a construção do roteiro peca em alguns momentos cruciais e já no segundo ato a sensação de paralisia diante da narrativa é fatal. Um mergulho inesperado no estado físico e emocional de um personagem chave acaba por modificar drasticamente o rumo da história. Valeu a conferida !
Monsieur Verdoux
4.2 126 Assista AgoraSobrevivência - É essa a lei que rege toda a obra “Monsieur Verdoux” de Charles Chaplin
Aqui, Charles Chaplin abandona definitivamente o figurino de Carlitos ... Ele foi o produtor, roteirista, diretor, o protagonista e o compositor da trilha desse sétimo longa metragem filmado em 1946 e lançado em 1947...
Criticando severamente a sociedade voraz alimentada pelo capitalismo, Chaplin dá vida ao filme que sacramentou a sua definitiva transição do cinema mudo para o cinema falado (em O Grande Ditador há uma alternância entre cenas de discurso e cenas mudas)...
Monsieur Verdoux foi concebido como um filme falado e Chaplin viu na história real do assassino de mulheres francês Henri Desiré Landru uma boa base para uma “Comédia de Assassinatos” e em 1941, comprou a ideia de Orson Welles.
Surgiu sete anos após O Grande Ditador ... Nesse meio tempo, nações entraram em guerra e Chaplin estava a favor de uma aliança com a URSS e a abertura de uma segunda frente, o que acabou classificando-o como comunista ou simpatizante do regime.... O filme em questão é um reflexo dessa época agitada em que “o homem mais amado do mundo” se torna um inimigo público .. Isolado em relação à comunidade do cinema, ele passou a frequentar um grupo de personagens notáveis em Hollywood nos anos 40, composto por refugiados que deixaram a Alemanha por causa de Hitler... Refugiados estes que periodicamente eram alvos do FBI, o que tornava a situação de Chaplin mais complicada ainda perante o governo dos Estados Unidos... Foi o começo de uma caça às bruxas, na qual Chaplin seria uma das maiores vítimas.
Mounsieur Verdoux foi boicotado em vários estados, e tornando-se o seu primeiro fracasso comercial, exceto
na Europa. Mas Chaplin não se deixou iludir e na coletiva de imprensa do filme ele enfrentou os jornalistas num tom bem humorado e como sempre, transbordando inteligência e carisma disse aos profissionais que ali estavam: “Que comece o massacre”.
Chaplin atribuiu aos personagens suas reflexões pessoais e utilizou como referência todo esse cenário e contexto político. “Quando os fatos não existem, prevalecem os sentimentos” ou ainda “É mais importante entender o crime do que o condenado”... Ele questiona toda uma sociedade utilizando como vetor o personagem Verdoux quando cita que “em uma sociedade, a quantidade santifica” - criticando, de uma forma elegante e eloquente, a sociedade criminosa que promovia a guerra.
A grande sacada de Chaplin não está somente no sentido de criticar a sociedade, a guerra, o sistema .. Mas no fato de utilizar uma personagem (a única que ele não consegue dar fim - interpretada por Martha Raye) como o mito da megera americana... Ela representava a vitalidade e indestrutibilidade americana... E todas as vezes que o personagem Verdoux tentou “tocar” no mito - fracassou.
E o plano final do filme .... No qual Verdoux sai da sua cela e caminha para o desfecho final é magistral ... O filme é um mesclado entre Verdoux e a situação política, pessoal, artística e profissional de Chaplin ... E vê-lo caminhar daquela forma .. com as mãos imobilizadas e a caminho do fatídico destino .. é reconhecer, sem espaço pra dúvida, que Chaplin se dedicou à excelência à essa obra cujo significado transpõe, e muito, à tela de cinema.